Questões de Concurso Militar CMBel 2018 para Aluno do Colégio Militar (EF) - Português

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Q1337413 Português

TEXTO I

PLANETA HABITADO OU HABITÁVEL?

    Você já ouviu falar de seres extraterrestres? Aposto que sim! Há muito tempo, histórias de ficção científica, desenhos e histórias em quadrinhos falam sobre planetas com formas de vida inteligentes, algumas parecidas com a humana, outras muito diferentes. O Super-Homem, por exemplo, veio do distante planeta Krypton! E o que dizer dos personagens da série de filmes Guerra nas Estrelas? Existem ainda histórias sobre seres vindos de planetas vizinhos da Terra, como os vários invasores marcianos verdes e sem rosto ou criaturas de orelhas pontudas vindas de Vênus. Mas será que, na realidade, haveria vida em outro planeta do universo?

    Essa é uma pergunta que os cientistas tentam responder há muito tempo. E, à medida que fazem novas descobertas, coisas que só existiam nos livros de ficção ou na cabeça de alguém podem ser confirmadas ou negadas.

    Ao longo do século passado, descobrimos que a superfície de Vênus é extremamente quente, incompatível com a vida. Já Marte é pequeno e frio demais para manter formas de vida complexas, como animais e plantas, por conta própria - embora haja estudos para investigar se seria possível colonizar Marte.

    Se não temos vizinhos por perto, eles poderiam estar em planetas mais distantes? Mas esses planetas realmente existem ou são apenas fruto da imaginação?

    Desde o final do século passado, os astrônomos estão conseguindo identificar planetas localizados fora do Sistema Solar. Eles giram ao redor de outras estrelas, assim como a Terra gira ao redor do Sol.

    No início, só era possível achar planetas muito grandes e muito próximos às suas estrelas, mas, depois, as técnicas usadas para encontrar esses planetas foram sendo melhoradas, e os cientistas conseguiram identificar planetas menores e mais distantes.

    Essas descobertas fizeram os cientistas buscarem, em cada estrela, uma região ao seu redor com características que permitissem a existência de planetas parecidos com a Terra e que tivessem água líquida em sua superfície. A água é considerada uma condição básica para a vida.

    Portanto, esses seriam planetas habitáveis, ou seja, planetas com condições de serem habitados por alguma forma de vida. Mas isso significa apenas que esses planetas poderiam conter vida, e não que realmente exista vida neles. Habitável não significa necessariamente habitado. Por enquanto, a Terra continua a ser o único planeta habitado que conhecemos.

Considere o fragmento do texto: “Se não temos vizinhos por perto, eles poderiam estar em planetas mais distantes? Mas esses planetas realmente existem ou são apenas fruto da imaginação? Desde o final do século passado, os astrônomos estão conseguindo identificar planetas localizados fora do Sistema Solar.”. No trecho em destaque, a palavra em negrito e sublinhada faz referência ao termo:

Alternativas
Q1337414 Português

TEXTO I

PLANETA HABITADO OU HABITÁVEL?

    Você já ouviu falar de seres extraterrestres? Aposto que sim! Há muito tempo, histórias de ficção científica, desenhos e histórias em quadrinhos falam sobre planetas com formas de vida inteligentes, algumas parecidas com a humana, outras muito diferentes. O Super-Homem, por exemplo, veio do distante planeta Krypton! E o que dizer dos personagens da série de filmes Guerra nas Estrelas? Existem ainda histórias sobre seres vindos de planetas vizinhos da Terra, como os vários invasores marcianos verdes e sem rosto ou criaturas de orelhas pontudas vindas de Vênus. Mas será que, na realidade, haveria vida em outro planeta do universo?

    Essa é uma pergunta que os cientistas tentam responder há muito tempo. E, à medida que fazem novas descobertas, coisas que só existiam nos livros de ficção ou na cabeça de alguém podem ser confirmadas ou negadas.

    Ao longo do século passado, descobrimos que a superfície de Vênus é extremamente quente, incompatível com a vida. Já Marte é pequeno e frio demais para manter formas de vida complexas, como animais e plantas, por conta própria - embora haja estudos para investigar se seria possível colonizar Marte.

    Se não temos vizinhos por perto, eles poderiam estar em planetas mais distantes? Mas esses planetas realmente existem ou são apenas fruto da imaginação?

    Desde o final do século passado, os astrônomos estão conseguindo identificar planetas localizados fora do Sistema Solar. Eles giram ao redor de outras estrelas, assim como a Terra gira ao redor do Sol.

    No início, só era possível achar planetas muito grandes e muito próximos às suas estrelas, mas, depois, as técnicas usadas para encontrar esses planetas foram sendo melhoradas, e os cientistas conseguiram identificar planetas menores e mais distantes.

    Essas descobertas fizeram os cientistas buscarem, em cada estrela, uma região ao seu redor com características que permitissem a existência de planetas parecidos com a Terra e que tivessem água líquida em sua superfície. A água é considerada uma condição básica para a vida.

    Portanto, esses seriam planetas habitáveis, ou seja, planetas com condições de serem habitados por alguma forma de vida. Mas isso significa apenas que esses planetas poderiam conter vida, e não que realmente exista vida neles. Habitável não significa necessariamente habitado. Por enquanto, a Terra continua a ser o único planeta habitado que conhecemos.

No trecho “A água é considerada uma condição básica para a vida”, o vocábulo destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido, pela palavra:
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Q1337415 Português

TEXTO I

PLANETA HABITADO OU HABITÁVEL?

    Você já ouviu falar de seres extraterrestres? Aposto que sim! Há muito tempo, histórias de ficção científica, desenhos e histórias em quadrinhos falam sobre planetas com formas de vida inteligentes, algumas parecidas com a humana, outras muito diferentes. O Super-Homem, por exemplo, veio do distante planeta Krypton! E o que dizer dos personagens da série de filmes Guerra nas Estrelas? Existem ainda histórias sobre seres vindos de planetas vizinhos da Terra, como os vários invasores marcianos verdes e sem rosto ou criaturas de orelhas pontudas vindas de Vênus. Mas será que, na realidade, haveria vida em outro planeta do universo?

    Essa é uma pergunta que os cientistas tentam responder há muito tempo. E, à medida que fazem novas descobertas, coisas que só existiam nos livros de ficção ou na cabeça de alguém podem ser confirmadas ou negadas.

    Ao longo do século passado, descobrimos que a superfície de Vênus é extremamente quente, incompatível com a vida. Já Marte é pequeno e frio demais para manter formas de vida complexas, como animais e plantas, por conta própria - embora haja estudos para investigar se seria possível colonizar Marte.

    Se não temos vizinhos por perto, eles poderiam estar em planetas mais distantes? Mas esses planetas realmente existem ou são apenas fruto da imaginação?

    Desde o final do século passado, os astrônomos estão conseguindo identificar planetas localizados fora do Sistema Solar. Eles giram ao redor de outras estrelas, assim como a Terra gira ao redor do Sol.

    No início, só era possível achar planetas muito grandes e muito próximos às suas estrelas, mas, depois, as técnicas usadas para encontrar esses planetas foram sendo melhoradas, e os cientistas conseguiram identificar planetas menores e mais distantes.

    Essas descobertas fizeram os cientistas buscarem, em cada estrela, uma região ao seu redor com características que permitissem a existência de planetas parecidos com a Terra e que tivessem água líquida em sua superfície. A água é considerada uma condição básica para a vida.

    Portanto, esses seriam planetas habitáveis, ou seja, planetas com condições de serem habitados por alguma forma de vida. Mas isso significa apenas que esses planetas poderiam conter vida, e não que realmente exista vida neles. Habitável não significa necessariamente habitado. Por enquanto, a Terra continua a ser o único planeta habitado que conhecemos.

Com base na leitura de “Planeta habitado ou habitável?”, o objetivo principal do texto é
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Q1337416 Português

TEXTO I

PLANETA HABITADO OU HABITÁVEL?

    Você já ouviu falar de seres extraterrestres? Aposto que sim! Há muito tempo, histórias de ficção científica, desenhos e histórias em quadrinhos falam sobre planetas com formas de vida inteligentes, algumas parecidas com a humana, outras muito diferentes. O Super-Homem, por exemplo, veio do distante planeta Krypton! E o que dizer dos personagens da série de filmes Guerra nas Estrelas? Existem ainda histórias sobre seres vindos de planetas vizinhos da Terra, como os vários invasores marcianos verdes e sem rosto ou criaturas de orelhas pontudas vindas de Vênus. Mas será que, na realidade, haveria vida em outro planeta do universo?

    Essa é uma pergunta que os cientistas tentam responder há muito tempo. E, à medida que fazem novas descobertas, coisas que só existiam nos livros de ficção ou na cabeça de alguém podem ser confirmadas ou negadas.

    Ao longo do século passado, descobrimos que a superfície de Vênus é extremamente quente, incompatível com a vida. Já Marte é pequeno e frio demais para manter formas de vida complexas, como animais e plantas, por conta própria - embora haja estudos para investigar se seria possível colonizar Marte.

    Se não temos vizinhos por perto, eles poderiam estar em planetas mais distantes? Mas esses planetas realmente existem ou são apenas fruto da imaginação?

    Desde o final do século passado, os astrônomos estão conseguindo identificar planetas localizados fora do Sistema Solar. Eles giram ao redor de outras estrelas, assim como a Terra gira ao redor do Sol.

