Questões Militares de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Foram encontradas 946 questões

Q1013611 Português
As informações da charge permitem concluir corretamente que
Alternativas
Q1005948 Português
Sobre os textos I, II e III são feitas as seguintes afirmações:
I. No texto II, valendo-se da personificação, o poeta humaniza a máquina; ela pratica várias ações do homem. A máquina pode fazer tudo, até o poema. II. No texto III, há uma resistência do autor. As máquinas se impõem, ditam as ações, as palavras, mas o poeta consegue romper esses limites. III. No texto I, o autor, diante da “encrenca” tecnológica, de algum modo, sente saudade do “papel carbono” e do “mimeógrafo”. IV. No texto I, o autor se mostra pouco entusiasmado com as máquinas: elas criam problemas, porque não conseguem fazer as coisas mais banais.
Estão corretas as alternativas
Alternativas
Q1005947 Português
No texto I, é feita a seguinte afirmação: “‘Na verdade, o homem não era necessário.’ É isto. Já não somos necessários.” Considerando os textos I, II e III, assinale a alternativa cujo trecho melhor traduz essa ideia. 
Alternativas
Q1005946 Português

(CAPPARELLI, Sérgio. 33 ciberpoemas e uma fábula digital. Porto Alegre: L&PM, 2001.)

Leia as quatro afirmações abaixo referentes ao poema “Quando”:


I. No poema, verifica-se a presença do recurso estilístico da anáfora.

II. Em “e meu coração troveja”, há personificação e o verbo indica fenômeno da natureza.

III. No verso “meus títulos se põem maiúsculos”, vê-se que o sentido é conotativo.

IV. Em “quando você me conecta, me clica”, há dez sílabas poéticas.


Estão corretas as afirmações

Alternativas
Q1005943 Português

(RICARDO, Cassiano. Jeremias sem-chorar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1964.) 

Analise as afirmativas feitas em relação à composição e interpretação do texto.
I. O texto pode ser dividido em duas partes: a primeira representa dúvidas do homem moderno em relação a si mesmo. A segunda, a sua impotência para respondê-las, que o leva a um comportamento subalterno marcado pela ladainha em louvor à máquina. II. A máquina é criticamente equiparada a um deus, já que é capaz de fazer tudo para e pelo homem, e, dessa forma, é reverenciada através de uma oração, como se fosse uma divindade. III. O texto é marcado por uma contraposição entre homem e máquina, tendo esta a supremacia sobre aquele, tanto que o faz desprezar-se a si mesmo e a orar para ela. IV. A terceira estrofe do poema é construída por meio de uma gradação que representa as atividades humanas substituídas pela máquina, desde as mais simples até as mais apuradas.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1005942 Português

(RICARDO, Cassiano. Jeremias sem-chorar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1964.) 

A máquina substitui vários trabalhos feitos pelo homem. Mesmo o ofício do artista da palavra pode ser substituído por algum aparelho. Assinale a alternativa em cujo trecho se verifica essa queixa.
Alternativas
Q1005941 Português
Nas alternativas abaixo, a substituição da palavra original em destaque por outra de sentido semelhante, apontada entre parênteses, está correta em
Alternativas
Q1005939 Português
Observando trechos do texto, percebe-se que o uso coloquial da linguagem NÃO está presente em
Alternativas
Q1005936 Português
Em relação à composição e estruturação linguística do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q1005934 Português
Assinale a alternativa que possua informações INCORRETAS relacionadas a aspectos discursivos e gramaticais.
Alternativas
Q998175 Português

Leia o texto.

Assim como a bonina, que cortada

Antes do tempo foi, cândida e bela,

Sendo das mãos lascivas maltratada

Da menina que a trouxe na capela,

O cheiro traz perdido e a cor murchada:

Tal está, morta, a pálida donzela,

Secas do rosto as rosas e perdida

A branca e viva cor, co’a doce vida.


As filhas do Mondego a morte escura

Longo tempo chorando memoraram,

E, por memória eterna, em fonte pura

As lágrimas choradas transformaram.

O nome lhe puseram, que inda dura,

Dos amores de Inês, que ali passaram.

Vede que fresca fonte rega as flores,

Que lágrimas são a água e o nome Amores!

(Camões. Os Lusíadas. Adaptado)

As estrofes finais do episódio de Inês de Castro expressam

Alternativas
Q998173 Português

É tarde! e quando o peito estremecia

Sentir-me abandonado e moribundo!?...

É tarde! é tarde! ó ilusões da vida,

Morreu com ela da esperança o mundo!...


No leito virginal de minha noiva

Quero, nas sombras do verão da vida,

Prantear os meus únicos amores,

Das minhas noites a visão perdida...


Quero ali, ao luar, sentir passando

Por alta noite a viração marinha,

E ouvir, bem junto às flores do sepulcro,

Os sonhos de su’alma inocentinha.


E quando a mágoa devorar meu peito...

E quando eu morra de esperar por ela...

Deixai que eu durma ali e que descanse,

Na morte ao menos, sobre o seio dela!

