Questões Militares
Sobre saúde do adulto na atenção básica em medicina
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Modelos de tratamento
(1) Aconselhamento breve e intensivo (2) Terapia cognitivo-comportamental (3) Intervenção em grupo (4) Farmacoterapia (5) Prevenção da recaída
Função
( ) modelo de intervenção centrado na mudança de crenças e comportamentos que levam um indivíduo a lidar com uma determinada situação. ( ) usa a interação entre os participantes para incentivar e apoiar as mudanças e conta com a participação ativa do fumante e do profissional de saúde. ( ) consiste em perguntar, avaliar e preparar o fumante para que deixe de fumar sem, no entanto, acompanhá-lo nesse processo. ( ) como primeira linha tem-se a terapia de reposição de nicotina, a bupropiona e a vareniclina. ( ) a natureza crônica do tabagismo exige uma intervenção a longo prazo.
A sequência correta dessa classificação é:
Em atendimento com o médico de família e comunidade, é registrado o seguinte prontuário Anagrama de “Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano” (SOAP):
• S: Procurou a unidade de saúde do bairro para uma consulta de rotina, pois está preocupado há algumas semanas. Depois de passar por conflitos conjugais, acabou se divorciando de sua esposa. Saiu da casa onde moravam em outro bairro e acabou de mudar sozinho para um apartamento nessa área. Desde que se mudou, começou a sentir palpitações frequentes, intermitentes e dor de cabeça constante em aperto, que nenhum analgésico consegue resolver. Não está dormindo bem. Sem apetite. Não tem vícios e não faz uso de medicamentos contínuos.
• O: Ao exame físico: Pressão Arterial (PA): 150x90 mmHg (3 aferições: triagem e consultório). Estatura: 1,75 m Peso: 85 Kg. IMC = 27,76. Ausculta cardíaca: bulhas normorrítmicas, normofonéticas, em 2 tempos, sem sopros audíveis.
• A: Hipóteses diagnósticas - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Problemas familiares. Cefaleia tensional.
• P: Orientações de Mudança de Estilo de Vida (MEV). Prescrito: analgésico - Paracetamol 500 mg a cada 6 horas por 7 dias; anti-hipertensivo bloqueador de canal de cálcio (Anlodipino mg/dia). Solicitados exames laboratoriais: colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia, exame qualitativo de urina, creatinina e microalbuminúria. Eletrocardiograma. Retorno em 30 dias para reavaliação.
No que concerne à conduta médica relatada no caso acima, assinale a opção incorreta.
“Causo 1”
“Quase 70 anos, aniversariando no dia da consulta. Fez uma dosagem de PSA por conta própria há alguns meses, deu normal. Ainda assim foi atrás de uma ultrassonografia ‘pra ter certeza que estava tudo bem’. (...) No exame a próstata estava ligeiramente aumentada, mas sem nenhuma outra alteração, então eu disse que estava tudo bem, só um aumento da próstata que era comum na idade dele, que não significava nada demais. (...) Então perguntei se tinha algo mais além da próstata incomodando-o, respondeu que não. Me coloquei à disposição, fiquei de pé e estendi a mão, e ganhei um abraço. (...) Ele sorriu, agradeceu, me desejou tudo de bom e saiu da sala”.
“Causo 2”
“Quase 20 anos, veio pedir exames de rotina. (...) os mais importantes na idade dele eram os de rastreio de infecções sexualmente transmissíveis. Ele sorriu, mas aquele sorriso desconfiado, sabe? Perguntei se tinha relações protegidas, se o assunto o preocupava. Me disse que sim, que ocasionalmente tinha relações sem camisinha. (...) Ofereci testagem rápida, e comentei: ‘nada melhor do que a gente saber logo, né? Esperar muito tempo por exame é ruim …’. Ele sorriu, concordou, e foi fazer o teste. Deu negativo”.
“Causo 3”
“V, 54 anos, retorna em consulta com (...) médico de família e comunidade. Ele havia sido encaminhado por suspeita de hanseníase ao ambulatório de referência municipal. Ele traz uma carta para a equipe, que confirma o diagnóstico. (...) Atualmente, ele mora com a esposa, a filha, o genro e o neto de 10 meses de idade. O filho, M, mudou-se há 4 anos. O médico pede que os familiares venham à unidade de saúde para verificar se não tem sinais e sintomas de hanseníase. (...) Todos estão assintomáticos.”
“Causo 4”
“A Médica de Família e Comunidade, R., vai até a casa da Sra. S., 69 anos, para uma visita domiciliar. Ela tem hipertensão, diabetes e dislipidemia. Passou recentemente por uma internação há 2 semanas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico e está caminhando com auxílio de uma muleta. (...) Possui hemiparesia direita e desvio da rima labial. Sobre o manejo após um episódio de AVC, é importante estar atento à presença de sintomas de depressão, que é comum em pessoas após um AVC, sendo que o tratamento com psicoterapia se mostrou mais efetivo do que o uso de antidepressivos e como forma de prevenir novos episódios de AVC, a conduta também envolve o controle dos fatores de risco (...).”
(LIMA, Rodrigo. Historinhas Azuis. Causos Clínicos – História da Medicina de Família e Comunidade. Disponível em:<https://causosclinicos.wordpress.com/2016/11/23/historinhas-azuis/>. Acesso em 05 de janeiro de 2023).
Associe as colunas relacionando os “causos” clínicos descritos acima, com o respectivo tipo de prevenção que eles representam.
“Causos” clínicos
(1) Causo 1 (2) Causo 2 (3) Causo 3 (4) Causo 4
Tipo de prevenção
( ) Primária. ( ) Secundária. ( ) Terciária. ( ) Quaternária.
A sequência correta dessa classificação é:
Em relação à solicitação da cópia do prontuário médico do paciente, a conduta correta é
Com relação às hepatites virais, julgue o item subsecutivo.
Recomenda-se a associação de sofosbuvir com daclatasvir
para pacientes portadores de hepatite C crônica genótipo 1
coinfectados com HIV.