Questões Militares de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
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OMS: 80% dos habitantes sofrem com poluição
em 3 mil cidades
Oito de cada dez pessoas que vivem em zonas urbanas respiram um ar com níveis de poluição que supera os limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com uma situação notoriamente mais grave nos países de renda média e baixa. Neste último grupo de países, 98% das cidades com mais de 100 mil habitantes não cumpre com as normas internacionais em matéria de qualidade do ar, enquanto nos países ricos essa porcentagem cai para 56%. Esses são alguns dados mais relevantes da base de dados sobre poluição ambiental apresentada hoje pela OMS, que inclui informações de 3.000 cidades em 103 países, o que representa a maior compilação de dados feita até o momento.
“Na maioria dos países pobres, a qualidade do ar está piorando e isso se tornou uma tendência, enquanto se observa o contrário nos países com uma renda maior”, declarou o coordenador do Departamento de Saúde Pública da OMS, Carlos Dora.
Se for feita uma extrapolação dos dados pode-se sustentar que mais da metade da população urbana vive em cidades com um nível de poluição 2,5 vezes maior do que o recomendado e que somente 16% respira um ar que cumpre com as normas. Na apresentação desses dados à imprensa, Carlos Dora destacou que em todas as regiões, inclusive demasiadamente pobres, algumas cidades estão conseguindo melhorar a qualidade de seu ar, mas lamentou que “a maioria de cidades estejam no caminho errado”.
No entanto, a poluição ambiental não deve ser observada como uma fatalidade nos países pobres: “há certas cidades que pertencem a países com poucos recursos e que melhoraram a qualidade de seu ar e isso é muito promissor”.
A OMS atribui mais de 7 milhões de mortes por ano à poluição do ar, causada pela elevada concentração de partículas pequenas e finas que provocam diversas doenças - câncer de pulmão e doenças respiratórias - e aumenta o risco de derrame cerebral e cardiopatia.
Segundo Carlos Dora, se a poluição do ar fosse reduzida para uma quarta parte, conforme os limites estabelecidos pela OMS, se conseguiria reduzir em 15% a mortalidade.
As cidades que experimentaram progressos o fizeram graças a melhoras em seus sistemas de transporte coletivo e incentivando o uso de veículos não motorizados, particularmente bicicletas, aumentando os espaços verdes e melhorando a gestão dos resíduos.
(Portal Terra, 12/05/2016. Disponível em https://noticias.terra.com.br/
ciencia/sustentabilidade/oms-80-dos-habitantes-de-cidades-sofremcom-poluicao-acima-dos-limites,85960d8d6fc49e578118846e37dde-
0c08wmhfiu7.html)
Em relação ao TEXTO 2 e aos aspectos linguísticos da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.
Infere-se do TEXTO 2 que mais de 50%
das cidades do mundo apresentam grau de
contaminação do ar acima do nível saudável. Em
contrapartida, um número irrisório de cidades
dispõe de um ar com qualidade.
OMS: 80% dos habitantes sofrem com poluição
em 3 mil cidades
Oito de cada dez pessoas que vivem em zonas urbanas respiram um ar com níveis de poluição que supera os limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com uma situação notoriamente mais grave nos países de renda média e baixa. Neste último grupo de países, 98% das cidades com mais de 100 mil habitantes não cumpre com as normas internacionais em matéria de qualidade do ar, enquanto nos países ricos essa porcentagem cai para 56%. Esses são alguns dados mais relevantes da base de dados sobre poluição ambiental apresentada hoje pela OMS, que inclui informações de 3.000 cidades em 103 países, o que representa a maior compilação de dados feita até o momento.
“Na maioria dos países pobres, a qualidade do ar está piorando e isso se tornou uma tendência, enquanto se observa o contrário nos países com uma renda maior”, declarou o coordenador do Departamento de Saúde Pública da OMS, Carlos Dora.
Se for feita uma extrapolação dos dados pode-se sustentar que mais da metade da população urbana vive em cidades com um nível de poluição 2,5 vezes maior do que o recomendado e que somente 16% respira um ar que cumpre com as normas. Na apresentação desses dados à imprensa, Carlos Dora destacou que em todas as regiões, inclusive demasiadamente pobres, algumas cidades estão conseguindo melhorar a qualidade de seu ar, mas lamentou que “a maioria de cidades estejam no caminho errado”.
