Questões de Concurso Militar CBM-DF 2017 para Soldado - Manutenção (Veículos/Equipamentos)

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Q789772 Português

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Assinale a afirmativa correta quanto às características tipológicas predominantes no texto.
Alternativas
Q789773 Português

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Leia a passagem a seguir. “A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.” (5º§) A respeito das ideias nela veiculadas, é possível inferir que:
Alternativas
Q789774 Português

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

É muito frequente os textos apresentarem o emprego de palavras ou expressões tomadas em um sentido incomum, figurado, circunstancial, que depende sempre do contexto. Baseado nessa afirmativa, assinale a única alternativa em que NÃO há presença de um termo utilizado fora de seu sentido usual.
Alternativas
Q789775 Português

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Assinale a alternativa cuja reescrita NÃO manteve o sentido original deste fragmento: “Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.” (15º§)
Alternativas
Q789776 Português

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Considerando as ideias que podem ser depreendidas a partir da leitura do seguinte fragmento, assinale a alternativa INCORRETA. “Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.” (18º§)
Alternativas
Q789777 Português

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Para que seja possível a compreensão de um texto, não é suficiente apenas uma sequência de frases bem estruturadas. Mais importante ainda é que elas se relacionem harmonicamente, permitindo a compreensão integral do texto. Essa conexão interna entre os vários enunciados do texto denomina-se coesão, que pode se dar por meio, também, dos conectores sintáticos. Nos fragmentos a seguir, avalie se os conectores destacados introduzem adequadamente as ideias expressas nos parênteses. Em seguida, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q789778 Português

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Os termos grifados nos enunciados a seguir exercem função anafórica, ou seja, retomam informações já mencionadas no texto. Assinale a alternativa em que a informação retomada NÃO está em conformidade com o texto.
Alternativas
Q789779 Português

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Os adjetivos são uma classe de palavra determinante dos substantivos. A função precípua dos adjetivos é a caracterização dos seres, por meio de elemento qualificador – em que se expressa um juízo de valor (adjetivo subjetivo com valor de qualidade) –, ou classificador – em que se expõe apenas um traço distintivo em relação a outros seres da mesma espécie (adjetivo objetivo com valor de característica). Nas passagens a seguir, observe as relações semântico-discursivas estabelecidas entre os adjetivos destacados e os substantivos por eles determinados. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta um adjetivo com valor nitidamente subjetivo.
Alternativas
Q789780 Português

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Analise os fragmentos a seguir.

I.A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio.” (18º§)

II.Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo.” (17º§)

III. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música...” (11º§)

IV. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.” (6º§)

A supressão da(s) vírgula(s) altera o sentido do enunciado somente em

Alternativas
Q789781 Português

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

O termo que pode pertencer a classes gramaticais diferentes, dependendo do contexto no qual se apresenta. Analise o emprego da palavra que no enunciado a seguir: “A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma...” Qual enunciado a seguir apresenta esse mesmo emprego da palavra que? 
Alternativas
Q789782 Matemática
A caixa d’água de dona Maria estava com um vazamento. Para evitar desperdício, ela utilizou um balde de 15 litros, a fim de capitar a água vazada, e observou que precisava esvaziar esse balde a cada 30 minutos, uma vez que o mesmo enchia completamente. Após 2 dias e 12 horas desde que ela começou a usar o balde, a caixa d’água foi trocada. O volume de água captada pelo balde foi:
Alternativas
Q789783 Matemática
O ponto M (10, 3/2) é o ponto médio do segmento AB. Sendo o ponto B (13, –5), então o par ordenado que representa ponto A é:
Alternativas
Q789784 Matemática
Astolfo coleciona conchas e sempre se anima a ir à praia, pois cada vez que a visita ele consegue triplicar sua coleção. Em certo ano, Astolfo foi à praia cinco vezes, porém 25% de suas conchas quebraram antes da primeira ida à praia. Sabendo que ele continuou triplicando sua coleção em relação a suas conchas inteiras e que sua coleção atual possui 3.645 conchas inteiras, então, o número de conchas que Astolfo teria a mais em sua coleção atual, caso nenhuma concha tivesse quebrado, é:
Alternativas
Q789785 Matemática
O produto dos cinco primeiros termos de uma progressão geométrica é 1 (um), ao passo que o produto de seus cinco últimos termos é 1.024. Considerando que essa progressão possui apenas seis termos, então sua razão q, com qN, é:
Alternativas
Q789786 Matemática
Joana abriu uma barraca de sucos na feira e decidiu utilizar as cascas das frutas como ingredientes dos sucos, com a finalidade de reaproveitá-las. Joana dispõe de 6 frutas: abacaxi, pera, manga, goiaba, maçã e caqui, e deixa o cliente escolher até 3 ingredientes, entre cascas ou frutas, para a composição do suco. Sabendo que todas as frutas de Joana possuem cascas que podem ser ingredientes dos sucos, então o número de combinações possíveis de sucos feitos na barraca de Joana é:
Alternativas
Q789787 Matemática
Um cubo, quando tirados 3 centímetros de suas arestas, perde 2.169 cm2 de sua área. O volume desse cubo é:
Alternativas
Q789788 Matemática
Para um dado de seis faces viciado, a probabilidade de sair um número de 1 a 4, em qualquer lançamento, é de 80%. Logo, realizando-se três lançamentos sucessivos, a probabilidade de sair 5 ou 6 somente no terceiro lançamento é, em %:
Alternativas
Q789789 Matemática
Um oficial de manutenção de equipamentos deseja pintar as áreas externas das bases inferiores de dois cilindros A e B, cujas circunferências são 8π cm e 10π cm, respectivamente. Logo, necessitará de tinta suficiente para pintar uma área total igual a, em cm²:
Alternativas
Q789790 Raciocínio Lógico
Pedro possui cinco diferentes livros, dos quais três de mecânica e dois de matemática. Dessa forma, o número de maneiras distintas com que Pedro pode organizar os cinco livros posicionando-os lado a lado de modo que somente os livros de matemática fiquem todos juntos é:
Alternativas
Q789791 Matemática

A tabela a seguir evidencia a distribuição de frequência da remuneração de um grupo de 50 bombeiros militar de em ente da federação, em certo mês, conforme posição em cada classe da respectiva estrutura de carreira. A variação em cada classe decorre da existência de níveis em cada qual.

Imagem associada para resolução da questão

Com base nessa distribuição de frequência, a remuneração média nesse mês, em R$, foi de:

Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: A
4: A
5: D
6: C
7: B
8: C
9: B
10: A
11: D
12: A
13: B
14: C
15: C
16: C
17: B
18: B
19: A
20: C