Questões Militares
Sobre vícios da linguagem em português
Foram encontradas 28 questões
Relacione as colunas de acordo com o vício de linguagem e seu exemplo.
1. Solecismo
2. Ambiguidade
3. Barbarismo
4. Pleonasmo
5. Cacofonia
( ) As forças policiais enfrentam o tráfego de drogas constantemente.
( ) A investigação indicou tratar-se de um roubo de objeto alheio.
( ) Os pacientes agradeceram os profissionais de saúde.
( ) O soldado avisou ao sargento que estava terminando o turno.
( ) É admirável a fé de meu tio.
A sequência CORRETA de cima para baixo é:
Disponível em: https://me.me/i/doutorl-nao-levanto-a-cabeca-riosozinho-nao-converso-com-6139854. Acesso em: 8 de outubro de 2022.
Com base na linguagem verbal e não verbal desse texto, considerando as falas das duas personagens e o papel desempenhado por elas no contexto, assinale a alternativa INCORRETA:
No verso “Você vai carregar água na peneira a vida toda.” (v. 27), a linguagem explorada para traduzir a perspectiva criativa do menino
A ambiguidade é um recurso muito usado na linguagem poética e em textos publicitários para garantir maior expressividade ou humor. É um uso intencional. Na charge abaixo, o contexto desfaz a ambiguidade, criando uma situação humorística.
Na linguagem do dia a dia, é muito comum o uso de duplo sentido, o que prejudica o entendimento. Assinale
a frase em que a ambiguidade NÃO foi desfeita.
“(…) vendo onde precisava um retoque, talvez uma mão de tinta, etc.” (linhas 6 e 7).
As palavras sublinhadas são um exemplo de cacofonia, um vício de linguagem que ocorre quando a junção de sons entre palavras ecoa de forma desagradável.
Marque a alternativa que representa um exemplo de cacofonia.
A viapar e o tranzito
Eu fui na VIAPAR a muito tempo uma mulher deu um filme para nois assisti que falava sobre uma menino que chama.
Va Tatiana e ela fazi malabarismino meio filtados os dias um dia ela estava fazendo malabarismo e veio um carro.
E a tropedo ela charol e a mãe dela levou para medico.
Eu fui na lalinha de tranzinto e derepente a pareceu uma Bruxa feia dica para o menino asima travesa a rua sem olha naicon oubedeseu ela ele pasou sem olha daí a pareceu um carro e a tropelou quandoi ele saiu do ouspital ele apredeu que antes de a travesa a rua sem olha daií acomtece um a sim dente.
Redação de aluno de segunda série de escola pública.
“Eu fui na VIAPAR a muito tempo uma mulher deu um filme para nois assisti que falava sobre uma menino que chama. Va Tatiana”
O fragmento acima, se reescrito de acordo com a norma padrão escrita vigente, apresentará a seguinte redação:
A viapar e o tranzito
Eu fui na VIAPAR a muito tempo uma mulher deu um filme para nois assisti que falava sobre uma menino que chama.
Va Tatiana e ela fazi malabarismino meio filtados os dias um dia ela estava fazendo malabarismo e veio um carro.
E a tropedo ela charol e a mãe dela levou para medico.
Eu fui na lalinha de tranzinto e derepente a pareceu uma Bruxa feia dica para o menino asima travesa a rua sem olha naicon oubedeseu ela ele pasou sem olha daí a pareceu um carro e a tropelou quandoi ele saiu do ouspital ele apredeu que antes de a travesa a rua sem olha daií acomtece um a sim dente.
Redação de aluno de segunda série de escola pública.
Encontramos marcas próprias da modalidade oral em todos os excertos abaixo, EXCETO em
Leia:
Meteoro (Sorocaba)
Te dei o Sol
Te dei o Mar
Pra ganhar seu coração
Você é raio de saudade
Meteoro da paixão
Explosão de sentimentos que eu não pude acreditar
Aaaahh...
Como é bom poder te amar [...]
O trecho da canção de autoria de Sorocaba, que ficou famosa na
voz de Luan Santana, está escrito em linguagem coloquial.
Quanto ao uso dos pronomes oblíquos, marque a alternativa
correta.
Identifique as frases que apresentam exemplos de ambiguidade lexical e, a seguir, assinale a alternativa correta.
