Questões Militares
Sobre uso dos conectivos em português
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Leia o Texto 09 para responder aos item.
Leia, no Texto 09, estes enunciados retirados do último parágrafo:
I. “a jornada precisa ser mais paciente”. (1. 33 e 34)
II. “o impacto genético da fome pode levar gerações para ser totalmente eliminado”. (1. 34 e 35)
Independentemente da ordem em que aparecem, a relação semântica existente entre eles, decorrente do
uso do conector, é de:
Leia o Texto 09 para responder aos item.
Leia o enunciado abaixo:
“As mães que passavam os últimos meses de sua gravidez durante a estação de fome davam à luz bebês menores, com menos peso ”. (1. 14 e 15)
O termo destacado “que” (1. 14) confere um determinado efeito de sentido à informação por ele introduzida. Assinale a alternativa que contém a interpretação correta do enunciado.
Leia o Texto 09 para responder aos item.
Considere o seguinte trecho retirado do texto:
“...se sua avó materna sofreu algum tipo de privação alimentar, mesmo que sua mãe tenha engravidado com mais recursos, você também deve ter sentido o impacto. ” (1. 08 a 10)
Os termos destacados conferem ao enunciado valores semânticos, respectivamente, de:
Leia o Texto 03 para responder aos item.
( ) “Já que” antes de “O ato de cozinhar” (1. 16). ( ) “Porém,” antes de “Quanto menos se cozinha” (1. 25). ( ) “Entretanto,” antes de CÍNas refeições” (1. 29). ( ) “Na verdade,” antes de “não cozinham” (1. 41).
Marque a alternativa que contém a sequência correta de cima para baixo.
BLECAUTE
“Sabia que a luz elétrica, no Brasil, existe apenas de uns 100 anos pra cá?” Essa foi a pergunta que meu professor de violão clássico me fez no meio de um blecaute demorado – culpa de um gerador queimado por algum raio – que fez com que a aula tomasse outro andamento, totalmente improvisado, mas não menos proveitoso.
Não. Eu nunca tinha pensado nisso. Assim como as crianças do século XXI não sabem o que é viver sem computador, eu também já nasci dependendo da luz elétrica para tudo o que faço. Não me imagino sem o banho quentinho, o refrigerante gelado, o computador, o abajur e tantos outros vícios de conforto que nem percebemos que só existem por causa da eletricidade.
É certo que, em tempos de racionamento, lembramos o tempo todo de reduzir seu consumo, mas, ficar totalmente sem ela, jamais. Duvido que algum torcedor fanático deixe de acompanhar o Brasileirão no rádio ou na televisão. Duvido também que no friozinho matinal alguém se atreva a tomar um banho gelado. E eu, confesso, não deixo de ligar meu secador de cabelo nem de usar a internet, e me recuso a sair com a roupa amarrotada... A energia elétrica, realmente, é essencial.
Mas, além dos benefícios da luz, a pergunta do meu professor me fez pensar em como as pessoas de 100 anos atrás viviam. Aposto que o que parece impossível para nós elas tiravam de letra. A paciência e o tempo eram muito maiores. E o romantismo também.
Para se mandar uma carta, era preciso escrever à mão, levar ao correio, esperar, esperar, esperar até o destinatário receber, resolver responder, ir ao correio, esperar outro tanto e, aí sim, descobrir o que ele pensou do que você quis dizer. Hoje em dia, o assunto já estaria ultrapassado depois de toda essa espera. E a falta de paciência e o excesso de ansiedade não mais permitem esse luxo. Agora tudo é feito por e-mail, e, assim que ele é enviado, já queremos receber a resposta.
Para se enxergar à noite, era necessário usar velas e lampiões. As pessoas se recolhiam mais cedo, conversavam mais e passeavam sob a luz da lua, sem medo da violência, que deve ter nascido na mesma época da eletricidade.
Para se ouvir música, só se fosse ao vivo. Serenatas, saraus, bandas na praça...Talvez por isso as pessoas de antigamente tinham mais aptidão musical. Desde cedo eram incentivadas a “fabricar a música”, ao contrário de hoje, em que já a encontramos pronta em qualquer estação de rádio.
