Questões de Concurso Militar PM-RN 2022 para Fisioterapia Cardiorrespiratória
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As principais aplicabilidades da espirometria consistem em: diagnóstico funcional; papel prognóstico; avaliação pré-operatória de ressecção pulmonar; e, mesmo de cirurgias abdominais, além de classificação da gravidade funcional para diversas doenças respiratórias. Considerando o exposto, analise as afirmativas a seguir.
I. O estreitamento das grandes/pequenas vias aéreas resulta em uma maior redução do VEF1 em relação à CVF, resultando em uma relação VEF1 / CVF reduzida (abaixo do Limite Inferior da Normalidade – LIN) ou redução no VEF1 / CVL – característico de distúrbios ventilatórios mistos.
II. Nos processos de causa extrapulmonar, não há aumento dos fluxos expiratórios intermediários. Entretanto, o contexto clínico associado é extremamente importante para a confirmação diagnóstica em pacientes com Distúrbios Ventilatórios Restritivos (DVR).
III. O PFE é utilizado como ferramenta monitora de asmáticos que, usualmente, mostram variação diurna acima de 15%. O diagnóstico pode ainda ser confirmado ao se observar uma melhora de 60 L/min ou 20% após o uso do broncodilatador.
IV. O Distúrbio Ventilatório Restritivo (DVR) é definido como a redução da capacidade pulmonar total e a manutenção da relação VEF1 / CVF normal ou aumentada. A espirometria pode sugerir DVR, quando ocorre redução significativa da Capacidade Vital (CV) associada à relação VEF1 / CVF normal ou aumentada.
V. O comportamento dos fluxos expiratórios na espirometria forçada pode sugerir a etiologia de um Distúrbio Ventilatório Obstrutivo (DVO). Redução da CV abaixo do limite inferior de normalidade se correlaciona em somente em 50% dos casos com CPT reduzida. Portanto, não se deve taxar um distúrbio como sendo obstrutivo somente pela redução da capacidade vital.
Está correto o que se afirma apenas em
“Ao Fisioterapeuta: encaminho o lactente EFM, com 3 meses de idade, para sua avaliação. A mãe relata que seu filho apresenta tosse frequente com secreção, já tomou antibiótico no primeiro mês de vida e se cansa durante a mamada. Conforme evidenciou o ecocardiograma, apresenta uma cardiopatia congênita, com shunt esquerdo-direito. Solicito, portanto, avaliação e acompanhamento para a criança, a fim de tratar, principalmente, os sintomas relacionados à fisiopatologia de sua cardiopatia. Atenciosamente: Dr. AJ – Cardiologia Pediátrica.” Considerando a situação hipotética, analise as afirmativas a seguir.
I. De acordo com os sintomas relatados pelo cardiologista, o fisioterapeuta analisa e conclui que o bebê apresenta uma cardiopatia cianogênica com características de hiperfluxo pulmonar como na coactação da aorta.
II. O aumento da resistência vascular pulmonar está presente nas cardiopatias acianogênicas; a causa está ligada diretamente ao volume sanguíneo aumentado na circulação pulmonar e ao tempo de exposição, podendo até levar alterações estruturais nas arteríolas pulmonares.
III. O enunciado não identifica qual cardiopatia o bebê citado apresenta; mas, pelos sintomas descritos, uma das cardiopatias cursam com hiperfluxo pulmonar. Neste caso, há aumento do débito de sangue nos pulmões, alterações nas vias aéreas e no leito vascular pulmonar.
IV. Sabe-se que cardiopatias congênitas têm impacto para a criança, que vão desde o hipodesenvolvimento ponderoestatural, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor até doenças pulmonares crônicas. Diante do relato descrito no encaminhamento médico, a bebê apresenta sinais de hiperfluxo pulmonar comum em cardiopatias cianóticas, como na Tetralogia de Fallot.
V. Cansaço durante as mamadas e tosse irritativa podem ser sintomas de cardiopatia acianótica como na comunicação interventricular – os sintomas descritos evidenciam espessamento da membrana alvéolo-capilar com extravasamento de plasma.
Está correto o que se afirma apenas em