Questões de Concurso Militar PM-RJ 2012 para Aspirante da Polícia Militar, Inglês

Foram encontradas 80 questões

Q340608 Português






Texto I
A vida no lixão de Gramacho - RJ

      Considerado o maior aterro sanitário da América Latina, o Lixão de Gramacho é conhecido pelos seus diversos catadores e pelas histórias que ali com eles vivem.
      Histórias das Ruas foi até lá para conhecer um pouco dessa realidade e poder trazer para vocês alguns fatos que não apenas chocam mas incomodam até mesmo os mais desinteressados.
      O Lixão se localiza no bairro do Jardim Gramacho, no município de Duque de Caxias. O local recebe mais de 7 mil toneladas de lixo por dia. O bairro possui 20 mil habitantes que vivem na miséria e mais de 50% da população tiram sua renda da reciclagem de lixo que catam no aterro.
      As pessoas que vivem trabalhando com a reciclagem moram ao redor do aterro, em barracos de madeiras e papelão, em meio a muita lama e lixo, muito lixo. [...]
      Adentramos a favela e, tudo o que eu via, me impressionava muito. Mesmo não sendo a rampa (nome dado à montanha de lixo que é localizada dentro do aterro), a quantidade de lixo diante dos meus olhos era extremamente exagerada. Ficava difícil até ver o chão, forrado de lixo. Durante a nossa caminhada, João [um dos catadores] me explicou como era a vida no Lixão. “Aqui
nós trabalhamos para duas empresas que são donas de todo esse lixo. Não podemos trabalhar por conta própria. Enquanto eles se enriquecem com esse lixo que nós catamos e reciclamos, nós vivemos assim, nessa situação.”
      O cenário daquela comunidade era praticamente um cenário de guerra. Carros tombados, pessoas com semblantes muito sofridos e crianças carregando crianças. O cheiro era muito forte, também devido à quantidade enorme de porcos que viviam no meio do monte de lixo, porcos que dividiam o espaço onde as crianças da comunidade brincavam. Além disso, percebi que não havia saneamento no local.
      Perguntei ao Sr. João se ele fazia ideia de quantas crianças viviam lá e ele me respondeu: “Não tem como ter ideia disso.
São realmente muitas crianças que vivem no meio desse lixo e cada vez mais aumenta o número delas.”[...]
      Conversei com muitas pessoas e pude perceber que a maioria não queria contar a sua história de vida. Percebi que quase ninguém gostava de tocar no assunto de como foi parar ali; era um assunto que incomodava a todos e espalhava certa tristeza no ar, tristeza muito mais nítida do que a pobreza em que eles vivem.
      O Lixão será desativado até o dia 03/06. Para mim, ficou evidente que aquelas pessoas que vivem lá dependem daquele lixo para sobreviver, pois é de onde tiram o próprio sustento. Com todos os moradores que eu consegui conversar, perguntei o que eles iriam fazer e para onde pensarão ir depois que o Lixão fosse desativado. A resposta era sempre a mesma: “Não sabemos,
estamos esperando o governo decidir o que vai fazer com todo mundo que mora aqui.” Alguns até disseram estar tristes devido ao fato de que o lixão iria fechar.[...]
      No dia seguinte, voltando para São Paulo, vi algumas notícias em jornais de grande circulação em todo o país dizendo que o fim do Lixão de Gramacho marca um novo começo, uma nova vida para os moradores de lá. Fiquei chocado! Como a imprensa,
que tem como principal missão reportar a verdade dos fatos com espírito crítico, pode manipulá-los a ponto de “sugerir” que o mal é um bem?
(Fonte: www.historiasdasruas.com/2012 )



Considerando o conteúdo da última frase do texto, o autor sugere que o “mal” faz referência:
Alternativas
Q340609 Português






Texto I
A vida no lixão de Gramacho - RJ

      Considerado o maior aterro sanitário da América Latina, o Lixão de Gramacho é conhecido pelos seus diversos catadores e pelas histórias que ali com eles vivem.
      Histórias das Ruas foi até lá para conhecer um pouco dessa realidade e poder trazer para vocês alguns fatos que não apenas chocam mas incomodam até mesmo os mais desinteressados.
      O Lixão se localiza no bairro do Jardim Gramacho, no município de Duque de Caxias. O local recebe mais de 7 mil toneladas de lixo por dia. O bairro possui 20 mil habitantes que vivem na miséria e mais de 50% da população tiram sua renda da reciclagem de lixo que catam no aterro.
      As pessoas que vivem trabalhando com a reciclagem moram ao redor do aterro, em barracos de madeiras e papelão, em meio a muita lama e lixo, muito lixo. [...]
      Adentramos a favela e, tudo o que eu via, me impressionava muito. Mesmo não sendo a rampa (nome dado à montanha de lixo que é localizada dentro do aterro), a quantidade de lixo diante dos meus olhos era extremamente exagerada. Ficava difícil até ver o chão, forrado de lixo. Durante a nossa caminhada, João [um dos catadores] me explicou como era a vida no Lixão. “Aqui
nós trabalhamos para duas empresas que são donas de todo esse lixo. Não podemos trabalhar por conta própria. Enquanto eles se enriquecem com esse lixo que nós catamos e reciclamos, nós vivemos assim, nessa situação.”
      O cenário daquela comunidade era praticamente um cenário de guerra. Carros tombados, pessoas com semblantes muito sofridos e crianças carregando crianças. O cheiro era muito forte, também devido à quantidade enorme de porcos que viviam no meio do monte de lixo, porcos que dividiam o espaço onde as crianças da comunidade brincavam. Além disso, percebi que não havia saneamento no local.
      Perguntei ao Sr. João se ele fazia ideia de quantas crianças viviam lá e ele me respondeu: “Não tem como ter ideia disso.
São realmente muitas crianças que vivem no meio desse lixo e cada vez mais aumenta o número delas.”[...]
      Conversei com muitas pessoas e pude perceber que a maioria não queria contar a sua história de vida. Percebi que quase ninguém gostava de tocar no assunto de como foi parar ali; era um assunto que incomodava a todos e espalhava certa tristeza no ar, tristeza muito mais nítida do que a pobreza em que eles vivem.
      O Lixão será desativado até o dia 03/06. Para mim, ficou evidente que aquelas pessoas que vivem lá dependem daquele lixo para sobreviver, pois é de onde tiram o próprio sustento. Com todos os moradores que eu consegui conversar, perguntei o que eles iriam fazer e para onde pensarão ir depois que o Lixão fosse desativado. A resposta era sempre a mesma: “Não sabemos,
estamos esperando o governo decidir o que vai fazer com todo mundo que mora aqui.” Alguns até disseram estar tristes devido ao fato de que o lixão iria fechar.[...]
      No dia seguinte, voltando para São Paulo, vi algumas notícias em jornais de grande circulação em todo o país dizendo que o fim do Lixão de Gramacho marca um novo começo, uma nova vida para os moradores de lá. Fiquei chocado! Como a imprensa,
que tem como principal missão reportar a verdade dos fatos com espírito crítico, pode manipulá-los a ponto de “sugerir” que o mal é um bem?
(Fonte: www.historiasdasruas.com/2012 )



A oração “Mesmo não sendo a rampa”, presente no quinto parágrafo, introduz o seguinte valor semântico no período em que está inserida:
Alternativas
Q340610 Português






Texto I
A vida no lixão de Gramacho - RJ

      Considerado o maior aterro sanitário da América Latina, o Lixão de Gramacho é conhecido pelos seus diversos catadores e pelas histórias que ali com eles vivem.
      Histórias das Ruas foi até lá para conhecer um pouco dessa realidade e poder trazer para vocês alguns fatos que não apenas chocam mas incomodam até mesmo os mais desinteressados.
      O Lixão se localiza no bairro do Jardim Gramacho, no município de Duque de Caxias. O local recebe mais de 7 mil toneladas de lixo por dia. O bairro possui 20 mil habitantes que vivem na miséria e mais de 50% da população tiram sua renda da reciclagem de lixo que catam no aterro.
      As pessoas que vivem trabalhando com a reciclagem moram ao redor do aterro, em barracos de madeiras e papelão, em meio a muita lama e lixo, muito lixo. [...]
      Adentramos a favela e, tudo o que eu via, me impressionava muito. Mesmo não sendo a rampa (nome dado à montanha de lixo que é localizada dentro do aterro), a quantidade de lixo diante dos meus olhos era extremamente exagerada. Ficava difícil até ver o chão, forrado de lixo. Durante a nossa caminhada, João [um dos catadores] me explicou como era a vida no Lixão. “Aqui
nós trabalhamos para duas empresas que são donas de todo esse lixo. Não podemos trabalhar por conta própria. Enquanto eles se enriquecem com esse lixo que nós catamos e reciclamos, nós vivemos assim, nessa situação.”
      O cenário daquela comunidade era praticamente um cenário de guerra. Carros tombados, pessoas com semblantes muito sofridos e crianças carregando crianças. O cheiro era muito forte, também devido à quantidade enorme de porcos que viviam no meio do monte de lixo, porcos que dividiam o espaço onde as crianças da comunidade brincavam. Além disso, percebi que não havia saneamento no local.
      Perguntei ao Sr. João se ele fazia ideia de quantas crianças viviam lá e ele me respondeu: “Não tem como ter ideia disso.
São realmente muitas crianças que vivem no meio desse lixo e cada vez mais aumenta o número delas.”[...]
      Conversei com muitas pessoas e pude perceber que a maioria não queria contar a sua história de vida. Percebi que quase ninguém gostava de tocar no assunto de como foi parar ali; era um assunto que incomodava a todos e espalhava certa tristeza no ar, tristeza muito mais nítida do que a pobreza em que eles vivem.
      O Lixão será desativado até o dia 03/06. Para mim, ficou evidente que aquelas pessoas que vivem lá dependem daquele lixo para sobreviver, pois é de onde tiram o próprio sustento. Com todos os moradores que eu consegui conversar, perguntei o que eles iriam fazer e para onde pensarão ir depois que o Lixão fosse desativado. A resposta era sempre a mesma: “Não sabemos,
estamos esperando o governo decidir o que vai fazer com todo mundo que mora aqui.” Alguns até disseram estar tristes devido ao fato de que o lixão iria fechar.[...]
      No dia seguinte, voltando para São Paulo, vi algumas notícias em jornais de grande circulação em todo o país dizendo que o fim do Lixão de Gramacho marca um novo começo, uma nova vida para os moradores de lá. Fiquei chocado! Como a imprensa,
que tem como principal missão reportar a verdade dos fatos com espírito crítico, pode manipulá-los a ponto de “sugerir” que o mal é um bem?
(Fonte: www.historiasdasruas.com/2012 )



A concordância entre os termos de uma oração contribui para um bom entendimento do texto. Nesse sentido, observa- se que nem sempre a intuição do falante de uma língua converge com as regras gramaticais. Considere, isoladamente, o trecho:

“50% da população tiram sua renda da reciclagem de lixo”

Sobre ele e a observação do padrão culto da língua, é correto afirmar que ocorre:
Alternativas
Q340611 Português






