Questões de Concurso Militar EsFCEx 2014 para Capelão Católico
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Em relação às falas abaixo, associe a segunda coluna de acordo com primeira e, a seguir, assinale a alternativa correta.
1. Spe Salvi - Bento XVI
2. Ecclesia de Eucharistia - João Paulo II
3. Deus Caritas Est - Bento XVI
( ) é na esperança que fomos salvos: diz São Paulo aos Romanos e a nós também (Rm 8,24). A “redenção”, a salvação, segundo a fé cristã, não é um simples dado de fato.
( ) A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja.
( ) O amor de Deus por nós é questão fundamental para a vida e coloca questões decisivas sobre quem é Deus e quem somos nós.
( ) Primeiro e essencial lugar de aprendizagem da esperança é a oração. Quando já ninguém me escuta, Deus ainda me ouve. Quando já não posso falar com ninguém, nem invocar mais ninguém, a Deus sempre posso falar.
( ) O amor do próximo, radicado no amor de Deus, é um
dever antes de mais nada, para cada um dos fiéis,
mas é-o também para a comunidade eclesial inteira, e
isto a todos os seus níveis: desde a comunidade local
passando pela Igreja particular até à Igreja universal
na sua globalidade.
Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas abaixo, tendo como referência, a ciência teológica chamada Teologia Moral.
“A ciência teológica, segundo a reflexão do teólogo JOÃO BATISTA
LIBÂNIO, percorre diversas áreas internas procurando explicar o Absoluto a
partir da Razão e da Fé. Dentre todas essas áreas estuda Teologia Moral que
se divide em dois grandes blocos. O primeiro bloco denominado
________________, oferece reflexão global sobre o agir do cristão. O
segundo bloco compreende a reflexão ética especifica sobre os diversos
setores da vida humana [...]. Em geral, os cursos se dividem em:
________________, com destaque na sexualidade; moral social e política, e
novas questões morais, incluindo ________________.”
Analisando a oração: “O substantivo precede o adjetivo”, é correto afirmar, de acordo com os padrões normativos.
I. O verbo poderia vir regido de preposição sem modificar o sentido da oração.
II. Uma alteração na regência do verbo implicaria alteração de sentido.
II. O verbo “preceder” só admite a construção transitiva direta.
Figurinhas patrocinadas causam ira
1. O álbum oficial da
Copa do Mundo de 2014 conta com mais de 600 figuri-
2. nhas, entre
jogadores, estádios, escudos e outros símbolos do Mundial. Há,
3. porém, nove cromos
que vêm causando polêmica. Ao comprar os pacotinhos,
4. o colecionador
pode encontrar uma das nove figurinhas patrocinadas. Três
5. patrocinadores da
Copa do Mundo estão presentes em forma de cromo que é
6. encontrado em meio
a fotos de jogadores e estádios. A novidade não agradou
7. os colecionadores.
8. De acordo com o
presidente da Panini, esse tipo de figurinha não é uma
9. exclusividade do
álbum no Brasil. "Esta ação é recorrente em vários países do
10. mundo. "Não
estamos recebendo reclamações de colecionadores. No entanto,
11. caso algum
colecionador entenda que as figurinhas institucionais dos patroci-
12. nadores não fazem
parte integrante do álbum e se sinta prejudicado, a Panini
13. colocará à
disposição o serviço de atendimento ao cliente para a troca gratuita,
14. sempre dentro da
política de atender o consumidor da melhor maneira possí-
15. vel", explicou.
O perigo que não vemos
Se um asteroide ou cometa com potencial de exterminar a vida na Terra estivesse a caminho neste momento, nós dificilmente saberíamos. Esse fato foi evidenciado ao mundo em fevereiro de 2013, quando um objeto de cerca de 20 metros de diâmetro penetrou na atmosfera e explodiu sobre o norte da Rússia, causando impacto equivalente à detonação de 500 mil toneladas de dinamite. Entre 2000 e 2013, ao menos 26 asteroides com enorme potencial de destruição atingiram a Terra. Nenhum deles foi detectado - e qualquer um poderia causar milhares de mortes se tivesse entrado no ângulo correto e atingido uma cidade. Isso sem falar em impactos não detectados.
Diante de um cenário em que apenas 10% dos asteroides e cometas próximos do nosso planeta são conhecidos, a agência espacial americana (Nasa) resolveu pedir ajuda. Por meio de uma série de concursos batizada de Asteroid Grand Challenge, o órgão recebe ideias de gente de todo o mundo para encontrar e desviar esses objetos. Neste mês, a agência encerrou a terceira etapa do programa, que pedia aos colaboradores que criassem algoritmos (códigos de computador que realizam uma tarefa específica) para detectar ameaças ocultas. Foram 422 participantes de 63 países. “Aplicamos essa experiência em concursos de algoritmos para ajudar a proteger o planeta de asteroides a partir da análise de imagens”, afirmou Jason Crusan, diretor do Laboratório de Torneios da Nasa.
Fora dos laboratórios, a vigilância dos céus é feita, em grande parte, por astrônomos amadores, como o engenheiro Cristóvão Jacques, um dos responsáveis pelo Sonear, sigla em inglês para Observatório do Sul para Pesquisa de Objetos Próximos da Terra, em Minas Gerais. Ao lado de dois amigos, Jacques descobriu, no início deste ano, o primeiro “cometa brasileiro”. No Hemisfério Sul, eles são os guardas dos céus. “O único outro observatório que existia era na Austrália, e foi fechado pela Nasa em julho de 2013”, diz Jacques. Segundo os cientistas, se quisermos ter qualquer chance de sobreviver a um grande objeto em rota de colisão, a detecção precoce é essencial, já que a maioria das soluções imaginadas para desviar um asteroide levaria anos para ser implantada [...]. Quando ele vier, é preciso estar preparado.
(Lucas Bessel e Ana Carolina Nunes, ISTOÉ, 2321, 21/05/2014)
O perigo que não vemos
Se um asteroide ou cometa com potencial de exterminar a vida na Terra estivesse a caminho neste momento, nós dificilmente saberíamos. Esse fato foi evidenciado ao mundo em fevereiro de 2013, quando um objeto de cerca de 20 metros de diâmetro penetrou na atmosfera e explodiu sobre o norte da Rússia, causando impacto equivalente à detonação de 500 mil toneladas de dinamite. Entre 2000 e 2013, ao menos 26 asteroides com enorme potencial de destruição atingiram a Terra. Nenhum deles foi detectado - e qualquer um poderia causar milhares de mortes se tivesse entrado no ângulo correto e atingido uma cidade. Isso sem falar em impactos não detectados.
Diante de um cenário em que apenas 10% dos asteroides e cometas próximos do nosso planeta são conhecidos, a agência espacial americana (Nasa) resolveu pedir ajuda. Por meio de uma série de concursos batizada de Asteroid Grand Challenge, o órgão recebe ideias de gente de todo o mundo para encontrar e desviar esses objetos. Neste mês, a agência encerrou a terceira etapa do programa, que pedia aos colaboradores que criassem algoritmos (códigos de computador que realizam uma tarefa específica) para detectar ameaças ocultas. Foram 422 participantes de 63 países. “Aplicamos essa experiência em concursos de algoritmos para ajudar a proteger o planeta de asteroides a partir da análise de imagens”, afirmou Jason Crusan, diretor do Laboratório de Torneios da Nasa.
Fora dos laboratórios, a vigilância dos céus é feita, em grande parte, por astrônomos amadores, como o engenheiro Cristóvão Jacques, um dos responsáveis pelo Sonear, sigla em inglês para Observatório do Sul para Pesquisa de Objetos Próximos da Terra, em Minas Gerais. Ao lado de dois amigos, Jacques descobriu, no início deste ano, o primeiro “cometa brasileiro”. No Hemisfério Sul, eles são os guardas dos céus. “O único outro observatório que existia era na Austrália, e foi fechado pela Nasa em julho de 2013”, diz Jacques. Segundo os cientistas, se quisermos ter qualquer chance de sobreviver a um grande objeto em rota de colisão, a detecção precoce é essencial, já que a maioria das soluções imaginadas para desviar um asteroide levaria anos para ser implantada [...]. Quando ele vier, é preciso estar preparado.
(Lucas Bessel e Ana Carolina Nunes, ISTOÉ, 2321, 21/05/2014)
“Fora dos laboratórios, a vigilância dos céus é feita, em grande parte, por astrônomos amadores, como o engenheiro Cristóvão Jacques, um dos responsáveis pelo Sonear, sigla em inglês para Observatório do Sul para Pesquisa de Objetos Próximos da Terra, em Minas Gerais. Ao lado de dois amigos, Jacques descobriu, no início deste ano, o primeiro “cometa brasileiro”. No Hemisfério Sul, eles são os guardas dos céus.”
No trecho em destaque, a palavra grifada é um:
Analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) As palavras decreto-lei, lugar-comum, amor-perfeito e guarda-mor formam o plural flexionando os dois elementos que as compõem.
( ) Os itens lexicais fruta-pão, padre-nosso e salvo-conduto admitem mais de uma forma de plural.
( ) Os vocábulos manga-rosa, peixe-boi, salário-família e aço-liga formam o plural flexionando apenas o primeiro elemento que os compõe.
( ) As palavras furta-cor, beija-flor, alto-falante e carta-bilhete formam o plural flexionando apenas o segundo elemento que as compõem.
