Questões de Concurso Militar EsFCEx 2020 para Magistério de História
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“O Brasil foi dividido em quinze quinhões, por uma série de linhas paralelas ao Equador que iam do litoral até o meridiano de Tordesilhas, sendo os quinhões entregues aos chamados capitães donatários. Eles constituíam um grupo diversificado onde havia gente da pequena nobreza, burocratas e comerciantes, tendo em comum suas ligações com a coroa portuguesa”.
(Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo/Fundação para o Desenvolvimento da Educação, 2000)
É consenso na historiografia brasileira que o fracasso das capitanias hereditárias se deveu a diversos fatores conjugados, tendo destaque
(Lilia Schwarcz e Heloísa Starling. Brasil: uma biografia. 1. ed. São Paulo: Cia das Letras, 2015)
De acordo com as autoras, na obra Brasil: uma biografia, a referida nova realidade consiste
(Emília Viotti da Costa. Da monarquia à república: momentos decisivos. 6. ed. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999)
O trecho acima aponta um primeiro motivo para o incentivo à imigração: a substituição do trabalho escravo. Outros motivos pertinentes para se estimular a migração foram:
(Caio Prado Jr. A formação do Brasil contemporâneo. 23. edição. São Paulo: Brasiliense, 1994)
Considerando a obra e o fragmento do texto, podemos afirmar que a Independência
(Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República: momentos decisivos. Fund. Ed. Unesp, 1999)
Para Emília Viotti da Costa, o tal “desequilíbrio entre o poder político e o poder econômico” refere-se
(Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo/Fundação para o Desenvolvimento da Educação, 2000)
O tenentismo, antes e depois de 1930, respectivamente,
(Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Adaptado)
Para Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, uma dessas vantagens foi
1. A crença no caráter científico da história, que no entanto é uma ciência em construção: isto conduziu, em especial, à afirmação da necessidade de passar de uma “história-narração” a uma “história-problema” mediante a formulação de hipóteses de trabalho.
(Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas (org.), Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia)
A “tendência ora em foco” é a
(Peter Burke (org.), A escrita da história: novas perspectivas)
Segundo Burke, a história tradicional
(Marcos Napolitano, A História depois do papel. Em: Carla Bassanezi Pinsky (org.), Fontes históricas)
Acerca dessa discussão, Napolitano entende que o historiador deve considerar as fontes audiovisuais e musicais
(Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao feudalismo)
O tal engano, citado por Anderson, trata da
(Hilário Franco Júnior, A Idade Média, nascimento do ocidente)
Sobre essas estruturas cotidianas medievais, segundo Franco Júnior, é correto afirmar que
(Nicolau Sevcenko, O renascimento)
Segundo Sevcenko, os humanistas
Até a época do renascimento das artes na Europa, isto é, até cerca do século XVI, os governos dos diversos países pouco se inquietavam com a natureza dos retornos que os comerciantes recebiam do estrangeiro. Os direitos de saída e entrada tinham um objetivo puramente fiscal; eram para os governos meios de levantar tributos, e nada mais; mas em seguida, quando se apercebeu que o comércio era uma fonte de prosperidade para as nações e de poder para os governos, acreditou-se poder explorá-lo mais a proveito. Os publicistas, os homens de Estado, antes de ter suficientemente estudado a natureza das riquezas e o que as produz, acreditaram, com o vulgo, que se é rico porque se tem muita prata, em lugar de compreender que se tem muita prata porque se é rico […]
(Apud Pierre Deyon, O mercantilismo)
No excerto, Say
Os habitantes dessas aldeias (…) queixam-se muito de Montezuma e de seus coletores de impostos, que lhes roubavam tudo o que tinham, e que se suas mulheres e filhas fossem formosas, violentavam-nas diante deles e de seus maridos, e roubavam-nas, e que obrigavam-nos a trabalhar como se fossem escravos (…) e muitas outras queixas.
(Apud Tzvetan Todorov, A conquista da América - a questão do outro)
O relato de Bernal Diaz ajuda na compreensão
(Boris Fausto, História do Brasil)
Sobre a citada variação “no tempo e no espaço”, é correto afirmar que
(Eric Hobsbawm, A Era das revoluções: Europa 1789 – 1848)
Segundo Hobsbawm, existiam condições para que a revolução industrial ocorresse na Grã-Bretanha. Entre essas, é correto apontar
(Eric Hobsbawm, A Era das revoluções: Europa 1789-1848. Adaptado)
Para Hobsbawm, tal “inovação ainda mais radical na política” refere-se