No entanto, a poluição ambiental não deve ser observada como uma fatalidade nos países pobres: “há certas cidades que pertencem a países com poucos recursos e que melhoraram a qualidade de seu ar e isso é muito promissor”.
A OMS atribui mais de 7 milhões de mortes por ano à poluição do ar, causada pela elevada concentração de partículas pequenas e finas que provocam diversas doenças - câncer de pulmão e doenças respiratórias - e aumenta o risco de derrame cerebral e cardiopatia.
Segundo Carlos Dora, se a poluição do ar fosse reduzida para uma quarta parte, conforme os limites estabelecidos pela OMS, se conseguiria reduzir em 15% a mortalidade.
As cidades que experimentaram progressos o fizeram graças a melhoras em seus sistemas de transporte coletivo e incentivando o uso de veículos não motorizados, particularmente bicicletas, aumentando os espaços verdes e melhorando a gestão dos resíduos.
(Portal Terra, 12/05/2016. Disponível em https://noticias.terra.com.br/
ciencia/sustentabilidade/oms-80-dos-habitantes-de-cidades-sofremcom-poluicao-acima-dos-limites,85960d8d6fc49e578118846e37dde-
0c08wmhfiu7.html)
Em relação ao TEXTO 2 e aos aspectos linguísticos da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.
Depreende-se do TEXTO 2 que a contaminação
do ar pode potencializar as chances de ocorrerem
doenças do coração. Tal contaminação se dá por
pequenas partículas que representam grande
risco ambiental para a saúde.
“Hei de vencer. Hei de vencer. Hei de vencer” –
como o mantra da autoajuda pode te derrotar
Daniel Martins de Barros
O mantra da autoajuda, de visualizar o sucesso, é um passo para o fracasso. Felizmente, existem alternativas para nos motivar sem prejudicar o desempenho.
Uma das técnicas mais ensinadas por gurus da autoajuda diz que, para alcançar um objetivo, nós temos que visualizar nosso sucesso. Se conseguirmos nos ver no alto do pódio, ou na cadeira de chefe, tirando uma nota dez que seja, essas metas são alcançadas, já que o cérebro se convence do seu sucesso de antemão. Uma versão sofisticada do velho mantra “Hei de vencer”. Muito interessante. Pena que não funciona.
Quando pesquisadores resolveram testar a ideia perceberam que tais técnicas não eram apenas inúteis, eram prejudiciais. Alunos que “visualizavam” boas notas acreditavam mesmo que iriam bem nas provas, e por isso mesmo deixavam de estudar. Resultado? Bomba! Pessoas em dieta que se imaginavam resistindo bravamente aos alimentos calóricos caíam mais nas tentações do que aqueles que eram instruídos a lembrar que a carne é fraca.
Mas nem tudo está perdido. Existem sim técnicas motivacionais que podem nos levar a melhorar nossa performance. O segredo é o foco. Vale recitar mantra ou tentar a visualização, mas em vez de se voltar para o resultado final, é importante pensar no processo. Um estudo on-line com mais de quarenta mil pessoas testou diferentes abordagens. O desafio era um jogo de atenção e velocidade, no qual tinham que clicar nos números de 1 a 36, embaralhados numa matriz de 6×6, na sequência correta. Para aumentar a pressão, o jogo era contra um oponente (na verdade, um software, mas os voluntários não sabiam disso). Diversas intervenções foram testadas, mas as que melhoraram o desempenho dos jogadores foram as que os instruíam a visualizar (ou recitar para si mesmos) não o resultado, mas os processos ou os outcomes (que em inglês mais do que resultado, traz a noção de consequência, desenlace). A instrução com foco no processo era “Quero que você se veja jogando, sabendo que dessa vez você pode reagir mais rapidamente”. Note que a ênfase está na velocidade de reação, em vez de no resultado dela. Já para o outcome era “Quero que você se veja jogando, e se imagine batendo o score anterior” Novamente, não basta se ver “vencendo”, mas melhorando em relação ao esforço anterior.
