A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, foi condenada a pagar indenização por dano moral coletivo de R$ 1 milhão por
condições degradantes de trabalho. A condenação é resultado da ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Umuarama
(PR), ajuizada em 2012, após investigação que flagrou trabalhadores em condições análogas à escravidão […] No início de
2012, o MPT-PR em Umuarama constatou graves irregularidades trabalhistas na Fazenda Jaraguá, em Iporã. Os problemas
iam desde jornada excessiva e condições precárias dos alojamentos, até a contaminação da água fornecida aos trabalhadores
para consumo. “A situação encontrada configura trabalho degradante, já que foram desrespeitados os direitos mais básicos da
legislação trabalhista, causando repulsa e indignação, o que fere o senso ético da sociedade”, afirma o procurador do Trabalho
Diego Jimenez Gomes, responsável pelo caso. A BRF é uma gigante do ramo de produtos alimentícios que surgiu a partir da
fusão entre Sadia e Perdigão, além de ser detentora de marcas como Batavo, Elegê e Qualy. A empresa tem 49 fábricas em
todas as regiões do País e mais de 100 mil funcionários. Em 2013, a receita líquida foi R$ 30,5 bilhões e o lucro líquido
consolidado foi de R$ 1,1 bilhão.
Portal Instituto Unisinos, 29 ago.2014. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/534749.
Com base no texto e no conhecimento de geografia agrária, assinale a alternativa correta.