Questões Militares de Português - Termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto
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"[ ... ] que me permitiam encontrar, ao acaso, muitas palavras e verbetes interessantes." (3°§)
Assinale a opção correta quanto à função sintática do pronome relativo destacado.
ILHA VISITÁVEL
Carlos Castelo
7 de abril de 2022
Instrução: A questão se refere ao texto a seguir.
Como informar as crianças em momentos de crise?
Maria Carolina Cristianini*
1§ Enfrentar crises não é novidade para quem vive na Terra. Entre guerras, períodos de recessão e tragédias naturais e humanas, de tempos em tempos as crises surgem. É necessário muita sobriedade nesses momentos. E, então, são os adultos que, efetivamente, assumem o papel de lidar com a situação e resolvê-la – conforme a possibilidade de atuação de cada um. Mas há outra questão. O mundo não é formado somente pelos maiores de idade.
2§ É a partir disso que convido a uma reflexão: como os adultos ao seu redor, ou você mesmo, têm explicado a crise atual – e os seus mais diversos sentidos –, causada pela pandemia de Covid 19, a crianças e adolescentes? Posso afirmar, com a segurança de uma trajetória que passa de 12 anos nesta área, que o jornalismo infantojuvenil é, sim, o melhor amigo de pais, mães, tios, tias, professores e professoras neste momento.
3§ Levar os fatos para os jovens, apurados com as mesmas técnicas usadas no jornalismo profissional “para adultos”, tem, sim, os mais diversos benefícios quando se está diante de algo que presenciamos pela primeira vez, como o novo coronavírus. Alguns desses impactos positivos: usa linguagem adequada para este público, garantindo o seu entendimento e o contexto do que está acontecendo; acalma diante da ansiedade que algo desconhecido naturalmente traz; e abre a oportunidade para que a criança ou o adolescente se sinta inserido na situação como parte integrante e ativa da sociedade, sem estar à margem do noticiário.
4§ O jornalismo infantojuvenil pode transformar uma geração, a partir da informação de qualidade e do incentivo ao desenvolvimento do senso crítico e à construção de uma cidadania ativa, em qualquer idade.
* Editora-chefe do jornal Joca, voltado para crianças e jovens.
Folha de S. Paulo, Tendências/Debates, 21 fev. 2021, p. A3. Adaptado.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática reflexiva – texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 2013, p. 355-356.
Com base nesse postulado, é correto afirmar que, no período “O jornalismo infantojuvenil pode transformar uma geração, a partir da informação de qualidade e do incentivo ao desenvolvimento do senso crítico e à construção de uma cidadania ativa, em qualquer idade.” (4§), os termos “uma geração” e “de uma cidadania ativa” devem ser analisados, respectivamente, como
O fim do canudinho de plástico
Por Devorah Lev-Tov / Quinta-feira, 5 de Julho de 2018
Em 2015, um vídeo perturbador de uma tartaruga marinha oliva sofrendo com um canudo plástico preso em sua narina viralizou, mudando a atitude de muitos espectadores quanto ao utensílio plástico tão conveniente para muitos.
Mas, como pode o canudo plástico, um item insignificante utilizado brevemente antes de ser descartado, causar tanto estrago? Primeiramente, ele consegue chegar facilmente aos oceanos devido a sua leveza. Ao chegar lá, o canudo não se decompõe. Pelo contrário, ele se fragmenta lentamente em pedaços cada vez menores, conhecidos como microplásticos, que são frequentemente confundidos com comida pelos animais marinhos.
E, em segundo lugar, ele não pode ser reciclado. “Infelizmente, a maioria dos canudos plásticos são leves demais para os separadores manuais de reciclagem, indo parar em aterros sanitários, cursos d’água e, por fim, nos oceanos”, explica Dune Ives, diretor executivo da organização Lonely Whale. A ONG viabilizou uma campanha de marketing de sucesso chamada “Strawless in Seattle” (ou “Sem Canudos em Seattle”) em apoio à iniciativa “Strawless Ocean” (ou “Oceanos Sem Canudos”).
Nos Estados Unidos, milhões de canudos de plástico são descartados todos os dias. No Reino Unido, estima-se que pelo menos 4,4 bilhões de canudos sejam jogados fora anualmente. Hotéis são alguns dos piores infratores: o Hilton Waikoloa Village, que se tornou o primeiro resort na ilha do Havaí a banir os canudos plásticos no início deste ano, utilizou mais de 800 mil canudos em 2017.
Mas é claro que os canudos são apenas parte da quantidade monumental de resíduos que vão parar em nossos oceanos. “Nos últimos 10 anos, produzimos mais plástico do que em todo o século passado e 50% do plástico que utilizamos é de uso único e descartado imediatamente”, diz Tessa Hempson, gerente de operações do Oceans Without Borders, uma nova fundação da empresa de safáris de luxo & Beyond. “Um milhão de aves marinhas e 100 mil mamíferos marinhos são mortos anualmente pelo plástico nos oceanos. 44% de todas as espécies de aves marinhas, 22% das baleias e golfinhos, todas as espécies de tartarugas, e uma lista crescente de espécies de peixes já foram documentados com plástico dentro ou em volta de seus corpos”.
Mas, agora, o próprio canudo plástico começou a finalmente se tornar uma espécie ameaçada, com algumas cidades nos Estados Unidos (Seattle, em Washington; Miami Beach e Fort Myers Beach, na Flórida; e Malibu, Davis e San Luis Obispo, na Califórnia) banindo seu uso, além de outros países que limitam itens de plástico descartável, o que inclui os canudos. Belize, Taiwan e Inglaterra estão entre os mais recentes países a proporem a proibição.