I. A mulher foi assaltada no banco da praça.
II. Aquela menina encontrou o garotinho em seu quarto.
III. Procuro a tampa do baú que estava no quarto.
IV. Corto cabelo e pinto.
V. Retiramos o macaco do carro.
Eles blogam. E você?
Após o surgimento da rede mundial de computadores, no início da década de 1990, testemunhamos uma revolução nas tecnologias de comunicação instantânea. Nós, que nascemos em um mundo anterior à Internet, aprendemos a viver no universo constituído por coisas palpáveis: casas, máquinas, roupas etc. O contato se estabelecia entre seres humanos reais por meios "físicos": cartas, telefonemas, encontros.
Em um mundo concreto, a escola não poderia ser diferente: livros, giz, carteiras, quadro-negro, mural. Esse espaço é ainda hoje definido por uma série de símbolos de um tempo passado e tem se mantido relativamente inalterado desde o século XIX. Os alunos atuais, porém, são nativos digitais. Em outras palavras: nasceram em um mundo no qual já existiam computadores, Internet, telefone celular, tocadores de MP3, videogames, programas de comunicação instantânea (MSN, Google Talk etc.) e muitas outras ferramentas da era digital. Seu mundo é definido por coisas imateriais: imagens, dados e sons que trafegam e são armazenados no espaço virtual.
Um dos aspectos mais sedutores do ciberespaço é o seu poder de articulação social. Foi no fim da década de 1990 que os usuários da Internet descobriram uma ferramenta facilitadora da interação escrita entre diferentes pessoas conectadas em uma rede virtual: os weblogs, que logo ficaram conhecidos como blogs. O termo é formado pelas palavras web (rede, em inglês) e log (registro, anotação diária). A velocidade de reprodução da blogosfera é assustadora: 120 mil novos blogs por dia, 1,4 blog por semana.
O blog se caracteriza por apresentar as observações pessoais de seu "dono" (o criador do blog) sobre temas que variam de acordo com os interesses do blogueiro e também de acordo com o tipo de blog. As possibilidades são infinitas: há blogs pessoais, políticos, culturais, esportivos, jornalísticos, de humor etc.
Os textos que o blogueiro insere no blog são chamados de posts. Em português, o termo já deu origem a um verbo, "postar", que significa "escrever uma entrada em um blog". Os posts são cronológicos, porém apresentados em ordem inversa: sempre do mais recente para o mais antigo. Os internautas que visitam um blog podem fazer comentários aos posts.
Justamente porque facilitam a comunicação e permitem a interação entre usuários de todas as partes, os blogs são interessantes ferramentas pedagógicas. Se a escola é o espaço preferencial para a construção do conhecimento, nada mais lógico do que levar os blogs para a sala de aula, porque eles têm como vocação a produção de conteúdo. Por que não criar um blog de uma turma, do qual participem todos os alunos, para comentar temas atuais, para debater questões polêmicas, para criar um contexto real em que o texto escrito surja como algo natural?
Na blogosfera, informação é poder. E os jovens sabem disso, porque conhecem o ciberespaço. O entusiasmo pela criação de um blog coletivo certamente será acompanhado pelo desejo de transformá-lo em ponto de parada obrigatória para os leitores que vagam no universo virtual. E esse desejo será um motivador muito importante. Para conquistar leitores, os autores de um blog precisam não só ter o que dizer, mas também saber como dizer o que querem, escolher imagens instigantes, criar títulos provocadores.
Uma vez criado o blog da turma, as possibilidades pedagógicas a ele associadas multiplicam-se. Para gerar conteúdo consistente é necessário pesquisar, considerar diferentes pontos de vista sobre temas polêmicos, avaliar a necessidade de ilustrar determinados conceitos com imagens, definir critérios para a moderação dos comentários, escolher os temas preferenciais a serem abordados etc. Todos esses procedimentos estão na base da construção de conhecimento.
Outro aspecto muito importante é que os jovens, em uma situação rara no espaço escolar, vão constatar que, nesse caso, quem domina o conhecimento são eles. Pela primeira vez não precisarão virar "analógicos" para se adaptar ao universo da sala de aula. Eu blogo. Eles blogam. E você?
Maria Luiza Abaurre, in Revista Carta na Escola. (adaptado)
Assinale a alternativa que preenche adequadamente a lacuna da sentença abaixo.
Chama-se __________ o erro de prosódia em que há uma deslocação do acento tônico de uma palavra.