Dizem que tudo o que a gente pode pensar já foi descoberto na Grécia Antiga. Bom, se é verdade que ter certeza da vitória nos leva a colocar menos esforço na tarefa (aumentando as chances de derrota), e se está provado que o foco tem que ser no processo e não no resultado, então, mil anos atrás, Esopo já havia ensinado essa lição. Nem todos irão concordar comigo, mas essa parece ser uma moral possível de se tirar da fábula sobre a lebre e a tartaruga, na qual a ligeira lebre perde uma corrida para a lerda tartaruga. Acreditando na vitória fácil, ela cai no sono, enquanto a tartaruga vence por manter o foco no esforço. As lições da fábula variam muito, desde “Quanto maior a pressa, pior a velocidade”, até “O sucesso depende de usar os talentos, não apenas de tê-los”. Mas nós bem poderíamos acrescentar: “Quem acredita que a vitória é certa, certamente acaba derrotado”.
Adaptado de: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/daniel-martinsde-barros/hei-de-vencer-hei-de-vencer-hei-de-vencer-como-o-mantra-da-autoajuda-pode-te-derrotar/
Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.
O excerto “Pena que não funciona”, retirado
do segundo parágrafo do TEXTO 1, refere-se
e caracteriza especificamente o “velho mantra
‘Hei de vencer’”, citado anteriormente no próprio
texto.
“Hei de vencer. Hei de vencer. Hei de vencer” –
como o mantra da autoajuda pode te derrotar
Daniel Martins de Barros
O mantra da autoajuda, de visualizar o sucesso, é um passo para o fracasso. Felizmente, existem alternativas para nos motivar sem prejudicar o desempenho.
Uma das técnicas mais ensinadas por gurus da autoajuda diz que, para alcançar um objetivo, nós temos que visualizar nosso sucesso. Se conseguirmos nos ver no alto do pódio, ou na cadeira de chefe, tirando uma nota dez que seja, essas metas são alcançadas, já que o cérebro se convence do seu sucesso de antemão. Uma versão sofisticada do velho mantra “Hei de vencer”. Muito interessante. Pena que não funciona.
Quando pesquisadores resolveram testar a ideia perceberam que tais técnicas não eram apenas inúteis, eram prejudiciais. Alunos que “visualizavam” boas notas acreditavam mesmo que iriam bem nas provas, e por isso mesmo deixavam de estudar. Resultado? Bomba! Pessoas em dieta que se imaginavam resistindo bravamente aos alimentos calóricos caíam mais nas tentações do que aqueles que eram instruídos a lembrar que a carne é fraca.
Mas nem tudo está perdido. Existem sim técnicas motivacionais que podem nos levar a melhorar nossa performance. O segredo é o foco. Vale recitar mantra ou tentar a visualização, mas em vez de se voltar para o resultado final, é importante pensar no processo. Um estudo on-line com mais de quarenta mil pessoas testou diferentes abordagens. O desafio era um jogo de atenção e velocidade, no qual tinham que clicar nos números de 1 a 36, embaralhados numa matriz de 6×6, na sequência correta. Para aumentar a pressão, o jogo era contra um oponente (na verdade, um software, mas os voluntários não sabiam disso). Diversas intervenções foram testadas, mas as que melhoraram o desempenho dos jogadores foram as que os instruíam a visualizar (ou recitar para si mesmos) não o resultado, mas os processos ou os outcomes (que em inglês mais do que resultado, traz a noção de consequência, desenlace). A instrução com foco no processo era “Quero que você se veja jogando, sabendo que dessa vez você pode reagir mais rapidamente”. Note que a ênfase está na velocidade de reação, em vez de no resultado dela. Já para o outcome era “Quero que você se veja jogando, e se imagine batendo o score anterior” Novamente, não basta se ver “vencendo”, mas melhorando em relação ao esforço anterior.
Dizem que tudo o que a gente pode pensar já foi descoberto na Grécia Antiga. Bom, se é verdade que ter certeza da vitória nos leva a colocar menos esforço na tarefa (aumentando as chances de derrota), e se está provado que o foco tem que ser no processo e não no resultado, então, mil anos atrás, Esopo já havia ensinado essa lição. Nem todos irão concordar comigo, mas essa parece ser uma moral possível de se tirar da fábula sobre a lebre e a tartaruga, na qual a ligeira lebre perde uma corrida para a lerda tartaruga. Acreditando na vitória fácil, ela cai no sono, enquanto a tartaruga vence por manter o foco no esforço. As lições da fábula variam muito, desde “Quanto maior a pressa, pior a velocidade”, até “O sucesso depende de usar os talentos, não apenas de tê-los”. Mas nós bem poderíamos acrescentar: “Quem acredita que a vitória é certa, certamente acaba derrotado”.
Adaptado de: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/daniel-martinsde-barros/hei-de-vencer-hei-de-vencer-hei-de-vencer-como-o-mantra-da-autoajuda-pode-te-derrotar/
A expressão “Bomba!”, que aparece no terceiro parágrafo do TEXTO 1, tem sentido pejorativo e refere-se, no contexto em que foi utilizada, tanto ao fato de que os alunos muito autoconfiantes iam, por esse motivo, mal nas provas, quanto aos possíveis anabolizantes ingeridos pelas pessoas em dieta que caíam mais nas tentações.
“Hei de vencer. Hei de vencer. Hei de vencer” –
como o mantra da autoajuda pode te derrotar
Daniel Martins de Barros
O mantra da autoajuda, de visualizar o sucesso, é um passo para o fracasso. Felizmente, existem alternativas para nos motivar sem prejudicar o desempenho.
Uma das técnicas mais ensinadas por gurus da autoajuda diz que, para alcançar um objetivo, nós temos que visualizar nosso sucesso. Se conseguirmos nos ver no alto do pódio, ou na cadeira de chefe, tirando uma nota dez que seja, essas metas são alcançadas, já que o cérebro se convence do seu sucesso de antemão. Uma versão sofisticada do velho mantra “Hei de vencer”. Muito interessante. Pena que não funciona.
Quando pesquisadores resolveram testar a ideia perceberam que tais técnicas não eram apenas inúteis, eram prejudiciais. Alunos que “visualizavam” boas notas acreditavam mesmo que iriam bem nas provas, e por isso mesmo deixavam de estudar. Resultado? Bomba! Pessoas em dieta que se imaginavam resistindo bravamente aos alimentos calóricos caíam mais nas tentações do que aqueles que eram instruídos a lembrar que a carne é fraca.
Mas nem tudo está perdido. Existem sim técnicas motivacionais que podem nos levar a melhorar nossa performance. O segredo é o foco. Vale recitar mantra ou tentar a visualização, mas em vez de se voltar para o resultado final, é importante pensar no processo. Um estudo on-line com mais de quarenta mil pessoas testou diferentes abordagens. O desafio era um jogo de atenção e velocidade, no qual tinham que clicar nos números de 1 a 36, embaralhados numa matriz de 6×6, na sequência correta. Para aumentar a pressão, o jogo era contra um oponente (na verdade, um software, mas os voluntários não sabiam disso). Diversas intervenções foram testadas, mas as que melhoraram o desempenho dos jogadores foram as que os instruíam a visualizar (ou recitar para si mesmos) não o resultado, mas os processos ou os outcomes (que em inglês mais do que resultado, traz a noção de consequência, desenlace). A instrução com foco no processo era “Quero que você se veja jogando, sabendo que dessa vez você pode reagir mais rapidamente”. Note que a ênfase está na velocidade de reação, em vez de no resultado dela. Já para o outcome era “Quero que você se veja jogando, e se imagine batendo o score anterior” Novamente, não basta se ver “vencendo”, mas melhorando em relação ao esforço anterior.
Dizem que tudo o que a gente pode pensar já foi descoberto na Grécia Antiga. Bom, se é verdade que ter certeza da vitória nos leva a colocar menos esforço na tarefa (aumentando as chances de derrota), e se está provado que o foco tem que ser no processo e não no resultado, então, mil anos atrás, Esopo já havia ensinado essa lição. Nem todos irão concordar comigo, mas essa parece ser uma moral possível de se tirar da fábula sobre a lebre e a tartaruga, na qual a ligeira lebre perde uma corrida para a lerda tartaruga. Acreditando na vitória fácil, ela cai no sono, enquanto a tartaruga vence por manter o foco no esforço. As lições da fábula variam muito, desde “Quanto maior a pressa, pior a velocidade”, até “O sucesso depende de usar os talentos, não apenas de tê-los”. Mas nós bem poderíamos acrescentar: “Quem acredita que a vitória é certa, certamente acaba derrotado”.
