Questões Militares de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino Religioso
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(PELIKAN, Jaroslav. A tradição cristã: uma história do desenvolvimento da doutrina. São Paulo: Shedd Publicações, 2016. v. 4.)
Qual era essa doutrina, reconhecida como o alicerce de toda a reforma?
Segundo Cairns (1995), esse documento dos primórdios da igreja possuía enquanto conteúdo:
“Quanto à evolução da compreensão de ‘capelania’, considera-se a origem histórica da palavra portuguesa capela, do latim cappella, que significava manto ou capa [...]. Com o passar do tempo, esse termo passou a designar qualquer oratório e, com isso, o sacerdote que era encarregado desses oratórios passou a ser chamado capellanus, capelão. Em torno do século 14, a palavra capelania passou a designar qualquer pequeno templo destinado a acolher o Cristo no acolhimento dos irmãos mais necessitados [...]. Os vocábulos ‘capelão’ e ‘capelães’ na língua portuguesa, originam-se de capellanus e capellani, do latim.”
(ALVES, Gisleno Gomes de Faria (org.). Manual do Capelão.
São Paulo: Hagnos, 2017, p. 65. Edição Kindle)
Considerando os conceitos supracitados do vocábulo capelania, como pode ser pensado o campo de atuação dessa função?
“O sermão é um mecanismo de construção de ponte que une o mundo antigo do texto bíblico ao mundo moderno da congregação. [...] O pregador ajuda os ouvintes a reviver o drama e o poder espiritual do texto para os ouvintes originais e depois os ajuda a entender como a mensagem original se relaciona a situações similares em suas próprias vidas.”
(OSBORNE, Grant R. A espiral hermenêutica: uma nova abordagem
à interpretação bíblica. São Paulo: Vida nova, 2009, p. 561)
Considerando o texto acima, um sermão possui por objetivo:
“Com toda certeza gostaria de ter compreendido o que Paulo dizia em sua Carta aos Romanos. Contudo, o que me impedia de compreendê-lo era [...] aquela primeira frase do 1o capítulo: ‘Por que no evangelho é revelada a justiça de Deus’ (Rm 1:17), pois eu odiava a expressão ‘a justiça de Deus’, que haviam me ensinado [...] que Deus que é justo, pune os pecadores injustos [...]. Por fim, a medida em que meditava a respeito da relação que havia entre aquelas palavras [...] como está escrito: ‘o justo viverá pela fé’, comecei a entender a justiça de Deus como aquela justiça por meio da qual o justo vive pelo dom de Deus (a fé) [...].”
(Lutero apud MCGRATH, A. E. Teologia Sistemática, histórica e filosófica. Uma Introdução à Teologia Cristã. São Paulo: Shedd, 2005, p. 518-519)
Em 1545, um ano de sua morte, Lutero escreve em uma obra autobiográfica a respeito de sua compreensão sobre a justiça de Deus e a justificação, assumindo que: