Questões Militares de Português - Morfologia - Pronomes

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Q1355936 Português

Analise as afirmativas abaixo, em relação ao uso correto do pronome "mim”.


I- Aquele trabalho é típico para mim fazer.

II- O que for para mim falar, eu falo.

III- Para mim, é difícil aceitar essa proposta.

IV- Aquele ingresso é para mim.

V- Sempre há discussões entre mim e ti.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Q1355885 Português
Assinale a opção em que a colocação pronominal NÃO está corretamente empregada segundo a norma culta.
Alternativas
Q1355849 Português

Texto 03 


Olhos de ressaca


    Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas.

     As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã.


ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Capítulo 123. São Paulo: Martin Claret, 2004.

Em qual opção a colocação pronominal está INADEQUADA de acordo com a norma culta da língua?
Alternativas
Q1355840 Português

TEXTO 02 


Confrontos


Que é o Brasil entre os povos contemporâneos? Que são os brasileiros? [...]

Nós, brasileiros, [...] somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi um crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos oriundos da mestiçagem vive por séculos sem consciência de si, afundada na ninguendade. Assim foi até se definir como uma nova identidade étnico-nacional, a de brasileiros. Um povo, até hoje, em ser, na dura busca de seu destino.

[...] 

É de assinalar que, apesar de feitos pela fusão de matrizes tão diferenciadas, os brasileiros são, hoje, um dos povos mais homogêneos linguística e culturalmente e também um dos mais integrados socialmente da Terra. Falam uma mesma língua, sem dialetos. Não abrigam nenhum contingente reivindicativo de autonomia, nem se apegam a nenhum passado. Estamos abertos é para o futuro. [...]

O Brasil é já a maior das nações neolatinas, pela magnitude populacional, e começa a sê-lo também por sua criatividade artística e cultural. Precisa agora sê-lo no domínio da tecnologia da futura civilização, para se fazer uma potência econômica, de progresso autossustentado. Estamos nos construindo na luta para florescer amanhã como uma nova civilização, mestiça e tropical, orgulhosa de si mesma. Mais alegre, porque mais sofrida. Melhor, porque incorpora em si mais humanidades. Mais generosa, porque aberta à convivência com todas as raças e todas as culturas e porque assentada na mais bela e luminosa província da Terra.


RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro; a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 409- 411. (Coleção Companhia de Bolso). (Fragmento).

A classificação morfológica das palavras em destaque está correta em qual opção?
Alternativas
Q1355831 Português

Inimigos


O apelido de Maria Teresa, para Norberto, era "Quequinha". Depois do casamento, sempre que queria contar para os outros uma de sua mulher, o Norberto pegava sua mão, carinhosamente, e começava:

- Pois a Quequinha...

E a Quequinha, dengosa, protestava:

- Ora, Beto!

Com o passar do tempo, o Norberto deixou de chamar a Maria Teresa de Quequinha. Se ela estivesse ao seu iado e ele quisesse se referir a ela, dizia:

- A mulher aqui...

Ou, às vezes:

- Esta mulherzinha...

Mas nunca mais Quequinha.

(O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O tempo ataca em silêncio. 6 tempo usa armas químicas.)

Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por "Eia”.

- Ela odeia o Charles Bronson.

- Ah, não gosto mesmo.

Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chamasse de E/a,ainda usava um vago gesto de mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer "essa aí” e a apontar com o queixo.

- Essa ai...

E apontava com o queixo, até curvando a boca com certo desdém.

(O tempo, o tempo; O tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando uma asa, depois outra...) Hoje, quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto nem olha na sua direção. Faz meneio de lado com a cabeça e diz:

-Aquilo...

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Novas comédias da vida privada. Porto Alegre: L&PM, 1996. P. 70-71.

Os pronomes demonstrativos utilizados pelo personagem Norberto para se referir à esposa demonstram
Alternativas
Respostas
206: D
207: A
208: D
209: B
210: C