Tudo é costume. Até alguns anos atrás, eu vivia perfeitamente sem computador e celular. Agora, se passo um dia sem, me sinto assim. As pessoas começaram a usar e se esqueceram da tranquilidade de uma noite realmente escura.
Quando a luz finalmente voltou, minha aula já tinha acabado. Reacostumar com a claridade foi bem mais difícil do que me adaptar à falta dela. Os olhos arderam, as pessoas deixaram de ser espontâneas, o romantismo das velas sumiu.
Talvez esses 100 anos de claridade noturna não tenham sido tão pouco assim, já que foram suficientes para esquecermos o bem que a ausência dela faz. O melhor é usar a desculpa do racionamento, apagar todas as luzes e mudar o andamento da vida, antes que um clarão mais forte ofusque, irreversivelmente, a nossa visão. E nos faça esquecer que o improviso de uma vela pode iluminar bem mais...
(PIMENTA, Paula. Apaixonada por palavras. Belo Horizonte: Ed. Gutenberg, 2015.)
BLECAUTE
“Sabia que a luz elétrica, no Brasil, existe apenas de uns 100 anos pra cá?” Essa foi a pergunta que meu professor de violão clássico me fez no meio de um blecaute demorado – culpa de um gerador queimado por algum raio – que fez com que a aula tomasse outro andamento, totalmente improvisado, mas não menos proveitoso.
Não. Eu nunca tinha pensado nisso. Assim como as crianças do século XXI não sabem o que é viver sem computador, eu também já nasci dependendo da luz elétrica para tudo o que faço. Não me imagino sem o banho quentinho, o refrigerante gelado, o computador, o abajur e tantos outros vícios de conforto que nem percebemos que só existem por causa da eletricidade.
É certo que, em tempos de racionamento, lembramos o tempo todo de reduzir seu consumo, mas, ficar totalmente sem ela, jamais. Duvido que algum torcedor fanático deixe de acompanhar o Brasileirão no rádio ou na televisão. Duvido também que no friozinho matinal alguém se atreva a tomar um banho gelado. E eu, confesso, não deixo de ligar meu secador de cabelo nem de usar a internet, e me recuso a sair com a roupa amarrotada... A energia elétrica, realmente, é essencial.
Mas, além dos benefícios da luz, a pergunta do meu professor me fez pensar em como as pessoas de 100 anos atrás viviam. Aposto que o que parece impossível para nós elas tiravam de letra. A paciência e o tempo eram muito maiores. E o romantismo também.
Para se mandar uma carta, era preciso escrever à mão, levar ao correio, esperar, esperar, esperar até o destinatário receber, resolver responder, ir ao correio, esperar outro tanto e, aí sim, descobrir o que ele pensou do que você quis dizer. Hoje em dia, o assunto já estaria ultrapassado depois de toda essa espera. E a falta de paciência e o excesso de ansiedade não mais permitem esse luxo. Agora tudo é feito por e-mail, e, assim que ele é enviado, já queremos receber a resposta.
Para se enxergar à noite, era necessário usar velas e lampiões. As pessoas se recolhiam mais cedo, conversavam mais e passeavam sob a luz da lua, sem medo da violência, que deve ter nascido na mesma época da eletricidade.
Para se ouvir música, só se fosse ao vivo. Serenatas, saraus, bandas na praça...Talvez por isso as pessoas de antigamente tinham mais aptidão musical. Desde cedo eram incentivadas a “fabricar a música”, ao contrário de hoje, em que já a encontramos pronta em qualquer estação de rádio.
Tudo é costume. Até alguns anos atrás, eu vivia perfeitamente sem computador e celular. Agora, se passo um dia sem, me sinto assim. As pessoas começaram a usar e se esqueceram da tranquilidade de uma noite realmente escura.
Quando a luz finalmente voltou, minha aula já tinha acabado. Reacostumar com a claridade foi bem mais difícil do que me adaptar à falta dela. Os olhos arderam, as pessoas deixaram de ser espontâneas, o romantismo das velas sumiu.
Talvez esses 100 anos de claridade noturna não tenham sido tão pouco assim, já que foram suficientes para esquecermos o bem que a ausência dela faz. O melhor é usar a desculpa do racionamento, apagar todas as luzes e mudar o andamento da vida, antes que um clarão mais forte ofusque, irreversivelmente, a nossa visão. E nos faça esquecer que o improviso de uma vela pode iluminar bem mais...
(PIMENTA, Paula. Apaixonada por palavras. Belo Horizonte: Ed. Gutenberg, 2015.)
Leia com atenção o texto “História do Circo” para responder o item desta prova.
TEXTO 1
História do Circo
A magia do circo nos remete a algo incrível, fazendo-nos viajar na alegria dos palhaços, nas acrobacias dos malabares e na beleza das cores. Relatos trazem que essa arte difundida no mundo todo existe desde a antiguidade.
Na China, foram encontradas pinturas com quase 5000 anos mostrando contorcionistas, acrobatas c equilibristas. Os guerreiros chineses usavam a acrobacia como forma de treinamento, já que isso exigia força, flexibilidade e agilidade. Em 108 a.C., em uma festa em homenagem a alguns visitantes estrangeiros, houve uma apresentação acrobática que encantou também ao imperador. Este, então, determinou que apresentações como essa se repetiriam todos os anos.
As pirâmides do Egito também trazem gravuras com malabaristas. Já em Roma a história do circo foi um tanto quanto trágica. Por volta de 70 a.C., surgiu o Circo Máximo, que foi destruído em um incêndio. No lugar onde ficava instalado, foi construído o Coliseu.
Circo no Brasil
Essa arte que encanta crianças e adultos surgiu no Brasil no século XIX, com famílias
vindas da Europa. Essas famílias se manifestavam em apresentações teatrais. Os ciganos, vindos também
da Europa, apresentavam-se ao público, demonstrando habilidades como doma de ursos e cavalos e
ilusionismo.
As manifestações artísticas ocorriam de acordo com a aceitação do público, o que não agradava não era mais mostrado naquela determinada região. Algumas atrações foram adaptadas ao estilo brasileiro. O palhaço europeu, por exemplo, era menos falante, usando a mímica como base. Já, no Brasil, o palhaço fala muito, utilizando de comédia sorrateira e também de instrumentos musicais, como o violão.
O público brasileiro gosta das atrações perigosas, como os malabares em trapézios e domadores de animais ferozes. O uso de animais em circo é um assunto polêmico, pois muitas vezes esses animais sofrem maus tratos.
Atualmente, as atrações circenses são mais modernas e trazem muitas novidades tecnológicas, exemplo disso é o Cirque du Soleil.
Circo Contemporâneo
Hoje, o circo também tem uma ramificação que é o circo contemporâneo, aprendido em escolas e não só de pai para filho, como anligamente. A primeira escola de circo surgiu no Rio de Janeiro em 1982, chamada Escola Nacional dc Circo. Nessa escola, jovens aprendem as técnicas circenses e, quando formados, criam grupos e passam a sc apresentar ao público.
Hoje a Nau de ícaros, o Teatro de Anônimo, o Circo Escola Picadeiro, o Linhas Aéreas, a
Intrépida Trupe, os Parlapatões, o Circo Mínimo, os Acrobáticos Fratelli, Patifes e Paspalhões fazem
parte do Circo Contemporâneo Brasileiro.
VOCABULÁRIO:
sorrateira - que tem manha; astuta, maliciosa, esperta, ardilosa.
1 - “Em 108 a.C, em uma festa cm homenagem a alguns visitantes estrangeiros, houve uma apresentação acrobática que encantou também ao imperador. Este, então, determinou que apresentações como essa se repetiriam todos os anos.”
2 - “O palhaço europeu, por exemplo, era menos falante, usando a mímica como base. Já, no Brasil, o palhaço fala muito, utilizando de comédia sorrateira e também de instrumentos musicais, como o violão.”
Assinale a alternativa em que os símbolos equivalem respectivamente ao significado do “como”, conforme a correspondência abaixo.
A sequência correta é:
TEXTO 04
Você já ouviu falar em nota fiscal? Aquele papelzinho que recebemos quando fazemos alguma compra no mercado ou em lojas... E para o que serve a nota, você sabe? E para que o governo saiba quanto o estabelecimento está vendendo e o quanto tem que ser pago de imposto. Mas que imposto é esse? É o ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, valor que está incluído no preço de todas as mercadorias que adquirimos e deve ser repassado ao Estado. Então fica assim: a gente vai numa loja comprar uma bolsa que custa cem reais, por exemplo. Desses cem reais, uma parte fica com o lojista e outra parte é o imposto, que ele deve entregar ao Estado. Mas como o Estado vai saber quanto o lojista vendeu? Através da nota fiscal! E é por isso que sempre precisamos exigir a nota fiscal quando compramos alguma coisa, para que o Estado receba esses valores. [...] Consumidor consciente sempre exige a nota fiscal! Isso também é ser cidadão! [...].
Fonte:IntpV/www.educacaofiscal.rs.gov.br/Material/Lists/iVíaterinl/Attachnients/jl/Caderno%20do%20Aluno2%C2%BA%20e%203%C2%BA%20Ano.pdf. Acesso em: 10 set. 2017. Adaptado.
Assinale a alternativa com as conjunções que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas do texto abaixo.
A garota comprou os ingredientes necessários ___ fez o bolo, ___ nada saiu como ela queria. A receita culinária não deu certo, ___ ela perdeu todo o dinheiro que gastou. Não contou o ocorrido a sua mãe, ___ não queria ser punida.
Leia o texto 01 para responder à questão
Texto 01: O que é mesmo o respeito às diferenças.
Constata-se que esse refrão é interpretado segundo o que a necessidade imediata da pessoa agredida estabelece ou segundo o que estabelece o critério dos que reclamam por esse direito. Mas, se algo é reconhecido como direito, por que» não é vivido como tal? Constata-se que a reciprocidade exigida pelo respeito não é levada em conta, ou seja, o direito ao respeito parece não ter igual legitimidade social.
A palavra ou o conceito respeito é atribuído - no caso da presente reflexão - às diferenças. Por isso, quero lembrar algo sobre o sentido da palavra respeito. Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção.
Não tem a ver com concordância com a posição alheia,
mas sim com dar permissão para que ela se manifeste
livremente desde que não cause dano a outrem. Respeito
exige reciprocidade e aí entramos num terreno muito
complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições
sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador
de nosso povo. E isto porque, quando pensamos em respeito
e reciprocidade, já temos um quadro mental interpretativo
em que submetemos uns aos outros
Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento que eu apresento como correto ou que a mídia determinou como correto. Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente. Sou eu que afirmo o outro/a como diferente.
Por isso, colocar a palavra respeito como anterior às diferenças significa, de certa forma, limitá-las a uma espécie de ordem interpretativa, visto que sozinha a palavra não dá a si mesma um significado. E a pergunta que surge imediatamente é: quem estabelece o significado e ordem do respeito, quem a determina, quem a promove? Estamos dessa forma diante das múltiplas interpretações e dos limites que a palavra respeito contém.
Respeito às diferenças sexuais! Respeito às diferentes etnias! Respeito às diferentes idades! Respeito às leis: É preciso ter respeito à floresta, á terra, aos rios aos -ares. Tudo tem que ter respeito, mas como se pode viver e entender algo mais desse respeito? O que fazer para que ele seja efetivo em favorecer o bem comum?
Diante dessa difícil tarefa, tenho bastante dificuldade com as afirmações sobre respeito ilimitado ou absoluto. Creio que esse absoluto não existe; isso porque não o experimentamos. Minha existência no mundo é, por si só, limitada a esse momento no qual vivo, ao espaço que ocupo, à minha educação, à minha família, a tudo o que recebi. Sou o que sinto, sou as minhas simpatias e antipatias, sou os interesses que defendo e os valores que prezo. Tudo isso sou eu, meu corpo, corpo aberto a tantas coisas e, ao mesmo tempo, limitado a tantas outras.
