Questões Militares de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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Q1778239 Português
Leia o texto para responder à questão.
Conquistar o diploma universitário, arranjar emprego, sair da casa dos pais. É um desenrolar natural do ciclo da vida para aqueles jovens já com alguma renda. Certo? Não, muitos jovens preferem manter-se na casa dos pais.
(Veja, 8 de julho de 2020, p. 62. Adaptado)
Koch e Elias (2011, p. 152-173) tratam da sequenciação textual, indicando “os diversos tipos de atividades realizadas pelo produtor para fazer o texto progredir, mantendo o fio discursivo”. Assim, de acordo com as autoras, a sequenciação desse texto caracteriza-se por
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Q1778237 Português

Veja: Os professores sairão mais valorizados desta pandemia?


Alexandre Schneider: Será importante a retomada do respeito pela profissão, da autoridade do professor em sala de aula. Obviamente, quando os pais participam, a escola fica melhor. Mas a participação deles tem de ser na melhora no coletivo. Entretanto muitos atravessam a fronteira e entendem que eles têm de dizer como o professor deve exercer o seu ofício. Ou, mais grave, entendem que o professor não tem o direito de chamar a atenção de um estudante. Talvez este seja um bom momento de reflexão. Estamos vendo com os nossos filhos como é difícil colocá-los na frente de um computador ou de um tablet para as tarefas escolares.


(Alexandre Schneider. Enem deveria ser transferido para o meio do ano que

vem. Veja São Paulo, 8 de julho de 2020, p.15. Adaptado)

É correto dizer que Schneider propõe que os pais
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Q1778063 Português
Considere a reflexão a seguir e responda à questão.  


    A partir da leitura do livro Hipermodernidade, multiletramentos e gêneros discursivos, é possível dizer que os gêneros textuais, os gêneros do discurso e a tipologia textual são construtos cada vez mais importantes para o professor, especialmente aquele que ensina línguas.

(ROJO, R. e BARBOSA, J. P. Hipermodernidade, multiletramentos e gêneros discursivos.)
Sobre os gêneros do discurso, pode-se afirmar que
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Q1777754 Português
Leia um trecho do conto “Moto de mulher”, de Jarid Arraes, para responder à questão.

     Comprei uma Honda que tava na promoção e saí da loja dirigindo. Feliz demais, me sentindo que nem uma passarinha em cima da moto. O vento vem direto na cara, até arde o olho, mas é um sentimento gostoso de quase voar.
     Primeiro eu vesti o colete de mototáxi que guardei por três meses enquanto esperava a oportunidade da moto. Saí pilotando pelo bairro, não andei nem três quarteirões e uma mulher fez sinal com a mão.
     Para aí, mototáxi.
     Parei e ela me olhou assustada quando chegou perto.
     Oxe, e é mulher, é?
     Eu dei um sorrisinho meio troncho. Disse que pois é. Ela montou na garupa e falou que pelo menos ficava mais à vontade pra segurar na minha cintura. Não segurava na cintura de mototáxi homem que era pra não dar liberdade. Eu disse que pois é de novo.
     Fui deixar essa mulher tão longe que eu nem sabia onde era aquilo. Ela foi me ensinando. Parecia que não ia chegar nunca. O sol rachando.
     Quando a gente chegou lá, na frente de uma casa de taipa toda se desmontando, ela perguntou quanto tinha dado a corrida. Eu fiquei pensando por um tempo e ela me olhando impaciente, mas eu tava juntando a cara pra falar que era dez reais. Achando que ela ia reclamar do preço, falei oito, mas ela me entregou o dinheiro e sumiu pra dentro da casa.
     Fiquei tomando coragem pra voltar. Não sabia voltar, na verdade. Fiquei olhando pra todo lado, o celular quase sem sinal. Longe demais, longe de um jeito que nem dez conto pagava. O resumo era, então, a minha burrice. Otária demais, só oito reais. Dirigindo na chinelada, com medo de qualquer cara de macho que aparecia nas calçadas. Eu só achava que iam me roubar. Imagina se levam minha moto zerada…
     Fiquei nessa angústia, duas horas perdida. Até que avistei a estrada de volta pra Matriz. Depois, comecei a reconhecer melhor as casinhas, as cercas, as placas. Entrei de novo na cidade com a maior alegria. Mais feliz do que quando peguei a moto pela primeira vez.

(Redemoinho em dia quente. Alfaguara, 2019. Adaptado) 
Considerando que a linguagem do texto nem sempre segue o padrão normativo, pode-se concluir corretamente que uma das intenções do uso desse recurso é
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Ano: 2020 Banca: Exército Órgão: EsFCEx Prova: Exército - 2020 - EsFCEx - Informática |
Q1776749 Português
Leia um trecho do conto “Moto de mulher”, de Jarid Arraes, para responder à questão.

     Comprei uma Honda que tava na promoção e saí da loja dirigindo. Feliz demais, me sentindo que nem uma passarinha em cima da moto. O vento vem direto na cara, até arde o olho, mas é um sentimento gostoso de quase voar.
     Primeiro eu vesti o colete de mototáxi que guardei por três meses enquanto esperava a oportunidade da moto. Saí pilotando pelo bairro, não andei nem três quarteirões e uma mulher fez sinal com a mão.
     Para aí, mototáxi.
     Parei e ela me olhou assustada quando chegou perto.
     Oxe, e é mulher, é?
     Eu dei um sorrisinho meio troncho. Disse que pois é. Ela montou na garupa e falou que pelo menos ficava mais à vontade pra segurar na minha cintura. Não segurava na cintura de mototáxi homem que era pra não dar liberdade. Eu disse que pois é de novo. 
     Fui deixar essa mulher tão longe que eu nem sabia onde era aquilo. Ela foi me ensinando. Parecia que não ia chegar nunca. O sol rachando.
     Quando a gente chegou lá, na frente de uma casa de taipa toda se desmontando, ela perguntou quanto tinha dado a corrida. Eu fiquei pensando por um tempo e ela me olhando impaciente, mas eu tava juntando a cara pra falar que era dez reais. Achando que ela ia reclamar do preço, falei oito, mas ela me entregou o dinheiro e sumiu pra dentro da casa. 
     Fiquei tomando coragem pra voltar. Não sabia voltar, na verdade. Fiquei olhando pra todo lado, o celular quase sem sinal. Longe demais, longe de um jeito que nem dez conto pagava. O resumo era, então, a minha burrice. Otária demais, só oito reais. Dirigindo na chinelada, com medo de qualquer cara de macho que aparecia nas calçadas. Eu só achava que iam me roubar. Imagina se levam minha moto zerada…
     Fiquei nessa angústia, duas horas perdida. Até que avistei a estrada de volta pra Matriz. Depois, comecei a reconhecer melhor as casinhas, as cercas, as placas. Entrei de novo na cidade com a maior alegria. Mais feliz do que quando peguei a moto pela primeira vez.
(Redemoinho em dia quente. Alfaguara, 2019. Adaptado)
Considerando que a linguagem do texto nem sempre segue o padrão normativo, pode-se concluir corretamente que uma das intenções do uso desse recurso é
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Respostas
741: E
742: C
743: A
744: C
745: A