(Álvares de Azevedo. Lira dos Vinte Anos)

Nos versos, o eu lírico fala sobre
Alternativas
Q998164 Português

            Sinha Vitória tinha amanhecido nos seus azeites. Fora de propósito, dissera ao marido umas inconveniências a respeito da cama de varas. Fabiano, que não esperava semelhante desatino, apenas grunhira: – “Hum! hum!” E amunhecara, porque realmente mulher é bicho difícil de entender, deitarase na rede e pegara no sono. Sinha Vitória andara para cima e para baixo, procurando em que desabafar. Como achasse tudo em ordem, queixara-se da vida. E agora vingava-se em Baleia, dando-lhe um pontapé.

            Avizinhou-se da janela baixa da cozinha, viu os meninos, entretidos no barreiro, sujos de lama, fabricando bois de barro, que secavam ao sol, sob o pé de turco, e não encontrou motivo para repreendê-los. Pensou de novo na cama de varas e mentalmente xingou Fabiano. Dormiam naquilo, tinham-se acostumado, mas seria mais agradável dormirem numa cama de lastro de couro, como outras pessoas.

            Fazia mais de um ano que falava nisso ao marido. Fabiano a princípio concordara com ela, mastigara cálculos, tudo errado. Tanto para o couro, tanto para a armação. Bem. Poderiam adquirir o móvel necessário economizando na roupa e no querosene. Sinha Vitória respondera que isso era impossível, porque eles vestiam mal, as crianças andavam nuas, e recolhiam-se todos ao anoitecer. Para bem dizer, não se acendiam candeeiros na casa. Tinham discutido, procurando cortar outras despesas. [...]

            Um mormaço levantava-se da terra queimada. Estremeceu lembrando-se da seca, o rosto moreno desbotou, os olhos pretos arregalaram-se. Diligenciou afastar a recordação, temendo que ela virasse realidade. Rezou baixinho uma avemaria, já tranquila, a atenção desviada para um buraco que havia na cerca do chiqueiro das cabras. Esfarelou a pele de fumo entre as palmas das mãos grossas, encheu o cachimbo de barro, foi consertar a cerca.

(Graciliano Ramos. Vidas Secas. Adaptado) 

Nas passagens “Fazia mais de um ano que falava nisso ao marido.” (3º parágrafo) e “Estremeceu lembrando-se da seca...” (4º parágrafo), os verbos em destaque diferenciam-se porque o primeiro expressa
Alternativas
Q997204 Português
A questão refere-se ao texto acima.
Considerando a afirmação vistam-se como os campos, proferida pelo mestre aos seus discípulos, pode-se afirmar que

Alternativas
Q997203 Português
A questão refere-se ao texto acima.
Qual das afirmações abaixo resume a ideia principal do texto, a moral da história?

Alternativas
Q997202 Português
A questão refere-se ao texto acima.
Em qual alternativa há um trecho do texto que confirma que o jovem pequenino realmente vestiu-se como os campos, conforme aconselhou o velho sábio?

Alternativas
Q997201 Português
A questão refere-se ao texto acima.
Por que o jovem pequenino foi o último discípulo a confeccionar sua roupa?
Alternativas
Q990519 Português
Instruções: s questão se refere ao texto a seguir.

Alfabeto de emojis

Antônio Prata*

1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(
* Escritor e roteirista.

(Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. Adaptado.)
O texto a seguir foi transcrito de um aplicativo de mensagens WhatsApp e apresenta um diálogo entre dois usuários.
Imagem associada para resolução da questão Imagem associada para resolução da questão
Considerando o seu contexto de uso, é correto afirmar que a principal relação entre o ícone [ :/ ], citado no texto, e o [ :-( ], presente na última frase da crônica de Antônio Prata, diz respeito ao emprego desses emoticons para
Alternativas
Q990459 Português

Alfabeto de emojis

                                                    Antônio Prata*


1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(

* Escritor e roteirista.

(Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. 

O texto a seguir foi transcrito de um aplicativo de mensagens WhatsApp e apresenta um diálogo entre dois usuários.

Imagem associada para resolução da questão

(Disponível em: <http://www.filologia.org.br/rph/ANO22/66supl/0083.pdf>. Acesso em 03 fev. 2019.)


Considerando o seu contexto de uso, é correto afirmar que a principal relação entre o ícone [ :/ ], citado no texto, e o [ :-( ], presente na última frase da crônica de Antônio Prata, diz respeito ao emprego desses emoticons para 

Alternativas
Q990229 Português

O texto a seguir foi transcrito de um aplicativo de mensagens WhatsApp e apresenta um diálogo entre dois usuários.


Imagem associada para resolução da questão


Considerando o seu contexto de uso, é correto afirmar que a principal relação entre o ícone [ :/ ], citado no texto, e o [ :-( ], presente na última frase da crônica de Antônio Prata, diz respeito ao emprego desses emoticons para

Alternativas
Respostas
461: D
462: A
463: D
464: C
465: B
466: C
467: D
468: A
469: C
470: A
471: A
472: D
473: B
474: B
475: A
476: A
477: D
478: B
479: B
480: B