Por isso, não posso respeitar todas as diferenças e todas as opiniões. Não posso respeitar tudo no sentido de ter que acolher algumas formas de existir que me agridem, ameaçam, matam, destroem minhas convicções, minha maneira de estar no mundo. Tudo isso para afirmar que o 'esperto às diferenças não pode ser absoluto, não é experimentado como absoluto, mas é limitado aos nossos próprios limites.
O que posso fazer é apenas abrir uma conversa, propor um diálogo para que cheguemos a uma coexistência possível para além da beligerância que se tem instaurado entre nós [...] Eu, que estou faminta e me descubro olhando os restaurantes de luxo sem acesso nem à 'quentinha' diária, não posso sentir respeito por aquela turma sorridente que entra nos restaurantes. [...] Eu, mulher violentada, não posso ter respeito pelos meus violentadores.
Minha inserção no mundo, embora seja única, é parcial e, por isso mesmo, o que chamo de respeito também é limitado e pode ser considerado pelo outro algo desrespeitoso.
Tudo parece um círculo vicioso e sem saída. Mas não é. / Não é sem saída dentro dos limites provisórios de nossa ' história, porque podemos tentar mudar de lugar, perceber, de outro ponto, o mundo que nos constitui e envolve.
[...].
Nessa perspectiva, a diferença não é apenas de etnia, gênero, classe, política e outras tantas manifestações de nosso ser no mundo. A diferença não é apenas algo exterior a nós mesmos. A diferença sou eu, jamais idêntica a minha intimidade, sempre em estado de conversa, de dúvida, de raiva, de preconceito, de desejo, enfim de não coincidência comigo mesma.
[...]. Mas quem acolherá a grande empresa do pensamento, do pensamento fora dos benefícios do mercado, fora das Universidades vendidas às grandes empresas 'educacionais'? Eis a questão que é continuamente lançada a todos/as nós para tentarmos entender um pouco mais o significado múltiplo e complexo do 'respeito às diferenças' e ousar vivê-lo como valor em nosso cotidiano.
Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/o-quee-mesmo-o-resperto-as-diferencas/(ADAPTADO)
A palavra ou o conceito respeito é atribuído - no caso da presente reflexão - às diferenças. Por isso, quero lembrar algo sobre o sentido da palavra respeito. Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção. Não tem a ver com concordância com a posição alheia, mas sim com dar permissão para que ela se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem. Respeito exige reciprocidade e aí entramos num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo. E isto porque, quando pensamos em respeito e reciprocidade, já temos um quadro mental interpretativo em que submetemos uns aos outros. Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento que eu apresento como correto ou que a mídia determinou como correto. Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente. Sou eu que afirmo o outro/a como diferente.
( ) Em "para que eia se manifeste livremente desde que não cause dano a outrem " o conectivo em destaque poderia ser substituído pelo conectivo "conquanto" sem que se alterem as relações sintáticas e semântica entre as orações.
( ) As palavras em destaque em "Respeito exige reciprocidade e aí num terreno muito complexo que, de certa forma, está ausente nas instituições sociais mantidas pelo capitalismo vigente, o maior educador de nosso povo’ classificam-se morfologicamente como adjetivos,
( )Trata-se "Sua origem está no latim respectus e indica um sentimento de apreço, consideração, deferência, algo que merece um segundo olhar, uma segunda chance, uma segunda atenção." de um período composto por coordenação e constituído de três orações.
( )O pronome demonstrativo em destaque em "Tal forma de respeito na realidade é um sutil autoritarismo, um convencimento de que o diferente tem que ser igual a mim mesmo se eu o afirmo como diferente." retoma o que o texto estabelece como respeito no período anterior.
( ) Preservaria a correção gramatical e o sentido original do texto se o trecho "Respeitar o diferente não é convencê-lo a aderir ao modelo de comportamento" fosse substituído por "Respeitar o diferente não é convencê-lo de que adira ao modelo de comportamento".
A sequência correta, resultante do preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Texto para a questão.
Quando o cérebro começa a falhar
A respeito do excerto acima, analise as afirmativas a seguir:
I. No trecho, há ocorrência de duas conjunções integrantes.
II. No primeiro período, há uma oração coordenada sindética adversativa.
III. No trecho, há duas ocorrências de oração subordinada reduzida de infinitivo.
Assinale