Questões Militares
Sobre substantivos em português
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O que você faria se pudesse decidir sobre a cor dos olhos de seu filho, seu tipo físico ou até mesmo sua aptidão para determinada profissão? Escolhas ainda inviáveis tecnicamente, mas que já suscitam profundas reflexões éticas, fazem parte dos tópicos levantados pela geneticista Mayana Zatz em seu livro GenÉtica: escolhas que nossos avós não faziam, lançado [...] pela Editora Globo.
Coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano, na Universidade de São Paulo (CEGH/USP), Zatz foi uma das pioneiras no uso de técnicas de biologia molecular para o estudo de genes humanos no Brasil. A geneticista também esteve à frente do debate no Supremo Tribunal Federal em defesa do uso de embriões humanos em pesquisas com células-tronco.
Por meio de uma escrita apaixonada, a pesquisadora elege temas atuais relacionados à biotecnologia e expõe conflituosos casos que vivenciou ao longo de sua trajetória. De linguagem acessível e envolvente, o livro é permeado por referências a filmes, livros de divulgação científica, notícias de grande destaque e artigos científicos.
Ao oferecer à população serviços de detecção de doenças com base genética no CEGH, a pesquisadora se defronta diariamente com dilemas que não têm uma resposta simples e correta. Os testes genéticos podem, por exemplo, revelar não apenas que o paciente é portador de doença grave, mas também que o seu suposto pai não é seu progenitor.
O médico, então, se vê diante de uma encruzilhada: contar ou não contar sobre a falsa paternidade ao paciente, uma vez que esse resultado não lhe foi solicitado? Como não há um respaldo legal para esse tipo de situação, a decisão fica a cargo da equipe médica.
No livro, Zatz critica essa falta de mecanismos legais para proteger os pacientes envolvidos em testes genéticos no Brasil. “A informação genética faz parte de nossa individualidade e deve ser tratada como qualquer outro tipo de informação pessoal", defende. Um dos riscos de esses dados se tornarem públicos está na possibilidade de eles serem usados indevidamente por companhias de seguro de saúde e de vida.
Informar, apoiar e ajudar a interpretar os testes genéticos junto ao paciente é tarefa de uma equipe interdisciplinar, que deve contar com geneticistas, psicólogos e médicos, e faz parte do chamado aconselhamento genético. Apesar do nome, “o geneticista não aconselha, ele deve apenas cuidar para que as possibilidades de escolha de seus pacientes sejam informadas e esclarecidas".
A geneticista recorda no livro a história noticiada em maio de 2011 de um casal que teve trigêmeas após tratamento de fertilização in vitro e quis, após o nascimento, ficar apenas com duas filhas. “Dois é suficiente, três é demais?", questiona a pesquisadora.
O caso também serve de alerta para a questão da gravidez múltipla, comum na reprodução assistida devido à implantação de muitos pré-embriões no útero da mulher. Essa condição aumenta o risco de nascimentos prematuros e de recém-nascidos com problemas intelectuais e de saúde em geral.
Zatz relata ainda que, nos próximos anos, será possível sequenciar genomas individuais por apenas mil dólares. Se à primeira vista a notícia soa como um avanço, a pesquisadora alerta para o excesso de confiança depositado no material genético como única forma de determinar as características futuras do indivíduo.
O livro deixa mais perguntas que respostas e nos faz refletir sobre a importância da discussão mais ampla sobre decisões que já vêm sendo tomadas no dia a dia, mas que ainda se encontram no limbo da legislação.
Nesse sentido, um último alerta da pesquisadora: “Enquanto as questões éticas são pensadas e discutidas depois de anunciadas as novas descobertas, o comércio anda sempre na frente". Nem sempre a favor dos mais afetados.
REZNIK,Gabriela.Genes no banco dos réus. Ciência Hoje. Disponível em:<http://cienciahoje.uol.com.br/resenhas/2011/11/genes-nobanco-dos-reus> . [Fragmento] Acesso em: 2 fev. 2016. (Adaptação)
Leia este fragmento do texto:
De linguagem acessível e envolvente, o livro é permeado por referências a filmes, livros de divulgação científica, notícias de grande destaque e artigos científicos.
Considerando as classes de palavras prescritas pelas gramáticas tradicionais da Língua Portuguesa, classificam-se como substantivos:
Em relação à forma plural dos substantivos abaixo, coloque C para certo ou E para errado.