    No início, só era possível achar planetas muito grandes e muito próximos às suas estrelas, mas, depois, as técnicas usadas para encontrar esses planetas foram sendo melhoradas, e os cientistas conseguiram identificar planetas menores e mais distantes.

    Essas descobertas fizeram os cientistas buscarem, em cada estrela, uma região ao seu redor com características que permitissem a existência de planetas parecidos com a Terra e que tivessem água líquida em sua superfície. A água é considerada uma condição básica para a vida.

    Portanto, esses seriam planetas habitáveis, ou seja, planetas com condições de serem habitados por alguma forma de vida. Mas isso significa apenas que esses planetas poderiam conter vida, e não que realmente exista vida neles. Habitável não significa necessariamente habitado. Por enquanto, a Terra continua a ser o único planeta habitado que conhecemos.

Ao afirmar, no último parágrafo do texto I, que “Habitável não significa necessariamente habitado.”, o autor diz que
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Q1337417 Português
TEXTO II
LINDO BALÃO AZUL
(Compositor: Guilherme Arantes)
Eu vivo sempre
No mundo da lua
Porque sou um cientista
O meu papo futurista
É lunático

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Tenho alma de artista
Sou um gênio sonhador
E romântico

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Porque sou aventureiro
Desde o meu primeiro passo
Pro infinito

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente
Venha que será um barato

Pegar carona
Nessa cauda de cometa
Ver a Via Láctea
Estrada tão bonita
Brincar de esconde-esconde
Numa nebulosa
Voltar pra casa
Nosso lindo balão azul

Nosso lindo balão azul
Oh! Oh! Oh! Oh!

Nosso lindo balão azul
Uh! Uh! Uh! Uh!

Disponível em: <https://www.letras.mus.br/guilhermearantes/46311>. Acesso em: 4 JUN 18
Acerca da caracterização do eu lírico, a pessoa que fala na letra da música “Lindo Balão Azul”, é correto afirmar que ele é um
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Q1337418 Português
TEXTO II
LINDO BALÃO AZUL
(Compositor: Guilherme Arantes)
Eu vivo sempre
No mundo da lua
Porque sou um cientista
O meu papo futurista
É lunático

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Tenho alma de artista
Sou um gênio sonhador
E romântico

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Porque sou aventureiro
Desde o meu primeiro passo
Pro infinito

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente
Venha que será um barato

Pegar carona
Nessa cauda de cometa
Ver a Via Láctea
Estrada tão bonita
Brincar de esconde-esconde
Numa nebulosa
Voltar pra casa
Nosso lindo balão azul

Nosso lindo balão azul
Oh! Oh! Oh! Oh!

Nosso lindo balão azul
Uh! Uh! Uh! Uh!

Disponível em: <https://www.letras.mus.br/guilhermearantes/46311>. Acesso em: 4 JUN 18
Indique a opção em que o uso da vírgula (,) é adequado ao contexto em que ela foi empregada.
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Q1337419 Português
TEXTO II
LINDO BALÃO AZUL
(Compositor: Guilherme Arantes)
Eu vivo sempre
No mundo da lua
Porque sou um cientista
O meu papo futurista
É lunático

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Tenho alma de artista
Sou um gênio sonhador
E romântico

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Porque sou aventureiro
Desde o meu primeiro passo
Pro infinito

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente
Venha que será um barato

Pegar carona
Nessa cauda de cometa
Ver a Via Láctea
Estrada tão bonita
Brincar de esconde-esconde
Numa nebulosa
Voltar pra casa
Nosso lindo balão azul

Nosso lindo balão azul
Oh! Oh! Oh! Oh!

Nosso lindo balão azul
Uh! Uh! Uh! Uh!

Disponível em: <https://www.letras.mus.br/guilhermearantes/46311>. Acesso em: 4 JUN 18
Aponte os versos da canção “Lindo Balão Azul” nos quais existe uma relação de sinonímia entre os vocábulos que os compõem.
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Q1337420 Português

TEXTO III

CRIANÇAS SE APAIXONAM MAIS POR CIÊNCIA QUANDO CONHECEM AS DIFICULDADES DE CIENTISTAS FAMOSOS

Pesquisa publicada recentemente mostrou que jovens precisam entender que o avanço científico ao longo dos anos dependeu de muito esforço

    Se você está se esforçando muito para atingir um objetivo que parece inalcançável, a última coisa que deseja ouvir é a história de alguém que conseguiu o que você busca com facilidade. É o mesmo que se gabar por ter subido no pódio de uma maratona para uma pessoa que está saindo do sedentarismo* e ainda mal consegue correr uma quadra.

    Parece apenas uma atitude educada, mas não é. Um estudo publicado recentemente por pesquisadores patrocinados pela Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos revelou que crianças que conhecem apenas o sucesso dos cientistas tendem a se interessar menos por ciência.

    Ou seja, em vez de comentar somente sobre o sucesso das pesquisas de nomes como Albert Einstein e Marie Curie, os professores precisam fazer com que os alunos conheçam as dificuldades pelas quais os cientistas passaram.

    Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram o comportamento de 400 alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Médio de escolas de bairros mais pobres de Nova York. Os estudantes foram divididos em três grupos: o primeiro grupo leria somente sobre as conquistas de cientistas famosos; o segundo, sobre alguns problemas pessoais que estes profissionais enfrentaram, como a escolha de Einstein de se recusar a voltar à Alemanha quando Hitler assumiu o poder; e o terceiro grupo conheceria também os processos e dificuldades que os cientistas tiveram de superar no caminho de suas maiores descobertas. No texto sobre Marie Curie, por exemplo, havia o seguinte trecho:

“Era frustrante ver a quantidade de experimentos que falhava. Mesmo assim, Curie não se desanimou. Em vez de ficar cabisbaixa, ela voltava a investigar a parte do processo que dera errado e tentava de novo e de novo e de novo. Ela chegou a trabalhar por horas e dias a fio com o objetivo de solucionar os desafios e aprender com os erros. Curie sabia que o caminho do progresso não era fácil, tanto é que, futuramente, disse: ‘nunca cedi a nenhuma dificuldade’”.

    Seis semanas após as leituras, os jovens do segundo e terceiro grupo tiveram uma melhora considerável em suas notas nas aulas de Ciências. Os que tinham notas baixas foram os que mostraram maior avanço.

    Já os alunos que fizeram parte do primeiro grupo concordaram, em sua maioria, que cientistas como Einstein e Curie tinham um talento natural para a ciência, ignorando a persistência necessária para que eles atingissem seus objetivos científicos.

    Os pesquisadores concluem que é preciso melhorar a narrativa sobre as vidas de grandes personalidades. Somente dizer aos estudantes que Einstein desenvolveu a Teoria da Relatividade é ignorar todo o esforço que ele fez para confirmar sua tese. E isso, segundo o estudo, não se aplica só aos laboratórios. Quem conhece unicamente o primeiro voo do 14-Bis, desconhece os muitos e muitos voos experimentais que Santos Dumont fez e que deram errado. Histórias de sucesso são divertidas e motivadoras, mas relatos de como o sucesso foi alcançado podem ser ainda mais

Assinale a alternativa que resume o objetivo do estudo citado no texto III.
Alternativas
Q1337421 Português

TEXTO III

CRIANÇAS SE APAIXONAM MAIS POR CIÊNCIA QUANDO CONHECEM AS DIFICULDADES DE CIENTISTAS FAMOSOS

Pesquisa publicada recentemente mostrou que jovens precisam entender que o avanço científico ao longo dos anos dependeu de muito esforço

    Se você está se esforçando muito para atingir um objetivo que parece inalcançável, a última coisa que deseja ouvir é a história de alguém que conseguiu o que você busca com facilidade. É o mesmo que se gabar por ter subido no pódio de uma maratona para uma pessoa que está saindo do sedentarismo* e ainda mal consegue correr uma quadra.

    Parece apenas uma atitude educada, mas não é. Um estudo publicado recentemente por pesquisadores patrocinados pela Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos revelou que crianças que conhecem apenas o sucesso dos cientistas tendem a se interessar menos por ciência.

    Ou seja, em vez de comentar somente sobre o sucesso das pesquisas de nomes como Albert Einstein e Marie Curie, os professores precisam fazer com que os alunos conheçam as dificuldades pelas quais os cientistas passaram.

    Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram o comportamento de 400 alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Médio de escolas de bairros mais pobres de Nova York. Os estudantes foram divididos em três grupos: o primeiro grupo leria somente sobre as conquistas de cientistas famosos; o segundo, sobre alguns problemas pessoais que estes profissionais enfrentaram, como a escolha de Einstein de se recusar a voltar à Alemanha quando Hitler assumiu o poder; e o terceiro grupo conheceria também os processos e dificuldades que os cientistas tiveram de superar no caminho de suas maiores descobertas. No texto sobre Marie Curie, por exemplo, havia o seguinte trecho:

“Era frustrante ver a quantidade de experimentos que falhava. Mesmo assim, Curie não se desanimou. Em vez de ficar cabisbaixa, ela voltava a investigar a parte do processo que dera errado e tentava de novo e de novo e de novo. Ela chegou a trabalhar por horas e dias a fio com o objetivo de solucionar os desafios e aprender com os erros. Curie sabia que o caminho do progresso não era fácil, tanto é que, futuramente, disse: ‘nunca cedi a nenhuma dificuldade’”.

    Seis semanas após as leituras, os jovens do segundo e terceiro grupo tiveram uma melhora considerável em suas notas nas aulas de Ciências. Os que tinham notas baixas foram os que mostraram maior avanço.

    Já os alunos que fizeram parte do primeiro grupo concordaram, em sua maioria, que cientistas como Einstein e Curie tinham um talento natural para a ciência, ignorando a persistência necessária para que eles atingissem seus objetivos científicos.

    Os pesquisadores concluem que é preciso melhorar a narrativa sobre as vidas de grandes personalidades. Somente dizer aos estudantes que Einstein desenvolveu a Teoria da Relatividade é ignorar todo o esforço que ele fez para confirmar sua tese. E isso, segundo o estudo, não se aplica só aos laboratórios. Quem conhece unicamente o primeiro voo do 14-Bis, desconhece os muitos e muitos voos experimentais que Santos Dumont fez e que deram errado. Histórias de sucesso são divertidas e motivadoras, mas relatos de como o sucesso foi alcançado podem ser ainda mais

O trecho “Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram o comportamento de 400 alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Médio de escolas de bairros mais pobres de Nova York” pode ser reescrito, sem prejuízo para o sentido, da seguinte forma:
Alternativas
Q1337422 Português

TEXTO III

CRIANÇAS SE APAIXONAM MAIS POR CIÊNCIA QUANDO CONHECEM AS DIFICULDADES DE CIENTISTAS FAMOSOS

Pesquisa publicada recentemente mostrou que jovens precisam entender que o avanço científico ao longo dos anos dependeu de muito esforço

    Se você está se esforçando muito para atingir um objetivo que parece inalcançável, a última coisa que deseja ouvir é a história de alguém que conseguiu o que você busca com facilidade. É o mesmo que se gabar por ter subido no pódio de uma maratona para uma pessoa que está saindo do sedentarismo* e ainda mal consegue correr uma quadra.

    Parece apenas uma atitude educada, mas não é. Um estudo publicado recentemente por pesquisadores patrocinados pela Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos revelou que crianças que conhecem apenas o sucesso dos cientistas tendem a se interessar menos por ciência.

    Ou seja, em vez de comentar somente sobre o sucesso das pesquisas de nomes como Albert Einstein e Marie Curie, os professores precisam fazer com que os alunos conheçam as dificuldades pelas quais os cientistas passaram.

    Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram o comportamento de 400 alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Médio de escolas de bairros mais pobres de Nova York. Os estudantes foram divididos em três grupos: o primeiro grupo leria somente sobre as conquistas de cientistas famosos; o segundo, sobre alguns problemas pessoais que estes profissionais enfrentaram, como a escolha de Einstein de se recusar a voltar à Alemanha quando Hitler assumiu o poder; e o terceiro grupo conheceria também os processos e dificuldades que os cientistas tiveram de superar no caminho de suas maiores descobertas. No texto sobre Marie Curie, por exemplo, havia o seguinte trecho:

“Era frustrante ver a quantidade de experimentos que falhava. Mesmo assim, Curie não se desanimou. Em vez de ficar cabisbaixa, ela voltava a investigar a parte do processo que dera errado e tentava de novo e de novo e de novo. Ela chegou a trabalhar por horas e dias a fio com o objetivo de solucionar os desafios e aprender com os erros. Curie sabia que o caminho do progresso não era fácil, tanto é que, futuramente, disse: ‘nunca cedi a nenhuma dificuldade’”.

    Seis semanas após as leituras, os jovens do segundo e terceiro grupo tiveram uma melhora considerável em suas notas nas aulas de Ciências. Os que tinham notas baixas foram os que mostraram maior avanço.

    Já os alunos que fizeram parte do primeiro grupo concordaram, em sua maioria, que cientistas como Einstein e Curie tinham um talento natural para a ciência, ignorando a persistência necessária para que eles atingissem seus objetivos científicos.

    Os pesquisadores concluem que é preciso melhorar a narrativa sobre as vidas de grandes personalidades. Somente dizer aos estudantes que Einstein desenvolveu a Teoria da Relatividade é ignorar todo o esforço que ele fez para confirmar sua tese. E isso, segundo o estudo, não se aplica só aos laboratórios. Quem conhece unicamente o primeiro voo do 14-Bis, desconhece os muitos e muitos voos experimentais que Santos Dumont fez e que deram errado. Histórias de sucesso são divertidas e motivadoras, mas relatos de como o sucesso foi alcançado podem ser ainda mais

No texto III, a utilização do recurso das aspas (“ ” ) tem como finalidade
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Q1337423 Português
Na tirinha, o efeito de humor é provocado
Alternativas
Q1337424 Português
No 3º quadrinho, as palavras “audaciosa escapada” podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido, respectivamente, pelos termos:
Alternativas
Q1337425 Português
No último quadrinho, a fala da professora em relação ao personagem Calvin demonstra
Alternativas
Q1337426 Português
Entre o 1º e o 2º quadrinho, a professora é transformada, pela imaginação de Calvin (Cosmonauta Spiff), em alienígena. Isso se dá pelo fato de Calvin
Alternativas
Q1337427 Português

Considere a afirmação a seguir e preencha as lacunas com as palavras na ordem correta.

No cartum (texto V), a palavra "nesse" refere-se ao planeta _____________ e tem valor __________.

Alternativas
Q1337428 Português
No cartum (texto V), percebe-se o aparecimento da expressão “um dia” em dois momentos distintos: o primeiro, numa espécie de introdução para o diálogo entre os personagens; e o segundo, na fala de um dos protagonistas, dentro do balão. Quanto ao uso dessa expressão, está correto afirmar que
Alternativas
Q1337429 Português
Quanto ao efeito de sentido provocado pelo uso do sinal de exclamação (!) no texto V, é correto afirmar que
Alternativas
Q1337430 Português

    Foi uma viagem e tanto. Mercúrio percorreu rapidamente os quase cinco bilhões de quilômetros que o separavam de Plutão. Isso sem olhar para trás, a uma velocidade de cento e oitenta mil quilômetros por hora (eu disse “cento e oitenta mil quilômetros por hora!”) e sem parar nem para um xixizinho. Foram mais de mil dias de viagem incrível através do Sistema Solar. Ele levava na mala o que ainda era um mistério para os planetas — documentos secretíssimos falando de coisas estranhas e perigosas que estavam acontecendo no planeta Terra.

    Assim que entrou na órbita de Plutão, Mercúrio olhou para trás. Lá longe estava o Sol. Já não lhe parecia aquele gigante em chamas que o impressionava. Mesmo assim, era a estrela mais brilhante que ele podia ver daquele ponto do Universo.

    Você já deve ter percebido que esta é uma história de planetas. Para eles, as coisas se passam de maneira um pouco diferente do que para nós. Por exemplo: quando eu disse que a viagem de Mercúrio até Plutão foi rápida, quis dizer que foi rápida para um planeta. Mais de mil dias é um tempo grande para a gente, mas é pequeno para os planetas, pois eles podem viver bilhões de anos.

    Outra coisa diferente nesta história é que o que é mistério para os personagens (os planetas) pode não ser mistério para nós. É possível que você saiba quais as coisas estranhas e perigosas que se passam na Terra. Entretanto, pode ser que não se lembre. Nesse caso, este conto há de refrescar sua memória.

    Mas voltemos a Mercúrio. Como você deve ter aprendido, trata-se do planeta mais próximo do Sol. Por isso, os gases flamejantes quase encostam nele. Lá, a temperatura é tão alta durante o dia que, se houvesse chumbo em sua superfície, derreteria, formando rios e mares metálicos. Mas, para ser sincero, até que Mercúrio gosta desse calorzinho. Ainda mais que, à noite, temperatura cai para -170° C e ele se congela.

    Nosso herói estava muito longe de casa. Fazia frio e a temperatura, próxima de zero absoluto (que é mais frio do que todos os frios), era insuportável. Para Mercúrio, significava resfriado na certa. Acontece que o seu cargo de mensageiro dos planetas o obrigava a cumprir as mais perigosas missões, e não seria um simples resfriado que o impediria de cumprir mais essa.

    Além do mais, resfriado não é novidade. Por causa de seus dias muito compridos e da atmosfera muito rarefeita, que não espalha bem o calor, os dias de Mercúrio são quentíssimos, e as noites, friíssimas. Por isso, mesmo quando descansa em sua órbita, ele vive às voltas com febre, calafrios, nariz escorrendo etc., coisas que quem já teve gripe sabe como são; a gente quer brincar, nadar ou tomar um sorvete e não pode. No caso de Mercúrio é ainda pior, porque ele tem alergia à poeira cósmica, o que sempre vira bronquite. Aí, só com inalação de vento solar.

    — Ô de casa! A-a-atchim! — Pronto, estava resfriado. — Ô de casa! — repetiu. Nada.

    “Por onde anda Plutão?”, perguntou-se.

    Já que Plutão não estava, até pensou em dar uma olhada além das fronteiras do Sistema Solar. A curiosidade era grande. Mas não se atreveu porque lembrou o que tinha acontecido a Netuno. Se um planeta poderoso como Netuno fora tão terrivelmente afetado, o que aconteceria a ele, o pobre mensageiro dos planetas?

    De repente, tudo escureceu. Alguém ou alguma coisa passou em frente ao Sol provocando um eclipse total. Mercúrio entrou em pânico. Tinha que fugir rapidamente. Mas para onde? Não via nada. Súbito, um bafo gelado em seus ouvidos arrepiou-lhe todos os meridianos.

    — Ei, rapaz... Aonde vai com tanta pressa... Cuidado... Vê se olha por onde anda...

    Mercúrio se virou e notou um fraco, mas ameaçador brilho esbranquiçado se aproximando. Era Plutão que sorria horrivelmente, mostrando dentes pontiagudos de metano congelado. O mensageiro tremeu nas bases. [...]

OLIVEIRA, Marcelo. R. L. Encontro de extremos. In: A Reunião dos Planetas. São Paulo: Editora Companhia das Letrinhas, 2006 (com adaptações).

Os textos V (cartum) e VI (“Encontro de extremos”) apresentam pontos em comum, portanto, é correto afirmar que ambos
Alternativas
Q1337431 Português

    Foi uma viagem e tanto. Mercúrio percorreu rapidamente os quase cinco bilhões de quilômetros que o separavam de Plutão. Isso sem olhar para trás, a uma velocidade de cento e oitenta mil quilômetros por hora (eu disse “cento e oitenta mil quilômetros por hora!”) e sem parar nem para um xixizinho. Foram mais de mil dias de viagem incrível através do Sistema Solar. Ele levava na mala o que ainda era um mistério para os planetas — documentos secretíssimos falando de coisas estranhas e perigosas que estavam acontecendo no planeta Terra.

    Assim que entrou na órbita de Plutão, Mercúrio olhou para trás. Lá longe estava o Sol. Já não lhe parecia aquele gigante em chamas que o impressionava. Mesmo assim, era a estrela mais brilhante que ele podia ver daquele ponto do Universo.

    Você já deve ter percebido que esta é uma história de planetas. Para eles, as coisas se passam de maneira um pouco diferente do que para nós. Por exemplo: quando eu disse que a viagem de Mercúrio até Plutão foi rápida, quis dizer que foi rápida para um planeta. Mais de mil dias é um tempo grande para a gente, mas é pequeno para os planetas, pois eles podem viver bilhões de anos.

    Outra coisa diferente nesta história é que o que é mistério para os personagens (os planetas) pode não ser mistério para nós. É possível que você saiba quais as coisas estranhas e perigosas que se passam na Terra. Entretanto, pode ser que não se lembre. Nesse caso, este conto há de refrescar sua memória.

    Mas voltemos a Mercúrio. Como você deve ter aprendido, trata-se do planeta mais próximo do Sol. Por isso, os gases flamejantes quase encostam nele. Lá, a temperatura é tão alta durante o dia que, se houvesse chumbo em sua superfície, derreteria, formando rios e mares metálicos. Mas, para ser sincero, até que Mercúrio gosta desse calorzinho. Ainda mais que, à noite, temperatura cai para -170° C e ele se congela.

    Nosso herói estava muito longe de casa. Fazia frio e a temperatura, próxima de zero absoluto (que é mais frio do que todos os frios), era insuportável. Para Mercúrio, significava resfriado na certa. Acontece que o seu cargo de mensageiro dos planetas o obrigava a cumprir as mais perigosas missões, e não seria um simples resfriado que o impediria de cumprir mais essa.

    Além do mais, resfriado não é novidade. Por causa de seus dias muito compridos e da atmosfera muito rarefeita, que não espalha bem o calor, os dias de Mercúrio são quentíssimos, e as noites, friíssimas. Por isso, mesmo quando descansa em sua órbita, ele vive às voltas com febre, calafrios, nariz escorrendo etc., coisas que quem já teve gripe sabe como são; a gente quer brincar, nadar ou tomar um sorvete e não pode. No caso de Mercúrio é ainda pior, porque ele tem alergia à poeira cósmica, o que sempre vira bronquite. Aí, só com inalação de vento solar.

    — Ô de casa! A-a-atchim! — Pronto, estava resfriado. — Ô de casa! — repetiu. Nada.

    “Por onde anda Plutão?”, perguntou-se.

    Já que Plutão não estava, até pensou em dar uma olhada além das fronteiras do Sistema Solar. A curiosidade era grande. Mas não se atreveu porque lembrou o que tinha acontecido a Netuno. Se um planeta poderoso como Netuno fora tão terrivelmente afetado, o que aconteceria a ele, o pobre mensageiro dos planetas?

    De repente, tudo escureceu. Alguém ou alguma coisa passou em frente ao Sol provocando um eclipse total. Mercúrio entrou em pânico. Tinha que fugir rapidamente. Mas para onde? Não via nada. Súbito, um bafo gelado em seus ouvidos arrepiou-lhe todos os meridianos.

    — Ei, rapaz... Aonde vai com tanta pressa... Cuidado... Vê se olha por onde anda...

    Mercúrio se virou e notou um fraco, mas ameaçador brilho esbranquiçado se aproximando. Era Plutão que sorria horrivelmente, mostrando dentes pontiagudos de metano congelado. O mensageiro tremeu nas bases. [...]

OLIVEIRA, Marcelo. R. L. Encontro de extremos. In: A Reunião dos Planetas. São Paulo: Editora Companhia das Letrinhas, 2006 (com adaptações).

No texto VI, o narrador conta a história de um encontro entre planetas opostos: Mercúrio e Plutão. Com respeito a essa situação, e tendo em vista as características e as ações desses personagens, é correto afirmar que
Alternativas
Q1337432 Português

    Foi uma viagem e tanto. Mercúrio percorreu rapidamente os quase cinco bilhões de quilômetros que o separavam de Plutão. Isso sem olhar para trás, a uma velocidade de cento e oitenta mil quilômetros por hora (eu disse “cento e oitenta mil quilômetros por hora!”) e sem parar nem para um xixizinho. Foram mais de mil dias de viagem incrível através do Sistema Solar. Ele levava na mala o que ainda era um mistério para os planetas — documentos secretíssimos falando de coisas estranhas e perigosas que estavam acontecendo no planeta Terra.

    Assim que entrou na órbita de Plutão, Mercúrio olhou para trás. Lá longe estava o Sol. Já não lhe parecia aquele gigante em chamas que o impressionava. Mesmo assim, era a estrela mais brilhante que ele podia ver daquele ponto do Universo.

    Você já deve ter percebido que esta é uma história de planetas. Para eles, as coisas se passam de maneira um pouco diferente do que para nós. Por exemplo: quando eu disse que a viagem de Mercúrio até Plutão foi rápida, quis dizer que foi rápida para um planeta. Mais de mil dias é um tempo grande para a gente, mas é pequeno para os planetas, pois eles podem viver bilhões de anos.

    Outra coisa diferente nesta história é que o que é mistério para os personagens (os planetas) pode não ser mistério para nós. É possível que você saiba quais as coisas estranhas e perigosas que se passam na Terra. Entretanto, pode ser que não se lembre. Nesse caso, este conto há de refrescar sua memória.

    Mas voltemos a Mercúrio. Como você deve ter aprendido, trata-se do planeta mais próximo do Sol. Por isso, os gases flamejantes quase encostam nele. Lá, a temperatura é tão alta durante o dia que, se houvesse chumbo em sua superfície, derreteria, formando rios e mares metálicos. Mas, para ser sincero, até que Mercúrio gosta desse calorzinho. Ainda mais que, à noite, temperatura cai para -170° C e ele se congela.

    Nosso herói estava muito longe de casa. Fazia frio e a temperatura, próxima de zero absoluto (que é mais frio do que todos os frios), era insuportável. Para Mercúrio, significava resfriado na certa. Acontece que o seu cargo de mensageiro dos planetas o obrigava a cumprir as mais perigosas missões, e não seria um simples resfriado que o impediria de cumprir mais essa.

    Além do mais, resfriado não é novidade. Por causa de seus dias muito compridos e da atmosfera muito rarefeita, que não espalha bem o calor, os dias de Mercúrio são quentíssimos, e as noites, friíssimas. Por isso, mesmo quando descansa em sua órbita, ele vive às voltas com febre, calafrios, nariz escorrendo etc., coisas que quem já teve gripe sabe como são; a gente quer brincar, nadar ou tomar um sorvete e não pode. No caso de Mercúrio é ainda pior, porque ele tem alergia à poeira cósmica, o que sempre vira bronquite. Aí, só com inalação de vento solar.

    — Ô de casa! A-a-atchim! — Pronto, estava resfriado. — Ô de casa! — repetiu. Nada.

    “Por onde anda Plutão?”, perguntou-se.

    Já que Plutão não estava, até pensou em dar uma olhada além das fronteiras do Sistema Solar. A curiosidade era grande. Mas não se atreveu porque lembrou o que tinha acontecido a Netuno. Se um planeta poderoso como Netuno fora tão terrivelmente afetado, o que aconteceria a ele, o pobre mensageiro dos planetas?

    De repente, tudo escureceu. Alguém ou alguma coisa passou em frente ao Sol provocando um eclipse total. Mercúrio entrou em pânico. Tinha que fugir rapidamente. Mas para onde? Não via nada. Súbito, um bafo gelado em seus ouvidos arrepiou-lhe todos os meridianos.

    — Ei, rapaz... Aonde vai com tanta pressa... Cuidado... Vê se olha por onde anda...

    Mercúrio se virou e notou um fraco, mas ameaçador brilho esbranquiçado se aproximando. Era Plutão que sorria horrivelmente, mostrando dentes pontiagudos de metano congelado. O mensageiro tremeu nas bases. [...]

OLIVEIRA, Marcelo. R. L. Encontro de extremos. In: A Reunião dos Planetas. São Paulo: Editora Companhia das Letrinhas, 2006 (com adaptações).

Com base na leitura do texto VI, “Encontro de Extremos”, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: D
4: B
5: C
6: A
7: B
8: C
9: E
10: A
11: C
12: B
13: E
14: A
15: E
16: A
17: D
18: B
19: D
20: D