Questões Militares
Sobre uso dos dois-pontos em português
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OAB: reforma do Código Penal
é um retrocesso na democracia do país
O anteprojeto de reforma do Código Penal, elaborado de modo açodado por uma comissão de juristas, atualmente em fase de tramitação no Senado Federal, vai representar um retrocesso para a democracia brasileira. A afirmação é do presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous, que promove amanhã (31), na sede da entidade, a segunda etapa do seminário sobre a reforma do Código Penal. O Brasil possui a quarta população carcerária do mundo e um déficit de 200 mil vagas nos estabelecimentos prisionais.
Segundo Damous, não há dúvida de que o Código Penal brasileiro, em vigor desde 1942 e inspirado no código da Itália fascista de Mussolini merece ser reformado. A questão é: como deve ser feita a reforma? Quais condutas merecem ser criminalizadas? Que políticas criminais e penitenciárias nosso país deve adotar? Com o desafio de unificar em um único código toda a legislação penal aprovada nas últimas décadas, a comissão não teve tempo de incorporar propostas da sociedade, tampouco de especialistas em Direito criminal.
No anteprojeto a comissão de juristas - disse - chegou a aumentar penas e dificultar a concessão de benefícios aos que já estão presos, além de considerar, equivocadamente, que a prisão pode ser a solução para todos os males. No entanto, segundo ele, há algo de bom no atual debate: a proposta de reforma do Código Penal trouxe à tona para discussão temas considerados tabus e há muito evitados: aborto, eutanásia e prostituição.
O presidente da OAB acentuou que são temas impregnados de preconceitos e que precisam ser discutidos de modo multidisciplinar. Todos estes temas serão analisados em evento que acontecerá na sede da OAB-RJ amanhã (31) e no próximo dia 7, sempre a partir de 9h30. A entrada é franca no auditório "Ministro Evandro Lins e Silva" e vão participar dos debates juristas, médicos, psicólogos e líderes sociais.
(Jornal do Brasil. 30/10/2012)
“No anteprojeto a comissão de juristas – disse – chegou a aumentar penas e dificultar a concessão de benefícios aos que já estão presos, além de considerar, equivocadamente, que a prisão pode ser a solução para todos os males. No entanto, segundo ele, há algo de bom no atual debate: a proposta de reforma do Código Penal trouxe à tona para discussão temas considerados tabus e há muito evitados: aborto, eutanásia e prostituição”.
Com relação aos componentes desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.
O gosto do mal e o mau gosto
Este quadro moral levou a duas situações dramáticas: o gosto do mal e o mau gosto. (linhas 23 e 24)
O grande desafio de hoje é de ordem ética: construir uma vida em que o outro não valha apenas por satisfazer necessidades sensíveis. (linhas 44 a 46)
Considerando-se o emprego dos dois-pontos nos períodos acima, é correto o que se afirma em:
02 - Em:
“-Moça?... (1) a senhora podia...(2)
- Não posso
- ...(3) dizer onde fica a “Praça XV”?”
Acerca da pontuação do trecho acima, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo:
( ) As reticências no primeiro caso, sugerem que o falante está inseguro, tímido.
( ) As reticências no segundo caso, indicam que a fala da pessoa foi bruscamente interrompida pela da narradora-personagem.
( ) A s reticências no terceiro caso, indicam que houve uma pausa na fala que havia sido interrompida.
( ) Depois de “posso” deveria ser usado dois pontos ou ponto de exclamação.
( ) A ausência do sinaí de pontuaçáo depois de “posso”, indica que uma das falas seguiu-se instantaneamente a outra.
OAB: reforma do Código Penal é um retrocesso na democracia do país
O anteprojeto de reforma do Código Penal, elaborado de modo açodado por uma comissão de juristas, atualmente em fase de tramitação no Senado Federal, vai representar um retrocesso para a democracia brasileira. A afirmação é do presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous, que promove amanhã (31), na sede da entidade, a segunda etapa do seminário sobre a reforma do Código Penal. O Brasil possui a quarta população carcerária do mundo e um déficit de 200 mil vagas nos estabelecimentos prisionais.
Segundo Damous, não há dúvida de que o Código Penal brasileiro, em vigor desde 1942 e inspirado no código da Itália fascista de Mussolini merece ser reformado. A questão é: como deve ser feita a reforma? Quais condutas merecem ser criminalizadas? Que políticas criminais e penitenciárias nosso país deve adotar? Com o desafio de unificar em um único código toda a legislação penal aprovada nas últimas décadas, a comissão não teve tempo de incorporar propostas da sociedade, tampouco de especialistas em Direito criminal.
No anteprojeto a comissão de juristas - disse - chegou a aumentar penas e dificultar a concessão de benefícios aos que já estão presos, além de considerar, equivocadamente, que a prisão pode ser a solução para todos os males. No entanto, segundo ele, há algo de bom no atual debate: a proposta de reforma do Código Penal trouxe à tona para discussão temas considerados tabus e há muito evitados: aborto, eutanásia e prostituição.
O presidente da OAB acentuou que são temas impregnados de preconceitos e que precisam ser discutidos de modo multidisciplinar. Todos estes temas serão analisados em evento que acontecerá na sede da OAB-RJ amanhã (31) e no próximo dia 7, sempre a partir de 9h30. A entrada é franca no auditório "Ministro Evandro Lins e Silva" e vão participar dos debates juristas, médicos, psicólogos e líderes sociais.
(Jornal do Brasil. 30/10/2012)
Com relação aos componentes desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.
Eles blogam. E você?
Após o surgimento da rede mundial de computadores, no início da década de 1990, testemunhamos uma revolução nas tecnologias de comunicação instantânea. Nós, que nascemos em um mundo anterior à Internet, aprendemos a viver no universo constituído por coisas palpáveis: casas, máquinas, roupas etc. O contato se estabelecia entre seres humanos reais por meios "físicos": cartas, telefonemas, encontros.
Em um mundo concreto, a escola não poderia ser diferente: livros, giz, carteiras, quadro-negro, mural. Esse espaço é ainda hoje definido por uma série de símbolos de um tempo passado e tem se mantido relativamente inalterado desde o século XIX. Os alunos atuais, porém, são nativos digitais. Em outras palavras: nasceram em um mundo no qual já existiam computadores, Internet, telefone celular, tocadores de MP3, videogames, programas de comunicação instantânea (MSN, Google Talk etc.) e muitas outras ferramentas da era digital. Seu mundo é definido por coisas imateriais: imagens, dados e sons que trafegam e são armazenados no espaço virtual.
Um dos aspectos mais sedutores do ciberespaço é o seu poder de articulação social. Foi no fim da década de 1990 que os usuários da Internet descobriram uma ferramenta facilitadora da interação escrita entre diferentes pessoas conectadas em uma rede virtual: os weblogs, que logo ficaram conhecidos como blogs. O termo é formado pelas palavras web (rede, em inglês) e log (registro, anotação diária). A velocidade de reprodução da blogosfera é assustadora: 120 mil novos blogs por dia, 1,4 blog por semana.
O blog se caracteriza por apresentar as observações pessoais de seu "dono" (o criador do blog) sobre temas que variam de acordo com os interesses do blogueiro e também de acordo com o tipo de blog. As possibilidades são infinitas: há blogs pessoais, políticos, culturais, esportivos, jornalísticos, de humor etc.
Os textos que o blogueiro insere no blog são chamados de posts. Em português, o termo já deu origem a um verbo, "postar", que significa "escrever uma entrada em um blog". Os posts são cronológicos, porém apresentados em ordem inversa: sempre do mais recente para o mais antigo. Os internautas que visitam um blog podem fazer comentários aos posts.
Justamente porque facilitam a comunicação e permitem a interação entre usuários de todas as partes, os blogs são interessantes ferramentas pedagógicas. Se a escola é o espaço preferencial para a construção do conhecimento, nada mais lógico do que levar os blogs para a sala de aula, porque eles têm como vocação a produção de conteúdo. Por que não criar um blog de uma turma, do qual participem todos os alunos, para comentar temas atuais, para debater questões polêmicas, para criar um contexto real em que o texto escrito surja como algo natural?
Na blogosfera, informação é poder. E os jovens sabem disso, porque conhecem o ciberespaço. O entusiasmo pela criação de um blog coletivo certamente será acompanhado pelo desejo de transformá-lo em ponto de parada obrigatória para os leitores que vagam no universo virtual. E esse desejo será um motivador muito importante. Para conquistar leitores, os autores de um blog precisam não só ter o que dizer, mas também saber como dizer o que querem, escolher imagens instigantes, criar títulos provocadores.
Uma vez criado o blog da turma, as possibilidades pedagógicas a ele associadas multiplicam-se. Para gerar conteúdo consistente é necessário pesquisar, considerar diferentes pontos de vista sobre temas polêmicos, avaliar a necessidade de ilustrar determinados conceitos com imagens, definir critérios para a moderação dos comentários, escolher os temas preferenciais a serem abordados etc. Todos esses procedimentos estão na base da construção de conhecimento.
Outro aspecto muito importante é que os jovens, em uma situação rara no espaço escolar, vão constatar que, nesse caso, quem domina o conhecimento são eles. Pela primeira vez não precisarão virar "analógicos" para se adaptar ao universo da sala de aula. Eu blogo. Eles blogam. E você?
Maria Luiza Abaurre, in Revista Carta na Escola. (adaptado)
Eles blogam. E você?
Após o surgimento da rede mundial de computadores, no início da década de 1990, testemunhamos uma revolução nas tecnologias de comunicação instantânea. Nós, que nascemos em um mundo anterior à Internet, aprendemos a viver no universo constituído por coisas palpáveis: casas, máquinas, roupas etc. O contato se estabelecia entre seres humanos reais por meios "físicos": cartas, telefonemas, encontros.
Em um mundo concreto, a escola não poderia ser diferente: livros, giz, carteiras, quadro-negro, mural. Esse espaço é ainda hoje definido por uma série de símbolos de um tempo passado e tem se mantido relativamente inalterado desde o século XIX. Os alunos atuais, porém, são nativos digitais. Em outras palavras: nasceram em um mundo no qual já existiam computadores, Internet, telefone celular, tocadores de MP3, videogames, programas de comunicação instantânea (MSN, Google Talk etc.) e muitas outras ferramentas da era digital. Seu mundo é definido por coisas imateriais: imagens, dados e sons que trafegam e são armazenados no espaço virtual.
Um dos aspectos mais sedutores do ciberespaço é o seu poder de articulação social. Foi no fim da década de 1990 que os usuários da Internet descobriram uma ferramenta facilitadora da interação escrita entre diferentes pessoas conectadas em uma rede virtual: os weblogs, que logo ficaram conhecidos como blogs. O termo é formado pelas palavras web (rede, em inglês) e log (registro, anotação diária). A velocidade de reprodução da blogosfera é assustadora: 120 mil novos blogs por dia, 1,4 blog por semana.
O blog se caracteriza por apresentar as observações pessoais de seu "dono" (o criador do blog) sobre temas que variam de acordo com os interesses do blogueiro e também de acordo com o tipo de blog. As possibilidades são infinitas: há blogs pessoais, políticos, culturais, esportivos, jornalísticos, de humor etc.
Os textos que o blogueiro insere no blog são chamados de posts. Em português, o termo já deu origem a um verbo, "postar", que significa "escrever uma entrada em um blog". Os posts são cronológicos, porém apresentados em ordem inversa: sempre do mais recente para o mais antigo. Os internautas que visitam um blog podem fazer comentários aos posts.
Justamente porque facilitam a comunicação e permitem a interação entre usuários de todas as partes, os blogs são interessantes ferramentas pedagógicas. Se a escola é o espaço preferencial para a construção do conhecimento, nada mais lógico do que levar os blogs para a sala de aula, porque eles têm como vocação a produção de conteúdo. Por que não criar um blog de uma turma, do qual participem todos os alunos, para comentar temas atuais, para debater questões polêmicas, para criar um contexto real em que o texto escrito surja como algo natural?
Na blogosfera, informação é poder. E os jovens sabem disso, porque conhecem o ciberespaço. O entusiasmo pela criação de um blog coletivo certamente será acompanhado pelo desejo de transformá-lo em ponto de parada obrigatória para os leitores que vagam no universo virtual. E esse desejo será um motivador muito importante. Para conquistar leitores, os autores de um blog precisam não só ter o que dizer, mas também saber como dizer o que querem, escolher imagens instigantes, criar títulos provocadores.
Uma vez criado o blog da turma, as possibilidades pedagógicas a ele associadas multiplicam-se. Para gerar conteúdo consistente é necessário pesquisar, considerar diferentes pontos de vista sobre temas polêmicos, avaliar a necessidade de ilustrar determinados conceitos com imagens, definir critérios para a moderação dos comentários, escolher os temas preferenciais a serem abordados etc. Todos esses procedimentos estão na base da construção de conhecimento.
Outro aspecto muito importante é que os jovens, em uma situação rara no espaço escolar, vão constatar que, nesse caso, quem domina o conhecimento são eles. Pela primeira vez não precisarão virar "analógicos" para se adaptar ao universo da sala de aula. Eu blogo. Eles blogam. E você?
Maria Luiza Abaurre, in Revista Carta na Escola. (adaptado)
Para responder o item, considere o trecho a seguir.
“Mais um índice negativo foi divulgado esta semana para constatar as deficiências do ensino brasileiro: apenas 32,8% dos professores que trabalham nas séries finais do ensino fundamental (5° ao 9° anos) têm licenciatura na área em que atuam”.
(Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/apenas-328-dos-professores-do-ensino-fundamental-tem-formacao-na-disciplina-em-que-atuam.
Acesso em 12 de junho
de 2014).
Os dois pontos foram utilizados:
“Para a maioria dos brasileiros o consumo de música ainda é feito por uma miscelânea de formatos rádio TV vídeos na internet pen drive CD pirataria. Mas o avanço do streaming nos países ricos dá pistas fortes sobre o impacto que a tecnologia causará por aqui."
I. O recurso da pontuação é essencial para a estruturação dos textos e apresenta sinais gráficos que podem ser categorizados em separadores e sinais de comunicação.
II. A vírgula, o ponto de exclamação e as reticências entram na categoria dos sinais separadores, enquanto que o travessão, as aspas e os dois pontos são sinais de comunicação.
III. Alguns dos sinais de pontuação podem ser subdivididos em duas subcategorias: a primeira dos sinais de pausa conclusa e a segunda dos sinais de pausa inconclusa.
IV. São da subcategoria dos sinais de pausa conclusa o ponto e vírgula, a interrogação e a vírgula.Os colchetes e os parênteses pertencem à subcategoria dos sinais de pausa inconclusa.
Aumenta o número de adultos que não consegue focar sua atenção em uma única coisa por muito tempo. São tantos os estímulos e tanta a pressão para que o entorno seja completamente desvendado que aprendemos a ver e/ou fazer várias coisas ao mesmo tempo. Nós nos tornamos, à semelhança dos computadores, pessoas multitarefa, não é verdade?
Vamos tomar como exemplo uma pessoa dirigindo. Ela precisa estar atenta aos veículos que vêm atrás, ao lado e à frente, à velocidade média dos carros por onde trafega, às orientações do GPS ou de programas que sinalizam o trânsito em tempo real, às informações de alguma emissora de rádio que comenta o trânsito, ao planejamento mental feito e refeito várias vezes do trajeto que deve fazer para chegar ao seu destino, aos semáforos, faixas de pedestres etc.