( ) o álcool – os álcoois
( ) o xadrez – os xadrezes
( ) o escrivão – os escrivões
( ) o tenente-coronel – os tenentes-coronéis
( ) o abaixo-assinado – os abaixos-assinados
Assinale a alternativa com a sequência correta:
O turista compra a viagem baseado nas garantias que a agência de turismo oferece, mas se transporta em busca de surpresa. Porque é dela que nós precisamos mais. Isso explica a célebre frase “navegar é preciso, viver não", erroneamente atribuída a Fernando Pessoa, já que data da Idade Média.
Agora, não é necessário se deslocar no espaço para se surpreender e se renovar. Olhar atentamente uma flor, acompanhar o seu desenvolvimento, do botão à pétala caída, pode ser tão enriquecedor quanto visitar um monumento histórico.
Tudo depende do olhar. A gente tanto pode olhar sem ver nada quanto se maravilhar, uma capacidade natural da criança e que o adulto precisa conquistar, suspendendo a agitação da vida cotidiana e não se deixando absorver por preocupações egocêntricas. Como diz um provérbio chinês, a lua só se reflete perfeitamente numa água tranquila.
Acerca da classificação gramatical dos vocábulos sublinhados,
relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
(1) “... esses pais mais atrapalham do que
ajudam...".
(2) “... têm três vezes mais chance de vir a beber de
forma
exagerada aos 16 anos ".
(3) “O resultado mostra que jovens que começam a
beber no início da adolescência...".
(4) “... se o primeiro gole for adiado em seis meses
ou um ano, a chance de abuso de álcool aos 16
anos diminui de forma considerável...".
(5) “O ideal, segundo essa pesquisa, é retardar ao
máximo o contato
com a bebida...".
( ) Pronome relativo.
( ) Adjetivo.
( ) Conjunção.
( ) Substantivo.
( ) Preposição.
Marque a alternativa que contém a sequência CORRETA de respostas, na ordem de
cima para baixo:
(Seção “Leitor", Veja, 14.07.2010. Adaptado)
Os espaços do texto devem ser preenchidos, correta e respectivamente, com:
Há vários exemplos de substantivos que são usados como adjetivos. Os termos grifados das frases que seguem são exemplos disso, COM EXCEÇÃO DE:
Texto
Marinha do Brasil realizou Operação "Amazônia Azul"
Pela Amazônia Azul circulam 95% do nosso comércio exterior e de lá são extraídos aproximadamente 90% da produção brasileira de petróleo; também nesse espaço há uma intensa atividade pesqueira.
A Operação visou ao aprimoramento da fiscalização das águas territoriais e preparo da Força Naval para que atuasse na Copa do Mundo de 2014.
A Marinha do Brasil detalhou como foi o funcionamento da Operação "Amazônia Azul", que se estendeu por todo o território nacional.
A operação foi um exercício de grande escala que visou ao aprimoramento da fiscalização das águas territoriais brasileiras e ao preparo da Força Naval durante a Copa do Mundo FIFA 2014. A iniciativa envolveu 30 mil militares, 60 navios, 15 aeronaves e diversas embarcações das Capitanias dos Portos, distribuídos por uma área de 3,5 milhões de Km2 ao longo da costa do Pais.
A operação encerrou-se no dia 22 de fevereiro e contou com a participação da Força Aérea Brasileira (FAB), além de instituições como o Departamento de Policia Federal, a Secretaria de Receita Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Petrobrás e a Transpetro.
Segundo a Marinha, os navios e embarcações realizaram ações de patrulha e de inspeção naval não só na área da Amazônia Azul, mas também, nos principais rios, lagos e bacias hidrográficas do Brasil. A operação se desenvolveu ao longo de toda a costa brasileira, além de percorrer rios como o Amazonas, Tocantins e Araguaia, o rio Paraguai e diversas outras localidades.
Os fuzileiros navais atuaram na defesa de portos, terminais petrolíferos de interesse estratégico e plataformas de petróleo.
Fonte: Ministério da Defesa: www.brasil.gov.br/defesa-eseguranca/2014/02/marinha-do-brasil-detalha-a-operacao-amazoniaazul, publicado em: 18/02/2014. (com adaptações)
O granizo é considerado o segundo maior perigo atmosférico para a aviação. No Brasil, ele ocorre, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste, entre a primavera e o verão.
