Questões de Concurso Militar PM-RJ 2012 para Aspirante da Polícia Militar, Inglês
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Hobsbawm, Eric. Bandidos. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1969.
A tese do banditismo social foi bastante utilizada no Brasil para explicar o surgimento do cangaço. Para o historiador Eric Hobsbawm, Lampião não pode ser considerado um bandido social, pois:
Folha de São Paulo, 29 de junho de 2002, p. A6.
“Lulinha paz e amor”: esta foi um das formas utilizadas pela grande imprensa para se referir ao comportamento político do candidato petista Luís Inácio Lula da Silva nas eleições de 2002. O trecho acima, retirado de um conhecido jornal do país, permite identificar uma postura mais maleável de Lula nestas eleições pois:
Em resumo: a reforma agrária de Goulart não era anticapitalista nem agredia o direito à propriedade. As fazendas produtivas, por exemplo, não seriam tocadas. A forma de pagamento das terras expropriadas não previa qualquer "confisco"[...]. Assim, considerando que a expropriação estava prevista apenas para as terras improdutivas ou inexploradas, o governo agia dentro da lei, atendendo ao princípio consagrado no direito brasileiro de que o "uso da propriedade é condicionado ao bem-estar social".
úlio José Chiavenato. O golpe de 1964 e a ditadura militar.
Levando-se em consideração a visão do texto acima e o seu conhecimento sobre a atuação do Presidente João Goulart, no período anterior ao Golpe de 64, é possível afirmar que:
Com esta resolução, acabava de salvar o Brasil, propondo-se a formar todo ele unido uma só nação americana.
VARNHAGEN, História da Independência do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1917.
A Independência do Brasil, a partir da visão do historiador oficial do Império Francisco Adolfo Varnhagen, apresenta uma imagem gloriosa da atuação de D. Pedro I, no entanto os problemas com vários setores do novo País aconteceram durante a elaboração da Carta Magna. Sobre a atuação de D. Pedro I na construção da Constituição de 1824 é correto afirmar que:
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português
(Oswald de Andrade. Poesias reunidas. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972)
Os versos acima de autoria do escritor Modernista Oswaldo de Andrade referem-se a processo de colonização portuguesa na América ocorrido no século XVI. Sobre este processo é INCORRETO afirmar que:
De vir descer às senzalas,
Trocar tapetes e salas
Por um alcouce cruel,
Que o teu vestido bordado
Vem comigo, mas ... cuidado ...
Não fique no chão manchado,
No chão do imundo bordel.
Este é um trecho do poema “tragédia no lar” do poeta romântico Castro Alves. Conhecido como poeta dos escravos. Castro Alves se destacou por combater a escravidão no Brasil inspirando muitos abolicionistas. Sobre a Abolição no século XIX é possível afirmar que:
Paulo César Pinheiro
Ninguém ouviu
Um soluçar de dor
No canto do Brasil
Um lamento triste
Sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro
E de lá cantou
Negro entoou
Um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares
Onde se refugiou
Fora a luta dos Inconfidentes
Pela quebra das correntes
Nada adiantou
E de guerra em paz
De paz em guerra
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar
Canta de dor
ô, ô, ô, ô, ô, ô
ô,ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô
E ecoa noite e dia
É ensurdecedor
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador ]
Esse canto que devia
Ser um canto de alegria
Soa apenas
Como um soluçar de dor
Esta composição de Paulo César Pinheiro imortalizada pela voz de Clara Nunes representa um lamento em relação ao fato lamentável da escravidão no Brasil. Sobre esta assinale a única alternativa INCORRETA: