Questões de Concurso Militar CMJF 2016 para Aluno do Colégio Militar - Português (EF)

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Q724406 Português

TEXTO I
               

                                              O Pavão

     Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.

   Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.

    As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.

   Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:

   - Será que eu sou seu filho?

  O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:

  - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?

  Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.

  Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.

  No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:

  - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!

  Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.

                                  FFFIIIMMMMMMMMM.

            SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.

Vocabulário do texto I

alvoroço: agitação.

infame: desprezível, não digno.

patética: que dá pena, dó.

cabisbaixo: de cabeça baixa.

bípede: animal que tem ou anda em dois pés. 

Assinale a alternativa correta em relação à postura adotada pelo pavão no texto I.
Alternativas
Q724407 Português

TEXTO II

                                                           0 Patinho Feio

    Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!

   Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...

   Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.

   - Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.

   - Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha.

   Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.

   Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir. Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:

   - É o pato mais feio que nós já vimos!

   E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.

   - Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.

   Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:

   -Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.

  O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!

  - Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.

 O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.

Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.

  - Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.

  - E é tão bonito! Dizia outra.

  Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.

  De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.

  - Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.

  Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!

  A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!

Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.

Vocabulário do texto II

refugiou-se: abrigou-se.

junco: planta. 

O texto II é uma narrativa que apresenta, como estratégia estrutural, uma cronologia, ou seja, uma sequência temporal dos fatos narrados. Nas alternativas abaixo, há trechos reescritos da narrativa. Marque a alternativa que apresenta sequência lógica, conforme o texto.
Alternativas
Q724408 Português

TEXTO I

                                                   O Pavão

  1.     Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
  2.    Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
  3.    As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
  4.   Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
  5.   - Será que eu sou seu filho?
  6.  O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
  7.   - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?
  8.   Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
  9.   Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
  10.   No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
  11.   - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
  12.  Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.                                                                                                                                                                    FFFIIIMMMMMMMMM.
  13. SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13. Vocabulário do texto I
  14. alvoroço: agitação.
  15. infame: desprezível, não digno.
  16. patética: que dá pena, dó.
  17. cabisbaixo: de cabeça baixa.
  18. bípede: animal que tem ou anda em dois pés.


TEXTO II

                                          0 Patinho Feio

    Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!

   Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...

   Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.

  - Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.

  - Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha.

  Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.

  Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir. Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:

  - É o pato mais feio que nós já vimos!

  E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.

  - Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.

  Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:

  -Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.

  O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!

 - Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.

 O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.

Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.

 - Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.

 - E é tão bonito! Dizia outra.

 Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.

 De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.

 - Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.

 Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!

 A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!

Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.

Vocabulário do texto II

refugiou-se: abrigou-se.

junco: planta. 

A partir da leitura dos textos I e II, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q724409 Português

TEXTO I

                                                   O Pavão

  1.     Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
  2.    Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
  3.    As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
  4.   Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
  5.   - Será que eu sou seu filho?
  6.  O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
  7.   - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?
  8.   Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
  9.   Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
  10.   No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
  11.   - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
  12.  Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.                                                                                                                                                                    FFFIIIMMMMMMMMM.
  13. SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13. Vocabulário do texto I
  14. alvoroço: agitação.
  15. infame: desprezível, não digno.
  16. patética: que dá pena, dó.
  17. cabisbaixo: de cabeça baixa.
  18. bípede: animal que tem ou anda em dois pés.


TEXTO II

                                          0 Patinho Feio

    Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!

   Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...

   Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.

  - Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.

  - Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha.

  Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.

  Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir. Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:

  - É o pato mais feio que nós já vimos!

  E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.

  - Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.

  Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:

  -Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.

  O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!

 - Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.

 O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.

Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.

 - Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.

 - E é tão bonito! Dizia outra.

 Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.

 De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.

 - Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.

 Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!

 A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!

Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.

Vocabulário do texto II

refugiou-se: abrigou-se.

junco: planta. 

Indique a afirmação que está de acordo com o gênero a que pertencem os textos I e II.
Alternativas
Q724410 Português

TEXTO I

                                                   O Pavão

  1.     Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
  2.    Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
  3.    As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
  4.   Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
  5.   - Será que eu sou seu filho?
  6.  O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
  7.   - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?
  8.   Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
  9.   Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
  10.   No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
  11.   - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
  12.  Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.                                                                                                                                                                    FFFIIIMMMMMMMMM.
  13. SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13. Vocabulário do texto I
  14. alvoroço: agitação.
  15. infame: desprezível, não digno.
  16. patética: que dá pena, dó.
  17. cabisbaixo: de cabeça baixa.
  18. bípede: animal que tem ou anda em dois pés.


TEXTO II

                                          0 Patinho Feio

    Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!

   Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...

   Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.

  - Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.

  - Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha.

  Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.

  Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir. Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:

  - É o pato mais feio que nós já vimos!

  E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.

  - Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.

  Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:

  -Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.

  O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!

 - Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.

 O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.

Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.

 - Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.

 - E é tão bonito! Dizia outra.

 Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.

 De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.

 - Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.

 Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!

 A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!

Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.

Vocabulário do texto II

refugiou-se: abrigou-se.

junco: planta. 

No que diz respeito a aspectos da linguagem nos textos I e II, pode-se concluir que:
Alternativas
Q724411 Português

TEXTO I

                                                   O Pavão

  1.     Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
  2.    Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
  3.    As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
  4.   Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
  5.   - Será que eu sou seu filho?
  6.  O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
  7.   - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?
  8.   Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
  9.   Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
  10.   No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
  11.   - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
  12.  Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.                                                                                                                                                                    FFFIIIMMMMMMMMM.
  13. SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13. Vocabulário do texto I
  14. alvoroço: agitação.
  15. infame: desprezível, não digno.
  16. patética: que dá pena, dó.
  17. cabisbaixo: de cabeça baixa.
  18. bípede: animal que tem ou anda em dois pés.


TEXTO II

                                          0 Patinho Feio

    Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!

   Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...

   Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.

  - Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.

  - Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha.

  Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.

  Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir. Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:

  - É o pato mais feio que nós já vimos!

  E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.

  - Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.

  Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:

  -Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.

  O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!

 - Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.

 O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.

Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.

 - Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.

 - E é tão bonito! Dizia outra.

 Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.

 De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.

 - Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.

 Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!

 A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!

Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.

Vocabulário do texto II

refugiou-se: abrigou-se.

junco: planta. 

No que diz respeito ao foco narrativo dos textos I e II, pode-se dizer que,
Alternativas
Q724412 Português

TEXTO I

                                             O Pavão

     Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.

   Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.

    As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.

   Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:

   - Será que eu sou seu filho?

   O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:

   - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?

   Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.

   Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.

  No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:

   - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!

   Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.                                                                                                                                                              FFFIIIMMMMMMMMM.

SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.

Vocabulário do texto I

alvoroço: agitação.

infame: desprezível, não digno.

patética: que dá pena, dó.

cabisbaixo: de cabeça baixa.

bípede: animal que tem ou anda em dois pés. 

Observe o nome do pavão: “Arlindo Eugênio Felisberto”(texto I) e, em seguida, assinale a afirmativa correta:
Alternativas
Q724413 Português

TEXTO I

                                                       O Pavão

   Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.

   Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.

   As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.

   Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:

   - Será que eu sou seu filho?

   O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:

   - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?            Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.

   Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.

   No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:

   - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!

   Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.  

                                                                                                                    FFFIIIMMMMMMMMM. 

SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.

Vocabulário do texto I

alvoroço: agitação.

infame: desprezível, não digno.

patética: que dá pena, dó.

cabisbaixo: de cabeça baixa.

bípede: animal que tem ou anda em dois pés.



TEXTO II

                                                      0 Patinho Feio

    Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!

    Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...

    Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.

    - Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.

    - Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha. Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.

    Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir.

   Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:

   - É o pato mais feio que nós já vimos!

   E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.

   - Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.

   Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:

   -Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.

   O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!

   - Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.

   O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.

   Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.

   - Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.

   - E é tão bonito! Dizia outra.

   Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.

   De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.

   - Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.

   Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!

   A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!

Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.


Vocabulário do texto II

refugiou-se: abrigou-se.

junco: planta. 

Considerando a trajetória do filhote de cisne nos textos I e II, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q724414 Português

TEXTO I

                                                             O Pavão

     Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.

    Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.

    As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.

   Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:

   - Será que eu sou seu filho?

  O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:

   - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?            Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.

    Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.

   No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:

   - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!

  Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.

                                                                                                                                   FFFIIIMMMMMMMMM.

SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.

Vocabulário do texto I

alvoroço: agitação.

infame: desprezível, não digno.

patética: que dá pena, dó.

cabisbaixo: de cabeça baixa.

bípede: animal que tem ou anda em dois pés.

No trecho do texto I: “(...) vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar...’’, a expressão em destaque: 
Alternativas
Q724415 Português

TEXTO I

                                                       O Pavão

   Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.

   Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.

   As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.

   Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:

   - Será que eu sou seu filho?

   O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:

   - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?            Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.

   Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.

   No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:

   - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!

   Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.  

                                                                                                                    FFFIIIMMMMMMMMM. 

SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.

Vocabulário do texto I

alvoroço: agitação.

infame: desprezível, não digno.

patética: que dá pena, dó.

cabisbaixo: de cabeça baixa.

bípede: animal que tem ou anda em dois pés.



TEXTO II

                                                      0 Patinho Feio

    Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!

    Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...

    Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.

    - Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.

    - Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha. Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.

    Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir.

   Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:

   - É o pato mais feio que nós já vimos!

   E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.

   - Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.

   Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:

   -Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.

   O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!

   - Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.

   O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.

   Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.

   - Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.

   - E é tão bonito! Dizia outra.

   Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.

   De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.

   - Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.

   Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!

   A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!

Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.


Vocabulário do texto II

refugiou-se: abrigou-se.

junco: planta. 

Assinale a opção em que as vírgulas são utilizadas para marcar o começo e o fim de uma expressão que indica tempo:
Alternativas
Q724416 Português

TEXTO II

                                                               0 Patinho Feio

      Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!

     Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...

     Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.

     - Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.

     - Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha.

     Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.

    Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir.

    Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:

    - É o pato mais feio que nós já vimos!

    E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.

    - Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.

    Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:

    -Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi. O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali! - Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.

    O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.

    Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.

    - Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.     - E é tão bonito! Dizia outra.

    Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.

    De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.

    - Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.

    Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!

    A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!

Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.

Vocabulário do texto II

refugiou-se: abrigou-se.

junco: planta.

Nas frases seguintes, retiradas do texto II, destacam-se termos e indicam-se as palavras a que podem se referir. Assinale a alternativa em que essa relação (referente/termo referido) foi feita corretamente:
Alternativas
Q724417 Português

TEXTO I

                                                   O Pavão

     Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.

     Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.

    As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.

    Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:

    - Será que eu sou seu filho?

    O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:

    - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?               Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.

    Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.

    No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:

    - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!

    Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.

                                                                                                               FFFIIIMMMMMMMMM.

SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.

Vocabulário do texto I

alvoroço: agitação.

infame: desprezível, não digno.

patética: que dá pena, dó.

cabisbaixo: de cabeça baixa.

bípede: animal que tem ou anda em dois pés. 


TEXTO III

                                               O mito de Narciso

     Narciso era um belo rapaz, filho do deus do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por ocasião de seu nascimento, seus pais consultaram o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. A resposta foi que ele teria uma longa vida, se nunca visse a própria face.

     Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso, quando ele chegou à idade adulta. Porém, o belo jovem não se interessava por nenhuma delas. A ninfa Eco, uma das mais apaixonadas, não se conformou com a indiferença de Narciso e afastou-se amargurada para um lugar deserto, onde definhou até que somente restaram dela os gemidos. As moças desprezadas pediram aos deuses para vingá-las.

     Nêmesis apiedou-se delas e induziu Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água. Descuidando-se de tudo o mais, ele permaneceu imóvel na contemplação ininterrupta de sua face refletida e assim morreu. No próprio Hades ele tentava ver nas águas do Estige as feições pelas quais se apaixonara.

CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens. São Paulo: Atual Editora, 2006, p. 22.

Vocabulário do texto III

ninfa: divindade dos rios, mares e bosques.

oráculo: aquele que responde e orienta quem o procura.

definhou: tornou-se magro.

induziu: levou a fazer algo.

ininterrupta: constante.

Narciso: [Do Mito. Narciso, personagem famosa pela admiração à sua própria beleza ] S.m. homem muito vaidoso, enamorado de si mesmo. 

Comparando os textos I e III, conclui-se que:
Alternativas
Q724418 Português

TEXTO III

                                                          O mito de Narciso

      Narciso era um belo rapaz, filho do deus do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por ocasião de seu nascimento, seus pais consultaram o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. A resposta foi que ele teria uma longa vida, se nunca visse a própria face.

     Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso, quando ele chegou à idade adulta. Porém, o belo jovem não se interessava por nenhuma delas. A ninfa Eco, uma das mais apaixonadas, não se conformou com a indiferença de Narciso e afastou-se amargurada para um lugar deserto, onde definhou até que somente restaram dela os gemidos. As moças desprezadas pediram aos deuses para vingá-las.

     Nêmesis apiedou-se delas e induziu Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água. Descuidando-se de tudo o mais, ele permaneceu imóvel na contemplação ininterrupta de sua face refletida e assim morreu. No próprio Hades ele tentava ver nas águas do Estige as feições pelas quais se apaixonara.


CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens. São Paulo: Atual Editora, 2006, p. 22.


Vocabulário do texto III

ninfa: divindade dos rios, mares e bosques.

oráculo: aquele que responde e orienta quem o procura.

definhou: tornou-se magro.

induziu: levou a fazer algo.

ininterrupta: constante.

Narciso: [Do Mito. Narciso, personagem famosa pela admiração à sua própria beleza ] S.m. homem muito vaidoso, enamorado de si mesmo. 

Observe os trechos abaixo, retirados do texto III, e assinale a alternativa correta: I - "A ninfa Eco, uma das mais apaixonadas, não se conformou com a indiferença de Narciso e afastou-se amargurada para um lugar deserto...” II - “Nêmesis apiedou-se delas e induziu Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água.”
Alternativas
Q724419 Português
Assinale a alternativa em que a correspondência entre o termo destacado e o sentido que ele expressa está correta.
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: D
4: B
5: A
6: C
7: A
8: D
9: B
10: A
11: B
12: D
13: B
14: C