Questões de Concurso Militar EEAR 2022 para Sargento da Aeronáutica - Aeronavegantes e Não-Aeronavegantes (Turma 1)
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O pastor e a princesa
Carlos Heitor Cony
Um jovem pastor, de cabelos louros e cacheados (façamos uma homenagem ao lugar-comum), andava pela floresta quando, de repente, ao atravessar uma clareira, viu enorme e formoso castelo.
E, na torre mais alta, uma linda princesa de tranças também louras e olhar sonhador. Os dois se olharam e, a partir daquele momento, todas as tardes, o pastor ia à clareira e ficava olhando a princesa, que também olhava pra ele.
Ele suspirava, sabendo que jamais poderia entrar no castelo e ver de perto a princesa. Eis que, um dia, encontrou uma velha na floresta carregando pesado feixe de lenha. O jovem pastor a ajudou, e a velha logo se transformou numa fada e disse que realizaria qualquer pedido dele.
“Quero ser um príncipe para entrar naquele castelo!”, pediu o pastor. A fada advertiu-o de que realizaria o seu desejo, mas que ele jamais poderia voltar a ser o que era. O jovem foi em frente. Seria um absurdo voltar a ser pastor.
Logo as fanfarras do castelo soaram para o príncipe que se aproximava. A corte recebeu o visitante com banquetes, desfiles, torneios e todas as homenagens. O rei gostou tanto do príncipe que lhe ofereceu a mão de sua filha.
Louco de alegria, o jovem aceitou e quis beijar a princesa. Ela recusou o beijo. Disse que não poderia casar com o príncipe porque estava apaixonada por um pastor louro de cabelos cacheados que, todas as tardes, costumava aparecer na clareira na floresta. A ele, dera seu coração e somente a ele amaria.
Não sei se inventei ou se li em algum canto essa história cheia de lugares-comuns. Não importa. Não sou jovem nem pastor, não tenho cabelos louros e cacheados. Mas, todas as tardes, continuo indo à floresta para ver se me acontece alguma coisa.
O harém das bananeiras – Editora Objetiva - 1999
Por que as expressões “lugar-comum” e “lugares-
-comuns” aparecem, respectivamente, no primeiro e no
último parágrafos do texto?
O pastor e a princesa
Carlos Heitor Cony
Um jovem pastor, de cabelos louros e cacheados (façamos uma homenagem ao lugar-comum), andava pela floresta quando, de repente, ao atravessar uma clareira, viu enorme e formoso castelo.
E, na torre mais alta, uma linda princesa de tranças também louras e olhar sonhador. Os dois se olharam e, a partir daquele momento, todas as tardes, o pastor ia à clareira e ficava olhando a princesa, que também olhava pra ele.
Ele suspirava, sabendo que jamais poderia entrar no castelo e ver de perto a princesa. Eis que, um dia, encontrou uma velha na floresta carregando pesado feixe de lenha. O jovem pastor a ajudou, e a velha logo se transformou numa fada e disse que realizaria qualquer pedido dele.
“Quero ser um príncipe para entrar naquele castelo!”, pediu o pastor. A fada advertiu-o de que realizaria o seu desejo, mas que ele jamais poderia voltar a ser o que era. O jovem foi em frente. Seria um absurdo voltar a ser pastor.
Logo as fanfarras do castelo soaram para o príncipe que se aproximava. A corte recebeu o visitante com banquetes, desfiles, torneios e todas as homenagens. O rei gostou tanto do príncipe que lhe ofereceu a mão de sua filha.
Louco de alegria, o jovem aceitou e quis beijar a princesa. Ela recusou o beijo. Disse que não poderia casar com o príncipe porque estava apaixonada por um pastor louro de cabelos cacheados que, todas as tardes, costumava aparecer na clareira na floresta. A ele, dera seu coração e somente a ele amaria.
Não sei se inventei ou se li em algum canto essa história cheia de lugares-comuns. Não importa. Não sou jovem nem pastor, não tenho cabelos louros e cacheados. Mas, todas as tardes, continuo indo à floresta para ver se me acontece alguma coisa.
O harém das bananeiras – Editora Objetiva - 1999
O pastor pediu para a fada transformá-lo em um
príncipe para ele poder entrar no castelo porque
O pastor e a princesa
Carlos Heitor Cony
Um jovem pastor, de cabelos louros e cacheados (façamos uma homenagem ao lugar-comum), andava pela floresta quando, de repente, ao atravessar uma clareira, viu enorme e formoso castelo.
E, na torre mais alta, uma linda princesa de tranças também louras e olhar sonhador. Os dois se olharam e, a partir daquele momento, todas as tardes, o pastor ia à clareira e ficava olhando a princesa, que também olhava pra ele.
Ele suspirava, sabendo que jamais poderia entrar no castelo e ver de perto a princesa. Eis que, um dia, encontrou uma velha na floresta carregando pesado feixe de lenha. O jovem pastor a ajudou, e a velha logo se transformou numa fada e disse que realizaria qualquer pedido dele.
“Quero ser um príncipe para entrar naquele castelo!”, pediu o pastor. A fada advertiu-o de que realizaria o seu desejo, mas que ele jamais poderia voltar a ser o que era. O jovem foi em frente. Seria um absurdo voltar a ser pastor.
Logo as fanfarras do castelo soaram para o príncipe que se aproximava. A corte recebeu o visitante com banquetes, desfiles, torneios e todas as homenagens. O rei gostou tanto do príncipe que lhe ofereceu a mão de sua filha.
Louco de alegria, o jovem aceitou e quis beijar a princesa. Ela recusou o beijo. Disse que não poderia casar com o príncipe porque estava apaixonada por um pastor louro de cabelos cacheados que, todas as tardes, costumava aparecer na clareira na floresta. A ele, dera seu coração e somente a ele amaria.
Não sei se inventei ou se li em algum canto essa história cheia de lugares-comuns. Não importa. Não sou jovem nem pastor, não tenho cabelos louros e cacheados. Mas, todas as tardes, continuo indo à floresta para ver se me acontece alguma coisa.
O harém das bananeiras – Editora Objetiva - 1999
O pastor e a princesa
Carlos Heitor Cony
Um jovem pastor, de cabelos louros e cacheados (façamos uma homenagem ao lugar-comum), andava pela floresta quando, de repente, ao atravessar uma clareira, viu enorme e formoso castelo.
E, na torre mais alta, uma linda princesa de tranças também louras e olhar sonhador. Os dois se olharam e, a partir daquele momento, todas as tardes, o pastor ia à clareira e ficava olhando a princesa, que também olhava pra ele.
Ele suspirava, sabendo que jamais poderia entrar no castelo e ver de perto a princesa. Eis que, um dia, encontrou uma velha na floresta carregando pesado feixe de lenha. O jovem pastor a ajudou, e a velha logo se transformou numa fada e disse que realizaria qualquer pedido dele.
“Quero ser um príncipe para entrar naquele castelo!”, pediu o pastor. A fada advertiu-o de que realizaria o seu desejo, mas que ele jamais poderia voltar a ser o que era. O jovem foi em frente. Seria um absurdo voltar a ser pastor.
Logo as fanfarras do castelo soaram para o príncipe que se aproximava. A corte recebeu o visitante com banquetes, desfiles, torneios e todas as homenagens. O rei gostou tanto do príncipe que lhe ofereceu a mão de sua filha.
Louco de alegria, o jovem aceitou e quis beijar a princesa. Ela recusou o beijo. Disse que não poderia casar com o príncipe porque estava apaixonada por um pastor louro de cabelos cacheados que, todas as tardes, costumava aparecer na clareira na floresta. A ele, dera seu coração e somente a ele amaria.
Não sei se inventei ou se li em algum canto essa história cheia de lugares-comuns. Não importa. Não sou jovem nem pastor, não tenho cabelos louros e cacheados. Mas, todas as tardes, continuo indo à floresta para ver se me acontece alguma coisa.
O harém das bananeiras – Editora Objetiva - 1999
O conto termina no sexto parágrafo, mas, no sétimo, o
narrador conclui a história afirmando que, todas as tardes, ele
continua indo à floresta para ver se lhe acontece alguma
coisa. O que ele espera acontecer?
“E todo aquele retintim de ferramentas, e o martelar da forja, e o coro dos que lá em cima brocavam a rocha para lançar-lhe fogo, e a surda zoada de longe, que vinha do cortiço, como de uma aldeia alarmada; tudo dava a ideia de uma atividade feroz, de uma luta de vingança e de ódio.” (Aluísio Azevedo)
As palavras em destaque no texto acima são formadas, respectivamente, pelos processos de
Durante a conversa sobre o livro a ser editado, Wálter advertiu que os custos talvez o inviabilizassem. Edwalds ponderou que os benefícios é que deveriam ser destacados. Douglas, o mais sensato do grupo, preferiu não opinar. Por que ficar discutindo coisas particulares? Já Eduardo achou que a ideia era digna de ser levada adiante.
Há um discurso indireto livre no segmento referente a
“Se você vier me perguntar por onde andei No tempo em que você sonhava De olhos abertos lhe direi Amigo eu me desesperava” (Belchior)
O trote é uma atividade lúdica em que _______ ser preservada a intimidade e a honra dos calouros. Os abusos que, esporadicamente, _______ não podem justificar que se _______ uma norma rígida para _______ essa prática tradicional nas universidades.
Leia o texto abaixo e avalie as afirmações.
“Aquele rio
era como um cão sem plumas.
Nada sabia da chuva azul,
da fonte cor-de-rosa,
da água do copo de água,
da água de cântaro,
dos peixes de água,
da brisa na água.” (João Cabral de Melo Neto)
I- “de água”, “de cântaro” e “sem plumas” são locuções adjetivas.
II- “azul” e “cor-de-rosa” são adjetivos.
III- “da água”, “de água” e “na água” são locuções adjetivas.
IV- “da fonte” e “dos peixes” são locuções adjetivas.
Está correto o que se afirma em
“Desta vez, o muro não era alto, e a espiga era baixinha; bastava esticar o braço com algum esforço, para arrancá-la do pé. Rangel andava neste trabalho desde alguns meses. Não esticava o braço sem espiar primeiro para todos os lados, a ver se vinha alguém, e, se vinha alguém, disfarçava e ia-se embora.” (Machado de Assis)
Quantas orações subordinadas substantivas há no texto acima?
A _______ estava prestes a começar, e o preletor ainda _______, horas antes, _______ de como abordar o assunto principal, _______ de que a decisão fosse tomada o mais breve possível.
Leia os provérbios abaixo:
I- Muito riso, pouco siso.
II- O muito sem Deus não é nada.
III- Muito ajuda quem não atrapalha.
A palavra “muito” neles presente é advérbio somente em
I- “Certas canções que ouço Cabem tão dentro de mim” (Tunai/Milton Nascimento)
II- “Mas de uma coisa fique certa, amor A casa vai estar sempre aberta, amor” (Aciolly Neto)
III- “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso” (Olavo Bilac)
IV- “Tentei demais e você não deixou Me expulsou e me mandou sumir Trocou o certo pelo duvidoso” (Gabriel Diniz)
Classifique morfologicamente os termos em destaque nos versos acima e assinale a alternativa com a sequência correta.