Questões de Concurso Militar PM-RN 2022 para Fisioterapia Cardiorrespiratória
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Sobre o uso da VNI na insuficiência respiratória aguda hipercápnica estabelecida devido a uma exacerbação da DPOC, analise as afirmativas a seguir.
I. Pacientes com pH entre 7,25 e 7,35, na ausência de uma causa metabólica para a acidose, normalmente não seriam considerados como necessitando de intubação e ventilação mecânica. É nesse grupo que existe a base de evidências mais fortes para apoiar o uso de VNI (bilevel).
II. Uma melhoria no pH ou na frequência respiratória, ou idealmente ambos, é um bom preditor de um resultado bem-sucedido com a VNI; naqueles que responderão, a resposta é quase universalmente vista nas primeiras 1 a 4 horas após o início da VNI.
III. É recomendada VNI (um nível de pressão) para pacientes com IRA levando à acidose respiratória aguda ou aguda-crônica (pH ≤ 7,35) devido à exacerbação da DPOC (forte recomendação, alta certeza de evidência).
IV. Indica-se uma tentativa de VNI (um nível de pressão) em pacientes considerados com necessidade de intubação endotraqueal e ventilação mecânica, a menos que o paciente esteja imediatamente se deteriorando (recomendação forte, certeza moderada de evidência).
Está correto que se afirma apenas em
Considerando que pacientes com DPOC possuem características quanto à fisiopatologia e grau de comprometimento que podem ser representados por valores em sua espirometria e exacerbações, analise as afirmativas a seguir.
I. VEF1 isoladamente não é bom preditor de sintomas e exacerbações. A intensidade dos sintomas deve ser avaliada no momento do diagnóstico, pois é um fator a considerar na indicação do tratamento e na monitorização clínica.
II. Recomenda-se que a gravidade da doença seja também avaliada com base no perfil de sintomas e na frequência das exacerbações, com vistas à avaliação não somente do impacto da doença na qualidade de vida, mas também do risco eventos futuros, como exacerbações e hospitalização. Para tal fim podem ser usadas as escalas mMRC (Modified British Medical Research Council ou COPD Assessment Test (CATTM), podendo-se optar por aquela com maior familiaridade.
III. É considerado de médio risco para exacerbações o paciente que apresentou duas ou mais exacerbações tratadas com antibiótico e/ou corticosteroide sistêmico no ambulatório (exacerbações moderadas) ou uma ou mais internações hospitalares por exacerbação (exacerbação grave) nos últimos doze meses.
IV. Em DPOC, a sobrevida torna-se menor com a redução progressiva do VEF1, sendo especialmente afetada, quando os valores do VEF1 pós-broncodilatador situam-se abaixo de 60% do previsto. Pacientes com VEF1 e relação VEF1/CVF acima de 60% são classificados como portadores de DVO leve.
V. Aumento do VEF1 acima de 0,20 L ou da CVF acima de 0,35 L caracterizam obstrução ao fluxo aéreo reversível; porém, muitos pacientes portadores de DPOC conseguem melhora clínica com o uso de broncodilatadores, sem evidência espirométrica de reversibilidade. Isso é explicado pela redução da hiperinsuflação pulmonar após broncodilatador, o que não é medido pela espirometria.
Está correto o que se afirma apenas em