Questões de Concurso Militar PM-PR 2013 para Aspirante da Policial Militar
Foram encontradas 13 questões
1. é adepto do movimento “Acorda, Brasil”.
2. assume, em relação à mídia, postura semelhante à autora do texto.
3. tem como uma de suas bandeiras a denúncia contra a corrupção.
4. está entre os baderneiros, os vândalos e os que atrapalham o trânsito.
5. adota e desconstrói o discurso do movimento.
Assinale a alternativa correta.
1. As formas verbais do indicativo com o pronome “tu”, de segunda pessoa (“tu vem”, “tu acredita”– linhas 2 e 11).
2. A forma usada do imperativo afirmativo com o pronome “tu” de segunda pessoa (“abre os olhos” – linha 12).
3. A forma usada do imperativo negativo com o pronome “tu” de segunda pessoa (“não vem” – linhas 1 e 2).
4. O uso das expressões “há muito tempo” e “faz muito tempo”, retomando fatos passados (linha 4).
Que fatos constituem exemplos de transgressão à linguagem escrita culta?
1. Net a partir de internet.
2. Profissa a partir de profissional.
3 Dinheirama a partir de dinheiro.
4. Vestiba a partir de vestibular ou vestibulando.
São formadas pelo mesmo processo que “reaça”:
2. O autor rechaça tanto brazuca quanto brasuca, por serem formas associadas a um patriotismo caricato.
3. Para o autor, o gigante adormecido tem qualidades que não podem ser comprometidas pela escolha de um nome com erro de grafia.
Assinale a alternativa correta.
( ) Apresentação de conotações possíveis para o nome brazuca.
( ) Razões relacionadas à grafia que devem ser levadas em conta na avaliação.
( ) Crítica às representações culturais que emanam do nome escolhido.
( ) Ponderações sobre a escolha do nome da bola: críticas dos analistas, a posição normativa.
( ) Razões relacionadas a estratégias de mercado que foram consideradas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
( ) A conjunção como (linha 2), estabelece relação de comparação entre os segmentos que une.
( ) A expressão dos que (linha 6) refere-se a uma parte das pessoas que implicaram com o nome escolhido para a bola.
( ) O vocábulo assim (linha 12) remete à maior flexibilidade que as gírias teriam em relação ao modo como são escritas.
( ) A conjunção se (linha 16) implica a negação da grafia como responsável pela não aceitação do nome eleito para a bola.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
O estopim foram o aumento do ônibus e a reação truculenta da polícia. Na esteira do protesto inicial, vieram as demandas concretas: a péssima qualidade do transporte, a corrupção, os conchavos políticos, as incongruências entre o investimento em saúde e educação e as fortunas gastas com estádios e futebol, enfim, o abismo entre o Brasil que se vende para o mundo e a nação real, com sua violência, trânsito e serviços precários.
Muitos críticos cobraram falta de foco dos jovens e dificuldade de controle das massas que saíram às ruas. Isso deu, dizem os críticos, espaço para grupos mais radicais e bandidos, que causaram violência. Mas será que houve falta de foco?
Embora as queixas sejam muitas e variadas, alguns padrões em comum podem ser identificados. Trata-se, em primeiro lugar, de um movimento mais horizontal, sem liderança clara. Alguns grupos, como o Movimento Passe Livre (MPL), logo apareceram. Mesmo dentro deles, não parece haver voz única. Boa parte das manifestações se dá “por contágio”. Mesmo o jovem inicialmente acomodado se sente “tocado” pela onda de protestos e decide sair à rua, para participar do momento histórico. A insatisfação crônica com o status do país se transformou de forma rápida, talvez pela capilaridade das redes sociais, numa indignação ativa, potente geradora de força de mobilização. [...]
Os políticos correram para achar uma explicação e tentar dar respostas (algo que não andam acostumados a fazer). Algumas demandas foram rapidamente atendidas. É simplista, porém, justificar o que aconteceu com o fato de o jovem não se sentir representado. Além da crise de representatividade política, que não é queixa só do jovem, faltam a perspectiva de um país melhor – mais justiça, melhores condições de transporte, saúde e educação – e uma percepção menos ufanista e mais real do Brasil.
O desafio dos jovens é manter a força do movimento, num momento em que os governos atendem parcialmente a algumas demandas. Os políticos deveriam perceber que o desafio é usar essa força para mudar o país naquilo que ele tem de pior. Têm de limpar as feridas para facilitar a cicatrização. Não adianta dourar indefinidamente a pílula, na espera de um Brasil que nunca chega.
O estopim foram o aumento do ônibus e a reação truculenta da polícia. Na esteira do protesto inicial, vieram as demandas concretas: a péssima qualidade do transporte, a corrupção, os conchavos políticos, as incongruências entre o investimento em saúde e educação e as fortunas gastas com estádios e futebol, enfim, o abismo entre o Brasil que se vende para o mundo e a nação real, com sua violência, trânsito e serviços precários.
Muitos críticos cobraram falta de foco dos jovens e dificuldade de controle das massas que saíram às ruas. Isso deu, dizem os críticos, espaço para grupos mais radicais e bandidos, que causaram violência. Mas será que houve falta de foco?
Embora as queixas sejam muitas e variadas, alguns padrões em comum podem ser identificados. Trata-se, em primeiro lugar, de um movimento mais horizontal, sem liderança clara. Alguns grupos, como o Movimento Passe Livre (MPL), logo apareceram. Mesmo dentro deles, não parece haver voz única. Boa parte das manifestações se dá “por contágio”. Mesmo o jovem inicialmente acomodado se sente “tocado” pela onda de protestos e decide sair à rua, para participar do momento histórico. A insatisfação crônica com o status do país se transformou de forma rápida, talvez pela capilaridade das redes sociais, numa indignação ativa, potente geradora de força de mobilização. [...]
Os políticos correram para achar uma explicação e tentar dar respostas (algo que não andam acostumados a fazer). Algumas demandas foram rapidamente atendidas. É simplista, porém, justificar o que aconteceu com o fato de o jovem não se sentir representado. Além da crise de representatividade política, que não é queixa só do jovem, faltam a perspectiva de um país melhor – mais justiça, melhores condições de transporte, saúde e educação – e uma percepção menos ufanista e mais real do Brasil.
O desafio dos jovens é manter a força do movimento, num momento em que os governos atendem parcialmente a algumas demandas. Os políticos deveriam perceber que o desafio é usar essa força para mudar o país naquilo que ele tem de pior. Têm de limpar as feridas para facilitar a cicatrização. Não adianta dourar indefinidamente a pílula, na espera de um Brasil que nunca chega.
1. As redes sociais propiciaram que os jovens se distanciassem das instituições públicas para poder melhor se mobilizar e criticá-las.
2. A falta de liderança clara confirma a tese de falta de foco do movimento.
3. O movimento das ruas fez com que um estado de insatisfação se transformasse em algo prático.
4. Não se sentir representado foi apenas uma das motivações para as manifestações dos jovens.
Assinale a alternativa correta.
O estopim foram o aumento do ônibus e a reação truculenta da polícia. Na esteira do protesto inicial, vieram as demandas concretas: a péssima qualidade do transporte, a corrupção, os conchavos políticos, as incongruências entre o investimento em saúde e educação e as fortunas gastas com estádios e futebol, enfim, o abismo entre o Brasil que se vende para o mundo e a nação real, com sua violência, trânsito e serviços precários.
Muitos críticos cobraram falta de foco dos jovens e dificuldade de controle das massas que saíram às ruas. Isso deu, dizem os críticos, espaço para grupos mais radicais e bandidos, que causaram violência. Mas será que houve falta de foco?
Embora as queixas sejam muitas e variadas, alguns padrões em comum podem ser identificados. Trata-se, em primeiro lugar, de um movimento mais horizontal, sem liderança clara. Alguns grupos, como o Movimento Passe Livre (MPL), logo apareceram. Mesmo dentro deles, não parece haver voz única. Boa parte das manifestações se dá “por contágio”. Mesmo o jovem inicialmente acomodado se sente “tocado” pela onda de protestos e decide sair à rua, para participar do momento histórico. A insatisfação crônica com o status do país se transformou de forma rápida, talvez pela capilaridade das redes sociais, numa indignação ativa, potente geradora de força de mobilização. [...]
Os políticos correram para achar uma explicação e tentar dar respostas (algo que não andam acostumados a fazer). Algumas demandas foram rapidamente atendidas. É simplista, porém, justificar o que aconteceu com o fato de o jovem não se sentir representado. Além da crise de representatividade política, que não é queixa só do jovem, faltam a perspectiva de um país melhor – mais justiça, melhores condições de transporte, saúde e educação – e uma percepção menos ufanista e mais real do Brasil.
O desafio dos jovens é manter a força do movimento, num momento em que os governos atendem parcialmente a algumas demandas. Os políticos deveriam perceber que o desafio é usar essa força para mudar o país naquilo que ele tem de pior. Têm de limpar as feridas para facilitar a cicatrização. Não adianta dourar indefinidamente a pílula, na espera de um Brasil que nunca chega.
Observe que Jorge Bouer escreveu “de o jovem" e não “do jovem". Diferentemente do que acontece na fala, a escrita não aceita a contração da preposição com um artigo em certos casos. Em qual das sentenças abaixo a contração é VETADA na escrita culta?
Tendo por base a charge, considere as seguintes afirmativas:
1. O autor aponta a falta de propósito das manifestações, representada na charge pelos cartazes em branco.
2. O autor problematiza a alienação dos brasileiros em época de Copa do Mundo.
3. A linguagem não-verbal enaltece a principal característica brasileira: a paixão pelo futebol.
4. A polissemia do título aproxima as manifestações ocorridas de um de seus principais alvos: o gasto com a Copa do Mundo.
Assinale a alternativa correta.
1. O negociante de escravos, o especulador inglês, o combatente da revolta no sul do país, a viúva preocupada em casar bem a filha são exemplos de personagens que retratam tipos característicos da sociedade da época, construídos por Martins Pena com grande densidade e aprofundamento psicológico.
2. Os diálogos vivos e cômicos são resultado de um cuidadoso trabalho no uso de linguagem coloquial, de falas simultâneas e entrecortadas, do xingamento em língua estrangeira (goddam), da exploração do som do francês (cou) em português e da fala caricata do inglês, que não conjuga os verbos e não faz distinção de gênero.
3. Contemporâneo das primeiras publicações do romantismo brasileiro (O moço loiro, Joaquim Manuel de Macedo, 1845; Primeiros Cantos, Gonçalves Dias, 1846), Martins Pena imprime a marca do estilo da época na sua peça, visível na idealização do amor e da pureza nos namoros da personagem Cecília.
4. Embora a proibição do comércio negreiro seja um contexto fundamental, os escravos não têm fala na peça. A realidade dos negros, no entanto, transparece de forma clara quando um meia-cara é entregue em um cesto como presente e no momento em que as chicotadas na escrava são tratadas como um fato tão natural que não chega a interromper a conversa com as visitas. 5. A comédia de costumes de Martins Pena retoma alguns temas recorrentes na poesia satírica de Gregório de Mattos – funcionários corruptos, leis burladas como normalidade, dinheiro como móvel da sociedade – aproximando a sociedade pós-independência do século XIX da sociedade colonial do século XVII.
Assinale a alternativa correta.