Texto I
A vida no lixão de Gramacho - RJ

      Considerado o maior aterro sanitário da América Latina, o Lixão de Gramacho é conhecido pelos seus diversos catadores e pelas histórias que ali com eles vivem.
      Histórias das Ruas foi até lá para conhecer um pouco dessa realidade e poder trazer para vocês alguns fatos que não apenas chocam mas incomodam até mesmo os mais desinteressados.
      O Lixão se localiza no bairro do Jardim Gramacho, no município de Duque de Caxias. O local recebe mais de 7 mil toneladas de lixo por dia. O bairro possui 20 mil habitantes que vivem na miséria e mais de 50% da população tiram sua renda da reciclagem de lixo que catam no aterro.
      As pessoas que vivem trabalhando com a reciclagem moram ao redor do aterro, em barracos de madeiras e papelão, em meio a muita lama e lixo, muito lixo. [...]
      Adentramos a favela e, tudo o que eu via, me impressionava muito. Mesmo não sendo a rampa (nome dado à montanha de lixo que é localizada dentro do aterro), a quantidade de lixo diante dos meus olhos era extremamente exagerada. Ficava difícil até ver o chão, forrado de lixo. Durante a nossa caminhada, João [um dos catadores] me explicou como era a vida no Lixão. “Aqui
nós trabalhamos para duas empresas que são donas de todo esse lixo. Não podemos trabalhar por conta própria. Enquanto eles se enriquecem com esse lixo que nós catamos e reciclamos, nós vivemos assim, nessa situação.”
      O cenário daquela comunidade era praticamente um cenário de guerra. Carros tombados, pessoas com semblantes muito sofridos e crianças carregando crianças. O cheiro era muito forte, também devido à quantidade enorme de porcos que viviam no meio do monte de lixo, porcos que dividiam o espaço onde as crianças da comunidade brincavam. Além disso, percebi que não havia saneamento no local.
      Perguntei ao Sr. João se ele fazia ideia de quantas crianças viviam lá e ele me respondeu: “Não tem como ter ideia disso.
São realmente muitas crianças que vivem no meio desse lixo e cada vez mais aumenta o número delas.”[...]
      Conversei com muitas pessoas e pude perceber que a maioria não queria contar a sua história de vida. Percebi que quase ninguém gostava de tocar no assunto de como foi parar ali; era um assunto que incomodava a todos e espalhava certa tristeza no ar, tristeza muito mais nítida do que a pobreza em que eles vivem.
      O Lixão será desativado até o dia 03/06. Para mim, ficou evidente que aquelas pessoas que vivem lá dependem daquele lixo para sobreviver, pois é de onde tiram o próprio sustento. Com todos os moradores que eu consegui conversar, perguntei o que eles iriam fazer e para onde pensarão ir depois que o Lixão fosse desativado. A resposta era sempre a mesma: “Não sabemos,
estamos esperando o governo decidir o que vai fazer com todo mundo que mora aqui.” Alguns até disseram estar tristes devido ao fato de que o lixão iria fechar.[...]
      No dia seguinte, voltando para São Paulo, vi algumas notícias em jornais de grande circulação em todo o país dizendo que o fim do Lixão de Gramacho marca um novo começo, uma nova vida para os moradores de lá. Fiquei chocado! Como a imprensa,
que tem como principal missão reportar a verdade dos fatos com espírito crítico, pode manipulá-los a ponto de “sugerir” que o mal é um bem?
(Fonte: www.historiasdasruas.com/2012 )



Os modalizadores são palavras ou expressões que indicam intenções e pontos de vista do enunciador. O termo em destaque é um exemplo de modalizador em:

Alternativas
Q340612 Português






Texto I
A vida no lixão de Gramacho - RJ

      Considerado o maior aterro sanitário da América Latina, o Lixão de Gramacho é conhecido pelos seus diversos catadores e pelas histórias que ali com eles vivem.
      Histórias das Ruas foi até lá para conhecer um pouco dessa realidade e poder trazer para vocês alguns fatos que não apenas chocam mas incomodam até mesmo os mais desinteressados.
      O Lixão se localiza no bairro do Jardim Gramacho, no município de Duque de Caxias. O local recebe mais de 7 mil toneladas de lixo por dia. O bairro possui 20 mil habitantes que vivem na miséria e mais de 50% da população tiram sua renda da reciclagem de lixo que catam no aterro.
      As pessoas que vivem trabalhando com a reciclagem moram ao redor do aterro, em barracos de madeiras e papelão, em meio a muita lama e lixo, muito lixo. [...]
      Adentramos a favela e, tudo o que eu via, me impressionava muito. Mesmo não sendo a rampa (nome dado à montanha de lixo que é localizada dentro do aterro), a quantidade de lixo diante dos meus olhos era extremamente exagerada. Ficava difícil até ver o chão, forrado de lixo. Durante a nossa caminhada, João [um dos catadores] me explicou como era a vida no Lixão. “Aqui
nós trabalhamos para duas empresas que são donas de todo esse lixo. Não podemos trabalhar por conta própria. Enquanto eles se enriquecem com esse lixo que nós catamos e reciclamos, nós vivemos assim, nessa situação.”
      O cenário daquela comunidade era praticamente um cenário de guerra. Carros tombados, pessoas com semblantes muito sofridos e crianças carregando crianças. O cheiro era muito forte, também devido à quantidade enorme de porcos que viviam no meio do monte de lixo, porcos que dividiam o espaço onde as crianças da comunidade brincavam. Além disso, percebi que não havia saneamento no local.
      Perguntei ao Sr. João se ele fazia ideia de quantas crianças viviam lá e ele me respondeu: “Não tem como ter ideia disso.
São realmente muitas crianças que vivem no meio desse lixo e cada vez mais aumenta o número delas.”[...]
      Conversei com muitas pessoas e pude perceber que a maioria não queria contar a sua história de vida. Percebi que quase ninguém gostava de tocar no assunto de como foi parar ali; era um assunto que incomodava a todos e espalhava certa tristeza no ar, tristeza muito mais nítida do que a pobreza em que eles vivem.
      O Lixão será desativado até o dia 03/06. Para mim, ficou evidente que aquelas pessoas que vivem lá dependem daquele lixo para sobreviver, pois é de onde tiram o próprio sustento. Com todos os moradores que eu consegui conversar, perguntei o que eles iriam fazer e para onde pensarão ir depois que o Lixão fosse desativado. A resposta era sempre a mesma: “Não sabemos,
estamos esperando o governo decidir o que vai fazer com todo mundo que mora aqui.” Alguns até disseram estar tristes devido ao fato de que o lixão iria fechar.[...]
      No dia seguinte, voltando para São Paulo, vi algumas notícias em jornais de grande circulação em todo o país dizendo que o fim do Lixão de Gramacho marca um novo começo, uma nova vida para os moradores de lá. Fiquei chocado! Como a imprensa,
que tem como principal missão reportar a verdade dos fatos com espírito crítico, pode manipulá-los a ponto de “sugerir” que o mal é um bem?
(Fonte: www.historiasdasruas.com/2012 )



O cenário daquela comunidade era praticamente um cenário de guerra. Carros tombados, pessoas com semblantes muito sofridos e crianças carregando crianças. O cheiro era muito forte, também devido à quantidade enorme de porcos que viviam no meio do monte de lixo, porcos que dividiam o espaço onde as crianças da comunidade brincavam.”

Para evidenciar o caráter descritivo do texto e construir uma imagem para o leitor, o autor combina os seguintes sentidos no trecho acima:

Alternativas
Q340613 Português






Texto I
A vida no lixão de Gramacho - RJ

      Considerado o maior aterro sanitário da América Latina, o Lixão de Gramacho é conhecido pelos seus diversos catadores e pelas histórias que ali com eles vivem.
      Histórias das Ruas foi até lá para conhecer um pouco dessa realidade e poder trazer para vocês alguns fatos que não apenas chocam mas incomodam até mesmo os mais desinteressados.
      O Lixão se localiza no bairro do Jardim Gramacho, no município de Duque de Caxias. O local recebe mais de 7 mil toneladas de lixo por dia. O bairro possui 20 mil habitantes que vivem na miséria e mais de 50% da população tiram sua renda da reciclagem de lixo que catam no aterro.
      As pessoas que vivem trabalhando com a reciclagem moram ao redor do aterro, em barracos de madeiras e papelão, em meio a muita lama e lixo, muito lixo. [...]
      Adentramos a favela e, tudo o que eu via, me impressionava muito. Mesmo não sendo a rampa (nome dado à montanha de lixo que é localizada dentro do aterro), a quantidade de lixo diante dos meus olhos era extremamente exagerada. Ficava difícil até ver o chão, forrado de lixo. Durante a nossa caminhada, João [um dos catadores] me explicou como era a vida no Lixão. “Aqui
nós trabalhamos para duas empresas que são donas de todo esse lixo. Não podemos trabalhar por conta própria. Enquanto eles se enriquecem com esse lixo que nós catamos e reciclamos, nós vivemos assim, nessa situação.”
      O cenário daquela comunidade era praticamente um cenário de guerra. Carros tombados, pessoas com semblantes muito sofridos e crianças carregando crianças. O cheiro era muito forte, também devido à quantidade enorme de porcos que viviam no meio do monte de lixo, porcos que dividiam o espaço onde as crianças da comunidade brincavam. Além disso, percebi que não havia saneamento no local.
      Perguntei ao Sr. João se ele fazia ideia de quantas crianças viviam lá e ele me respondeu: “Não tem como ter ideia disso.
São realmente muitas crianças que vivem no meio desse lixo e cada vez mais aumenta o número delas.”[...]
      Conversei com muitas pessoas e pude perceber que a maioria não queria contar a sua história de vida. Percebi que quase ninguém gostava de tocar no assunto de como foi parar ali; era um assunto que incomodava a todos e espalhava certa tristeza no ar, tristeza muito mais nítida do que a pobreza em que eles vivem.
      O Lixão será desativado até o dia 03/06. Para mim, ficou evidente que aquelas pessoas que vivem lá dependem daquele lixo para sobreviver, pois é de onde tiram o próprio sustento. Com todos os moradores que eu consegui conversar, perguntei o que eles iriam fazer e para onde pensarão ir depois que o Lixão fosse desativado. A resposta era sempre a mesma: “Não sabemos,
estamos esperando o governo decidir o que vai fazer com todo mundo que mora aqui.” Alguns até disseram estar tristes devido ao fato de que o lixão iria fechar.[...]
      No dia seguinte, voltando para São Paulo, vi algumas notícias em jornais de grande circulação em todo o país dizendo que o fim do Lixão de Gramacho marca um novo começo, uma nova vida para os moradores de lá. Fiquei chocado! Como a imprensa,
que tem como principal missão reportar a verdade dos fatos com espírito crítico, pode manipulá-los a ponto de “sugerir” que o mal é um bem?
(Fonte: www.historiasdasruas.com/2012 )



“Histórias das Ruas foi até lá para conhecer um pouco dessa realidade”

O pronome em destaque presente no trecho acima, foi usado em uma referência:

Alternativas
Q340614 Português


Texto II

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.
                          (Manuel Bandeira)

Considerando-se a observação das características temático-formais do poema e sua relação com os estilos literários, é correto afirmar que se trata de um texto:

Alternativas
Q340615 Português


Texto II

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.
                          (Manuel Bandeira)

A organização das palavras de um texto funciona como um recurso expressivo na criação artística. Manuel Bandeira, em seu primeiro verso, conseguiu dar maior destaque:

Alternativas
Q340616 Português


Texto II

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.
                          (Manuel Bandeira)

No verso “O bicho, meu Deus, era um homem”, ocorre a figura de linguagem conhecida como:

Alternativas
Q340617 Português
Imagem 003.jpg

A atenta observação dos elementos que compõem o quadro permite ao observador concluir todas as afirmações abaixo, exceto:
Alternativas
Q340618 Matemática
A loja de eletrodomésticos CAI NESSA está com uma superpromoção de um modelo de geladeira. Esta geladeira é vendida pelo preço de R$ 1200,00, podendo ser paga em duas prestações iguais a R$ 600,00, sendo a primeira no ato da compra e a segunda 30 dias após a compra.
Quem preferir e puder pagar à vista, a loja dá um desconto de 10% sobre o preço de R$ 1200,00. Um cliente menos atento não percebe que, na compra em duas prestações iguais, está embutido um juro de:


Alternativas
Q340619 Matemática
Um estudante efetuou a multiplicação de 428 por um certo número encontrando o resultado 130968. Como este não era o valor esperado verificou que, por engano, trocou o algarismo das unidades do multiplicador: usou o algarismo 6 quando o correto seria o 8.
Ao refazer seus cálculos obteve o valor esperado, igual a:

Alternativas
Q340620 Matemática
A soma dos divisores positivos de n é indicada por S(n).
Assim, por exemplo, temos: S(18) = 1 + 2 + 3 + 6 + 9 + 18 = 39.
Se p > 1 é um número primo positivo, é correto afirmar que:

Alternativas
Q340621 Matemática
A sequência (8, 19, ...) é obtida somando-se os termos correspondentes de duas progressões: uma aritmética (PA) e outra geométrica (PG), de razões iguais.
O primeiro termo 8 é o resultado da soma do primeiro termo da PA com o primeiro termo da PG; o segundo termo 19 é o resultado da soma do segundo termo da PA com o segundo termo da PG, e assim sucessivamente.
Sabendo-se que o primeiro termo da PA é igual ao primeiro termo da PG, podemos calcular o quinto termo da sequência (8, 19, ...), igual a:
Alternativas
Q340622 Matemática
Os círculos de centros O1 e O2 são tangentes entre si no ponto T, e à Reta R, nos pontos Q e R, respectivamente, conforme a figura.

Imagem 004.jpg

Se = QR = 17 cm e QT = 15cm, então:

Alternativas
Q340623 Matemática
A função f(x) é definida, em R , por:

Imagem 005.jpg

Se f(k) = -11 e f(w) = 35, podemos concluir que:

Alternativas
Q340624 Matemática
Antônio e Bernardo resolveram disputar uma série de 5 rodadas de cara e coroa, lançando ao acaso, uma moeda perfeita.
Se o resultado fosse cara, Antônio ganharia 1 ponto.
Se o resultado fosse coroa, Bernardo ganharia 1 ponto.
Cada um deles colocou R$ 100,00 dentro de uma caixa. O ganhador seria aquele que totalizasse 3 pontos pela primeira vez.
Após os 2 primeiros lançamentos, cujos resultados deram cara, Bernardo resolve desistir do jogo e propõe que os R$ 200,00 sejam repartidos em parte proporcionais às chances de cada um deles ganhar o jogo.
Antônio aceitou a proposta de Bernardo. Assim a diferença entre as quantias recebidas por Antônio e por Bernardo foi igual a:

Alternativas
Q340625 Matemática
Uma das raízes da equação x3 – 8x2 + 17x + k = 0 é igual a 1 + 2i, onde i é a unidade imaginária. O número real k é igual a:

Alternativas
Q340626 Matemática
Um cone reto é seccionado por dois planos paralelos a sua base e que dividem sua altura em três partes iguais. Os três sólidos obtidos são: um cone de volume V1, um tronco de cone de volume V2 e um tronco de cone de volume V3, com V1 < V2 < V3.
Se V1 = K, podemos concluir que:

Alternativas
Q340627 Matemática
A circunferência x2 + y2 = 8 e a reta x + y = 3 cortam-se nos pontos A e B.
Sendo O o centro da circunferência, podemos calcular a área do triângulo OAB, igual a:

Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: B
4: C
5: A
6: A
7: D
8: B
9: D
10: A
11: B
12: C
13: D
14: A
15: C
16: C
17: B
18: A
19: D
20: D