Questões de Concurso Militar CBM-MS 2013 para Soldado do Corpo de Bombeiro

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Q753359 Português

Um rio do Éden

29 de agosto de 2013 | 2h 19.

Luiz Fernando Veríssimo - O Estado de S. Paulo.

   O meu relógio biológico é um Rolex. Não, brincadeira. Nós todos temos um relógio dentro de nós que sempre "sabe" exatamente que horas são, embora nem todo mundo saiba que ele sabe, ou confie nele. O relógio biológico funciona mais ou menos como uma portaria de hotel, à qual você pede para ser acordado a certa hora. Ou como um despertador, que você marca para acordá-lo. O relógio interior pode falhar - as portarias de hotel e os despertadores também falham -, mas sempre que não acreditei no meu me arrependi. O que aconteceu mais de uma vez foi que o relógio biológico me acordou e fiquei na cama, aflito para saber se a portaria iria se lembrar ou o despertador funcionar, e acabei me atrasando. E minha tese é que quando o relógio biológico não nos acorda é porque, no fundo, não queremos acordar. Algum outro instrumento instintivo que carregamos sem saber prevaleceu e neutralizou o relógio.

   É fascinante essa ideia de que trazemos nos genes recursos, impulsos, fobias e encargos dos quais não nos damos conta, como relógios embutidos ligados a alguma fonte inimaginavelmente precisa de tempo certo. Somos portadores de mensagens cifradas que não conhecemos, e não entenderíamos se conhecêssemos. Há uma teoria segundo a qual o pavor universal de cobras vem de um resquício do passado reptiliano que ficou num dos cantos primitivos do nosso cérebro. E a mais nobre e misteriosa missão que nossos genes realizam à nossa revelia é a de trazer nosso DNA desde as origens da espécie humana até agora. Ninguém nos contratou, mas nossa função no mundo é transportar DNA.

   O famoso biólogo darwinista Richard Dawkins deu um título poético a um dos seus livros: River Out of Eden. Tirado de Gênese 2:10 "E saía um rio do Éden para regar o jardim, e dali se dividia". O rio do Éden de Dawkins e de DNA, e passa por todos nós.

Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-rio-do-eden-,1069085,0.htm. Acesso em 6/9/2013.

Considerando o uso das palavras no texto, numere a segunda coluna de acordo com a primeira.  (1) Rolex  (2)gene  (3) DNA (4) darwinista  (5) Gênese  (6) Éden  (...) sigla que abrevia o termo ácido desoxirribonucleico (ADN, em portuquês). (...) que está de acordo com a teoria evolucionista do naturalista inglês Charles Robert Darwin (1809-1882). (...) marca de relógio suíço de luxo, considerado, por muitos, um símbolo de status. (...) menos usado que Gênesis: é o primeiro livro tanto da Bíblia Hebraica como da Bíblia Cristã (...) jardim em que Adão e Eva viveram; paraíso. (...) unidade fundamental, física e funcional da hereditariedade.  A sequência numérica correta é: 
Alternativas
Q753360 Português

Um rio do Éden

29 de agosto de 2013 | 2h 19.

Luiz Fernando Veríssimo - O Estado de S. Paulo.

   O meu relógio biológico é um Rolex. Não, brincadeira. Nós todos temos um relógio dentro de nós que sempre "sabe" exatamente que horas são, embora nem todo mundo saiba que ele sabe, ou confie nele. O relógio biológico funciona mais ou menos como uma portaria de hotel, à qual você pede para ser acordado a certa hora. Ou como um despertador, que você marca para acordá-lo. O relógio interior pode falhar - as portarias de hotel e os despertadores também falham -, mas sempre que não acreditei no meu me arrependi. O que aconteceu mais de uma vez foi que o relógio biológico me acordou e fiquei na cama, aflito para saber se a portaria iria se lembrar ou o despertador funcionar, e acabei me atrasando. E minha tese é que quando o relógio biológico não nos acorda é porque, no fundo, não queremos acordar. Algum outro instrumento instintivo que carregamos sem saber prevaleceu e neutralizou o relógio.

   É fascinante essa ideia de que trazemos nos genes recursos, impulsos, fobias e encargos dos quais não nos damos conta, como relógios embutidos ligados a alguma fonte inimaginavelmente precisa de tempo certo. Somos portadores de mensagens cifradas que não conhecemos, e não entenderíamos se conhecêssemos. Há uma teoria segundo a qual o pavor universal de cobras vem de um resquício do passado reptiliano que ficou num dos cantos primitivos do nosso cérebro. E a mais nobre e misteriosa missão que nossos genes realizam à nossa revelia é a de trazer nosso DNA desde as origens da espécie humana até agora. Ninguém nos contratou, mas nossa função no mundo é transportar DNA.

   O famoso biólogo darwinista Richard Dawkins deu um título poético a um dos seus livros: River Out of Eden. Tirado de Gênese 2:10 "E saía um rio do Éden para regar o jardim, e dali se dividia". O rio do Éden de Dawkins e de DNA, e passa por todos nós.

Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-rio-do-eden-,1069085,0.htm. Acesso em 6/9/2013.

No início do segundo parágrafo, Veríssimo afirma: “É fascinante essa ideia de que trazemos nos genes recursos, impulsos, fobias e encargos dos quais não nos damos conta, como relógios embutidos ligados a alguma fonte inimaginavelmente precisa de tempo certo”. Nessa afirmação, a expressão destacada “essa ideia" foi utilizada para: I - retomar algo já mencionado no primeiro parágrafo. II - detalhar melhor os aspectos apresentados no primeiro parágrafo. III - manter o tema e, ao mesmo tempo, acrescentar informações novas. IV - fazer o texto progredir sequencialmente. V - introduzir apenas informações completamente novas. Estão corretas apenas : 
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Q753361 Português

Um rio do Éden

29 de agosto de 2013 | 2h 19.

Luiz Fernando Veríssimo - O Estado de S. Paulo.

   O meu relógio biológico é um Rolex. Não, brincadeira. Nós todos temos um relógio dentro de nós que sempre "sabe" exatamente que horas são, embora nem todo mundo saiba que ele sabe, ou confie nele. O relógio biológico funciona mais ou menos como uma portaria de hotel, à qual você pede para ser acordado a certa hora. Ou como um despertador, que você marca para acordá-lo. O relógio interior pode falhar - as portarias de hotel e os despertadores também falham -, mas sempre que não acreditei no meu me arrependi. O que aconteceu mais de uma vez foi que o relógio biológico me acordou e fiquei na cama, aflito para saber se a portaria iria se lembrar ou o despertador funcionar, e acabei me atrasando. E minha tese é que quando o relógio biológico não nos acorda é porque, no fundo, não queremos acordar. Algum outro instrumento instintivo que carregamos sem saber prevaleceu e neutralizou o relógio.

   É fascinante essa ideia de que trazemos nos genes recursos, impulsos, fobias e encargos dos quais não nos damos conta, como relógios embutidos ligados a alguma fonte inimaginavelmente precisa de tempo certo. Somos portadores de mensagens cifradas que não conhecemos, e não entenderíamos se conhecêssemos. Há uma teoria segundo a qual o pavor universal de cobras vem de um resquício do passado reptiliano que ficou num dos cantos primitivos do nosso cérebro. E a mais nobre e misteriosa missão que nossos genes realizam à nossa revelia é a de trazer nosso DNA desde as origens da espécie humana até agora. Ninguém nos contratou, mas nossa função no mundo é transportar DNA.

   O famoso biólogo darwinista Richard Dawkins deu um título poético a um dos seus livros: River Out of Eden. Tirado de Gênese 2:10 "E saía um rio do Éden para regar o jardim, e dali se dividia". O rio do Éden de Dawkins e de DNA, e passa por todos nós.

Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-rio-do-eden-,1069085,0.htm. Acesso em 6/9/2013.

Ao justificar por que “a mais nobre e misteriosa missão que nossos genes realizam à nossa revelia é a de trazer nosso DNA desde as origens da espécie humana até agora” (§2), Veríssimo:
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Q753362 Português

Um rio do Éden

29 de agosto de 2013 | 2h 19.

Luiz Fernando Veríssimo - O Estado de S. Paulo.

   O meu relógio biológico é um Rolex. Não, brincadeira. Nós todos temos um relógio dentro de nós que sempre "sabe" exatamente que horas são, embora nem todo mundo saiba que ele sabe, ou confie nele. O relógio biológico funciona mais ou menos como uma portaria de hotel, à qual você pede para ser acordado a certa hora. Ou como um despertador, que você marca para acordá-lo. O relógio interior pode falhar - as portarias de hotel e os despertadores também falham -, mas sempre que não acreditei no meu me arrependi. O que aconteceu mais de uma vez foi que o relógio biológico me acordou e fiquei na cama, aflito para saber se a portaria iria se lembrar ou o despertador funcionar, e acabei me atrasando. E minha tese é que quando o relógio biológico não nos acorda é porque, no fundo, não queremos acordar. Algum outro instrumento instintivo que carregamos sem saber prevaleceu e neutralizou o relógio.

   É fascinante essa ideia de que trazemos nos genes recursos, impulsos, fobias e encargos dos quais não nos damos conta, como relógios embutidos ligados a alguma fonte inimaginavelmente precisa de tempo certo. Somos portadores de mensagens cifradas que não conhecemos, e não entenderíamos se conhecêssemos. Há uma teoria segundo a qual o pavor universal de cobras vem de um resquício do passado reptiliano que ficou num dos cantos primitivos do nosso cérebro. E a mais nobre e misteriosa missão que nossos genes realizam à nossa revelia é a de trazer nosso DNA desde as origens da espécie humana até agora. Ninguém nos contratou, mas nossa função no mundo é transportar DNA.

   O famoso biólogo darwinista Richard Dawkins deu um título poético a um dos seus livros: River Out of Eden. Tirado de Gênese 2:10 "E saía um rio do Éden para regar o jardim, e dali se dividia". O rio do Éden de Dawkins e de DNA, e passa por todos nós.

Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-rio-do-eden-,1069085,0.htm. Acesso em 6/9/2013.

Na crônica de Veríssimo, predominam as sequências dissertativo-argumentativas, pois o autor:
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Q753363 Português
Numere a segunda coluna pela primeira, considerando a concordância nominal (adjetivo posposto), de acordo com a norma culta. (1)novos (2)novas ( ) saia e blusa.............................. ( ) sapato e blusa.......................... ( ) calça e camisa.......................... ( ) chapéu e casaco...................... ( ) boné e camisa......................... A sequência numérica correta, de cima para baixo, é:.
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Q753364 Português
Assinale a alternativa correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma culta.
Alternativas
Q753365 Português
Nas relações de regência, um termo regente, quer seja nome quer seja verbo, pode ter mais de um termo regido. Observe as frases a seguir:  A- Ela sempre gostou de conquistar, de sobressair, de dominar. B - Na época, demonstrava interesse por sapatos, por livros e por chapéus. C - Fazia jus a ser criticada, porém não a sofrer discriminação. Pode-se afirmar que: I - Em A, as expressões sublinhadas são regidas pelo mesmo verbo: gostar. II - Em B, os termos sublinhados estão sob a regência do verbo demonstrar. III - Em C, as orações sublinhadas estão regidas pelo substantivo jus. Está correto o que se afirma em:
Alternativas
Q753366 Português
Assinale a alternativa correta, tendo em vista as regras de colocação de pronome oblíquos átonos, de acordo com a norma culta.
Alternativas
Q753367 Português
Segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (2009), não se usa hífen quando o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente ou consoante. Considerando essa regra, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q753368 Português
Em “Na juventude, muitos fatos lhe haviam acontecido”, ocorre oração com:
Alternativas
Q753369 Português
Assinale a alternativa em que a partícula SE é índice de indeterminação do sujeito.
Alternativas
Q753370 Português
“Espere, Maria, que o João não deve demorar.’’, a oração destacada é corretamente classificada como:
Alternativas
Q753371 Português
A oração sublinhada em “Todos comentavam que Ana era orgulhosa e iniusta.” classifica-se como:
Alternativas
Q753372 Português
Em "Mariana não fala comigo, e eu sei que ela me escuta.”, o conectivo “e” pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por: 
Alternativas
Q753373 Português

Leia o trecho a seguir para responder à questão.

Melissa, dizem que esse galo cantou no Rio de Janeiro colonial, provavelmente numa madrugada da segunda metade do século XVIII. 


A expressão MELISSA, no trecho, é classificada como: 

Alternativas
Q753374 Português
Assinale a alternativa em que o significado apresentado na Coluna 2 NÃO corresponde ao significado da palavra ou expressão destacada na Coluna 1.
Alternativas
Q753375 Português
Analise as afirmações seguintes. I - As expressões SALÁRIO e APLICÁVEL são paroxítonas. II - As expressões OLÁ e SÉRGIO são oxítona e paroxítona, respectivamente. III - Nas expressões MELISSA e BRASILEIRO, temos dígrafo, encontro consonantal e encontro vocálico, respectivamente. IV - As expressões PROVÉRBIO e HISTÓRIA são paroxítonas terminadas em ditongos abertos. Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmação(ões) correta(s).
Alternativas
Q753376 Português
Analise as afirmações a seguir. I - “Adoro a sua coluna...” - (Sujeito oculto EU). II - “Um dia o campeão de rinha ...” - (Um dia é adjunto adverbial de tempo). III -"... mas não sei onde.” - (mas dá a ideia de oposição, adversidade). Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões) apresentada(s) em:
Alternativas
Q753377 Português
Leia os trechos para responder à questão. “...sua dedicação à invenção de neologismos...” “Mas voltemos à história do galo de Malaquias.” 
Assinale a alternativa que justifique o uso da crase nessa ocorrência.
Alternativas
Q753378 Português
De acordo com a norma culta da língua portuguesa, assinale a alternativa em que a regência da forma verbal sublinhada está correta.
Alternativas
Respostas
1: E
2: D
3: D
4: B
5: A
6: B
7: D
8: B
9: C
10: E
11: B
12: X
13: X
14: B
15: C
16: D
17: C
18: E
19: A
20: C