Adaptado de: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/daniel-martinsde-barros/hei-de-vencer-hei-de-vencer-hei-de-vencer-como-o-mantra-da-autoajuda-pode-te-derrotar/
Conforme o TEXTO 1, existem técnicas motivacionais que podem contribuir para o desempenho do indivíduo diante de um objetivo, fato comprovado por experimentos que demonstram que o foco deve ser mantido no processo que levará à conquista, entretanto as técnicas que ensinam a visualizar o sucesso final como garantido prejudicam a performance.
Autopsicografia (Fernando Pessoa)
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
De acordo com o sentido do poema de Fernando Pessoa, pode-se afirmar que
Sim, é possível sofrer uma ‘overdose' de água
É importante sempre estar hidratado, principalmente nos dias mais quentes – o calor, a umidade e o suor muitas vezes sugam fluidos essenciais de nosso corpo mais rápido do que imaginamos. Quando administrada de forma adequada, a hidratação traz grandes benefícios, auxiliando a digestão, eliminando toxinas, lubrificando as articulações e mantendo a memória afiada.
Mas corre-se o risco de exagerar, especialmente durante os exercícios, caso ignoremos os sinais de nosso corpo. Podemos sofrer de hiponatremia, uma situação na qual a quantidade de sódio no corpo alcança níveis muito baixos devido ao excesso de hidratação. Também conhecida como "intoxicação por água", a queda de sódio durante ou até 24 horas depois da atividade física pode elevar os níveis de água do corpo e causar o inchaço das células.
A hiponatremia pode ser difícil de ser detectada no início devido à falta de sintomas leves, o que torna ainda mais importante entender como hidratar-se corretamente. Quando os sintomas finalmente aparecem, podem incluir dor de cabeça, vômito, confusão ou convulsões devido ao inchaço do cérebro. Em casos raros, pode até ser fatal.
Disponível em http://super.abril.com.br/ciencia/sim-e-possivel-sofreruma-overdose-de-agua.
Acesso em 04 AGO 2015, às 14h26.
Sim, é possível sofrer uma ‘overdose' de água
É importante sempre estar hidratado, principalmente nos dias mais quentes – o calor, a umidade e o suor muitas vezes sugam fluidos essenciais de nosso corpo mais rápido do que imaginamos. Quando administrada de forma adequada, a hidratação traz grandes benefícios, auxiliando a digestão, eliminando toxinas, lubrificando as articulações e mantendo a memória afiada.
Mas corre-se o risco de exagerar, especialmente durante os exercícios, caso ignoremos os sinais de nosso corpo. Podemos sofrer de hiponatremia, uma situação na qual a quantidade de sódio no corpo alcança níveis muito baixos devido ao excesso de hidratação. Também conhecida como "intoxicação por água", a queda de sódio durante ou até 24 horas depois da atividade física pode elevar os níveis de água do corpo e causar o inchaço das células.
A hiponatremia pode ser difícil de ser detectada no início devido à falta de sintomas leves, o que torna ainda mais importante entender como hidratar-se corretamente. Quando os sintomas finalmente aparecem, podem incluir dor de cabeça, vômito, confusão ou convulsões devido ao inchaço do cérebro. Em casos raros, pode até ser fatal.
Disponível em http://super.abril.com.br/ciencia/sim-e-possivel-sofreruma-overdose-de-agua.
Acesso em 04 AGO 2015, às 14h26.
Penadinho é o fantasma com olhos escuros (bem à esquerda no primeiro quadrinho, acompanhando o fantasminha). Ele é personagem da Turma da Mônica. Podemos afirmar sobre os fatos do texto 5 que
I. Penadinho está acompanhado de um fantasminha que queria um balão.
II. Penadinho era generoso, mas não queria dar um balão para o fantasminha.
III. o fantasminha permaneceu alegre em todos os momentos.
IV. Penadinho não deu o balão para o fantasminha, pois não tinha como pagar.
V. no final, Penadinho comprou o balão para o fantasminha.
Não são verdadeiras as afirmações
Leia a charge.
O efeito de humor decorre
Considere as informações.
A COPA DA ÁFRICA VAI EMITIR MUITO CO2: 896 MIL TONELADAS
Tudo porque, como a África do Sul tem pouca infraestrutura, a maioria dos torcedores vai se locomover de avião.
