Questões de Concurso Militar CIAAR 2015 para Primeiro Tenente - Pneumologia

Nos derrames neoplásicos, pós-trauma ou por embolia pulmonar, a contagem de eritrócitos geralmente é inferior a 100.000/mm3.

A observação de um derrame pleural quiloso sugere a presença de linfoma, carcinoma ou etiologia traumática. Nesse contexto, não é comum o trauma iatrogênico em cirurgias.

Quando o fluido pleural é turvo, leitoso e/ou sanguinolento, a amostra deve ser centrifugada a fim de se examinar o sobrenadante. Caso a turbidez persista após a centrifugação, torna-se evidente o diagnóstico de empiema.

Os derrames hemorrágicos são geralmente secundários a acidentes de punção, traumas torácicos, neoplasia, embolia pulmonar, ruptura de aneurisma de aorta, pancreatite e, menos frequentemente, tuberculose. Ressalta-se que os transudatos podem ser discretamente hemorrágicos.

Paciente instável e com pneumotórax de 2cm deve ser tratado da mesma maneira que o paciente com pneumotórax grande.

Paciente com oxigenação e sinais vitais mantidos, mas que apresente pneumotórax de 5cm, deve ser hospitalizado por pelo menos seis horas e deve ser realizado algum procedimento invasivo para reexpansão do parênquima pulmonar colapsado.

A administração de oxigênio em altas doses (10 litros/min) é uma conduta prática que sempre deve ser adotada nos pacientes com pneumotórax, pois aumenta a velocidade de absorção do pneumotórax, diminuindo o tempo de internação

Paciente estável com pneumotórax de 4cm deve ser mantido no setor de emergência, com o uso de analgésicos e repouso relativo, e após quatro a seis horas deve ser reavaliado. Se estável, pode ser dispensado, com orientação para retornar imediatamente a qualquer mudança dos sintomas.