Questões de Concurso Militar EEAR 2021 para Eletricidade
Foram encontradas 100 questões
O pulo do gato
Mauro Santayana
O grande perigo do jornalista que começa é o de cair na presunção sociológica. É claro que, tratando da sociedade, o jornalismo é também um pouco de sociologia — mas a sociologia deve ir para o lugar próprio, os artigos elaborados com mais tempo, os editoriais e tópicos e, bem digerida em um texto fluido, a reportagem.
Jornalismo é razão e emoção. O texto apenas racional é frio, e só comunica aos que se encontrem diretamente interessados no assunto. O texto deve saber dosar emoção e razão, e é nesse equilíbrio que está o chamado “pulo do gato”. Muitos jornalistas acreditam que o adjetivo emociona. Enganam-se. Quanto mais despida uma frase, mais cortante o seu efeito.
“E amolou o machado, preparou um toco para servir de cepo, chamou o menino, amarrou-lhe as mãos, fez-lhe um sinal para que ficasse calado, e rachou o seu corpo em sete pedaços. O menino P., de cinco anos, não era seu filho e F. descobrira isso poucos minutos antes, quando discutia com a mulher.” Leads como esse são sempre possíveis na reportagem de polícia: não necesitam de adjetivos. As tragédias, como os cantores famosos, dispensam apresentações.
FIORIN, José Luiz. SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender vo texto:
Leitura e Redação. São Paulo: Editora Ática, 1999.
O pulo do gato
Mauro Santayana
O grande perigo do jornalista que começa é o de cair na presunção sociológica. É claro que, tratando da sociedade, o jornalismo é também um pouco de sociologia — mas a sociologia deve ir para o lugar próprio, os artigos elaborados com mais tempo, os editoriais e tópicos e, bem digerida em um texto fluido, a reportagem.
Jornalismo é razão e emoção. O texto apenas racional é frio, e só comunica aos que se encontrem diretamente interessados no assunto. O texto deve saber dosar emoção e razão, e é nesse equilíbrio que está o chamado “pulo do gato”. Muitos jornalistas acreditam que o adjetivo emociona. Enganam-se. Quanto mais despida uma frase, mais cortante o seu efeito.
“E amolou o machado, preparou um toco para servir de cepo, chamou o menino, amarrou-lhe as mãos, fez-lhe um sinal para que ficasse calado, e rachou o seu corpo em sete pedaços. O menino P., de cinco anos, não era seu filho e F. descobrira isso poucos minutos antes, quando discutia com a mulher.” Leads como esse são sempre possíveis na reportagem de polícia: não necesitam de adjetivos. As tragédias, como os cantores famosos, dispensam apresentações.
FIORIN, José Luiz. SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender vo texto:
Leitura e Redação. São Paulo: Editora Ática, 1999.
O pulo do gato
Mauro Santayana
O grande perigo do jornalista que começa é o de cair na presunção sociológica. É claro que, tratando da sociedade, o jornalismo é também um pouco de sociologia — mas a sociologia deve ir para o lugar próprio, os artigos elaborados com mais tempo, os editoriais e tópicos e, bem digerida em um texto fluido, a reportagem.
Jornalismo é razão e emoção. O texto apenas racional é frio, e só comunica aos que se encontrem diretamente interessados no assunto. O texto deve saber dosar emoção e razão, e é nesse equilíbrio que está o chamado “pulo do gato”. Muitos jornalistas acreditam que o adjetivo emociona. Enganam-se. Quanto mais despida uma frase, mais cortante o seu efeito.
“E amolou o machado, preparou um toco para servir de cepo, chamou o menino, amarrou-lhe as mãos, fez-lhe um sinal para que ficasse calado, e rachou o seu corpo em sete pedaços. O menino P., de cinco anos, não era seu filho e F. descobrira isso poucos minutos antes, quando discutia com a mulher.” Leads como esse são sempre possíveis na reportagem de polícia: não necesitam de adjetivos. As tragédias, como os cantores famosos, dispensam apresentações.
FIORIN, José Luiz. SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender vo texto:
Leitura e Redação. São Paulo: Editora Ática, 1999.
O pulo do gato
Mauro Santayana
O grande perigo do jornalista que começa é o de cair na presunção sociológica. É claro que, tratando da sociedade, o jornalismo é também um pouco de sociologia — mas a sociologia deve ir para o lugar próprio, os artigos elaborados com mais tempo, os editoriais e tópicos e, bem digerida em um texto fluido, a reportagem.
Jornalismo é razão e emoção. O texto apenas racional é frio, e só comunica aos que se encontrem diretamente interessados no assunto. O texto deve saber dosar emoção e razão, e é nesse equilíbrio que está o chamado “pulo do gato”. Muitos jornalistas acreditam que o adjetivo emociona. Enganam-se. Quanto mais despida uma frase, mais cortante o seu efeito.
“E amolou o machado, preparou um toco para servir de cepo, chamou o menino, amarrou-lhe as mãos, fez-lhe um sinal para que ficasse calado, e rachou o seu corpo em sete pedaços. O menino P., de cinco anos, não era seu filho e F. descobrira isso poucos minutos antes, quando discutia com a mulher.” Leads como esse são sempre possíveis na reportagem de polícia: não necesitam de adjetivos. As tragédias, como os cantores famosos, dispensam apresentações.
FIORIN, José Luiz. SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender vo texto:
Leitura e Redação. São Paulo: Editora Ática, 1999.
A oração subordinada substantiva presente na frase acima classifica-se como
O texto acima contém três predicados, cada qual centrado em um verbo. Esses predicados classificam-se, respectivamente, como
Leia:
Se eu convencesse Madalena de que ela não tem razão... Se eu lhe explicasse que é necessário vivermos em paz... Não me entende. Não nos entendemos. O que vai acontecer será muito diferente do que esperamos. (Graciliano Ramos)
Se, no texto acima, fossem colocadas conjunções ou locuções
conjuntivas coordenativas entre os períodos, a sequência correta
seria a presente em qual alternativa?
Assinale a alternativa que completa os espaços da frase abaixo.
Se ele estivesse fazendo alguma coisa errada, não estaria
agindo ___ claras, ___ luz da percepção alheia, e sim no sótão do
comportamento, vendo sem ser visto, que é assim que agem os
dissimulados, sempre insensíveis ___ dor do próximo e jamais
face ___ face com a verdade.
I- O olhar e o sorriso faceiro deixaram(-) ___ atordoado. II- “... nunca os que a amaram e sugaram(-) ___ o leite, tiveram sossego no seu colo.” (Lima Barreto). III- “Tanto tenho falado, tanto tenho escrito. (...) Imprudente ofício é ___, de viver em voz alta” (Rubem Braga). IV- “E nesta maneira, Senhor, dou aqui a ___ Alteza conta do que nesta terra vi.” (Carta de Pero Vaz de Caminha a El-Rei D. Manuel).
E viram-se chegar, quase sem intermitência, homens carregados de gigos de champanha, caixas de Porto e Bordéus, barricas de cerveja... (Aluísio Azevedo)
Considere o diálogo abaixo.
— Será que, depois de tudo que aconteceu, o Zeca vai se atrever a vir aqui.
— Eu acho que... Não sei... Creio que sim. Se a necessidade for maior que o escrúpulo...
— Tem gente de todo tipo neste mundo mesmo!
Quanto à pontuação, quais falas estão corretas?
O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude logo que pisamos o territorio da morte; não digo que ele não se estenda para ca, e nos não alcance e julgue; mas a nos e que não se nos da do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não ha nada tão incomensuravel como o desdem dos finados. (Machado de Assis)