Questões de Concurso Militar CBM-DF 2017 para 2º Tenente - Museologia
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Memória coletiva
Em 1925, quando a era das comunicações começava a se acelerar, o filósofo francês Maurice Halbwachs aventou a ideia de uma “memória coletiva”: o conjunto de lembranças que um grupo de pessoas compartilha sobre um evento marcante e que, somado a fatos e imagens de domínio público, forma um tecido muito mais extenso e bem tramado do que a simples soma das recordações individuais. Esse tecido é tão forte, aliás, que pode ser compartilhado até mesmo por gerações que não assistiram aos acontecimentos. É um fenômeno presente na maneira como os judeus lembram o Holocausto ou os americanos revivem a Guerra do Vietnã. Na vida brasileira, o ano de 1970 é um desses polarizadores da memória coletiva: o ano em que o país reuniu a mais brilhante escalação da história do futebol, em que esse time derrotou de maneira quase heroica cada um dos seus adversários [...], em que a população experimentou, na Copa do Mundo, seu primeiro grande evento de mídia – e também um ano em que a ditadura militar arrancava as pessoas de suas casas e sumia com elas, em que tudo era dito aos sussurros e em que essa euforia de uma torcida nacional foi usada como cortina de fumaça para o desgoverno e se misturou a ele. [...] E está aí, em boa medida, a beleza de O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (Brasil, 2006) [...]: na maneira como ele ao mesmo tempo separa e une esses dois fios da memória.
No começo de 1970, Mauro (Michel Joelsas), de 12 anos, é tirado às pressas de sua casa em Belo Horizonte e levado para o apartamento do avô, no bairro paulistano do Bom Retiro. Os pais, aflitos, dizem que estão saindo de férias e, quando puderem, voltarão para buscá-lo, de preferência a tempo de assistirem juntos à Copa. Vão-se embora sem conferir se o avô recebeu o menino em segurança. Mas ele não está em casa, nem vai voltar. Mauro vira então atribuição da vizinhança. Mora meio na casa vazia do avô, meio no apartamento ao lado, do velho Shlomo (Germano Haiut), zelador da sinagoga local – o Bom Retiro reunia então uma forte comunidade judaica, a que Mauro nem sabia pertencer. Janta com uma pessoa, almoça com outra, brinca com as crianças do bairro e, o tempo todo, mantém um olho grudado no futebol e o outro no telefone, à espera de uma ligação dos pais que não chega nunca.
[...]
(BOSCOV, Isabela. Disponível em: http://arquivoetc.blogspot.com.br/2006/10/memria-coletiva.html.)
No texto, é possível indicar uma contraposição estabelecida entre
Memória coletiva
Em 1925, quando a era das comunicações começava a se acelerar, o filósofo francês Maurice Halbwachs aventou a ideia de uma “memória coletiva”: o conjunto de lembranças que um grupo de pessoas compartilha sobre um evento marcante e que, somado a fatos e imagens de domínio público, forma um tecido muito mais extenso e bem tramado do que a simples soma das recordações individuais. Esse tecido é tão forte, aliás, que pode ser compartilhado até mesmo por gerações que não assistiram aos acontecimentos. É um fenômeno presente na maneira como os judeus lembram o Holocausto ou os americanos revivem a Guerra do Vietnã. Na vida brasileira, o ano de 1970 é um desses polarizadores da memória coletiva: o ano em que o país reuniu a mais brilhante escalação da história do futebol, em que esse time derrotou de maneira quase heroica cada um dos seus adversários [...], em que a população experimentou, na Copa do Mundo, seu primeiro grande evento de mídia – e também um ano em que a ditadura militar arrancava as pessoas de suas casas e sumia com elas, em que tudo era dito aos sussurros e em que essa euforia de uma torcida nacional foi usada como cortina de fumaça para o desgoverno e se misturou a ele. [...] E está aí, em boa medida, a beleza de O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (Brasil, 2006) [...]: na maneira como ele ao mesmo tempo separa e une esses dois fios da memória.
