Questões de Concurso Militar IME 2010 para Aluno - Português e Inglês

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Q670862 Português
A ideia contida no subtítulo “Um começo extremo”, do texto de Renato Grandelle, se reforça em:
Alternativas
Q670863 Português
Os fragmentos abaixo embasam a ideia central apresentada na matéria jornalística, exceto:
Alternativas
Q670864 Português

“O ano sequer chegou à metade (...)” (3° parágrafo).

O vocábulo em destaque na frase acima, do ponto de vista morfológico, é:

Alternativas
Q670865 Português

                                                          Texto II

                             “ONDE ESTOU?” (Cláudio Manuel da Costa)

Onde estou? Este sítio desconheço:

Quem fez tão diferente aquele prado?

Tudo outra natureza tem tomado;

E em contemplá-lo tímido esmoreço.


Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço

De estar a ela um dia reclinado:

Ali em vale um monte está mudado:

Quanto pode dos anos o progresso!


Árvores aqui vi tão florescentes,

Que faziam perpétua a primavera:

Nem troncos vejo agora decadentes.


Eu me engano: a região esta não era:

Mas que venho a estranhar, se estão presentes

Meus males, com que tudo degenera!                                                                           (Obras, 1768)



SECCHIN , Antônio Carlos. ANTOLOGIA TEMÁTICA DA POESIA BRASILEIRA – Faculdade de Letras, UFRJ, 1° semestre de 2004.

As mudanças descritas no soneto causam ao eu lírico as seguintes reações, exceto:
Alternativas
Q670866 Português

                                                          Texto II

                             “ONDE ESTOU?” (Cláudio Manuel da Costa)

Onde estou? Este sítio desconheço:

Quem fez tão diferente aquele prado?

Tudo outra natureza tem tomado;

E em contemplá-lo tímido esmoreço.


Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço

De estar a ela um dia reclinado:

Ali em vale um monte está mudado:

Quanto pode dos anos o progresso!


Árvores aqui vi tão florescentes,

Que faziam perpétua a primavera:

Nem troncos vejo agora decadentes.


Eu me engano: a região esta não era:

Mas que venho a estranhar, se estão presentes

Meus males, com que tudo degenera!                                                                           (Obras, 1768)



SECCHIN , Antônio Carlos. ANTOLOGIA TEMÁTICA DA POESIA BRASILEIRA – Faculdade de Letras, UFRJ, 1° semestre de 2004.

Assinale a opção que apresenta afirmação incorreta quanto aos versos de Cláudio Manuel da Costa:
Alternativas
Q670867 Português

                                                          Texto II

                             “ONDE ESTOU?” (Cláudio Manuel da Costa)

Onde estou? Este sítio desconheço:

Quem fez tão diferente aquele prado?

Tudo outra natureza tem tomado;

E em contemplá-lo tímido esmoreço.


Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço

De estar a ela um dia reclinado:

Ali em vale um monte está mudado:

Quanto pode dos anos o progresso!


Árvores aqui vi tão florescentes,

Que faziam perpétua a primavera:

Nem troncos vejo agora decadentes.


Eu me engano: a região esta não era:

Mas que venho a estranhar, se estão presentes

Meus males, com que tudo degenera!                                                                           (Obras, 1768)



SECCHIN , Antônio Carlos. ANTOLOGIA TEMÁTICA DA POESIA BRASILEIRA – Faculdade de Letras, UFRJ, 1° semestre de 2004.

A respeito do texto podemos afirmar que
Alternativas
Q670868 Português

                                                          Texto II

                             “ONDE ESTOU?” (Cláudio Manuel da Costa)

Onde estou? Este sítio desconheço:

Quem fez tão diferente aquele prado?

Tudo outra natureza tem tomado;

E em contemplá-lo tímido esmoreço.


Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço

De estar a ela um dia reclinado:

Ali em vale um monte está mudado:

Quanto pode dos anos o progresso!


Árvores aqui vi tão florescentes,

Que faziam perpétua a primavera:

Nem troncos vejo agora decadentes.


Eu me engano: a região esta não era:

Mas que venho a estranhar, se estão presentes

Meus males, com que tudo degenera!                                                                           (Obras, 1768)



SECCHIN , Antônio Carlos. ANTOLOGIA TEMÁTICA DA POESIA BRASILEIRA – Faculdade de Letras, UFRJ, 1° semestre de 2004.

O lugar a que se refere o autor na primeira estrofe é definido e referenciado pelos elementos sublinhados em
Alternativas
Q670869 Português

                                                          Texto II

                             “ONDE ESTOU?” (Cláudio Manuel da Costa)

Onde estou? Este sítio desconheço:

Quem fez tão diferente aquele prado?

Tudo outra natureza tem tomado;

E em contemplá-lo tímido esmoreço.


Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço

De estar a ela um dia reclinado:

Ali em vale um monte está mudado:

Quanto pode dos anos o progresso!


Árvores aqui vi tão florescentes,

Que faziam perpétua a primavera:

Nem troncos vejo agora decadentes.


Eu me engano: a região esta não era:

Mas que venho a estranhar, se estão presentes

Meus males, com que tudo degenera!                                                                           (Obras, 1768)



SECCHIN , Antônio Carlos. ANTOLOGIA TEMÁTICA DA POESIA BRASILEIRA – Faculdade de Letras, UFRJ, 1° semestre de 2004.

A respeito da 2ª estrofe, podemos afirmar que
Alternativas
Q670870 Português


                                                        Texto II

                             “ONDE ESTOU?” (Cláudio Manuel da Costa)

Onde estou? Este sítio desconheço:

Quem fez tão diferente aquele prado?

Tudo outra natureza tem tomado;

E em contemplá-lo tímido esmoreço.

Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço

De estar a ela um dia reclinado:

Ali em vale um monte está mudado:

Quanto pode dos anos o progresso!

Árvores aqui vi tão florescentes,

Que faziam perpétua a primavera:

Nem troncos vejo agora decadentes.

Eu me engano: a região esta não era:

Mas que venho a estranhar, se estão presentes

Meus males, com que tudo degenera!

                                                                           (Obras, 1768)

SECCHIN , Antônio Carlos. ANTOLOGIA TEMÁTICA DA POESIA BRASILEIRA – Faculdade de Letras, UFRJ, 1° semestre de 2004.

Analise cada uma das seguintes afirmações e indique se são verdadeiras (V) ou falsas (F):

( ) Tanto no texto I quanto no texto II está presente a temática das mudanças na natureza e algumas de suas consequências.

( ) No texto II, as mudanças são perceptíveis somente ao eu lírico, mas no texto I afetam muitas pessoas.

( ) Apesar dos problemas expostos no texto I, o Brasil tem recursos não só para superar a crise ambiental como também para liderar uma nova era na história da humanidade.

( ) De acordo com o texto I, percebe-se que, na Alemanha, governo e sociedade estão engajados na questão ecológica, o que a torna líder na Europa em consumo de energia.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência certa para as afirmações anteriores:

Alternativas
Q670871 Português

                                                        Texto III

                                          O AÇÚCAR (Ferreira Gullar)

O branco açúcar que adoçará meu café

nesta manhã de Ipanema

não foi produzido por mim

nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.


Vejo-o puro

e afável ao paladar

como beijo de moça, água

na pele, flor

que se dissolve na boca. Mas este açúcar

não foi feito por mim.


Este açúcar veio

da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia.

Este açúcar veio

de uma usina de açúcar em Pernambuco

ou no Estado do Rio

e tampouco o fez o dono da usina.


Este açúcar era cana

e veio dos canaviais extensos

que não nascem por acaso

no regaço do vale.


Em lugares distantes, onde não há hospital

nem escola, 

homens que não sabem ler e morrem de fome

aos 27 anos

plantaram e colheram a cana

que viraria açúcar.


Em usinas escuras,

homens de vida amarga

e dura

produziram este açúcar

branco e puro

com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.


Disponível em: <http://acd.ufrj.br/~pead/tema04/valorizacaodaforma.htm> . Acesso em: 07 jun. 2010.

A respeito da figura de linguagem utilizada na última estrofe do texto III, podemos afirmar que
Alternativas
Q670872 Português


                                                         Texto III

                                          O AÇÚCAR (Ferreira Gullar)

O branco açúcar que adoçará meu café

nesta manhã de Ipanema

não foi produzido por mim

nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.


Vejo-o puro

e afável ao paladar

como beijo de moça, água

na pele, flor

que se dissolve na boca. Mas este açúcar

não foi feito por mim.


Este açúcar veio

da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia.

Este açúcar veio

de uma usina de açúcar em Pernambuco

ou no Estado do Rio

e tampouco o fez o dono da usina.


Este açúcar era cana

e veio dos canaviais extensos

que não nascem por acaso

no regaço do vale.


Em lugares distantes, onde não há hospital

nem escola, 

homens que não sabem ler e morrem de fome

aos 27 anos

plantaram e colheram a cana

que viraria açúcar.


Em usinas escuras,

homens de vida amarga

e dura

produziram este açúcar

branco e puro

com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.


Disponível em: <http://acd.ufrj.br/~pead/tema04/valorizacaodaforma.htm> . Acesso em: 07 jun. 2010.

Sobre as assertivas a seguir, podemos afirmar que

1 - o texto I evidencia a situação climática mundial e seu reflexo na mesa do brasileiro.

2 - os textos I e III partem de uma situação geral que se particulariza em situações cotidianas. Enquanto o texto I parte do equilíbrio climático mundial para a influência na mesa do brasileiro, o texto III parte da xícara adoçada com açúcar para a diferença social do trabalho no país.

3 - o texto III evidencia e ameniza o trabalho dos usineiros com os adjetivos “escura” e “amarga”. (6ª estrofe)

4 - “o Oliveira” é citado como exemplo do descaso dos brasileiros com as desigualdades sociais. (3ª estrofe)

Alternativas
Q670873 Português

                                                           Texto IV

                                         JOAQUIM DE SOUSA ANDRADE

      O poeta e engenheiro Joaquim de Sousa Andrade nasceu em Alcântara, Maranhão, em 1833. De família abonada, viajou muito desde jovem, percorrendo inúmeros países europeus. Formou-se em Engenharia de Minas e em Letras pela Sorbonne. Em 1884, lançou a versão definitiva de seu O Guesa, obra radical e renovadora. Morreu abandonado e com fama de louco.

      Considerado em sua época um escritor extravagante, Sousândrade, como preferia ser identificado, acaba reabilitado pela vanguarda paulistana (os concretistas) como um caso de "antecipação genial" da livre expressão modernista. Criador de uma linguagem dominada pela elipse, por orações reduzidas e fusões vocabulares, foge do discurso derramado dos românticos. Cosmopolita, o escritor deixou quadros curiosos como a descrição do Inferno de Wall Street, no qual vê o capitalismo como doença.

      Sua obra mais perturbadora é O Guesa, poema em treze cantos, dos quais quatro ficaram inacabados. A base do poema é a lenda indígena do Guesa Errante. O personagem Guesa é uma criança roubada aos pais pelo deus do Sol e educado no templo da divindade até os 10 anos, sendo sacrificado aos 15 anos.

      Na condição de poeta maldito, Sousândrade identifica seu destino pessoal com o do jovem índio. Porém, no plano histórico-social, o poeta vê no drama de Guesa o mesmo dos povos aborígenes da América, condenando as formas de opressão dos colonialistas e defendendo uma república utópica.

      O Guesa (fragmento)

O sol ao pôr-do-sol (triste soslaio!)...o arroio

Em pedras estendido, em seus soluços

Desmaia o céu d'estrelas arenoso

E o lago anila seus lençóis d'espelho...

Era a Ilha do Sol, sempre florida

Ferrete-azul, o céu, brando o ar pureza

E as vias-lácteas sendas odorantes

Alvas, tão alvas!... Sonoros mares, a onda

d'esmeralda

Pelo areal rolando luminosa...

As velas todas-chamas aclaram todo o ar.


GONZAGA, S. Literatura Brasileira. Disp. em: <http://www.educaterra.terra.com.br> (Texto adaptado). Acesso em: 14 jun. 2010.

Dos versos de O Guesa é correto afirmar que
Alternativas
Q670874 Português

                                                           Texto IV

                                         JOAQUIM DE SOUSA ANDRADE

      O poeta e engenheiro Joaquim de Sousa Andrade nasceu em Alcântara, Maranhão, em 1833. De família abonada, viajou muito desde jovem, percorrendo inúmeros países europeus. Formou-se em Engenharia de Minas e em Letras pela Sorbonne. Em 1884, lançou a versão definitiva de seu O Guesa, obra radical e renovadora. Morreu abandonado e com fama de louco.

      Considerado em sua época um escritor extravagante, Sousândrade, como preferia ser identificado, acaba reabilitado pela vanguarda paulistana (os concretistas) como um caso de "antecipação genial" da livre expressão modernista. Criador de uma linguagem dominada pela elipse, por orações reduzidas e fusões vocabulares, foge do discurso derramado dos românticos. Cosmopolita, o escritor deixou quadros curiosos como a descrição do Inferno de Wall Street, no qual vê o capitalismo como doença.

      Sua obra mais perturbadora é O Guesa, poema em treze cantos, dos quais quatro ficaram inacabados. A base do poema é a lenda indígena do Guesa Errante. O personagem Guesa é uma criança roubada aos pais pelo deus do Sol e educado no templo da divindade até os 10 anos, sendo sacrificado aos 15 anos.

      Na condição de poeta maldito, Sousândrade identifica seu destino pessoal com o do jovem índio. Porém, no plano histórico-social, o poeta vê no drama de Guesa o mesmo dos povos aborígenes da América, condenando as formas de opressão dos colonialistas e defendendo uma república utópica.

      O Guesa (fragmento)

O sol ao pôr-do-sol (triste soslaio!)...o arroio

Em pedras estendido, em seus soluços

Desmaia o céu d'estrelas arenoso

E o lago anila seus lençóis d'espelho...

Era a Ilha do Sol, sempre florida

Ferrete-azul, o céu, brando o ar pureza

E as vias-lácteas sendas odorantes

Alvas, tão alvas!... Sonoros mares, a onda

d'esmeralda

Pelo areal rolando luminosa...

As velas todas-chamas aclaram todo o ar.


GONZAGA, S. Literatura Brasileira. Disp. em: <http://www.educaterra.terra.com.br> (Texto adaptado). Acesso em: 14 jun. 2010.

Assinale a alternativa correta em relação aos versos transcritos de O Guesa.
Alternativas
Q670875 Português

                                                           Texto IV

                                         JOAQUIM DE SOUSA ANDRADE

      O poeta e engenheiro Joaquim de Sousa Andrade nasceu em Alcântara, Maranhão, em 1833. De família abonada, viajou muito desde jovem, percorrendo inúmeros países europeus. Formou-se em Engenharia de Minas e em Letras pela Sorbonne. Em 1884, lançou a versão definitiva de seu O Guesa, obra radical e renovadora. Morreu abandonado e com fama de louco.

      Considerado em sua época um escritor extravagante, Sousândrade, como preferia ser identificado, acaba reabilitado pela vanguarda paulistana (os concretistas) como um caso de "antecipação genial" da livre expressão modernista. Criador de uma linguagem dominada pela elipse, por orações reduzidas e fusões vocabulares, foge do discurso derramado dos românticos. Cosmopolita, o escritor deixou quadros curiosos como a descrição do Inferno de Wall Street, no qual vê o capitalismo como doença.

      Sua obra mais perturbadora é O Guesa, poema em treze cantos, dos quais quatro ficaram inacabados. A base do poema é a lenda indígena do Guesa Errante. O personagem Guesa é uma criança roubada aos pais pelo deus do Sol e educado no templo da divindade até os 10 anos, sendo sacrificado aos 15 anos.

      Na condição de poeta maldito, Sousândrade identifica seu destino pessoal com o do jovem índio. Porém, no plano histórico-social, o poeta vê no drama de Guesa o mesmo dos povos aborígenes da América, condenando as formas de opressão dos colonialistas e defendendo uma república utópica.

      O Guesa (fragmento)

O sol ao pôr-do-sol (triste soslaio!)...o arroio

Em pedras estendido, em seus soluços

Desmaia o céu d'estrelas arenoso

E o lago anila seus lençóis d'espelho...

Era a Ilha do Sol, sempre florida

Ferrete-azul, o céu, brando o ar pureza

E as vias-lácteas sendas odorantes

Alvas, tão alvas!... Sonoros mares, a onda

d'esmeralda

Pelo areal rolando luminosa...

As velas todas-chamas aclaram todo o ar.


GONZAGA, S. Literatura Brasileira. Disp. em: <http://www.educaterra.terra.com.br> (Texto adaptado). Acesso em: 14 jun. 2010.

Em qual das opções abaixo todas as palavras remetem ao mesmo campo semântico?
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: A
4: E
5: C
6: D
7: B
8: B
9: C
10: A
11: E
12: D
13: D
14: B