Questões Militares de Português - Morfologia - Verbos

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Q667951 Português

Leia:

Por longos anos, o pobre homem tinha se abstido da felicidade. Agora ela estava tão escancaradamente próxima! Saberia aceitá-la?

Assinale a alternativa que não corresponde à expressão verbal em destaque.

Alternativas
Q667948 Português

Leia:

I - Praticamente nos intoxicamos com as notícias diárias de violência.

II - Organizam-se projetos ineficientes em quase todos os setores da vida pública.

III - As pessoas são atacadas de surpresa nos grandes centros urbanos.

Estão na voz passiva as orações

Alternativas
Q666718 Português

Observe as seguintes manchetes de jornal:

I- Os traficantes invadiram as escolas do bairro.

II- As escolas do bairro foram invadidas pelos traficantes.

Quanto à flexão de voz dos verbos que aparecem nas duas frases, é incorreto afirmar que

Alternativas
Q666707 Português

                                   Rebento

                                                 Gilberto Gil

Rebento, substantivo abstrato,

O ato, a criação, o seu momento,

Como uma estrela nova e seu barato

Que só Deus sabe lá no firmamento.


Rebento, tudo que nasce é rebento,

Tudo que brota, que vinga, que medra,

Rebento raro como flor na pedra,

Rebento farto como trigo ao vento.


Outras vezes rebento simplesmente

No presente do indicativo,

Como a corrente de um cão furioso,

Como as mãos de um lavrador ativo.

Às vezes, mesmo perigosamente,

Como acidente em forno radioativo,

Às vezes, só porque fico nervoso,

Rebento.

Às vezes somente porque estou vivo.


Rebento, a reação imediata

A cada sensação de abatimento.

Rebento, o coração dizendo “bata”,

A cada bofetão do sofrimento.

Rebento, esse trovão dentro da mata

E a imensidão do som desse momento. 

Com base na leitura do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q666384 Português

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

O emprego do verbo “haver”, no último parágrafo, torna-o impessoal, de acordo com o significado apresentado. O mesmo ocorre em:
Alternativas
Respostas
446: A
447: C
448: D
449: A
450: D