Quando me vejo em tal situação, eu me lembro que dirigir, após um dia de intenso trabalho no retorno para casa, já foi uma atividade prazerosa e desestressante.
O uso da internet ajudou a transformar nossa maneira de olhar para o mundo. Não mais observamos os detalhes, por causa de nossa ganância em relação a novas e diferentes informações. Quantas vezes sentei em frente ao computador para buscar textos sobre um tema e, de repente, me dei conta de que estava em temas que em nada se relacionavam com meu tema primeiro.
Aliás, a leitura também sofreu transformações pelo nosso costume de ler na internet. Sofremos de uma tentação permanente de pular palavras e frases inteiras, apenas para irmos direto ao ponto. O problema é que alguns textos exigem a leitura atenta de palavra por palavra, de frase por frase, para que faça sentido. Aliás, não é a combinação e a sucessão das palavras que dá sentido e beleza a um texto?
Se está difícil para nós, adultos, focar nossa atenção, imagine, caro leitor, para as crianças. Elas já nasceram neste mundo de profusão de estímulos de todos os tipos; elas são exigidas, desde o início da vida, a dar conta de várias coisas ao mesmo tempo; elas são estimuladas com diferentes objetos, sons, imagens etc.
Aí, um belo dia elas vão para a escola. Professores e pais, a partir de então, querem que as crianças prestem atenção em uma única coisa por muito tempo. E quando elas não conseguem, reclamamos, levamos ao médico, arriscamos hipóteses de que sejam portadoras de síndromes que exigem tratamento etc.
A maioria dessas crianças sabe focar sua atenção, sim. Elas já sabem usar programas complexos em seus aparelhos eletrônicos, brincam com jogos desafiantes que exigem atenção constante aos detalhes e, se deixarmos, passam horas em uma única atividade de que gostam.
Mas, nos estudos, queremos que elas prestem atenção no que é preciso, e não no que gostam. E isso, caro leitor, exige a árdua aprendizagem da autodisciplina. Que leva tempo, é bom lembrar.
As crianças precisam de nós, pais e professores, para começar a aprender isso. Aliás, boa parte desse trabalho é nosso, e não delas.
Não basta mandarmos que elas prestem atenção: isso de nada as ajuda. O que pode ajudar, por exemplo, é analisarmos o contexto em que estão quando precisam focar a atenção e organizá-lo para que seja favorável a tal exigência. E é preciso lembrar que não se pode esperar toda a atenção delas por muito tempo: o ensino desse quesito no mundo de hoje é um processo lento e gradual.
SAYÃO, Rosely. Profusão de estímulos. Folha de São Paulo, 11
fev. 2014 - adaptado.
Analise as proposições e seus argumentos.
I. “Há menas coisa para comprar hoje do que na semana passada”.
O vocábulo menos é invariável, sendo, portanto, considerada inadequada à norma padrão a seguinte construção: “Há menas coisa para ...”.
II. “Achava os homens declamadores, grosseiros, cansativos, pesados, frívolos, chulos, triviais”.
A vírgula foi utilizada para separar elementos que exercem a mesma função sintática.
III. “À sua volta, tudo lhe parece chorar: as árvores, o capim, os insetos”.
Os dois-pontos foram empregados para anunciar uma enumeração explicativa.
IV. “Só um ou outro menino usava sapatos; a maioria, de tamanco ou descalça”.
Na frase acima e na frase “Nem um nem outro havia idealizado previamente este encontro”, as expressões um ou outro e nem um nem outro, empregadas como pronomes adjetivos, exigem normalmente o verbo no singular.
A alternativa CORRETA é
Sem prejuízo da correção gramatical do texto, a vírgula em “Experimente, ponha um pãozinho no parapeito e veja se alguém aparece” (l.36-37) poderia ser substituída pelo sinal de dois-pontos.