No começo de 1970, Mauro (Michel Joelsas), de 12 anos, é tirado às pressas de sua casa em Belo Horizonte e levado para o apartamento do avô, no bairro paulistano do Bom Retiro. Os pais, aflitos, dizem que estão saindo de férias e, quando puderem, voltarão para buscá-lo, de preferência a tempo de assistirem juntos à Copa. Vão-se embora sem conferir se o avô recebeu o menino em segurança. Mas ele não está em casa, nem vai voltar. Mauro vira então atribuição da vizinhança. Mora meio na casa vazia do avô, meio no apartamento ao lado, do velho Shlomo (Germano Haiut), zelador da sinagoga local – o Bom Retiro reunia então uma forte comunidade judaica, a que Mauro nem sabia pertencer. Janta com uma pessoa, almoça com outra, brinca com as crianças do bairro e, o tempo todo, mantém um olho grudado no futebol e o outro no telefone, à espera de uma ligação dos pais que não chega nunca.
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(BOSCOV, Isabela. Disponível em: http://arquivoetc.blogspot.com.br/2006/10/memria-coletiva.html.)
Memória coletiva
Em 1925, quando a era das comunicações começava a se acelerar, o filósofo francês Maurice Halbwachs aventou a ideia de uma “memória coletiva”: o conjunto de lembranças que um grupo de pessoas compartilha sobre um evento marcante e que, somado a fatos e imagens de domínio público, forma um tecido muito mais extenso e bem tramado do que a simples soma das recordações individuais. Esse tecido é tão forte, aliás, que pode ser compartilhado até mesmo por gerações que não assistiram aos acontecimentos. É um fenômeno presente na maneira como os judeus lembram o Holocausto ou os americanos revivem a Guerra do Vietnã. Na vida brasileira, o ano de 1970 é um desses polarizadores da memória coletiva: o ano em que o país reuniu a mais brilhante escalação da história do futebol, em que esse time derrotou de maneira quase heroica cada um dos seus adversários [...], em que a população experimentou, na Copa do Mundo, seu primeiro grande evento de mídia – e também um ano em que a ditadura militar arrancava as pessoas de suas casas e sumia com elas, em que tudo era dito aos sussurros e em que essa euforia de uma torcida nacional foi usada como cortina de fumaça para o desgoverno e se misturou a ele. [...] E está aí, em boa medida, a beleza de O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (Brasil, 2006) [...]: na maneira como ele ao mesmo tempo separa e une esses dois fios da memória.
No começo de 1970, Mauro (Michel Joelsas), de 12 anos, é tirado às pressas de sua casa em Belo Horizonte e levado para o apartamento do avô, no bairro paulistano do Bom Retiro. Os pais, aflitos, dizem que estão saindo de férias e, quando puderem, voltarão para buscá-lo, de preferência a tempo de assistirem juntos à Copa. Vão-se embora sem conferir se o avô recebeu o menino em segurança. Mas ele não está em casa, nem vai voltar. Mauro vira então atribuição da vizinhança. Mora meio na casa vazia do avô, meio no apartamento ao lado, do velho Shlomo (Germano Haiut), zelador da sinagoga local – o Bom Retiro reunia então uma forte comunidade judaica, a que Mauro nem sabia pertencer. Janta com uma pessoa, almoça com outra, brinca com as crianças do bairro e, o tempo todo, mantém um olho grudado no futebol e o outro no telefone, à espera de uma ligação dos pais que não chega nunca.
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(BOSCOV, Isabela. Disponível em: http://arquivoetc.blogspot.com.br/2006/10/memria-coletiva.html.)
Ao iniciar a introdução do conceito de “memória coletiva”, pode-se afirmar que a autora:
I. Utiliza como recurso textual, um argumento de autoridade de modo a gerar o nível de credibilidade pretendido.
II. Através de fatos históricos e testemunhos comprováveis produz um nível de expectativa pertinente ao tipo textual proposto.
III. Estabelece um comparativo entre tipos diferentes de lembranças, de modo a considerar a superioridade de um em relação ao outro.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
Memória coletiva
Em 1925, quando a era das comunicações começava a se acelerar, o filósofo francês Maurice Halbwachs aventou a ideia de uma “memória coletiva”: o conjunto de lembranças que um grupo de pessoas compartilha sobre um evento marcante e que, somado a fatos e imagens de domínio público, forma um tecido muito mais extenso e bem tramado do que a simples soma das recordações individuais. Esse tecido é tão forte, aliás, que pode ser compartilhado até mesmo por gerações que não assistiram aos acontecimentos. É um fenômeno presente na maneira como os judeus lembram o Holocausto ou os americanos revivem a Guerra do Vietnã. Na vida brasileira, o ano de 1970 é um desses polarizadores da memória coletiva: o ano em que o país reuniu a mais brilhante escalação da história do futebol, em que esse time derrotou de maneira quase heroica cada um dos seus adversários [...], em que a população experimentou, na Copa do Mundo, seu primeiro grande evento de mídia – e também um ano em que a ditadura militar arrancava as pessoas de suas casas e sumia com elas, em que tudo era dito aos sussurros e em que essa euforia de uma torcida nacional foi usada como cortina de fumaça para o desgoverno e se misturou a ele. [...] E está aí, em boa medida, a beleza de O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (Brasil, 2006) [...]: na maneira como ele ao mesmo tempo separa e une esses dois fios da memória.
No começo de 1970, Mauro (Michel Joelsas), de 12 anos, é tirado às pressas de sua casa em Belo Horizonte e levado para o apartamento do avô, no bairro paulistano do Bom Retiro. Os pais, aflitos, dizem que estão saindo de férias e, quando puderem, voltarão para buscá-lo, de preferência a tempo de assistirem juntos à Copa. Vão-se embora sem conferir se o avô recebeu o menino em segurança. Mas ele não está em casa, nem vai voltar. Mauro vira então atribuição da vizinhança. Mora meio na casa vazia do avô, meio no apartamento ao lado, do velho Shlomo (Germano Haiut), zelador da sinagoga local – o Bom Retiro reunia então uma forte comunidade judaica, a que Mauro nem sabia pertencer. Janta com uma pessoa, almoça com outra, brinca com as crianças do bairro e, o tempo todo, mantém um olho grudado no futebol e o outro no telefone, à espera de uma ligação dos pais que não chega nunca.
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(BOSCOV, Isabela. Disponível em: http://arquivoetc.blogspot.com.br/2006/10/memria-coletiva.html.)
Memória coletiva
Em 1925, quando a era das comunicações começava a se acelerar, o filósofo francês Maurice Halbwachs aventou a ideia de uma “memória coletiva”: o conjunto de lembranças que um grupo de pessoas compartilha sobre um evento marcante e que, somado a fatos e imagens de domínio público, forma um tecido muito mais extenso e bem tramado do que a simples soma das recordações individuais. Esse tecido é tão forte, aliás, que pode ser compartilhado até mesmo por gerações que não assistiram aos acontecimentos. É um fenômeno presente na maneira como os judeus lembram o Holocausto ou os americanos revivem a Guerra do Vietnã. Na vida brasileira, o ano de 1970 é um desses polarizadores da memória coletiva: o ano em que o país reuniu a mais brilhante escalação da história do futebol, em que esse time derrotou de maneira quase heroica cada um dos seus adversários [...], em que a população experimentou, na Copa do Mundo, seu primeiro grande evento de mídia – e também um ano em que a ditadura militar arrancava as pessoas de suas casas e sumia com elas, em que tudo era dito aos sussurros e em que essa euforia de uma torcida nacional foi usada como cortina de fumaça para o desgoverno e se misturou a ele. [...] E está aí, em boa medida, a beleza de O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (Brasil, 2006) [...]: na maneira como ele ao mesmo tempo separa e une esses dois fios da memória.
No começo de 1970, Mauro (Michel Joelsas), de 12 anos, é tirado às pressas de sua casa em Belo Horizonte e levado para o apartamento do avô, no bairro paulistano do Bom Retiro. Os pais, aflitos, dizem que estão saindo de férias e, quando puderem, voltarão para buscá-lo, de preferência a tempo de assistirem juntos à Copa. Vão-se embora sem conferir se o avô recebeu o menino em segurança. Mas ele não está em casa, nem vai voltar. Mauro vira então atribuição da vizinhança. Mora meio na casa vazia do avô, meio no apartamento ao lado, do velho Shlomo (Germano Haiut), zelador da sinagoga local – o Bom Retiro reunia então uma forte comunidade judaica, a que Mauro nem sabia pertencer. Janta com uma pessoa, almoça com outra, brinca com as crianças do bairro e, o tempo todo, mantém um olho grudado no futebol e o outro no telefone, à espera de uma ligação dos pais que não chega nunca.
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(BOSCOV, Isabela. Disponível em: http://arquivoetc.blogspot.com.br/2006/10/memria-coletiva.html.)
Leia as afirmativas a seguir acerca da frase presente na tirinha.
