Questões Militares de Português - Sintaxe
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Trágico vem do grego tragos, que quer dizer bode, um animal para o sacrifício. Trágico também remete ao panteão grego dos deuses e moiras, estas, as velhas quase cegas que tecem o tecido do destino dos mortais e dos deuses. De nós, mortais, esse destino diz que, ao final, pouco importam nossas virtudes ou vícios, pois seremos todos sacrificados: fracassaremos na vida porque morreremos, e o universo nos é indiferente. Somos o único animal que carrega o cadáver nas costas a vida inteira, isto é, que tem consciência da morte. Segundo o antropólogo Ernest Becker, em seu maravilhoso livro Negação da morte, tivemos que sobreviver à violência de dois meios ambientes: o externo, como todo animal, e o interno, nossa consciência prévia da inviabilidade da vida.
Quando a filosofia abandona o universo religioso grego trágico (embora muitos filósofos nunca o façam plenamente), esse destino violento e cego assume a forma da crença num Acaso cego como fundo da realidade, ou seja, não há qualquer providência divina que faça, ao final, qualquer sentido. Vagamos por um mundo indiferente, combatendo um combate inglório, sem reconhecimento cósmico. No mundo contemporâneo, por exemplo, a teoria darwinista abraçará essa visão sombria do destino de tudo que respira sobre a Terra.
Essa imagem de que tudo no fundo é acaso aparece, por exemplo, em autores como Maquiavel, em seu clássico O príncipe. Como todo autor de sua época, ele chama o Acaso cego de “Fortuna”. O outro conceito que ele trabalha é o de “Virtú” (tradução do termo grego “Aretê”, que significa virtude, força).
Quais são as características de “um príncipe virtuoso”? Ele observa o comportamento das pessoas e percebe que a maioria sempre é previsível, medrosa, interesseira e volúvel. A marca da vida é a precariedade, e isso horroriza as almas fracas. O medo é frequente, e o amor, raro. A traição, uma banalidade; a fidelidade, um milagre. Ele sabe que deve amar sua esposa (ou marido, se for uma “princesa”), mas confiar apenas em seu cavalo. E que deve antes ser temido do que amado, porque o amor cobra constantes provas e tem vida curta, enquanto o medo pede pouco alimento e tem vida longa. Acima de tudo, o virtuoso é um solitário porque é obrigado a viver num mundo devastado por uma consciência mais radical e mais violenta do que os outros mortais. Nesse universo é que ele tomará suas decisões. Não pode sonhar com um mundo que não existe, nem contar com pessoas que vivem de ilusões.
Ainda que vivamos em épocas dadas a papos furados como “humanismo em gestão empresarial”, é nesse mesmo universo que são tomadas as decisões de quem tem por destino ser responsável por muita gente e muitos lucros. Do “príncipe” atual, longamente exposto às fraquezas humanas, é exigida a dor da lucidez, do silêncio e da solidão. A crueldade do mundo é parte de seu café da manhã, e a efemeridade do sucesso é seu pesadelo cotidiano.
(Luiz Felipe Pondé, O trágico cotidiano. Disponível em:
https://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br. Acesso em 28.06.2021. Adaptado)
Por que apenas metade da população brasileira é leitora? Por que o percentual de leitores vai “despencando” a partir dos 11 anos de idade? De acordo com a 5ª edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), Itaú Cultural e Ibope Inteligência, houve uma queda de 4,6 milhões de leitores no Brasil no período de 2015 a 2019. Será mesmo que as redes sociais, a falta de tempo e o não gostar são fatores principais para essa triste verdade?
Acredito que o ensino da leitura, embora muito falado e muito estudado, não tem efetivamente avançado. A participação social efetiva das pessoas pressupõe o domínio e a compreensão da linguagem escrita. Sendo assim, se a escola é o espaço do educar, é de sua responsabilidade não apenas ensinar a ler, como mais precisamente, formar cidadãos leitores.
Para ensinar a ler não basta ensinar a decodificar, é preciso ensinar a dialogar entre textos, contextos e autores. Não basta também, apenas a escolha dos bons textos literários, é preciso muito mais do que isso. De acordo com a pesquisa já citada, a grande problemática para o declínio leitor está na mediação da leitura.
É preciso entender que o ato da leitura é espaço dialógico entre o mediador, o texto e o aluno, e é no momento da leitura que os encontros e os desencontros das posições frente ao lido acontecem. Porém, para que os encontros e desencontros aconteçam torna-se necessário um planejamento da mediação. Tornam-se necessárias horas de estudo do que será levado para a turma, do encantamento do mediador com o texto, da antecipação das possíveis dificuldades, do planejamento das “pontes” que serão construídas. Enfim, exige um trabalho árduo e contínuo. Exige um sujeito leitor.
Não se faz mediação de leitura ou não se forma cidadãos leitores com pessoas não leitoras. Aquele que faz mediação, aquele que forma leitores antes de tudo deve ser um sujeito leitor. Dificilmente alguém se torna um leitor de profundidade se não houver uma boa referência.
Para aqueles que escolheram a formação de cidadãos (professores, no caso) é preciso abastecer-se. Precisamos ler, se não somos, necessitamos nos formar leitores. Aqueles que não escolheram o caminho da docência, experimentariam a leveza e o prazer que a leitura proporciona.
Assisti, dias atrás, a um programa para professores, nele o escritor Rafael Gallo dava uma dica para aqueles que ainda não eram leitores. Disse ele que era preciso ler muito, ler mais, ler de tudo; e se, ainda assim, não gostasse, continuasse à procura. Porque buscar é imperativo.
(Vanessa Marques de Almeida Passarim. Formação de leitores.
Diário da Região, 06.06.2021. Adaptado)
Por que apenas metade da população brasileira é leitora? Por que o percentual de leitores vai “despencando” a partir dos 11 anos de idade? De acordo com a 5ª edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), Itaú Cultural e Ibope Inteligência, houve uma queda de 4,6 milhões de leitores no Brasil no período de 2015 a 2019. Será mesmo que as redes sociais, a falta de tempo e o não gostar são fatores principais para essa triste verdade?
Acredito que o ensino da leitura, embora muito falado e muito estudado, não tem efetivamente avançado. A participação social efetiva das pessoas pressupõe o domínio e a compreensão da linguagem escrita. Sendo assim, se a escola é o espaço do educar, é de sua responsabilidade não apenas ensinar a ler, como mais precisamente, formar cidadãos leitores.
Para ensinar a ler não basta ensinar a decodificar, é preciso ensinar a dialogar entre textos, contextos e autores. Não basta também, apenas a escolha dos bons textos literários, é preciso muito mais do que isso. De acordo com a pesquisa já citada, a grande problemática para o declínio leitor está na mediação da leitura.
É preciso entender que o ato da leitura é espaço dialógico entre o mediador, o texto e o aluno, e é no momento da leitura que os encontros e os desencontros das posições frente ao lido acontecem. Porém, para que os encontros e desencontros aconteçam torna-se necessário um planejamento da mediação. Tornam-se necessárias horas de estudo do que será levado para a turma, do encantamento do mediador com o texto, da antecipação das possíveis dificuldades, do planejamento das “pontes” que serão construídas. Enfim, exige um trabalho árduo e contínuo. Exige um sujeito leitor.
Não se faz mediação de leitura ou não se forma cidadãos leitores com pessoas não leitoras. Aquele que faz mediação, aquele que forma leitores antes de tudo deve ser um sujeito leitor. Dificilmente alguém se torna um leitor de profundidade se não houver uma boa referência.
Para aqueles que escolheram a formação de cidadãos (professores, no caso) é preciso abastecer-se. Precisamos ler, se não somos, necessitamos nos formar leitores. Aqueles que não escolheram o caminho da docência, experimentariam a leveza e o prazer que a leitura proporciona.
Assisti, dias atrás, a um programa para professores, nele o escritor Rafael Gallo dava uma dica para aqueles que ainda não eram leitores. Disse ele que era preciso ler muito, ler mais, ler de tudo; e se, ainda assim, não gostasse, continuasse à procura. Porque buscar é imperativo.
(Vanessa Marques de Almeida Passarim. Formação de leitores.
Diário da Região, 06.06.2021. Adaptado)
Observe o emprego das vírgulas nas seguintes passagens:
I. ... é de sua responsabilidade não apenas ensinar a ler, como mais precisamente, formar cidadãos leitores.
II. Não basta também, apenas a escolha dos bons textos literários...
III. Aqueles que não escolheram o caminho da docência, experimentariam a leveza e o prazer que a leitura proporciona.
Essas passagens expõem aspectos de pontuação que
o professor pode discutir com os alunos, apontando o
padrão normativo. Assim, será adequado afirmar que,
Por que apenas metade da população brasileira é leitora? Por que o percentual de leitores vai “despencando” a partir dos 11 anos de idade? De acordo com a 5ª edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), Itaú Cultural e Ibope Inteligência, houve uma queda de 4,6 milhões de leitores no Brasil no período de 2015 a 2019. Será mesmo que as redes sociais, a falta de tempo e o não gostar são fatores principais para essa triste verdade?
Acredito que o ensino da leitura, embora muito falado e muito estudado, não tem efetivamente avançado. A participação social efetiva das pessoas pressupõe o domínio e a compreensão da linguagem escrita. Sendo assim, se a escola é o espaço do educar, é de sua responsabilidade não apenas ensinar a ler, como mais precisamente, formar cidadãos leitores.
Para ensinar a ler não basta ensinar a decodificar, é preciso ensinar a dialogar entre textos, contextos e autores. Não basta também, apenas a escolha dos bons textos literários, é preciso muito mais do que isso. De acordo com a pesquisa já citada, a grande problemática para o declínio leitor está na mediação da leitura.
É preciso entender que o ato da leitura é espaço dialógico entre o mediador, o texto e o aluno, e é no momento da leitura que os encontros e os desencontros das posições frente ao lido acontecem. Porém, para que os encontros e desencontros aconteçam torna-se necessário um planejamento da mediação. Tornam-se necessárias horas de estudo do que será levado para a turma, do encantamento do mediador com o texto, da antecipação das possíveis dificuldades, do planejamento das “pontes” que serão construídas. Enfim, exige um trabalho árduo e contínuo. Exige um sujeito leitor.
Não se faz mediação de leitura ou não se forma cidadãos leitores com pessoas não leitoras. Aquele que faz mediação, aquele que forma leitores antes de tudo deve ser um sujeito leitor. Dificilmente alguém se torna um leitor de profundidade se não houver uma boa referência.
Para aqueles que escolheram a formação de cidadãos (professores, no caso) é preciso abastecer-se. Precisamos ler, se não somos, necessitamos nos formar leitores. Aqueles que não escolheram o caminho da docência, experimentariam a leveza e o prazer que a leitura proporciona.
Assisti, dias atrás, a um programa para professores, nele o escritor Rafael Gallo dava uma dica para aqueles que ainda não eram leitores. Disse ele que era preciso ler muito, ler mais, ler de tudo; e se, ainda assim, não gostasse, continuasse à procura. Porque buscar é imperativo.
(Vanessa Marques de Almeida Passarim. Formação de leitores.
Diário da Região, 06.06.2021. Adaptado)
Mesa farta
A alimentação, além de necessidade biológica, é um complexo sistema simbólico de significados sociais. Em “A Divina Comédia”, Dante* definiu a fome como o pior desastre. Ele sabia do que falava, pois viu a Europa ser varrida pela Peste Negra no século 14. O desespero levava pessoas a comer de tudo, muitas morrendo com a boca cheia de capim. Outro crucial evento histórico, a Revolução Francesa, teria sido detonado pela falta de comida.
Nos séculos 16 e 17, os livros trazem justificativas médicas para o consumo de certos alimentos. É o caso das frutas. Antes servidas como “entradas” para acalmar o estômago, quando misturadas ao açúcar passam a sobremesas. É o momento em que o açúcar, anteriormente consumido como remédio, invade a Europa por força das exportações portuguesas. De especiaria, ele passa a aditivo de três bebidas que vão estourar na Europa: o chocolate, o café e o chá.
O café, por exemplo, era recomendado pelo médico de dom João V, rei de Portugal, por sua capacidade de “confortar a memória e alegrar o ânimo”. Os cafés se multiplicaram e se tornaram lugares onde se bebia numa verdadeira liturgia: em silêncio, entre pessoas cultas, jogando damas ou cartas.
A Europa dos séculos 16 ao 19 consumiu café, chá e chocolate acompanhados de bolos e outros doces, o que impulsionou o consumo de açúcar. Nascia, assim, a noção de gosto na culinária. Um saber sobre a cozinha se formalizava e livros especializados batiam os 300 mil exemplares.
O comer tornou-se menos encher o estômago e mais escolher segundo o gosto. Certos alimentos passaram de um nível a outro: a batata, primeiramente servida aos porcos, depois de alimentar massas de camponeses, ganhou status de alimento fino, graças às receitas do chef francês Parmentier.
Antigamente, o comer acontecia em momentos regrados e reunia pessoas em torno da mesa, com grande carga simbólica. Hoje, comemos abundante e individualmente. Nessa dinâmica, o lugar da televisão (ou celular) exerce fundamental importância. Em muitas casas e restaurantes, as pessoas comem na frente da TV, ou seja, ingerindo comida sem investimento simbólico, sem prazer de estar junto na descoberta da refeição.
Em todas as esferas da vida, encontramos metáforas alimentares: em relação ao sexo, falamos na doçura do amor, em lua de mel e, em relação aos textos e aos livros, dizemos que podem ser saboreados, digeridos. Vale lembrar que saber e sabor são palavras derivadas do mesmo radical: sapere, ter gosto.
(Mary Del Priore. Aventuras na História. Julho de 2014. Adaptado)
* Dante Alighieri, escritor italiano.
Mesa farta
A alimentação, além de necessidade biológica, é um complexo sistema simbólico de significados sociais. Em “A Divina Comédia”, Dante* definiu a fome como o pior desastre. Ele sabia do que falava, pois viu a Europa ser varrida pela Peste Negra no século 14. O desespero levava pessoas a comer de tudo, muitas morrendo com a boca cheia de capim. Outro crucial evento histórico, a Revolução Francesa, teria sido detonado pela falta de comida.
Nos séculos 16 e 17, os livros trazem justificativas médicas para o consumo de certos alimentos. É o caso das frutas. Antes servidas como “entradas” para acalmar o estômago, quando misturadas ao açúcar passam a sobremesas. É o momento em que o açúcar, anteriormente consumido como remédio, invade a Europa por força das exportações portuguesas. De especiaria, ele passa a aditivo de três bebidas que vão estourar na Europa: o chocolate, o café e o chá.
O café, por exemplo, era recomendado pelo médico de dom João V, rei de Portugal, por sua capacidade de “confortar a memória e alegrar o ânimo”. Os cafés se multiplicaram e se tornaram lugares onde se bebia numa verdadeira liturgia: em silêncio, entre pessoas cultas, jogando damas ou cartas.
A Europa dos séculos 16 ao 19 consumiu café, chá e chocolate acompanhados de bolos e outros doces, o que impulsionou o consumo de açúcar. Nascia, assim, a noção de gosto na culinária. Um saber sobre a cozinha se formalizava e livros especializados batiam os 300 mil exemplares.
O comer tornou-se menos encher o estômago e mais escolher segundo o gosto. Certos alimentos passaram de um nível a outro: a batata, primeiramente servida aos porcos, depois de alimentar massas de camponeses, ganhou status de alimento fino, graças às receitas do chef francês Parmentier.
Antigamente, o comer acontecia em momentos regrados e reunia pessoas em torno da mesa, com grande carga simbólica. Hoje, comemos abundante e individualmente. Nessa dinâmica, o lugar da televisão (ou celular) exerce fundamental importância. Em muitas casas e restaurantes, as pessoas comem na frente da TV, ou seja, ingerindo comida sem investimento simbólico, sem prazer de estar junto na descoberta da refeição.
Em todas as esferas da vida, encontramos metáforas alimentares: em relação ao sexo, falamos na doçura do amor, em lua de mel e, em relação aos textos e aos livros, dizemos que podem ser saboreados, digeridos. Vale lembrar que saber e sabor são palavras derivadas do mesmo radical: sapere, ter gosto.
(Mary Del Priore. Aventuras na História. Julho de 2014. Adaptado)
* Dante Alighieri, escritor italiano.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.
O sujeito da oração iniciada pela forma verbal “Chegou”
(sexto parágrafo) é a oração “que foi até dona Irinéia”.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.
No trecho “O povoado pertence ao município de União dos
Palmares” (quarto parágrafo), o termo “O povoado” exerce a
função de complemento da forma verbal “pertence”, o que se
depreende do fato de ele ser o paciente no estado veiculado
pelo verbo da oração.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item.
Mantendo-se a correção gramatical e o sentido original do
texto, o trecho “Quanto mais imperfeita é a sociedade, menos
liberdade os indivíduos possuem e maior é a tendência de
convivência impossível.” (quarto parágrafo) poderia ser
reescrito da seguinte forma: Na medida que é mais
imperfeita a sociedade, menos liberdade tem os indivíduos e
maior é a tendência de convivência impossível.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item.
A correção gramatical do texto seria mantida se a forma
verbal ‘existem’ (quarto parágrafo) fosse substituída pela
forma no singular — existe —, caso em que o verbo passaria
a ser considerado impessoal.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item.
No primeiro período do primeiro parágrafo, os termos
“liberdade” e “aos seus membros” funcionam como
complementos da forma verbal “proporciona”.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.
A correção gramatical do terceiro período do primeiro
parágrafo seria mantida caso os termos no trecho “foi
responsável” fossem reescritos no plural — foram
responsáveis —, de forma que concordassem com
“trabalhadores industriais”.
Identifique a opção na qual as palavras complementam, CORRETAMENTE, os espaços dos períodos abaixo:
I. Maurício, ______ você vai hoje à tarde?
II. O namorado ______ deu atenção a ela.
III. Maurício não fazia outra coisa, ______ criticar.
IV. O namoro acabou devido ao ______ - entendido.
TEXTO I
“A predicação verbal se refere ao tipo de relação que ocorre entre um verbo e os seus complementos na formação do predicado. Quando o predicado indica uma ação é formado por um verbo transitivo ou por um verbo intransitivo, sendo chamado de predicado verbal. Quando o predicado indica um estado, conferindo uma característica ao sujeito, é composto por um verbo de ligação, sendo chamado de predicado nominal. Assim, quanto à predicação, os verbos podem ser classificados em verbos transitivos, verbos intransitivos e verbos de ligação.”
Disponível em: < https://www.normaculta.com.br/predicacao-verbal/>. Acesso em: 27 fev. 2021.
TEXTO II
“Saber que estaremos por perto, mesmo ouvindo desaforos.” (4§).
TEXTO III
Disponível em: https://guanhaes.mg.gov.br/saude-fique-em-casa/. Acesso em: 26 fev. 2021. Adaptado.
Com base no que se afirma no Texto I, a predicação do verbo em destaque no Texto II se repete no Texto III em
TEXTO I
“Palavra invariável que liga um termo dependente a um outro termo principal, estabelecendo uma relação entre ambos.”
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Companha Editora Nacional, 2010, p. 268.
TEXTO II
“Machado, nesse sentido, é fundamental e merece uma introdução à altura, instigante e engajadora, feita por bons professores, que orientem os alunos na leitura de suas obras e os ajudem a nelas navegar com profundidade e prazer estético.” (5§)
É correto afirmar que o termo em destaque no Texto II ao qual se aplica o conceito apresentado no Texto I é
Adolescer: o luto pelo fim da infância e o medo da vida adulta
Bebel Soares*
Considere a passagem transcrita do texto.
“E a literatura nos ajuda a entender não só fatos pretéritos, mas as análises que, a cada época, eram feitas sobre a organização da sociedade. Machado, nesse sentido, é fundamental e merece, dia a dia, uma introdução à altura, instigante e engajadora, feita por bons professores, que orientem os alunos na leitura de suas obras e os ajudem a nelas navegar com profundidade e prazer estético.” (5§).
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir sobre os aspectos morfossintáticos.
( ) O primeiro período do fragmento transcrito é composto por coordenação e por subordinação.
( ) Os itens lexicais “só”, “uma” e “bons”, de acordo com o número de sílabas, são monossílabos.
( ) As palavras “prazer”, “obras” e “fundamental”, quanto à posição da sílaba tônica, são oxítonas.
( ) O pronome “os” em “e os ajudem a nelas navegar...” exerce a função sintática de objeto direto.
( ) O termo “engajadora”, segundo o Novo Acordo Ortográfico, também admite a grafia “enganjadora”.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
Assim como todas as florestas, os trechos arborizados do Ártico às vezes se incendeiam. Mas, ao contrário de muitas florestas localizadas em latitudes médias, que prosperam ou até mesmo necessitam de fogo para preservar sua saúde, as florestas árticas evoluíram para que queimassem apenas esporadicamente.
As mudanças climáticas, contudo, estão remodelando essa frequência. Na primeira década do novo milênio, os incêndios queimaram, em média, 50% mais área plantada no Ártico por ano do que em qualquer outra década do século XX. Entre 2010 e 2020, a área queimada continuou a aumentar, principalmente no Alasca, tendo 2019 sido um ano ruim em relação aos incêndios na região; além disso, o ano de 2015 foi o segundo pior ano da história do local. Os cientistas descobriram que a frequência de incêndios atual é mais alta do que em qualquer outro momento desde a formação das florestas boreais, há cerca de três mil anos, e possivelmente seja a maior nos últimos 10 mil anos.
Os incêndios nas florestas boreais podem liberar ainda mais carbono do que incêndios semelhantes em locais como Califórnia ou Europa, porque os solos sob as florestas em latitude elevada costumam ser compostos por turfa antiga, que possui carbono em abundância. Em 2020, os incêndios no Ártico liberaram quase 250 megatoneladas de dióxido de carbono, cerca da metade emitida pela Austrália em um ano em decorrência das atividades humanas e cerca de 2,5 vezes mais do que a histórica temporada recordista de incêndios florestais de 2020 na Califórnia.
Internet:<www.nationalgeographicbrasil.com>
No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.
No primeiro período do terceiro parágrafo, a forma verbal
“podem” está flexionada no plural porque concorda com
“florestas boreais”.
Assim como todas as florestas, os trechos arborizados do Ártico às vezes se incendeiam. Mas, ao contrário de muitas florestas localizadas em latitudes médias, que prosperam ou até mesmo necessitam de fogo para preservar sua saúde, as florestas árticas evoluíram para que queimassem apenas esporadicamente.
As mudanças climáticas, contudo, estão remodelando essa frequência. Na primeira década do novo milênio, os incêndios queimaram, em média, 50% mais área plantada no Ártico por ano do que em qualquer outra década do século XX. Entre 2010 e 2020, a área queimada continuou a aumentar, principalmente no Alasca, tendo 2019 sido um ano ruim em relação aos incêndios na região; além disso, o ano de 2015 foi o segundo pior ano da história do local. Os cientistas descobriram que a frequência de incêndios atual é mais alta do que em qualquer outro momento desde a formação das florestas boreais, há cerca de três mil anos, e possivelmente seja a maior nos últimos 10 mil anos.
Os incêndios nas florestas boreais podem liberar ainda mais carbono do que incêndios semelhantes em locais como Califórnia ou Europa, porque os solos sob as florestas em latitude elevada costumam ser compostos por turfa antiga, que possui carbono em abundância. Em 2020, os incêndios no Ártico liberaram quase 250 megatoneladas de dióxido de carbono, cerca da metade emitida pela Austrália em um ano em decorrência das atividades humanas e cerca de 2,5 vezes mais do que a histórica temporada recordista de incêndios florestais de 2020 na Califórnia.
Internet:<www.nationalgeographicbrasil.com>
No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.
O trecho “Os cientistas descobriram que a frequência de
incêndios atual é mais alta do que em qualquer outro
momento” (segundo parágrafo), exprime uma ideia de
concessão, ou seja, apresenta uma ideia que é contrária a
outra, mas que não impedirá que esta aconteça.