(Superinteressante, julho de 2010. Adaptado.)
Os dados apresentados mostram que
(Disponível em http://pousadaluaazul.com.br/planetapraia/?p=1780)
A charge selecionada critica
Leia o cartaz comemorativo abaixo, veiculado em 4/9/11, antes de responder à questão.
O nome da culpa
No Brasil, as tragédias anunciadas ou previsíveis ocasionadas por descaso e imprevidência recebem todas o mesmo nome: fatalidade. Assim são classificadas as chuvas e os desabamentos que matam centenas de pessoas a cada verão, assim também foi classificado o incêndio da boate de Santa Maria por seus donos.
Em nota, eles afirmaram “a bem da verdade” que a empresa estava em “situação regular”, com o “sistema de proteção e combate contra incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros”. Se estava tudo bem, nada fora de ordem, se as normas de segurança eram rigorosamente cumpridas, é fácil atribuir a responsabilidade à “fatalidade”.
Portanto, a conclusão cínica é que ao destino deve ser debitado tudo o que contribuiu para a morte de 230 pessoas e ferimentos em mais 100: superlotação, plano de prevenção vencido, inexistência de saída de emergência, artefatos pirotécnicos com fogos de artifício, uso de revestimento acústico altamente inflamável, falta de fiscalização. Em suma, como disse o delegado logo após as primeiras investigações, “a boate Kiss não podia estar funcionando”.
A bem da verdade mesmo, o nome para a culpa por esse e outros episódios trágicos não é fatalidade, mas impunidade, uma espécie de mãe de todos os vícios nacionais, não apenas da corrupção. Aqui se faz e aqui em geral não se paga.
Pode-se alegar que incêndios em boates acontecem em toda parte - no Japão, na China, na Europa, na Argentina. De fato. Mas a diferença é que em Buenos Aires, por exemplo, tragédia semelhante ocorrida em 2004, com 194 mortos, levou o dono à prisão por anos e provocou mudanças drásticas no sistema de segurança das casas noturnas.
Aqui, há 52 anos houve o incêndio do circo de Niterói, o maior da história. A comoção geral, a repercussão internacional, a mobilização das autoridades (o então presidente Jango visitou as vítimas, o Papa enviou mensagem de solidariedade, houve jogo com Pelé e Garrincha), a indignação e o clamor popular foram parecidos com a reação de agora.
Acreditava-se que a morte de mais de 500 pessoas iria pelo menos servir de lição, pois as autoridades prometeram logo “rigorosa apuração da culpa” e medidas enérgicas de segurança.
Mais ou menos como naquela época, as inúmeras promessas de providências estão disputando espaço no noticiário com o relato de dor dos que ficaram. Governadores e prefeito s anunciam varreduras e em algumas cidades estabelecimentos já foram interditados por falta de segurança.
Porque só agora?
De qualquer maneira, vamos esquecer que as providências já deveriam ter sido tomadas muito antes, pois mais do que legislação o que falta é aplicação da lei e fiscalização, e vamos torcer para que dessa vez a tragédia sirva realmente de lição.
Zuenir Ventura. O Globo. 30/01/2013.
O comprometimento das relações interpessoais é a principal consequência do uso excessivo do celular,
pois essa informação é apresentada já no título do texto, “Vício em celular atrapalha vida afetiva”, e é
corroborada no quinto parágrafo (E as consequências desse uso excessivo do celular são inúmeras. Como
ninguém gosta da desatenção do outro, os demais passam a exigir que a pessoa escute ou pelo menos ouça;
por isso, o uso abusivo, tem gerado brigas entre os casais e descontentamento de familiares e amigos.) e no
sétimo parágrafo (Entre os casais, o uso abusivo do celular pode gerar ciúmes e desconfianças. Também gera
afastamento. Está cada vez mais comum que mesmo durante um jantar a dois, o casal use os aplicativos do
aparelho.).
No final do texto “Vício em celular atrapalha vida afetiva e gera nomofobia”, conclui-se que:
O comprometimento das relações interpessoais é a principal consequência do uso excessivo do celular,
pois essa informação é apresentada já no título do texto, “Vício em celular atrapalha vida afetiva”, e é
corroborada no quinto parágrafo (E as consequências desse uso excessivo do celular são inúmeras. Como
ninguém gosta da desatenção do outro, os demais passam a exigir que a pessoa escute ou pelo menos ouça;
por isso, o uso abusivo, tem gerado brigas entre os casais e descontentamento de familiares e amigos.) e no
sétimo parágrafo (Entre os casais, o uso abusivo do celular pode gerar ciúmes e desconfianças. Também gera
afastamento. Está cada vez mais comum que mesmo durante um jantar a dois, o casal use os aplicativos do
aparelho.)
Segundo o autor do texto, qual é a principal consequência “do uso excessivo do celular”?
A Assembleia Legislativa do Maranhão promoveu audiência pública sobre violência e o extermínio de jovens no Brasil e no Maranhão; o cartaz da campanha encontra-se copiado abaixo.
Em relação ao cartaz, assinale a afirmativa incorreta.
Observe o gráfico a seguir.
O gráfico acima representa a estatística de crimes no estado do
Rio de Janeiro, de 1991 a 2007; da observação do gráfico
depreende-se que
Observe a charge a seguir:
A crítica presente na charge se dirige principalmente à
O Roubo do Relógio
Rolando Boldrin
Naquele arraial do Pau Fincado, havia um sujeitinho danado pra roubar coisas. Às vezes galinha, às vezes cavalo, às vezes coisas miúdas. A verdade é que o dito cujo era chegado em surrupiar bens alheios.
Todo mundo daquele arraial já estava até acostumado com os tais furtos. E a coisa chegou a tal ponto de constância que bastava alguém da por falta de qualquer objeto e lá vinha o comentário: “Ah, foi o Justino Larápio”.
E foi numa dessas que sumiu o relógio do cumpadi João, um cidadão por demais conhecido por aquelas bandas do Pau Fincado. Foi a conta de sumir o relógio dele para o dito cujo correr pra delegacia mais próxima e dar parte do fato.
O delegado pediu que o sêo João arranjasse três testemunhas para lavrar o ocorrido e então prender o tal ladrãozinho popular. Arranjar três testemunhas de que o tal Justino havia surrupiado qualquer coisa era fácil, dado a popularidade do dito cujo pra esses afazeres fora da lei.
A cena que conto agora transcorreu assim, sem tirar nem pôr. Intimado o Justino, eis ali, ladrão, vítima e três testemunhas:
DELEGADO (para a primeira testemunha) – O senhor viu o Justino roubar o relógio do sêo João, aqui presente?
TESTEMUNHA 1 – Dotô.Vê, ansim com os óio, eu num posso dizê que vi. Mas sei que ele é ladrão mêmo. O que ele vê na frente dele, ele passa a mão na hora. Pode prendê ele dotô!
DELEGADO (para a segunda testemunha) – E o senhor? Viu o Justino roubar o relógio do sêo João?
TESTEMUNHA 2 – Óia, dotô ...num vô falá que vi ele fazê isso, mas todo mundo no arraiá sabe que ele róba mêmo, uai. Pode prender sem susto. Eu garanto que foi ele que robô esse relógio.
DELEGADO (para a última testemunha) – E o senhor? Pode me dizer se viu o Justino roubar o relógio do sêo João?
TESTEMUNHA 3 – Dotô, ponho a mão no fogo si num foi ele. Prende logo esse sem vergonha, ladrão duma figa. Foi ele mêmo!
DELEGADO – Mas o senhor não viu ele roubar? O senhor sabe que foi ele, mas não viu o fato em si?
TESTEMUNHA 3 – Num carece de vê, dotô! Todo mundo sabe que ele róba. Pode preguntá pra cidade intêra. Foi ele. Prende logo esse peste!
DELEGADO (olhando firme para o Justino) – Olha aqui, Justino. Eu também tenho certeza de que foi você que roubou o relógio do sêo João. Mas, como não temos provas cabíveis, palpáveis e congruentes.... você está, por mim, absolvido.
JUSTINO (espantado, arregalando os olhos para o delegado) – O que, dotô ? O que que o sinhô me diz? Eu tô absorvido????
DELEGADO – Está absolvido.
JUSTINO – Qué dizê intão que eu tenho que devorvê o relógio?
Disponível em: http://www.rolandoboldrin.com.br/causos. Acessado em 19 ago. de 2016.