Questões Militares Sobre pronomes pessoais retos em português

Foram encontradas 43 questões

Q997216 Português
Assinale a alternativa em que o pronome eu não está empregado de acordo com a norma culta.

Alternativas
Q986267 Português

Assinale a alternativa que classifica corretamente os pronomes dos versos abaixo.


“Eu sei de certos senhores

Que desdenham, sérios, graves,

O doce aroma das flores

E o terno canto das aves.” (Ricardo Gonçalves)

Alternativas
Ano: 2018 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova: Marinha - 2018 - CFN - Soldado |
Q968124 Português
No texto 4, no fragmento ”Eles só vão se juntar dentro da boca (…)“- linhas 21 e 22- o pronome destacado retoma a:
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Q937877 Português
Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania
Analise as duas frases abaixo:
I – Os ladrões estão roubando! Prendam-nos! II – Somos os assaltantes! Prendam-nos!
Assinale a alternativa cuja descrição gramatical dos termos sublinhados está correta. 
Alternativas
Q889347 Português
Vou tirar você do dicionário

Vou tirar do dicionário
A palavra você
Vou trocá-la em miúdos
Mudar meu vocabulário
E no seu lugar
Vou colocar outro absurdo
Eu vou tirar suas impressões digitais da minha pele
Eu vou tirar você de letra
Nem que tenha que inventar outra gramática
Eu vou tirar você de mim
Assim que descobrir
Com quantos nãos se faz um sim.

Itamar Assumpção & Alice Ruiz. In: DUNCAN, Zélia. Intimidade - texto adaptado
Com base no texto adaptado “Vou tirar você do dicionário”, leia o fragmento textual que segue e assinale a alternativa correta.
Eu vou tirar você de mim
Alternativas
Q889321 Português

Das alternativas abaixo, apenas uma preenche, de modo correto, as lacunas das seguintes frases. Assinale-a.


1 – Não se ponha entre ____ e ela.

2 – Quando saíres, avisa-nos que iremos ____.

3 – Já ____ disse várias vezes que você deve insistir.

4 – Você só é capaz de pensar em ____ . Você só se preocupa ____ mesmo?

Alternativas
Q856447 Português

     Leia o texto para responder a questão.

                           


       A Globo encerrou nesta segunda-feira [25.09.2017] a sua novela das seis, “Novo Mundo”. Aplaudida pelo público e crítica – merecidamente –, a produção teve média final no Ibope da Grande SP de 24 pontos. Seu sucesso é medido pelos números de audiência e também pela repercussão: foi uma novela comentada, que gerou buchicho.

      Os puristas que clamaram por fatos históricos reproduzidos ipsis litteris* esquecem que essa nunca foi a proposta da novela. Afinal, tratava-se de uma obra baseada em fatos reais, logo a liberdade de criação estava assegurada. Sem a pretensão de ser uma “aula de História”, “Novo Mundo”, além de entreter, despertou no público o interesse pela História do Brasil, o que, por si só, já foi um mérito e tanto. *ipsis litteris: tal como está escrito

       (Blog do Nilson Xavier. https://nilsonxavier.blogosfera.uol.com.br. 25.09.2017. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão e com o sentido do texto original, a passagem “Sem a pretensão de ser uma ‘aula de História’, ‘Novo Mundo’, além de entreter, despertou no público o interesse pela História do Brasil…” está corretamente reescrita em:
Alternativas
Q848687 Português

Leia:


O homem julga que é superior à natureza, por isso o homem danifica a natureza, sem pensar que a natureza é essencial para a vida do homem.


Assinale a alternativa em que os pronomes substituem, respectivamente, os substantivos destacados no texto acima.

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Q842752 Português

                                           Encontros e desencontros


      Hoje, jantando num pequeno restaurante aqui perto de casa, pude presenciar, ao vivo, uma cena que já me tinham descrito. Um casal de meia idade se senta à mesa vizinha da minha. Feitos os pedidos ao garçom, o homem, bem depressinha, tira o celular do bolso, e não mais o deixa, a merecer sua atenção exclusiva. A mulher, certamente de saber feito, não se faz de rogada e apanha um livro que trazia junto à bolsa. Começa a lê-lo a partir da página assinalada por um marcador. Espichando o meu pescoço inconveniente (nem tanto, afinal as mesas eram coladinhas) deu para ver que era uma obra da Martha Medeiros.

