Questões de Concurso Militar EEAR 2014 para Sargento da Aeronáutica - Controle de Tráfego Aéreo, ME
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Foi Arthur Schopenhauer quem afirmou que o homem está condenado a ser um eterno insatisfeito. Nós nos esforçamos e sofremos para tentar obter aquilo que desejamos, mas, quando finalmente conseguimos, o sentimento de satisfação é no máximo efêmero. Surge um novo desejo, num ciclo torturante que se repete ao longo de toda a vida.
Para não desmentir o filósofo, faço uma análise pessimista dos avanços da medicina. É verdade que esse ramo do saber deu, ao longo do tempo, passos notáveis, que tiveram significativo impacto na saúde e na vida das pessoas. Em 1950, 40% dos óbitos no Brasil se deviam a moléstias infectocontagiosas; hoje, elas são menos de 10%. Em termos de expectativa de vida ao nascer, passamos dos 43,3 anos em 1950 para 73,5 em 2010.
Ótimo, não? Sim, mas, como todos precisamos morrer de alguma coisa, quando tiramos as doenças infecciosas da frente, pulamos para o próximo item da lista, que são as moléstias cardiovasculares. Elas representavam 12% do óbitos em 1950 e hoje são 40%. E a coisa não para por aí. As causas cardíacas já vão perdendo espaço para outras moléstias, notadamente os cânceres, mas também demências, doenças que afetam a mobilidade, e as várias enfermidades crônicas capazes de tornar nossa existência especialmente miserável.
Estamos ficando mais saudáveis, mas isso apenas nos empurra para mortes mais sofridas. Schopenhauer morreu do coração em 1860 sentado no sofá de sua casa com seu gato.
(Hélio Schwartsman - texto adaptado, Folha de S. Paulo, 30/11/2014)
Foi Arthur Schopenhauer quem afirmou que o homem está condenado a ser um eterno insatisfeito. Nós nos esforçamos e sofremos para tentar obter aquilo que desejamos, mas, quando finalmente conseguimos, o sentimento de satisfação é no máximo efêmero. Surge um novo desejo, num ciclo torturante que se repete ao longo de toda a vida.
Para não desmentir o filósofo, faço uma análise pessimista dos avanços da medicina. É verdade que esse ramo do saber deu, ao longo do tempo, passos notáveis, que tiveram significativo impacto na saúde e na vida das pessoas. Em 1950, 40% dos óbitos no Brasil se deviam a moléstias infectocontagiosas; hoje, elas são menos de 10%. Em termos de expectativa de vida ao nascer, passamos dos 43,3 anos em 1950 para 73,5 em 2010.
Ótimo, não? Sim, mas, como todos precisamos morrer de alguma coisa, quando tiramos as doenças infecciosas da frente, pulamos para o próximo item da lista, que são as moléstias cardiovasculares. Elas representavam 12% do óbitos em 1950 e hoje são 40%. E a coisa não para por aí. As causas cardíacas já vão perdendo espaço para outras moléstias, notadamente os cânceres, mas também demências, doenças que afetam a mobilidade, e as várias enfermidades crônicas capazes de tornar nossa existência especialmente miserável.
Estamos ficando mais saudáveis, mas isso apenas nos empurra para mortes mais sofridas. Schopenhauer morreu do coração em 1860 sentado no sofá de sua casa com seu gato.
(Hélio Schwartsman - texto adaptado, Folha de S. Paulo, 30/11/2014)
A medicina deu passos notáveis ao longo do tempo, porque
( ) em cerca de 60 anos, o número de óbitos por moléstia infectocontagiosas diminuiu pelo menos 30%.
( ) hoje a expectativa de vida ao nascer é 30,2 anos maior que em 1950.
( ) conseguiu melhorar a saúde e a vida das pessoas, que estão completamente livres das doenças graves.
( ) atualmente morrem menos pessoas por infecção, em comparação com os anos 50.
Foi Arthur Schopenhauer quem afirmou que o homem está condenado a ser um eterno insatisfeito. Nós nos esforçamos e sofremos para tentar obter aquilo que desejamos, mas, quando finalmente conseguimos, o sentimento de satisfação é no máximo efêmero. Surge um novo desejo, num ciclo torturante que se repete ao longo de toda a vida.
Para não desmentir o filósofo, faço uma análise pessimista dos avanços da medicina. É verdade que esse ramo do saber deu, ao longo do tempo, passos notáveis, que tiveram significativo impacto na saúde e na vida das pessoas. Em 1950, 40% dos óbitos no Brasil se deviam a moléstias infectocontagiosas; hoje, elas são menos de 10%. Em termos de expectativa de vida ao nascer, passamos dos 43,3 anos em 1950 para 73,5 em 2010.
Ótimo, não? Sim, mas, como todos precisamos morrer de alguma coisa, quando tiramos as doenças infecciosas da frente, pulamos para o próximo item da lista, que são as moléstias cardiovasculares. Elas representavam 12% do óbitos em 1950 e hoje são 40%. E a coisa não para por aí. As causas cardíacas já vão perdendo espaço para outras moléstias, notadamente os cânceres, mas também demências, doenças que afetam a mobilidade, e as várias enfermidades crônicas capazes de tornar nossa existência especialmente miserável.
Estamos ficando mais saudáveis, mas isso apenas nos empurra para mortes mais sofridas. Schopenhauer morreu do coração em 1860 sentado no sofá de sua casa com seu gato.
(Hélio Schwartsman - texto adaptado, Folha de S. Paulo, 30/11/2014)
I. Para digerir o saber, é necessário que ele seja devorado com apetite.
II. O papel, explicam os cientistas, amarela com o tempo por causa de uma substância chamada lignina.
III. O rio São Francisco permite a agricultura em suas margens, irriga terras distantes.
A(s) vírgula(s) separa(m)
( ) a oração assindética.
( ) a oração intercalada.
( ) a oração adverbial reduzida.
Um motivo que atraiu a indústria cinematográfica para Hollywood foi o clima californiano.
Não nasci no começo deste século:
Nasci no plano do eterno,
Nasci de mil vidas superpostas,
Nasci de mil ternuras desdobradas.
Vim para conhecer o mal e o bem
E para separar o mal do bem.
Classifica-se como objeto indireto o termo
Procurei desesperadamente por meu irmãozinho, que havia se perdido na multidão. Finalmente, perto do palanque dos jurados, encontrei- __________ chorando muito.
Assinale a alternativa que contém o termo cuja função sintática é a de objeto direto.
Todos os alunos estavam cientes de que a aula começaria no horário de sempre. Os próprios representantes de classe insistiram em que todos preferiam assim. Dessa forma, o reitor decidiu que puniria os alunos retardatários.
Assinale a alternativa com a afirmação correta quanto à classificação das orações subordinadas substantivas em destaque.
A garota comprou os ingredientes necessários ___ fez o bolo, ___ nada saiu como ela queria. A receita culinária não deu certo, ___ ela perdeu todo o dinheiro que gastou. Não contou o ocorrido a sua mãe, ___ não queria ser punida.
Uma coisa em especial preocupa muitos cientistas: a perda de diversidade biológica.
Assinale a alternativa em que o termo destacado não exerce a mesma função sintática do termo em destaque no período acima.
I. Entre ____ e ____, não há qualquer possibilidade de reconciliação.
II. O aluno ____ redação continha muitas incoerências foi desclassificado.
III. ____ livro que trago nas mãos é o romance A mulher que escreveu a Bíblia, de Moacyr Scliar.
IV. No sobrado ____ morava, havia duas janelas ovaladas as quais pareciam olhos que nos espiavam.
V. Ao circular pela obra, o pedreiro constatou que, sobre as bancadas, havia ferramentas ____ dono ele desconhecia.
O monumento do centro da metrópole foi construído há décadas. Seu criador, quando o construíu, quis levá-lo para a perifería, mas foi legalmente impedido. Compulsóriamente, o artista acatou a decisão.
Na sexta-feira, o tenente-coronel e o capitão leram o decreto-lei que tratava de assuntos pertinentes à carreira militar.
Assinale a alternativa com a correta flexão de plural dos substantivos em destaque no texto acima.
O candidato, no final da campanha, tinha plena convicção de que ganharia as eleições.
A conjunção destacada na frase acima é
Viajou sozinha a filha em busca do mundo. A mãe permaneceu preocupada na pequena cidade. Seu anjo voara para o desconhecido.
Analise as afirmações:
I. O predicado da primeira oração classifica-se como verbo- nominal. Ele é formado pelo verbo de ação viajou e o predicativo do sujeito sozinha.
II. Na segunda oração, temos o verbo de ligação permaneceu e o predicativo do sujeito preocupada, o que caracteriza o predicado nominal.
III. Na última oração, o predicado é formado pelo verbo de ação voara e pelo predicativo do sujeito desconhecido, o que caracteriza o predicado verbo-nominal.
Está correto o que se afirma apenas em