A Escola de Sargentos das Armas é constantemente referenciada como uma
“escola espartana” em razão de sua rotina severa e disciplinada. Assim, leia a
historieta abaixo, retirada da obra “O Livro das Virtudes”, de William Bennett, e dê
o que se pede:
“Nos primeiros tempos, os povos da Grécia não eram unidos como hoje. Havia
uma série de cidades e territórios, cada qual com seu próprio governante. Felipe,
rei da Macedônia, ao norte da Grécia, queria unir todos os povos gregos sob seu
domínio. Armou, então, um poderoso exército e partiu para a conquista dos
outros territórios, onde se fez aclamar rei. Esparta, porém, resistiu.
Os espartanos ocupavam a região no sul da Grécia chamada Lacônia, por isso
eram também chamados lacões. Destacavam-se pelos costumes simples e pela
bravura. Eram também famosos por usar poucas palavras, cuidadosamente
escolhidas, ainda hoje se diz que as respostas curtas são “lacônicas”.
Sabendo que precisava subjugar Esparta para ter o domínio total sobre a Grécia, Felipe cercou as fronteiras da Lacônia e enviou uma mensagem aos espartanos.
- Se não se renderem imediatamente – ameaçava – invadirei suas terras. Se
meus exércitos as invadirem, pilharão e queimarão tudo o que vocês mais
prezam. Se eu marchar sobre a Lacônia, arrasarei suas cidades.
Alguns dias depois, Felipe recebeu a resposta. Abriu a carta e encontrou somente
uma palavra escrita:
- “SE”.”
Levando em consideração seus conhecimentos da Língua Portuguesa, o que os
espartanos pretendiam responder ao referenciarem, em sua missiva, tal
conjunção subordinativa condicional: