Questões de Concurso Militar PM-BA 2011 para Aspirante da Polícia Militar

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Q481785 Geografia
Fala-se muito, hoje em dia, da questão ecológica. Mas, regra geral, as pessoas se portam como se os delitos ambientais fossem uma criação recente, efeitos inevitáveis e específicos da civilização urbano — industrial. Não é bem assim. O que há, nos dias que passam, é que a nossa capacidade destrutiva alcançou um grau historicamente inédito. Temos poder suficiente para detonar o planeta. Mas isso não significa que crimes contra o mundo natural sejam uma invenção contemporânea. Bem vistas as coisas, a história da devastação ambiental dos trópicos brasílicos começou com os índios. Foram eles que deram início ao processo de destruição da vegetação que recobria milenarmente o nosso litoral.
Quando os primeiros navegadores europeus chegaram aqui, não deram de cara com uma “natureza” pura, intocada. Mas com um mundo onde, para lembrar o trocadilho de James Joyce, a mão do homem já havia posto os pés. Seres humanos circulavam há milênios por esses trópicos. Dados arqueológicos revelam que a zona costeira do Brasil já possuía “sambaquis”, depósitos de conchas marinhas e restos humanos, há oito mil anos atrás. Viviam então, em nosso atual território, populações engajadas em atividades de caça e coleta de alimentos. E tudo indica que essas populações não deixaram de realizar as suas intervenções no mundo natural. Apesar das evidências disponíveis, todavia, o terreno permanece hipotético. Os problemas começam, de fato, quando começam as práticas agrícolas. A agricultura representa — sempre — uma reviravolta radical na relação do homem com a natureza. Quando ela se impõe, o ecossistema deixa de imediato de ser regido por processos unicamente naturais. (RISÉRIO, 2004, p. 242-243).

O processo de expansão marítima e comercial pode ser considerado o primeiro grande movimento de globalização, devido ao fato de ter
Alternativas
Q481786 Geografia
Fala-se muito, hoje em dia, da questão ecológica. Mas, regra geral, as pessoas se portam como se os delitos ambientais fossem uma criação recente, efeitos inevitáveis e específicos da civilização urbano — industrial. Não é bem assim. O que há, nos dias que passam, é que a nossa capacidade destrutiva alcançou um grau historicamente inédito. Temos poder suficiente para detonar o planeta. Mas isso não significa que crimes contra o mundo natural sejam uma invenção contemporânea. Bem vistas as coisas, a história da devastação ambiental dos trópicos brasílicos começou com os índios. Foram eles que deram início ao processo de destruição da vegetação que recobria milenarmente o nosso litoral.
Quando os primeiros navegadores europeus chegaram aqui, não deram de cara com uma “natureza” pura, intocada. Mas com um mundo onde, para lembrar o trocadilho de James Joyce, a mão do homem já havia posto os pés. Seres humanos circulavam há milênios por esses trópicos. Dados arqueológicos revelam que a zona costeira do Brasil já possuía “sambaquis”, depósitos de conchas marinhas e restos humanos, há oito mil anos atrás. Viviam então, em nosso atual território, populações engajadas em atividades de caça e coleta de alimentos. E tudo indica que essas populações não deixaram de realizar as suas intervenções no mundo natural. Apesar das evidências disponíveis, todavia, o terreno permanece hipotético. Os problemas começam, de fato, quando começam as práticas agrícolas. A agricultura representa — sempre — uma reviravolta radical na relação do homem com a natureza. Quando ela se impõe, o ecossistema deixa de imediato de ser regido por processos unicamente naturais. (RISÉRIO, 2004, p. 242-243).

A questão ambiental tem sido uma grande preocupação no mundo atual e essa problemática está relacionada, entre outros fatores, ao desenvolvimento da atividade agrícola que, no Brasil,
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Q481787 Geografia
A Amazônia ocupa uma área tão vasta, que somente a sua parte brasileira é sete vezes maior que a área da França e só a ilha de Marajó, que se encontra encaixada dentro da enorme embocadura do rio, é maior que alguns países, como a Suíça, a Holanda e a Bélgica. (BRANCO, 1995, p. 15).

Considerando-se as informações do texto e os conhecimentos sobre a Amazônia, identifique as afirmativas verdadeiras.

I. A exuberância da Floresta Amazônica está relacionada à fertilidade do seu solo, de origem vulcânica.
II. O relevo dessa região, constituído exclusivamente por planícies, facilita as inundações, o que favorece a biodiversidade.
III. Uma das peculiaridades da região é a capacidade de manter-se em equilíbrio.
IV. A origem da ilha de Marajó, localizada na foz mista do rio Amazonas, está relacionada ao trabalho de transporte e acumulação fluvio-marítimo.
V. A Amazônia é referida como o “pulmão do mundo", graças à sua enorme produção de oxigênio, obtida através da fotossíntese.

A alternativa que indica todas as afirmativas verdadeiras é a
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Q481788 História e Geografia de Estados e Municípios
Se, por um lado, a dimensão política do modelo de Estado [...] decorre da dimensão religiosa do pensamento de seu fundador e, assim, ambas se suportam reciprocamente, o mesmo parece ter ocorrido com a dimensão econômica do desenho daquela sociedade. De fato, a fortíssima raiz cultural do trabalho coletivista e da ajuda mútua no meio rural, [...], largamente empregados na região da caatinga, sugerem que o Estado [...] desenvolveu-se com a prática disseminada de um modelo de economia centrada na produção coletivista e que [...] foi na realidade um grande mutirão. (SE..., 2011).

A análise do texto, aliada aos conhecimentos sobre os movimentos sociais na Bahia, permitem afirmar que ele se refere à
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Q481789 História e Geografia de Estados e Municípios
Os conhecimentos sobre os aspectos físicos e geográficos do Brasil e da Bahia permitem afirmar:
Alternativas
Respostas
46: A
47: C
48: D
49: E
50: C