Mesmo ações individuais podem causar um impacto significativo no meio ambiente e influenciar a indústria: a proibição em uma única rede de hotéis remove milhões de canudos em um único ano. As redes Anantara e AVANI estimam que seus hotéis tenham utilizado 2,49 milhões de canudos na Ásia em 2017, e a AccorHotels estima o uso de 4,2 milhões de canudos nos Estados Unidos e Canadá também no último ano.
Embora utilizar um canudo não seja a melhor das hipóteses, algumas pessoas ainda os preferem ou até necessitam deles, como aqueles com deficiências ou dentes e gengivas sensíveis. Se quiser usar um canudo, os reutilizáveis de metal ou vidro são a alternativa ideal. A Final Straw, que diz ser o primeiro canudo retrátil reutilizável do mercado, está arrecadando fundos através do Kickstarter.
“A maioria das pessoas não pensa nas consequências que o simples ato de pegar ou aceitar um canudo plástico tem em suas vidas e nas vidas das futuras gerações” diz David Laris, diretor de criação e chef do Cachet Hospitality Group, que não utiliza canudos de plástico. “A indústria hoteleira tem a obrigação de começar a reduzir a quantidade de resíduos plásticos que gera”.
Adaptado de https://www.nationalgeographicbrasil.com/planeta-ou-plastico/2018/07/ fim-canudinhoplastico-canudo-poluicao-oceano . Acesso em 14 de março de 2019.
Analise o período a seguir e marque a alternativa correta.
“Se quiser usar canudo, os reutilizáveis de metal ou vidro são a alternativa ideal.”
Leia:
A conversa corre alegre. (Ciro dos Anjos)
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas. (Drummond)
Os adjetivos grifados nos versos acima classificam-se respectivamente como predicativo
Leia o trecho a seguir para responder à questão.
Melissa, dizem que esse galo cantou no Rio de Janeiro colonial, provavelmente numa
madrugada da segunda metade do século XVIII.
A expressão MELISSA, no trecho, é classificada como:
Leia:
“No mais interno fundo das profundas
Cavernas altas, onde o mar se esconde,
Lá donde as ondas saem furibundas [...]”
Os termos destacados no texto exercem, respectivamente, a função de
O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.
Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.
[ ... ]
Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos.
Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente.
(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma
filosofia política da leitura. Disponível em
http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com
adaptações)
Texto 01
Quando se pergunta à população brasileira, em uma pesquisa de opinião, qual seria o problema fundamental do Brasil, a maioria indica a precariedade da educação. Os entrevistados costumam apontar que o sistema educacional brasileiro não é capaz de preparar os jovens para a compreensão de textos simples, elaboração de cálculos aritméticos de operações básicas, conhecimento elementar de física e química, e outros fornecidos pelas escolas fundamentais.
[. • •]
Certa vez, participava de uma reunião de pais e professores em uma escola privada brasileira de destaque e notei que muitos pais expressavam o desejo de ter bons professores, salas de aula com poucos alunos, mas não se sentiam responsáveis para participarem ativamente das atividades educacionais, inclusive custeando os seus serviços. Se os pais não conseguiam entender que esta aritmética não fecha e que a sua aspiração estaria no campo do milagre, parece difícil que consigam transmitir aos seus filhos o mínimo de educação.
Para eles, a educação dos filhos não se baseia no aprendizado dos exemplos dados pelos pais.
Que esta educação seja prioritária e ajude a resolver os outros problemas de uma sociedade como a brasileira parece lógico. No entanto, não se pode pensar que a sua deficiência depende somente das autoridades. Ela começa com os próprios pais, que não podem simplesmente terceirizar essa responsabilidade.
Para que haja uma mudança neste quadro é preciso que a sociedade como um todo esteja convencida de que todos precisam contribuir para tanto, inclusive elegendo representantes que partilhem desta convicção e não estejam pensando somente nos seus benefícios pessoais.
Sobre a educação formal, aquela que pode ser conseguida nos muitos cursos que estão se tornando disponíveis no Brasil, nota-se que muitos estão se convencendo de que eles ajudam na sua ascensão social, mesmo sendo precários. O número daqueles que trabalham para obter o seu sustento e ajudar a sua família, e ao mesmo tempo se dispõe a fazer um sacrifício adicional frequentando cursos até noturnos, parece estar aumentando.
A demanda por cursos técnicos que elevam suas habilidades para o bom exercício da profissão está em alta. É tratada como prioridade tanto no governo como em instituições representativas das empresas. O mercado observa a carência de pessoal qualificado para elevar a eficiência do trabalho.
Muitos reconhecem que o Brasil é um dos países emergentes que estão melhorando, a duras penas, a sua distribuição de renda. Mas, para que este processo de melhoria do bem-estar da população seja sustentável, há que se conseguir um aumento da produtividade do trabalho, que permita, também, o aumento da parcela da renda destinada à poupança, que vai sustentar os investimentos indispensáveis.
A população que deseja melhores serviços das autoridades precisa ter a consciência de que uma boa educação, não necessariamente formal, é fundamental para atender melhor as suas aspirações.
(YOKOTA, Paulo. Os problemas da educação no Brasil. Em http://www,cartacapital.com.br/
educacao/os-problemas-da-educacao-no-brasil- 657.html - Com adaptações)