Mulher, 68 anos, com história de hipertensão, apresentou-se ao serviço odontológico com dor espontânea referida ao
terceiro molar inferior esquerdo. Ao exame radiográfico foi observado que o dente em questão se apresentava totalmente
irrompido e com cárie extensa. Após uma criteriosa avaliação, um diagnóstico de pulpite irreversível associada ao dente 38
foi definido. Na anamnese, a paciente relatou que tomava diariamente um anti-hipertensivo da classe dos antagonistas dos
receptores da angiotensina; porém, havia esquecido de tomar tal medicação no dia da referida consulta de urgência
odontológica. Outras informações clínicas não foram dignas de nota. O tratamento proposto foi a exodontia do dente
responsável pela dor com a utilização de uma solução de prilocaína 3% com felipressina (dois tubetes). Diante do quadro
hipotético apresentado, qual o limite máximo da pressão arterial verificada no momento da consulta, para que a paciente
possa se submeter ao tratamento preconizado, com um risco pequeno de resultado adverso?