Correlacione a primeira coluna (palavras destacadas) com a segunda (classificações gramaticais) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
1. O
2. granizo
3. maior
4. principalmente
5. entre
( ) advérbio
( ) substantivo
( ) adjetivo
( ) preposição
( ) artigo
Na sexta-feira, o tenente-coronel e o capitão leram o decreto-lei que tratava de assuntos pertinentes à carreira militar.
Assinale a alternativa com a correta flexão de plural dos substantivos em destaque no texto acima.
Esquadrão de quatro patas
Dia do show de Madonna. Ruas fechadas, policiamento ostensivo, pessoas revistadas, gente para todo lado. Mas foi no palco, antes de a cantora dar boa-noite aos cariocas, que uma cena chamou atenção. Enquanto os ávidos fãs da diva do pop chegavam ao Parque dos Atletas, na Barra, o soldado Boss, da PM do Rio, comandava seus amigos Scot e Brita numa varredura completa em busca de qualquer objeto suspeito no perímetro onde a estrela americana iria se apresentar. Caixas, camarim, backstage, tudo foi vasculhado. Nada encontrado. Sinal verde para começar o espetáculo.
Boss é um labrador de 6 anos. Ele e seus colegas rottweilers, pastores e malinois vêm atingindo números excepcionais no que diz respeito ao combate ao crime. Na quarta passada foram divulgados índices atualizados, já incluindo a primeira semana de dezembro - constata-se, por exemplo, que a quantidade de drogas apreendidas graças ao faro dos cachorros é vinte vezes maior em relação a 2010. O desempenho da equipe incomoda de tal maneira os líderes do tráfico que, há algumas semanas, a ordem partida do comando do crime era atirar diretamente nos cachorros. “Foi um momento de tensão”, revela o tenente-coronel Marcelo Nogueira, do Batalhão de Ação com Cães (BAC). Bem que tentaram, mas nenhum foi atingido. Os 69 animais do BAC continuam de pé, em quatro patas.
Meliantes se desesperam, autoridades se regozijam. “Os cães são uma ótima alternativa no combate ao crime, têm uma atuação fantástica”, elogia o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. Desde o início da instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), em 2008, a tropa canina sempre esteve envolvida. E também se destaca em qualquer grande evento que o Rio receba, além de acompanhar as principais personalidades que desembarcam na cidade. Em 2011, foram os cachorros policiais que vasculharam o carro de Barack Obama e toda a frota presidencial americana.
Seu quartel-general, o BAC, fica em Olaria, na Zona Norte do Rio. Os animais trabalham seis horas por dia, fazem duas refeições - 250 gramas de ração por vez - , dormem à tarde e só entram na piscina quando não há mais operações previstas. Desde muito cedo é possível identificar os filhotes mais corajosos, ágeis e que gostam de buscar objetos. Para a turma boa de olfato e que caça bem, os policiais atrelam ao seu brinquedo favorito como uma bolinha, o cheiro de uma droga ou de pólvora. Assim, toda vez que o bicho sobe uma favela, para ele é nada mais, nada menos que uma possibilidade de “divertimento”. Por sua vez, o grupo destinado a intervenções (que ataca sob ordens dadas em português, inglês e alemão) passa por um treinamento físico mais rígido e por variadas simulações de busca por reféns, procura de bandidos e invasões a locais de difícil acesso. A carreira é curta: se com 1 ano e 8 meses o animal está formado, com 8 anos é aposentado e encaminhado para adoção.
Os primeiros cães policiais chegaram ao Rio em 1955, vinte no total, vindos de um criadouro em São Paulo. Hoje pode-se dizer que a maior parte da tropa é nascida no canil de Olaria. As raças se alternam ao longo do tempo. Se no começo era o pastor-alemão que combatia os ladrões do mundo inteiro, nas décadas seguintes o dobermann e o rottweiler ganharam fama de maus na caça aos criminosos. De dez anos para cá, destacam-se o pastor-holandês e os temidos malinois, estes com participação fundamental na ação contra o terrorista Bin Laden. Por aqui, logo após o episódio do ônibus 174, em 2000, o treinamento intensivo com cães para resgate de reféns foi reforçado. “Se acontecesse hoje, o seqüestrador teria sido imobilizado por um cão e nenhum inocente sairia ferido”, ressalta o tenente-coronel Nogueira.