I. Caso o substantivo “vida” estivesse determinado, a ocorrência de crase seria invalidada.
II. Acentua-se o “às” de “às vezes” por se tratar de uma locução adverbial formada de substantivo feminino.
III. O uso do acento grave, sinal indicativo de crase, resulta da contração da preposição “a” exigida pelo termo subordinante com o artigo feminino “a”.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
Depoimento de Daniel Matenho Cabixi, do povo Pareci,
aldeia de Rio Verde no Mato Grosso
Vi muitas pessoas postarem-se diante de mim, um índio, e ficarem horas e horas a olhar-me. Além de lançarem uma série de perguntas, entre elas, se não existe mais índio brabo.
Penso comigo: que estarão elas pensando? Esforço-me para penetrar em seus pensamentos. Afinal, um descendente de índios selvagens, descendentes de seres mitológicos, índios, está postado diante deles, de calças, camisa e sapatos. Neste momento, a imaginação desse povo simples voa pelo mundo da fantasia.
Como será que vive? O que come? Será que descende de comedores de gente? Terá ele provado alguma carne humana? Tem ele algum sentimento humano de amor e compaixão?
Enfim, percebo que as interpretações e comparações que nos fazem não passam da categoria de animais exóticos que habitam a natureza. Tenho vontade de fazê-los compreender o meu mundo, assim como cheguei a compreender o mundo deles.
Gostaria de dizer-lhes que faço parte de uma sociedade que possui normas de vivência harmônica entre homens e natureza. Gostaria de dizer-lhes que possuímos nossos valores sociais, políticos, econômicos, culturais e religiosos, que adquirimos através dos tempos, de geração em geração.
Gostaria de dizer-lhes que formamos um mundo equilibrado e justo de relações humanas. Dizer que, como humanos, somos sujeitos a falhas e erros. Dizer que nossos sentimentos mais íntimos são exteriorizados através da arte, da língua, da nossa religião, das festas acompanhadas de ritos e cerimônias.
Dizer que conseguimos nossa experiência diante da vida e do universo.
Dizer que conseguimos chegar num equilibrado mundo prenhe de valores que transmitimos a nossos filhos, o que, em outras palavras mais compreensíveis, é sinônimo de educação.
[...]
Dizer que estamos prontos para receber o que de útil a sociedade deles nos oferece e rechaçar o que de ruim ela nos apresenta. Mas a cegueira etnocêntrica não permite este diálogo franco e sincero.
(Depoimento de Daniel Matenho Cabixi. Disponível em: http://www.iande.art.br/textos/danielcabixi.htm. Acesso em: ago, 2016. Adaptado.)
Depoimento de Daniel Matenho Cabixi, do povo Pareci,
aldeia de Rio Verde no Mato Grosso
Vi muitas pessoas postarem-se diante de mim, um índio, e ficarem horas e horas a olhar-me. Além de lançarem uma série de perguntas, entre elas, se não existe mais índio brabo.
Penso comigo: que estarão elas pensando? Esforço-me para penetrar em seus pensamentos. Afinal, um descendente de índios selvagens, descendentes de seres mitológicos, índios, está postado diante deles, de calças, camisa e sapatos. Neste momento, a imaginação desse povo simples voa pelo mundo da fantasia.
Como será que vive? O que come? Será que descende de comedores de gente? Terá ele provado alguma carne humana? Tem ele algum sentimento humano de amor e compaixão?
Enfim, percebo que as interpretações e comparações que nos fazem não passam da categoria de animais exóticos que habitam a natureza. Tenho vontade de fazê-los compreender o meu mundo, assim como cheguei a compreender o mundo deles.
Gostaria de dizer-lhes que faço parte de uma sociedade que possui normas de vivência harmônica entre homens e natureza. Gostaria de dizer-lhes que possuímos nossos valores sociais, políticos, econômicos, culturais e religiosos, que adquirimos através dos tempos, de geração em geração.
Gostaria de dizer-lhes que formamos um mundo equilibrado e justo de relações humanas. Dizer que, como humanos, somos sujeitos a falhas e erros. Dizer que nossos sentimentos mais íntimos são exteriorizados através da arte, da língua, da nossa religião, das festas acompanhadas de ritos e cerimônias.
Dizer que conseguimos nossa experiência diante da vida e do universo.
Dizer que conseguimos chegar num equilibrado mundo prenhe de valores que transmitimos a nossos filhos, o que, em outras palavras mais compreensíveis, é sinônimo de educação.
[...]