Pontes entre os muros
Há quem queira ensinar padre-nosso ao vigário. Mas isso não se compara a querer ensinar ao papa sobre a vida de Cristo. “Jesus viveu aqui, nesta terra. Ele falava hebraico”, garantiu o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a Jorge Bergoglio, em Jerusalém. “Aramaico”, corrigiu imediatamente o pontífice. “Falava aramaico, mas sabia hebraico”, insistiu Bibi.
Pode parecer um pormenor irrelevante, mas ajuda a entender por que essa visita aparentemente inócua foi sentida em Israel como uma ameaça. A cena mais emblemática foi o papa descer do carro sem aviso, na Cisjordânia, para rezar junto ao Muro da Separação, ou “Muro da Vergonha”, construído por Israel para concretizar fisicamente a exclusão do povo palestino. Bem debaixo de pichações nas quais se lia “Palestina Livre”, “Papa, precisamos de alguém para falar sobre justiça”, e “Belém parece o Gueto de Varsóvia”.
Foi óbvia a alusão ao “Muro das Lamentações” de Jerusalém, tido como vestígio do Templo destruído por Tito (é um muro de arrimo acrescentado por Herodes), onde durante milênios peregrinos foram suplicar pela vinda do Messias, pelo retomo dos judeus da Diáspora, pela reconstrução do templo e do idealizado reino de Israel. Sem usar palavras, o líder católico equiparou os hebreus do passado aos palestinos do presente e assinalou ao mundo em geral e a Israel em particular que o ponto de vista de Tel-Avivi sobre a história é um entre outros e os judeus não são tão diferentes dos árabes. Nem dos romanos. [...]
Mais tarde, do lado israelense da fronteira, o papa Francisco não se negou a visitar o Muro das Lamentações original antes de subir às mesquitas do Morro do Templo e aceitou a exigência de Netanyahu de repetir seu gesto perto do muro do Memorial das Vítimas (judaicas) dos Ataques Terroristas, em Jerusalém. Essas cenas não tiveram o mesmo impacto [...]. A questão não é tomar partido pelo Estado da Palestina (oficialmente reconhecido pelo Vaticano), e sim relativizar a narrativa sionista na qual Israel insiste, apesar de se tomar cada vez mais insustentável no cenário internacional.
O primeiro-ministro, vale ressaltar, não representa o sionismo mais extremista. Está sob pressão dos radicais de seu próprio partido e dos aliados ainda mais à direita de sua coalizão, especialmente o chanceler Avigdor Lieberman e o ministro da Economia, Naftali Bennett, representante dos colonos do partido Lar Judeu, que exige a anexação da Cisjordânia. [...]
O papa ofereceu “sua casa”, o Vaticano, para um encontro entre o presidente palestino Mahmoud Abbas e o presidente israelense Shimon Peres. Ambos aceitaram, mas o desafio continua a ser encontrar uma linguagem comum. Não haverá saída da embrulhada do Oriente Médio enquanto os israelenses se fecharem aos palestinos e ao mundo tanto com muralhas físicas quanto com as de seus mitos e preconceitos. O chefe da Igreja Católica agiu corretamente ao enfatizar o quanto esses muros são lamentáveis e tomar sua visita a mais ecumênica possível. [...] Desta vez, fez jus ao primeiro título de seu cargo, herdado dos sumos sacerdotes e imperadores de Roma e muito mais velho que o próprio cristianismo: Pontifex, “fazedor de pontes”. Ou pelo menos tentou.
(Aníonio Luiz M. C. Costa, CARTA CAPITAL, 802, 04/06/2014)
Analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F quando se tratar de afirmativa falsa. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Os vocábulos padaria, livrinho, leiteira e ouvinte são formados pelo processo de derivação sufixal.
( ) As palavras reconhecer, conviver, adicionar e abusar são formadas pelo processo de derivação prefixal.
( ) Os vocábulos couve-flor, papel-moeda e beira-mar são compostos por coordenação, sendo que o elemento determinante é a segunda palavra.
( ) As palavras arco-íris, peixe-espada e pontapé são vocábulos compostos,
formados pelo processo de subordinação.
Analise as afirmativas propostas e, em seguida, escolha a alternativa correta.
I. A continuidade instaurada pela coesão textual é, essencialmente, uma continuidade de sentido, que tem base semântica e que pode ser expressa a partir de alguns mecanismos como, por exemplo, a associação.
II. A reiteração é um importante mecanismo de coesão textual e pode ocorrer por meio da repetição de unidades lexicais ou gramaticais, e também pela retomada por hiperônimos ou caracterizadores situacionais.
III. A conexão é um mecanismo de coesão textual que consiste no estabelecimento de relações sintático-semânicas entre determinados termos da oração, ou mesmo entre orações completas, períodos e até parágrafos completos.
IV. A substituição é um mecanismo de base gramatical ou lexical bastante recorrente nos textos, e pode ser materializada pelo uso da elipse e da sinonímia, que contribuem para garantir maior coesão textual.