Questões Militares de Português - Parônimos e Homônimos

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Q658102 Português

Observe:

I- A cessão de terras aos lavradores foi decidida pela Assembleia Legislativa.

II- Ela não teve tempo de espiar as culpas antes de falecer.

III- Foi multado ao infligir, pela milésima vez, a mesma lei de trânsito.

IV- A vontade de ascender socialmente o fazia agir sem escrúpulos.

De acordo com o sentido das palavras nas frases destacadas acima, estão grafadas corretamente:

Alternativas
Q657382 Português

Observe:

I- É tensão do Governo realizar um censo ainda este ano.

II- Para ascender socialmente, não hesitava em realizar transações espertas.

III- Todos os dias iam cassar animais selvagens, por isso tinham ouvidos apurados aos paços das presas.

Considerando a frase em que aparecem, há duas palavras com grafia incorreta no mesmo período em

Alternativas
Q649813 Português
Assinale a alternativa que contém homônimos perfeitos.
Alternativas
Q649803 Português

Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas abaixo.

I. Eles não pertencem ao mesmo ______________ social.

II. A prefeitura __________ a licença dos donos de barraca de praia.

III. A ____________ de livros e materiais audiovisuais estará proibida durante o recesso escolar.

IV. O prazo para inscrição no concurso foi _________________.

V. Os currículos dos candidatos demonstram que eles são todos ____________, sem qualificação alguma.

Alternativas
Q649741 Português

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Assinale a opção na qual o vocábulo destacado foi corretamente empregado.
Alternativas
Respostas
31: C
32: B
33: A
34: E
35: B