      Desse modo, os dois iam usufruindo suas gulodices, sem comentários, com algumas reações dele, rindo com ele mesmo com postagens que certamente ocorriam em seu celular. Até dois estranhos, postos nessa situação, talvez acabassem por falar alguma coisa. Pensei: devem estar juntos há algum tempo, sem ter mais o que conversar. Cada um sabia tudo do outro, nada a acrescentar, nada de novo ou surpreendente. E assim caminhava, decerto, a vida daquele casal.

      O que me choca, mesmo observando esta situação, como outras que o dia a dia me oferece, é a ausência de conversa. Sem conversa eu não vivo, sem sua força agregadora para trocar idéias, para convencer ou ser convencido pelo outro, para manifestar humor, para desabafar sobre o que angustia a alma, em suma, para falar e para ouvir. A conversa não é a base da terapia? Sei não, mas, atualmente, contar com um amigo para jogar conversa fora ou para confessar aquele temor que lhe está roubando o sossego talvez não seja fácil. O tempo também, nesta vida corre-corre, tem lá outras prioridades. Mia Couto é contundente: “Nunca o nosso mundo teve ao seu dispor tanta comunicação. E nunca foi tão dramática a nossa solidão. " Até se fala muito, mas ouvir o outro? Falo de conversas entre pessoas no mundo real. Vive-se hoje, parece, mais no mundo digital. Nele, até que se conversa muito; porém, é tão diferente, mesmo quando um está vendo o outro. O compartilhamento do mesmo espaço, diria, é que nos proporciona a abrangência do outro, a captação do seu respirar, as batidas de seu coração, o seu cheiro, o seu humor...

      Desse diálogo é que tanta gente está sentindo falta. Até por telefone as pessoas conversam, atualmente, bem menos. Pelo whatsApp fica mais fácil, alega-se. Rapidinho, rapidinho. Mas e a conversa? Conversa-se, sim, replicam. Será? Ou se trocam algumas palavras? Quando falo em conversa, refiro-me àquelas que se esticam, sem tempo marcado, sem caminho reto, a pularem de assunto em assunto. O whatsApp é de graça, proclamam. Talvez um argumento que pode ser robusto, como se diz hoje, a favor da utilização desse instrumento moderno.

      Mas será apenas por isso? Um amigo me lembra: nos whatsApps se trocam mensagens por escrito. Eu sei. Entretanto, língua escrita é outra modalidade, outro modo de ativar a linguagem, a começar pela não copresença física dos interlocutores. No telefone, não há essa copresença física, mas esse meio de comunicação não é impeditivo de falante e ouvinte, a cada passo, trocarem de papéis e até mesmo de falarem ao mesmo tempo, configurando, pois, características próprias da modalidade oral. Contudo, não se respira o mesmo ar, ainda que já se possa ver o outro. As pessoas passaram a valer-se menos do telefone, e as conversas também vão, por isso, tornado-se menos frequentes.

      Gosto, mesmo, é de conversas, de preferência com poucos companheiros, sem pauta, sem temas censurados, sem se ter de esmerar na linguagem. Conversa sem compromisso, a não ser o de evitar a chatice. Com suas contundências, conflitos de opiniões e momentos de solidariedade. Conversa que é vida, que retrata a vida no seu dia a dia. No grupo maior, há de tudo: o louco, o filósofo, o depressivo, o conquistador de garganta, o saudosista ...Nem sempre, é verdade, estou motivado para participar desses grupos. Porém, passado um tempo, a saudade me bate.

      Aqueles bate-papos intimistas com um amigo de tantas afinidades, merecedores que nos tornamos da confiança um do outro, esses não têm nada igual. A apreensão abrangente do amigo, de seu psiquismo, dos seus sentimentos, das dificuldades mais íntimas por que passa, faz-nos sentir, fortemente, a nossa natureza humana, a maior valia da vida.

      Esses momentos vão se tornando, assim me parece, uma cena menos habitual nestes tempos digitais. A pressa, os problemas a se multiplicarem, as tarefas a se diversificarem, como encontrar uma brecha para aquela conversa, que é entrega, confiança, despojamento? Conversa que exige respeito: um local calminho, sem gritos, vozes esganiçadas, garçons serenos. Sim, umas tulipas estourando de geladas e uns tira-gostos de nosso paladar a exigirem nova pedida. Não queria perder esses encontros. Afinal, a vida está passando tão depressa...

