Mulher de 30 anos entrou em coma Glasgow 3 após hemorragia intracraniana por ruptura de
aneurisma. O intensivista de plantão realizou o primeiro teste clínico para o diagnóstico de Morte
Encefálica (ME) e um neurocirurgião repetiu o teste 6 (seis) horas após, sendo ambos positivos
para ME. A central de transplantes foi notificada e a notícia da morte foi transmitida à família
pelo novo plantonista da UTI. Um médico da central de transplantes abordou a família desta
mulher, solicitando consentimento para a doação dos órgãos e os familiares concordaram com o
procedimento. Foi realizada avaliação clínica, sorológica e laboratorial que consideraram a
mulher apta para a doação de múltiplos órgãos, sendo então realizado doppler transcraniano, que
confirmou ME. A seguir o corpo foi encaminhado para a retirada dos órgãos. Neste caso qual foi
o procedimento eticamente INCORRETO?