Questões Militares de Português - Sintaxe

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Q628550 Português

Atente para o excerto abaixo e para as afirmativas que a ele se referem.

“Parece que até a natureza quer homenagear as mães que atualmente se sentem infeliz por não realizar os desejos de seus filhos.”  


I) De acordo com a experiência de vida de Carolina, todas as mães se sentem infelizes, pois não têm meios de realizar os desejos de seus filhos.

II) A mudança de posição do vocábulo até [Parece até que a natureza quer homenagear...] não provoca mudança semântica e sintática no enunciado.

III) O verbo realizar, para atender à norma padrão da língua, deverá ser flexionado, tendo em vista que o seu sujeito está claro na oração.


Está (ão) correta (s) a (s) afirmação (ões) feita (s) em:  

Alternativas
Q628547 Português
Assinale a alternativa abaixo em que os períodos NÃO apresentam relação de causa e consequência entre si.
Alternativas
Q628546 Português
Assinale a opção cuja reescrita ficou totalmente de acordo com as regras gramaticais da Língua Portuguesa.
Alternativas
Q624596 Português
TEXTO 1
Bebida na adolescência

Pesquisas recentes constatam que o álcool é a droga mais usada por adolescentes. O pior é que o consumo
vem aumentando, principalmente entre os mais novos e as meninas: quase metade dos jovens de 12 a 17
anos já usou bebida alcoólica. Nos anos 1980, o consumo iniciava-se entre os 16 e 17 anos. Atualmente,
ocorre entre os 12, 14 anos, e o uso frequente tem crescido. Por que os jovens têm bebido cada vez mais e
mais cedo? Vamos levantar hipóteses e refletir a respeito a fim de nos responsabilizarmos pela questão.
Em primeiro lugar, a presença de bebidas alcoólicas na vida cotidiana dos jovens é vista por eles como
corriqueira e inofensiva. Muitos acham que o problema surge apenas com a ingestão em demasia, quando
se tornam inconvenientes ou se aproximam do que eles chamam de “PT” (perda total) – perda dos sentidos
ou coma.
Contribuem muito para essa percepção os belos comerciais de bebidas. Mais do que um produto, vendem
um estilo de vida almejado pelos jovens: beleza, alegria, popularidade, azaração etc. Aliado a esse poderoso
instrumento, surge outro muito eficaz: o aval dos pais.
Muitos adultos acreditam que oferecer bebida aos filhos em casa é uma atitude aconselhável e dão festas
para os menores nas quais permitem que haja bebida, por exemplo.
Aliás, para muitos jovens, faz parte das festas o ritual do “esquenta”: antes do evento, reúnem-se em pequenos
grupos para beber na casa de um deles – sei de casos, inclusive, em que os pais que recebem os amigos
do filho participam do momento festivo introdutório – ou em locais públicos, com bebidas trazidas de casa ou
compradas em supermercados.
Aí está outro fator que leva os jovens a crerem que a ingestão de bebida alcoólica é inofensiva: apesar de
sua venda ser proibida a menores de 18 anos, a lei não é respeitada. Muitos estabelecimentos comerciais
– notadamente supermercados – as vendem sem pedir documentos aos jovens e muitos adultos aceitam
o pedido deles para passar a bebida em sua compra. Eu já fui abordada em um supermercado por três
adolescentes que pediram que eu colocasse duas garrafas de vodca em minha esteira. Diante da recusa,
pediram para outra pessoa e foram atendidos.
Os jovens bebem, entre outros motivos, porque o álcool provoca euforia, desinibição e destrava os mais
tímidos. Mas, depois, afeta a coordenação motora, os reflexos e o sono, além de interferir na percepção do
que o jovem considera certo e errado. Já conversei com garotas que tiveram a primeira experiência sexual
sob efeito do álcool e se arrependeram.
Os mesmos pais que ensinam o filho a beber não o ensinam sobre os cuidados que podem reduzir seus
efeitos, como alimentar-se bem antes, não misturar diferentes tipos de bebida e ingerir muita água. Os
menores de 18 anos sempre encontrarão maneiras de transgredir as proibições para o uso de bebida
alcoólica. Entretanto, temos ajudado para que isso não seja visto por eles como transgressão. E, talvez,
esse seja nosso maior equívoco.

SAYÃO, Rosely. Bebida na adolescência. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq2602200914.
htm>. Acesso em: 12 fev.2016. (Fragmento).

Leia este fragmento do texto:


Os menores de 18 anos sempre encontrarão maneiras de transgredir as proibições para o uso de bebida alcoólica. Entretanto, temos ajudado para que isso não seja visto por eles como transgressão. E, talvez, esse seja nosso maior equívoco.


Em relação à construção desse trecho, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q621449 Português

Texto III para responder à questão.


Papel aceita tudo


     Papel aceita tudo e “papel”, nessa expressão surrada dos velhos jornalistas, ocupa aqui a vaga de qualquer espaço útil a mensagens (a tela do computador, o dial do rádio, o sinal da TV, a conversa no bar etc.).
    Papel não tem superego, não faz autocrítica, não corrige o que colocamos nele (com o andar da tecnologia da correção automática, alguns dirão, “ainda não”). Da capa de revista que só faz panfletagem direitosa ao programa de auditório ruim, muita coisa é vomitada sem revisão ou segunda opinião.
    A tecnologia da comunicação nos abriu horizontes. Mas, de tanto ser usada para manter os privilégios de sem‐ pre, a informação parece antes confirmar a preconcepção irrefletida, em vez de ampliar a visão das coisas. Mais do que um gesto de precisão, a revisão (de nossos textos, nossas ideias e certezas) é por isso um ato de carinho para com os outros. É o manifesto verbal de nosso cuidado, do zelo pela convivência, pela criação de um ambiente em comum em que as pessoas possam instigar outras a serem mais criativas e felizes. Não é exagero: o mundo insiste a toda hora no cada um por si, somos mal pagos e trabalhamos demais, é preciso atenção para sentir se o que apre‐ sentamos de volta não é só uma nova contribuição de piora, a confirmação de preconceitos, um reforço aos privilégios de poucos. 
     Na Roma antiga, governantes nomeavam delatores (do latim delatio, reportar, contar) para andar pelas ruas, ouvido atento ao que as pessoas diziam deles, e rebater a onda, lançando rumores que lhes fossem benéficos. Nero fez isso quando acusado do incêndio de Roma (64 a.C.). Impopular, foi acusado pelo episódio. Como só desmentir seria ineficaz, mandou espalhar que os culpados eram cristãos – a Geni da época, em quem todos jogavam pedras.
      Nero inaugurou o oportunismo do veículo, até hoje em uso. A vida brasileira tem mostrado que é preciso aprender a detectar os sinais desse tipo de oportunismo. Afinal, qual‐ quer que seja a forma que usam para falar com a gente, ela aceitará tudo. 

(Luiz Costa Pereira Júnior. Língua Portuguesa. São Paulo: Segmento, julho/2013.)

Ao retirar os parênteses do trecho “... a revisão (de nossos textos, nossas ideias e certezas) é por isso um ato de carinho para com os outros.”, a forma verbal
Alternativas
Respostas
771: A
772: C
773: A
774: C
775: A