Adaptado de: UCHOA, Carlos Eduardo. Disponível em: http://carloseduardouchoa.com.br/blog/

Assinale a opção correta referente aos pronomes relativos e pessoais destacados.
Alternativas
Q724598 Português
Leia I- Se você precisar, vou te ajudar financeiramente. II- Trouxeram eu aqui para justificar as falhas cometidas. III- Não foi comprovada nenhuma relação de parentesco entre mim e ti. IV- Fui ao shopping e vi sua mãe. Encontrei-a na praça de alimentação. De acordo com a norma padrão, o emprego dos pronomes pessoais em destaque está correto em:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2011 - PM-SP - Soldado Voluntário XV |
Q724323 Português

Considere as frases:

I. Após tomar uma chuva torrencial, cheguei à casa toda molhada, tirei as roupas e pedurei- _________ no varal.

II. Conversei com a terapeuta sobre _______ e meu namorado. Ela me disse para _________ resolver com cautela a situação.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas.

Alternativas
Q681194 Português
Assinale a alternativa correta em relação ao emprego dos pronomes.
Alternativas
Q680470 Português

Observe:

I. Não pode haver segredos entre mim e ti.

II. Sou amigo de Ana há anos. Conheci ela na infância.

III. Não gostava mais do marido: queria ver ele sofrendo.

IV. Meu pai orientava-me constantemente e dizia para eu levar a vida mais a sério.

De acordo com a norma culta, o emprego dos pronomes pessoais em destaque está correto apenas em

Alternativas
Q678493 Português

    “Talvez tenha acabado o verão. Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol é muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão.

    Estamos tranquilos. Fizemos este verão com paciência e firmeza, como os veteranos fazem a guerra. Estivemos atentos à lua e ao mar; suamos nosso corpo; contemplamos as evoluções de nossas mulheres, pois sabemos o quanto é perigoso para elas o verão.”

(Rubem Braga: O desaparecido, in A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1967.)

Considerando a norma culta da língua, a propaganda Vem pra Caixa você também contém erro, pois mistura formas de tratamento tu (Vem) / você.

As frases abaixo também apresentam erro gramatical, do ponto de vista da norma culta da língua. Assinale a alternativa que antecede a frase com o mesmo tipo de erro do exemplo acima.

Alternativas
Q669176 Português
Marque a alternativa em que o pronome em destaque está corretamente empregado na frase.
Alternativas
Ano: 2011 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2011 - PM-SP - Soldado Voluntário |
Q664357 Português
Assinale a alternativa em que o pronome foi empregado de acordo com as normas gramaticais.
Alternativas
Q658201 Português

Leia:

Camilo pegou-lhe nas mãos, e olhou para ela sério e fixo. Jurou que lhe queria muito, que os seus sustos pareciam de criança; em todo caso, quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo.

Com relação ao número de pronomes destacados no texto acima, é correto afirmar que há

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Q632458 Português

                                  O perigo que não vemos

Se um asteroide ou cometa com potencial de exterminar a vida na Terra estivesse a caminho neste momento, nós dificilmente saberíamos. Esse fato foi evidenciado ao mundo em fevereiro de 2013, quando um objeto de cerca de 20 metros de diâmetro penetrou na atmosfera e explodiu sobre o norte da Rússia, causando impacto equivalente à detonação de 500 mil toneladas de dinamite. Entre 2000 e 2013, ao menos 26 asteroides com enorme potencial de destruição atingiram a Terra. Nenhum deles foi detectado - e qualquer um poderia causar milhares de mortes se tivesse entrado no ângulo correto e atingido uma cidade. Isso sem falar em impactos não detectados.


Diante de um cenário em que apenas 10% dos asteroides e cometas próximos do nosso planeta são conhecidos, a agência espacial americana (Nasa) resolveu pedir ajuda. Por meio de uma série de concursos batizada de Asteroid Grand Challenge, o órgão recebe ideias de gente de todo o mundo para encontrar e desviar esses objetos. Neste mês, a agência encerrou a terceira etapa do programa, que pedia aos colaboradores que criassem algoritmos (códigos de computador que realizam uma tarefa específica) para detectar ameaças ocultas. Foram 422 participantes de 63 países. “Aplicamos essa experiência em concursos de algoritmos para ajudar a proteger o planeta de asteroides a partir da análise de imagens”, afirmou Jason Crusan, diretor do Laboratório de Torneios da Nasa.


Fora dos laboratórios, a vigilância dos céus é feita, em grande parte, por astrônomos amadores, como o engenheiro Cristóvão Jacques, um dos responsáveis pelo Sonear, sigla em inglês para Observatório do Sul para Pesquisa de Objetos Próximos da Terra, em Minas Gerais. Ao lado de dois amigos, Jacques descobriu, no início deste ano, o primeiro “cometa brasileiro”. No Hemisfério Sul, eles são os guardas dos céus. “O único outro observatório que existia era na Austrália, e foi fechado pela Nasa em julho de 2013”, diz Jacques. Segundo os cientistas, se quisermos ter qualquer chance de sobreviver a um grande objeto em rota de colisão, a detecção precoce é essencial, já que a maioria das soluções imaginadas para desviar um asteroide levaria anos para ser implantada [...]. Quando ele vier, é preciso estar preparado.