Até a Copa de 2014 está prevista a aquisição de oitenta cães europeus já treinados, o que vai permitir que cada soldado tenha seu próprio cachorro (atualmente existe um revezamento). Com vistas à Olimpíada de 2016, serão intensificados os intercâmbios com a polícia de Espanha, Suíça e França - aliás, uma força parisiense esteve aqui na semana passada para mais uma etapa de aprimoramento dos trabalhos com animais. “Em três anos, teremos uma das melhores companhias do mundo”, aposta o major Victor Valle, do BAC. Ali, existe uma máxima: o melhor amigo do homem está se tornando o inimigo número 1 do crime.
(Renan França, in Revista Veja Rio, 19/12/2012)
Esquadrão de quatro patas
Dia do show de Madonna. Ruas fechadas, policiamento ostensivo, pessoas revistadas, gente para todo lado. Mas foi no palco, antes de a cantora dar boa-noite aos cariocas, que uma cena chamou atenção. Enquanto os ávidos fãs da diva do pop chegavam ao Parque dos Atletas, na Barra, o soldado Boss, da PM do Rio, comandava seus amigos Scot e Brita numa varredura completa em busca de qualquer objeto suspeito no perímetro onde a estrela americana iria se apresentar. Caixas, camarim, backstage, tudo foi vasculhado. Nada encontrado. Sinal verde para começar o espetáculo.
Boss é um labrador de 6 anos. Ele e seus colegas rottweilers, pastores e malinois vêm atingindo números excepcionais no que diz respeito ao combate ao crime. Na quarta passada foram divulgados índices atualizados, já incluindo a primeira semana de dezembro - constata-se, por exemplo, que a quantidade de drogas apreendidas graças ao faro dos cachorros é vinte vezes maior em relação a 2010. O desempenho da equipe incomoda de tal maneira os líderes do tráfico que, há algumas semanas, a ordem partida do comando do crime era atirar diretamente nos cachorros. “Foi um momento de tensão”, revela o tenente-coronel Marcelo Nogueira, do Batalhão de Ação com Cães (BAC). Bem que tentaram, mas nenhum foi atingido. Os 69 animais do BAC continuam de pé, em quatro patas.
Meliantes se desesperam, autoridades se regozijam. “Os cães são uma ótima alternativa no combate ao crime, têm uma atuação fantástica”, elogia o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. Desde o início da instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), em 2008, a tropa canina sempre esteve envolvida. E também se destaca em qualquer grande evento que o Rio receba, além de acompanhar as principais personalidades que desembarcam na cidade. Em 2011, foram os cachorros policiais que vasculharam o carro de Barack Obama e toda a frota presidencial americana.
Seu quartel-general, o BAC, fica em Olaria, na Zona Norte do Rio. Os animais trabalham seis horas por dia, fazem duas refeições - 250 gramas de ração por vez - , dormem à tarde e só entram na piscina quando não há mais operações previstas. Desde muito cedo é possível identificar os filhotes mais corajosos, ágeis e que gostam de buscar objetos. Para a turma boa de olfato e que caça bem, os policiais atrelam ao seu brinquedo favorito como uma bolinha, o cheiro de uma droga ou de pólvora. Assim, toda vez que o bicho sobe uma favela, para ele é nada mais, nada menos que uma possibilidade de “divertimento”. Por sua vez, o grupo destinado a intervenções (que ataca sob ordens dadas em português, inglês e alemão) passa por um treinamento físico mais rígido e por variadas simulações de busca por reféns, procura de bandidos e invasões a locais de difícil acesso. A carreira é curta: se com 1 ano e 8 meses o animal está formado, com 8 anos é aposentado e encaminhado para adoção.
Os primeiros cães policiais chegaram ao Rio em 1955, vinte no total, vindos de um criadouro em São Paulo. Hoje pode-se dizer que a maior parte da tropa é nascida no canil de Olaria. As raças se alternam ao longo do tempo. Se no começo era o pastor-alemão que combatia os ladrões do mundo inteiro, nas décadas seguintes o dobermann e o rottweiler ganharam fama de maus na caça aos criminosos. De dez anos para cá, destacam-se o pastor-holandês e os temidos malinois, estes com participação fundamental na ação contra o terrorista Bin Laden. Por aqui, logo após o episódio do ônibus 174, em 2000, o treinamento intensivo com cães para resgate de reféns foi reforçado. “Se acontecesse hoje, o seqüestrador teria sido imobilizado por um cão e nenhum inocente sairia ferido”, ressalta o tenente-coronel Nogueira.
Até a Copa de 2014 está prevista a aquisição de oitenta cães europeus já treinados, o que vai permitir que cada soldado tenha seu próprio cachorro (atualmente existe um revezamento). Com vistas à Olimpíada de 2016, serão intensificados os intercâmbios com a polícia de Espanha, Suíça e França - aliás, uma força parisiense esteve aqui na semana passada para mais uma etapa de aprimoramento dos trabalhos com animais. “Em três anos, teremos uma das melhores companhias do mundo”, aposta o major Victor Valle, do BAC. Ali, existe uma máxima: o melhor amigo do homem está se tornando o inimigo número 1 do crime.
(Renan França, in Revista Veja Rio, 19/12/2012)
( J .R . Guzzo. Revista Veja. Ed. 2354. 01 01 2014)
Assinale o item em que todas as palavras pertencem a classe dos substantivos.
A segurança pública na época era executada pelos chamados "quadrilheiros", grupos formados por “bons homens do Reino”, armados de lanças e bastões, responsáveis pelo patrulhamento das vilas e cidades da metrópole portuguesa, cujo modelo foi estendido ao Brasil colonial. Eles eram responsáveis pelo policiamento das 75 ruas e alamedas da cidade do Rio. Com a chegada dessa "nova população", os quadrilheiros não eram mais suficientes para fazer a proteção da Corte.
Em 13 de maio de 1809, dia do aniversário do Príncipe Regente, D. João VI criou a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia da Corte (DMGRP), sendo esta formada por 218 guardas com armas e trajes idênticos aos da Guarda Real Portuguesa. Era composta por um Estado-Maior, 3 regimentos de Infantaria, um de Artilharia e um esquadrão de Cavalaria.
AGuarda Real de Polícia, como ficou primeiramente conhecida a PMERJ, teve participação decisiva em momentos importantes da história brasileira como, por exemplo, na independência do país. No início de 1822, como retorno de D. João VI a Portugal, começaramas articulações para tornar o Brasil um país independente. A Guarda Real de Polícia, ao lado da princesa D. Leopoldina e do ministro José Bonifácio de Andrade e Silva, manteve a ordem pública na cidade de forma coesa e fiel ao então príncipe D. Pedro, enquanto ele viajava às terras do atual Estado de São Paulo.
Com a criação do Município Neutro da Corte (atual área do Município do Rio de Janeiro) através do Ato Adicional de 1834, foi também criada, no ano seguinte, na província, outra força policial denominada Guarda Policial da Província do Rio de Janeiro, que recebeu a alcunha de "Treme-Terra", uma alusão à força e à coragem dos membros daquela Corporação.
No conflito com o Paraguai (1865), como o país não dispunha de um contingente militar suficiente para combater os quase 80 mil soldados paraguaios, o governo imperial se viu forçado, então, a criar os chamados "Corpos de Voluntários da Pátria". Partiram então 510 oficiais e praças do local onde hoje está situado oQuartel General da Polícia Militar, noRio de Janeiro.
Durante a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, a PMERJ foi a única Corporação policial a se fazer presente naquele momento, com suas tropas estacionadas no Campo de Santana, onde ficava a residência do Marechal Deodoro da Fonseca e o Quartel General do Exército, sede domovimento insurgente.
Em 1960, a capital do país foi transferida para Brasília e a cidade do Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal, passou a ter o nome de Estado da Guanabara.Até então a instituição, que naquela cidade era denominada Polícia Militar do Distrito Federal, passou a ser chamada Polícia Militar do Estado da Guanabara (PMEG). No restante do estado, Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Em 1974, com a fusão dos dois estados pelo Governo Federal, a nova unidade da federação receberia o nome de Estado do Rio de Janeiro e, consequentemente, fundir-se-iam, as duas corporações policiais-militares. Surgiu então a corporação assim como a conhecemos hoje, com seu Quartel-General no antigo Quartel dos Barbonos, no Centro da cidade do Rio de Janeiro.
( texto adaptado do site da PMRJ)