Questões de Concurso Militar CBM-DF 2011 para 2º Tenente - Cirurgião Dentista
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No tratamento das infecções odontogênicas, o uso de antimicrobianos, muitas vezes por via venosa, é importante, contudo a eliminação do fator causal, seja por exodontia, seja por tratamento endodôntico, é essencial.
Na fisiopatologia da dor, a bradicinina, cuja ativação está relacionada a dor aguda, de grande intensidade e curta duração, é o mais potente dos mediadores químicos.
De modo geral, a infecção odontogênica que invade o espaço retrofaríngeo é de menor gravidade que a infecção que invade os demais espaços faciais, o que se deve ao fato de o espaço retrofaríngeo ser o menor dos espaços faciais.
As injeções intravasculares de anestésicos locais causam efeitos indesejados de intoxicação em menor ou maior grau, podendo a injeção por via intra-arterial ou por via intravenosa aumentar a toxicidade do anestésico local em até quatro ou em até quase dezesseis vezes, respectivamente.
Nas infecções odontogênicas, os microrganismos Streptococcus, Staphylococcus spp. e alguns microrganismos gram-negativos, como Pseudomonas e Veillonella spp., são frequentes.
A colocação de implantes dentais em áreas com osso do tipo 4 apresenta maior probabilidade de travamento primário, favorecendo a carga imediata.
O reimplante de dente com avulsão e cujos ligamentos periodontais sejam tratados com ácido cítrico apresenta melhores resultados que o reimplante sem o referido tratamento.
Após avulsão dentária traumática, o alvéolo dentário deve ser lavado abundantemente com soro fisiológico, vigorosamente curetado para a remoção de possíveis corpos estranhos e reimplantado em seguida.
Nesse quadro clínico, caso seja necessária a exodontia dos elementos fraturados, indicam-se os fórceps de números 16 e 18R para a exodontia dos dentes 45 e 17 respectivamente, sendo o fórceps número 69 útil na exodontia da raiz do dente 34.
Os incisivos que sofreram avulsão devem ser reimplantados, embora o tempo decorrido do trauma dental sugira prognóstico desfavorável a esses dentes.
No atendimento a essa paciente — classificada como ASA I —, caso se opte pelo procedimento cirúrgico de reimplantes dentários com anestesia local, podem ser utilizados como dose terapêutica 317 mg de prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI.
Caso haja fratura óssea vestibular durante a extração do referido dente, observa-se acentuada mobilidade local, indicando-se, prioritariamente, nessa situação, a remoção do osso vestibular fraturado e o enxerto livre no mesmo local.
A profilaxia antimicrobiana nos pacientes diabéticos dos tipos I e II difere apenas no que se refere ao período de utilização do agente antimicrobiano.
A clindamicina, antimicrobiano bacteriostático utilizado em casos de alergias às penicilinas, sofre metabolização hepática, podendo causar diarreia associada ao Clostridium difficile.
Por atuar com maior intensidade na circulação venosa, a felipressina não é um bom agente de hemostasia local.
Por não formarem polissacarídios extracelulares e não aderirem a superfícies lisas, as bactérias do gênero Lactobacillus, que necessitam de sítios retentivos para a sua colonização, têm papel mais importante na progressão que na instalação da cárie dental.
Em virtude de a cavidade oral estar frequentemente exposta a situações extremas no que se refere a temperatura, pH, viscosidade e composição química dos alimentos ingeridos, os processos mecânicos orais que agem durante a função natural ou a auto-higiene são fundamentais para a permanência dos microrganismos nas superfícies orais.
No tratamento dentário, deve-se considerar o fato de que, mesmo sem sinais visíveis da lesão de cárie, os dentes podem estar revestidos por bactérias orais.
Apesar dos múltiplos fatores inter-relacionados que contribuem para a progressão da cárie, os depósitos microbianos na superfície do dente, sozinhos, já resultariam em destruição cariosa.
A aparência da lesão inicial em esmalte, ou seja, a presença de mancha branca opaca, resulta das diferenças nos índices de refração de luz entre hidroxiapatita, água e ar.