                             (Lucas Bessel e Ana Carolina Nunes, ISTOÉ, 2321, 21/05/2014)

“Fora dos laboratórios, a vigilância dos céus é feita, em grande parte, por astrônomos amadores, como o engenheiro Cristóvão Jacques, um dos responsáveis pelo Sonear, sigla em inglês para Observatório do Sul para Pesquisa de Objetos Próximos da Terra, em Minas Gerais. Ao lado de dois amigos, Jacques descobriu, no início deste ano, o primeiro “cometa brasileiro”. No Hemisfério Sul, eles são os guardas dos céus.” 


No trecho em destaque, a palavra grifada é um: 

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Q628549 Português
Quanto ao uso dos pronomes, assinale a opção que traz uma INFRAÇÃO à norma padrão da língua.  
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Q384945 Português
                                    O nome da culpa


            No Brasil, as tragédias anunciadas ou previsíveis ocasionadas por descaso e imprevidência . recebem todas o mesmo nome: fatalidade. Assim são classificadas as chuvas e os desabamentos que matam centenas de pessoas a cada verão, assim também foi classificado o incêndio da boate de Santa Maria por seus donos. Em nota, eles afirmaram "a bem da verdade" que a empresa estava em situação regular , com o . 'sistema de proteção e combate contra incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros . Se estava tudo bem, nada fora de ordem, se as normas de segurança eram rigorosamente cumpridas, é fácil atribuir a responsabilidade à "fatalidade".
            Portanto, a conclusão cínica é que ao destino deve ser debitado tudo o que contribuiu para a morte de 230 pessoas e ferimentos em mais 100: superlotação, plano de prevenção vencido, inexistência de saída de emergência, artefatos pirotécnicos com fogos de artifício, uso de ' revestimento acústico altamente inflamável, falta de fiscalização. Em suma, como disse o delegado logo após as primeiras investigações, "a boate Kiss não podia estar funcionando".
             A bem da verdade mesmo, o nome para a cu pa por esse e outros episódios trágicos não e fatalidade, mas impunidade, uma espécie de mãe de todos os vícios nacionais, não apenas da corrupção. Aqui se faz e aqui em geral não se paga.
            Pode-se alegar que incêndios em boates acontecem em toda parte - no Japão, na China, na Europa, na Argentina. De fato. Mas a diferença é que em Buenos Aires, por exemplo, tragédia semelhante ocorrida em 2004, com 194 mortos, levou o dono à prisão por anos e provocou mudanças drásticas no sistema de segurança das casas noturnas.
            Aqui, há 52 anos houve o incêndio do circo de Niterói, o maior da história. A comoção geral, a repercussão internacional, a mobilização das autoridades (o então presidente Jango visitou as . vítimas, o Papa enviou mensagem de solidariedade, houve jogo com Pelé e Garrincha), a indignação e o clamor popular foram parecidos com a reação de agora.
            Acreditava-se que a morte de mais de 500 pessoas iria pelo menos servir de lição, pois as autoridades prometeram logo "rigorosa apuração da culpa" e medidas enérgicas de segurança.
            Mais ou menos como naquela época, as inúmeras promessas de providências estão disputando espaço no noticiário com o relato de dor dos que ficaram.
             Governadores e prefeitos anunciam varreduras e em algumas cidades estabelecimentos ja foram interditados por falta de segurança.
            Por que só agora?
            De qualquer maneira, vamos esquecer que as providências já deveriam ter sido tomadas muito antes, pois mais do que legislação o que falta é aplicação da lei e fiscalização, e vamos torcer para que dessa vez a tragédia sirva realmente de liçao.


                                                                                                Zuenir Ventura. O Globo. 30/01/2013.


No trecho: "Em nota, ELES afirmaram 'a bem da verdade'que a empresa estava em 'situação regular', com o 'sistema de proteção e combate contra incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros' [ ...] ."(parágrafo 2), o pronome pessoal destacado funciona como elemento de coesão e se refere:
Alternativas
Respostas
21: B
22: A
23: B
24: D
25: B
26: D
27: A
28: A
29: A
30: B
31: A
32: D
33: B
34: C
35: C
36: C
37: B
38: E
39: A
40: E