Questões Militares de Português - Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre

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Q2551743 Português
A questão refere-se ao texto II.

Texto II

Pesquisa mostra que 80% dos brasileiros buscam alimentação saudável

A maioria dos brasileiros se esforça para manter uma alimentação saudável, buscando consumir produtos mais frescos e nutricionalmente ricos. O resultado faz parte de levantamento inédito divulgado hoje (23) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Oito em cada dez brasileiros afirmam que se esforçam para ter uma alimentação saudável e 71% dos entrevistados apontam que preferem produtos mais saudáveis, mesmo que tenham que pagar caro por eles. O mesmo percentual (71%) admite estar satisfeito com a própria alimentação. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, alimentos saudáveis ajudam a regular o metabolismo. A pesquisa ouviu 3 mil pessoas com mais de 16 anos em 12 regiões metropolitanas brasileiras, entre setembro e outubro do ano passado. A margem de erro é de 1.8 pontos percentuais. O levantamento também compara os resultados atuais com o último estudo, feito em 2010. Apesar da constatação de que os brasileiros têm buscado se alimentar melhor, a pesquisa verificou algumas contradições. A percepção de “ter comido demais” aumentou nos últimos sete anos, passando de 52% em 2010 para 56% no ano passado. Na hora de escolher entre um alimento mais saudável e outro com melhor sabor, 61% admitiram preferir aqueles mais saborosos – alta de cinco pontos percentuais em relação a 2010. O índice de brasileiros que consideram a comida saudável muito sem gosto também é significativo, de 54% em 2010 e 52% em 2017.

Internet

A pesquisa também revelou a mudança na fonte usada como busca de informações sobre alimentação e saúde. Em 2010, a maior parte dos entrevistados (40%) se informava pela televisão, 19% buscavam a internet e 20% consultavam médicos ou nutricionistas. No ano passado, a internet se tornou a principal fonte de informações, com 40% da participação, a televisão caiu para 24% e médicos e nutricionistas responderam por 18%. Outros fatores levados em conta são o receio da violência nas grandes cidades em saídas para restaurantes e a redução de custos, acentuada pela crise econômica. O número de pessoas que disseram não ter tempo para cozinhar diminuiu de 46% para 38%. “Como a crise se prolongou mais do que estamos acostumados, em termos históricos muitas mudanças foram incorporadas”, avaliou o escritor. Nas gôndolas dos supermercados, a expectativa é que, em dez anos, os consumidores passem a procurar por produtos mais nutritivos e sem conservantes. “Cada vez mais, o consumidor vai buscar informação, e vai começar a exigir mais da indústria para que entregue qualidade e transparência na composição do produto”, disse o presidente do instituto.

Agrotóxicos

Entre os aspectos considerados importantes durante o processo de compra está a redução do uso de agrotóxico, cujo índice subiu de 19% em 2010 para 20% no ano passado. O assunto é tema de votação na Câmara dos Deputados, com o projeto que, na prática, revoga a atual lei de agrotóxicos. Criticado por ambientalistas, com o projeto, o registro dos agrotóxicos serviria apenas para produtos que apresentem risco considerado “inaceitável” para a saúde humana e o meio ambiente.
O gerente do Departamento de Agronegócio da Fiesp, defende que a legislação sobre o uso de agrotóxicos seja modernizada. “Você precisa ter mecanismos mais ágeis para incorporar tecnologias. Se hoje um registro de produtos demora sete ou dez anos para acontecer, isso significa que a gente está abrindo mão de novas tecnologias, que geram menos impactos e estariam disponíveis caso esse processo fosse mais rápido”, disse.

Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2018-05/pesquisa-mostra-que-80-dos-brasileiros-buscam-alimentacaosaudavel. Acessado em 20 de nov. de 2023 (adaptado)
Leia o trecho abaixo.
“Como a crise se prolongou mais do que estamos acostumados, em termos históricos muitas mudanças foram incorporadas”, avaliou o escritor.
No trecho acima a opinião do presidente do Instituto está evidenciada na forma de discurso direto. Assinale a opção em que ocorre a correta transposição dessa fala para o discurso indireto, sem que haja mudança de informação.
Alternativas
Q2551735 Português
Os discursos estão presentes nos atos comunicativos, e a forma como eles são empregados dependerá do contexto. Em uma situação comunicativa, em que temos o narrador com suas palavras, em 3.ª pessoa, falando de um personagem, temos o discurso indireto. Nesse contexto, avalie os elementos abaixo observando quais deles são necessários quando há transcrição do discurso direto para o discurso indireto.
I. Vocativo.
II. Verbo dicendi.
III. Verbo no pretérito.
IV. Verbos no presente.
V. Verbo no imperativo.
VI. Oração subordinada substantiva objetiva direta.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2469261 Português
Leia:


(…) eu vinha a pé, ela veio galopando a cavalo (…). E saltou, me chamando pelo nome, conversou comigo. Séria, como se eu fosse um rapaz mais velho do que ela, um homem como os de sua roda, com calças de palm-beach, relógio de pulso. Perguntou coisas sobre peixes; fiquei com vergonha de não saber quase nada, não sabia os nomes dos peixes que ela dizia, deviam ser peixes de outros lugares mais importantes, com certeza mais bonitos. Perguntou se a gente comia aqueles cocos dos coqueirinhos junto da praia – e falou de minha irmã, que conhecera, quis saber se era verdade que eu nadara desde a ponta do Boi até perto da lagoa. (…) De repente me fulminou: “Por que você não gosta de mim? Você me trata sempre de um modo esquisito…” (Rubem Braga)


      Assinale a alternativa que traz a correta informação sobre os tipos de discurso presentes ao texto. 
Alternativas
Q2201185 Português
Ao reescrever o trecho A secretária chega à sala da diretora e diz: “Senhora, passarei nas salas de aula para dar o recado.” para o discurso indireto, o verbo em destaque assume a seguinte forma: 
Alternativas
Q2132056 Português
Texto 02

Livros, livros, livros

A velha estante que eu tinha na sala foi embora, substituída por uma outra, mais simples, mas que abriga o dobro de livros da antecessora. O processo da troca me faz pensar muito na nossa relação com os livros. Pois ainda que ler em papel continue sendo uma experiência muito mais completa do que ler em formato digital, e presentear e receber livros continue sendo uma felicidade, guardá-los em casa não é mais tão necessário quanto era antes dos tempos da nuvem.

Guardamos livros por vários motivos: ou porque têm dedicatórias, ou porque gostamos particularmente deles, ou porque nos lembram momentos específicos das nossas vidas. Alguns, todavia, guardamos apenas para garantir o acesso ao seu conteúdo caso tenhamos necessidade disso no futuro; mas, podendo encontrá-los tão rapidamente on-line, fica cada vez mais fácil passá-los adiante.

Nossa relação com os livros está mudando muito rápido, sob todos os aspectos. Quando os primeiros CD-ROMs (lembram deles?) com enciclopédias foram lançados, não botei muita fé na sua universalização. Entendi imediatamente o seu potencial e o que representavam em termos de difusão cultural, mas continuei apegada á minha Britannica e aos dicionários de papel, que me permitiam encontrar, ao acaso, muitas palavras e verbetes interessantes.

Livros de referência e o formato digital foram, sem dúvida, feitos uns para os outros, mas o mesmo não se pode dizer de todos os livros, indistintamente. Quando os primeiros leitores de e-books chegaram ao mercado, muitas matérias foram escritas decretando o fim dos livros em papel. A substituição da velha tecnologia pela nova seria apenas uma questão de tempo, pensava-se, então. Mas o tempo, ele mesmo, tem provado que nada é tão simples: no ano passado, as vendas de livros impressos cresceram mais do que as vendas de e-books.

Na verdade, nota-se menos uma guerra entre os dois formatos do que um convívio bastante pacifico. Quem gosta de ler compra impressos e e-books indistintamente. Muitas vezes, o mesmo título acaba sendo comprado duas vezes pelo mesmo leitor, em papel para ficar em casa, em formato eletrônico para poder ser levado para cá e para lá. Cheguei à conclusão de que continuo gostando mais dos meus livrinhos em papel, mas também adoro o meu Kindle, cada vez mais bem recheado.

(RÓNAI, Cora. "Livros, livros.livros". ln: Jornal O Globo. Terça-feira 8.9.2015, p. 11. Texto adaptado) 
Ao manifestar pensamento expresso por personagem real ou imaginária, o narrador pode utilizar tanto o discurso direto quanto o indireto e, às vezes, uma combinação dos dois. Acerca dos tipos de discurso, assinale a opção correta. 
Alternativas
Respostas
1: D
2: D
3: C
4: A
5: C