Questões Militares de Português - Pronomes pessoais oblíquos

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Q579528 Português
Leia o texto abaixo e responda à questão
Funcionários exemplares
    Faz exatamente um ano que eles chegaram por ali, sob os olhares desconfiados de quem não via propósito em seu trabalho. Pior: muita gente achava que seriam um problema, não uma solução. Mas agora a equipe de falcões e gaviões do aeroporto internacional tem um número vistoso para exibir: de janeiro a abril de 2013, portanto, antes do início do serviço, foram registrados dezenove incidentes que envolveram aviões e pássaros como fragatas, quero-queros e urubus; neste ano, segundo dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, nesse mesmo período de quatro meses o número de colisões baixou para seis. As aves de rapina estão aprovadas, e parecem valer os 18 000 reais que custam por mês à Infraero. “O resultado tem sido melhor que o observado quando usávamos carros com sirene a todo o volume ou mesmo fogos de artifício para afugentar os pássaros", diz Priscila Souza, diretora da área de meio ambiente do Galeão.
    O grupo, formado por doze animais, acaba de ter seu contrato renovado até agosto e segue espantando dos céus do aeroporto um sem-número de aves que podem se tornar um empecilho ou, mais do que isso, um perigo real para pousos e decolagens: às vezes, batem contra os vidros, obrigam a desvios de rota e são engolidas pelas turbinas de jatos. Por isso são empregados esses animais carnívoros, com poderosas garras e bico afiado, que não comem suas vítimas, apenas as capturam - as presas são catalogadas e transportadas para uma área distante, de características naturais parecidas.
    Sete gaviões e cinco falcões (que alcançam, como um carro de F1, 300 quilômetros por hora) são treinados por falcoeiros do Centro de Preservação de Aves de Rapina, empresa particular baiana que ganhou a licitação para prestar o serviço em 2013. Nos últimos anos, aeroportos de cidades como Belo Horizonte e Porto Alegre já contrataram trabalhos semelhantes, também com sucesso. Próximo de mangues e da Baía de Guanabara, as pistas de nosso movimentado aeroporto atraem bichos de toda sorte. Isso sem contar os lixões clandestinos no entorno, que também são foco de animais. Ou seja, no Rio a tarefa é redobrada. Contamos com eles.
(Daniela Pessoa, Veja Rio, 4 de junho de 2014.)
Assinale a opção em que o termo destacado foi corretamente substituído por um pronome pessoal oblíquo.
Alternativas
Q579295 Português

Aumenta o número de adultos que não consegue focar sua atenção em uma única coisa por muito tempo. São tantos os estímulos e tanta a pressão para que o entorno seja completamente desvendado que aprendemos a ver e/ou fazer várias coisas ao mesmo tempo. Nós nos tornamos, à semelhança dos computadores, pessoas multitarefa, não é verdade?

Vamos tomar como exemplo uma pessoa dirigindo. Ela precisa estar atenta aos veículos que vêm atrás, ao lado e à frente, à velocidade média dos carros por onde trafega, às orientações do GPS ou de programas que sinalizam o trânsito em tempo real, às informações de alguma emissora de rádio que comenta o trânsito, ao planejamento mental feito e refeito várias vezes do trajeto que deve fazer para chegar ao seu destino, aos semáforos, faixas de pedestres etc.

Quando me vejo em tal situação, eu me lembro que dirigir, após um dia de intenso trabalho no retorno para casa, já foi uma atividade prazerosa e desestressante.

O uso da internet ajudou a transformar nossa maneira de olhar para o mundo. Não mais observamos os detalhes, por causa de nossa ganância em relação a novas e diferentes informações. Quantas vezes sentei em frente ao computador para buscar textos sobre um tema e, de repente, me dei conta de que estava em temas que em nada se relacionavam com meu tema primeiro.

Aliás, a leitura também sofreu transformações pelo nosso costume de ler na internet. Sofremos de uma tentação permanente de pular palavras e frases inteiras, apenas para irmos direto ao ponto. O problema é que alguns textos exigem a leitura atenta de palavra por palavra, de frase por frase, para que faça sentido. Aliás, não é a combinação e a sucessão das palavras que dá sentido e beleza a um texto? 

Se está difícil para nós, adultos, focar nossa atenção, imagine, caro leitor, para as crianças. Elas já nasceram neste mundo de profusão de estímulos de todos os tipos; elas são exigidas, desde o início da vida, a dar conta de várias coisas ao mesmo tempo; elas são estimuladas com diferentes objetos, sons, imagens etc.

Aí, um belo dia elas vão para a escola. Professores e pais, a partir de então, querem que as crianças prestem atenção em uma única coisa por muito tempo. E quando elas não conseguem, reclamamos, levamos ao médico, arriscamos hipóteses de que sejam portadoras de síndromes que exigem tratamento etc.

A maioria dessas crianças sabe focar sua atenção, sim. Elas já sabem usar programas complexos em seus aparelhos eletrônicos, brincam com jogos desafiantes que exigem atenção constante aos detalhes e, se deixarmos, passam horas em uma única atividade de que gostam.

Mas, nos estudos, queremos que elas prestem atenção no que é preciso, e não no que gostam. E isso, caro leitor, exige a árdua aprendizagem da autodisciplina. Que leva tempo, é bom lembrar.

As crianças precisam de nós, pais e professores, para começar a aprender isso. Aliás, boa parte desse trabalho é nosso, e não delas.

Não basta mandarmos que elas prestem atenção: isso de nada as ajuda. O que pode ajudar, por exemplo, é analisarmos o contexto em que estão quando precisam focar a atenção e organizá-lo para que seja favorável a tal exigência. E é preciso lembrar que não se pode esperar toda a atenção delas por muito tempo: o ensino desse quesito no mundo de hoje é um processo lento e gradual.

                     SAYÃO, Rosely. Profusão de estímulos. Folha de São Paulo, 11 fev. 2014 - adaptado. 

Em qual opção ocorre um desvio da norma padrão da língua na colocação do pronome destacado?
Alternativas
Q579033 Português
Observe a imagem. Imagem associada para resolução da questão
Em conformidade com a norma-padrão, a frase que completa coerentemente o balão da fala da personagem é:
Alternativas
Q579031 Português
Leia o texto para responder à questão.
O Dedo
Inclinara-me para ver o estranho objeto quando notei o pequeno feixe de fibras emergindo na areia banhada pela espuma. Quando recorri aos óculos é que vi: não era algodão mas uma vértebra meio descarnada – a coluna vertebral de um grande peixe? Fiquei olhando. Espera, mas o que seria aquilo? Um aro de ouro? Agora que a água se retraíra eu podia ver um aro de ouro brilhando em torno da vértebra, enfeixando as fibras que tentavam se libertar, dissolutas. Com a ponta do cipó, revolvi a areia. Era um dedo anular com um anel de pedra verde preso ainda à raiz intumescida. Como lhe faltasse a última falange, faltava o que poderia me fazer recuar; a unha. Unha pintada de vermelho, o esmalte descascando, acessório fiel ao principal até no processo de desintegração. Unha de mulher burguesa, à altura do anel do joalheiro que se esmerou na cravação da esmeralda. Penso que se restasse a unha certamente eu teria fugido, mas naquele estado de despelamento o fragmento do dedo trabalhado pela água acabara por adquirir a feição de um simples fruto do mar. Mas havia o anel.
A dona do dedo? Mulher rica e de meia idade que as jovens não usam joias, só as outras. Afogada no mar? A onda começou inocente lá longe e foi se cavando cada vez mais alta, mais alta, Deus meu! A fuga na água e a praia tão longe, ah! mas o que é isso?... Explosão de espuma e sal. Sal.
(Lygia Fagundes Telles, Um coração ardente)
Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal na frase reescrita do texto, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q566799 Português
Sobre o uso do pronome, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Respostas
156: C
157: C
158: B
159: B
160: C