Dizer que estamos prontos para receber o que de útil a sociedade deles nos oferece e rechaçar o que de ruim ela nos apresenta. Mas a cegueira etnocêntrica não permite este diálogo franco e sincero.
(Depoimento de Daniel Matenho Cabixi. Disponível em: http://www.iande.art.br/textos/danielcabixi.htm. Acesso em: ago, 2016. Adaptado.)
Depoimento de Daniel Matenho Cabixi, do povo Pareci,
aldeia de Rio Verde no Mato Grosso
Vi muitas pessoas postarem-se diante de mim, um índio, e ficarem horas e horas a olhar-me. Além de lançarem uma série de perguntas, entre elas, se não existe mais índio brabo.
Penso comigo: que estarão elas pensando? Esforço-me para penetrar em seus pensamentos. Afinal, um descendente de índios selvagens, descendentes de seres mitológicos, índios, está postado diante deles, de calças, camisa e sapatos. Neste momento, a imaginação desse povo simples voa pelo mundo da fantasia.
Como será que vive? O que come? Será que descende de comedores de gente? Terá ele provado alguma carne humana? Tem ele algum sentimento humano de amor e compaixão?
Enfim, percebo que as interpretações e comparações que nos fazem não passam da categoria de animais exóticos que habitam a natureza. Tenho vontade de fazê-los compreender o meu mundo, assim como cheguei a compreender o mundo deles.
Gostaria de dizer-lhes que faço parte de uma sociedade que possui normas de vivência harmônica entre homens e natureza. Gostaria de dizer-lhes que possuímos nossos valores sociais, políticos, econômicos, culturais e religiosos, que adquirimos através dos tempos, de geração em geração.
Gostaria de dizer-lhes que formamos um mundo equilibrado e justo de relações humanas. Dizer que, como humanos, somos sujeitos a falhas e erros. Dizer que nossos sentimentos mais íntimos são exteriorizados através da arte, da língua, da nossa religião, das festas acompanhadas de ritos e cerimônias.
Dizer que conseguimos nossa experiência diante da vida e do universo.
Dizer que conseguimos chegar num equilibrado mundo prenhe de valores que transmitimos a nossos filhos, o que, em outras palavras mais compreensíveis, é sinônimo de educação.
[...]
Dizer que estamos prontos para receber o que de útil a sociedade deles nos oferece e rechaçar o que de ruim ela nos apresenta. Mas a cegueira etnocêntrica não permite este diálogo franco e sincero.
(Depoimento de Daniel Matenho Cabixi. Disponível em: http://www.iande.art.br/textos/danielcabixi.htm. Acesso em: ago, 2016. Adaptado.)
American jazz is a trove of sounds borrowed from such varied sources as American and African folk music, European classical music, and Christian gospel songs. One of the recognizable traits of jazz is its use of improvisation: certain parts of the music are written out and played the same way by various performers, and other improvised parts are created spontaneously during a performance and vary widely from performer to performer.
The root form of jazz was ragtime, lively songs or rags performed on the piano, and the best-known of the ragtime performers and composers was Scott Joplin. Born in the 1868 to former slaves, Scott Joplin earned his living from a very early age playing the piano in bars around the Mississippi. One of these regular jobs was in the Maple Leaf Club in Sedalia, Missouri. It was there that he began writing the more than 500 compositions that he was to produce, the most famous of which was “The Maple Leaf Rag”.
(Longman Preparation Course for the TOEFL, Deborah Philips Adapted.)
American jazz is a trove of sounds borrowed from such varied sources as American and African folk music, European classical music, and Christian gospel songs. One of the recognizable traits of jazz is its use of improvisation: certain parts of the music are written out and played the same way by various performers, and other improvised parts are created spontaneously during a performance and vary widely from performer to performer.
The root form of jazz was ragtime, lively songs or rags performed on the piano, and the best-known of the ragtime performers and composers was Scott Joplin. Born in the 1868 to former slaves, Scott Joplin earned his living from a very early age playing the piano in bars around the Mississippi. One of these regular jobs was in the Maple Leaf Club in Sedalia, Missouri. It was there that he began writing the more than 500 compositions that he was to produce, the most famous of which was “The Maple Leaf Rag”.
(Longman Preparation Course for the TOEFL, Deborah Philips Adapted.)
Read and analyse the sentence
Mark the item which contains an inconsistency and its corresponding correction.
Read and analyse the sentence.
Mark the item which contains an inconsistency and its corresponding correction.
All options are correct, EXCEPT:
How things work: 100 scientific explanations
Preservation property has always been important to humans. Historians in the ninth century were the first to record the use of varnish, a protective liquid composed of resins, natural oils, and alcohol, among other ingredients. Furniture makers learned that if they painted coats of the stuff on a piece of furniture or wood floor, it made it impervious to liquids and their damage and shielded it from normal wear and tear. And the makers liked the shine furniture had after it was varnished.
Varnish comes in many formulations. Some are oil based, using linseed or tung oil, while others are water-based. Varnish cures, or dries, on what it’s painted, creating a glossy, clear film on the surface. Some oil-based varnishes can turn to a yellowish color; water-based varieties do not. Wood must be carefully cleaned and sanded before any varnish is applied. Several coats are often required. All varnishes contain resins — terpenes with five-carbon molecules called isoprenes and also include a drying oil or solvent to reduce drying time.
Although furniture and flooors are still the most frequently varnished items, the wooden hulls of boats are also often varnished. Clear nail polish, a type of varnish, can be used for countless small fixes: dab small amounts to keep splintered wood from snagging, prevent ink from running, and stop buttons on clothing or screws on sunglasses from coming loose.
(National Geographic Special Publication “How Things Work” Adapted.)
How things work: 100 scientific explanations
Preservation property has always been important to humans. Historians in the ninth century were the first to record the use of varnish, a protective liquid composed of resins, natural oils, and alcohol, among other ingredients. Furniture makers learned that if they painted coats of the stuff on a piece of furniture or wood floor, it made it impervious to liquids and their damage and shielded it from normal wear and tear. And the makers liked the shine furniture had after it was varnished.
Varnish comes in many formulations. Some are oil based, using linseed or tung oil, while others are water-based. Varnish cures, or dries, on what it’s painted, creating a glossy, clear film on the surface. Some oil-based varnishes can turn to a yellowish color; water-based varieties do not. Wood must be carefully cleaned and sanded before any varnish is applied. Several coats are often required. All varnishes contain resins — terpenes with five-carbon molecules called isoprenes and also include a drying oil or solvent to reduce drying time.
Although furniture and flooors are still the most frequently varnished items, the wooden hulls of boats are also often varnished. Clear nail polish, a type of varnish, can be used for countless small fixes: dab small amounts to keep splintered wood from snagging, prevent ink from running, and stop buttons on clothing or screws on sunglasses from coming loose.
(National Geographic Special Publication “How Things Work” Adapted.)
How things work: 100 scientific explanations
Preservation property has always been important to humans. Historians in the ninth century were the first to record the use of varnish, a protective liquid composed of resins, natural oils, and alcohol, among other ingredients. Furniture makers learned that if they painted coats of the stuff on a piece of furniture or wood floor, it made it impervious to liquids and their damage and shielded it from normal wear and tear. And the makers liked the shine furniture had after it was varnished.
Varnish comes in many formulations. Some are oil based, using linseed or tung oil, while others are water-based. Varnish cures, or dries, on what it’s painted, creating a glossy, clear film on the surface. Some oil-based varnishes can turn to a yellowish color; water-based varieties do not. Wood must be carefully cleaned and sanded before any varnish is applied. Several coats are often required. All varnishes contain resins — terpenes with five-carbon molecules called isoprenes and also include a drying oil or solvent to reduce drying time.
Although furniture and flooors are still the most frequently varnished items, the wooden hulls of boats are also often varnished. Clear nail polish, a type of varnish, can be used for countless small fixes: dab small amounts to keep splintered wood from snagging, prevent ink from running, and stop buttons on clothing or screws on sunglasses from coming loose.
(National Geographic Special Publication “How Things Work” Adapted.)
My friend Arnold Spencer has recently been indicated to a higher position at work, in fact he is now an editor-in-chief at a famous online magazine. However having had personal worth to access that, it seems to have gotten to him. We should admit he hasn’t been himself lately. He turned out to be aloof, has been getting to work late and you notice he’s spacing out frequently.
Mark the option that correctly completes the sentence about Arnold.
“It’s extremely important that ______________ warned about the consequences of such behavior.”
Kate: You haven’t uttered a word ever since we’ve gotten here.
Babs: I feel dizzy and have a sore gut.
Kate: You’d better see a doctor.
“You’d better see a doctor” is the contration of: