Questões de Concurso Militar PM-PR 2022 para Cadete do Corpo de Bombeiro
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Economia e Sociedade no Egito Antigo
O Reino Antigo compreende as dinastias IV a VIII, entre 2575 e 2134 [a.C.], com apogeu na primeira de tais dinastias, época da construção de enormes sepulcros, as três grandes pirâmides de Guiza, perto de Mênfis, pelos faraós Khufu (o Quéops dos gregos), Khafra (Quéfren) e Menkaura (Miquerinos); os dois primeiros, em especial, levantaram monumentos de tal magnitude que supõem um sistema tanto político quanto econômico muito bem-organizado.
(CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 1982. p. 51-52.)
A partir do excerto acima e dos conhecimentos acerca da política e da economia do Egito Faraônico e das antigas sociedades africanas, é correto afirmar:
Mundo Negro
A Etiópia é o nosso coração. [...] A Abissínia veio a proeminência sob a chefia do genial negro que foi Menelik II, derrotando a Itália [...]. O Mundo tem reparado que a Etiópia ainda é, por sua insigne vitória, uma nação de valor.
(A Ethiopia é nosso coração. O Clarim da Alvorada. São Paulo, 26 jul. 1931, Seção Mundo Negro.)
O trecho acima, retirado do jornal O Clarim da Alvorada, importante veículo da imprensa negra paulista, faz referência tanto à resistência etíope contra a colonização italiana no final do século XIX quanto à ascensão de Haile Selassie, último imperador da Etiópia, coroado em 2 de novembro de 1930. A partir desse trecho e dos conhecimentos sobre a História da África e dos afrodescendentes, assinale a alternativa que relaciona corretamente o papel da Etiópia com o colonialismo no continente africano e os impactos desse papel no mundo.
O homem é antes de agir; nada que ele faça pode mudar o que ele é. Esta, grosso modo, é a essência filosófica do racismo.
(BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Holocausto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. p. 82.)
[...] quer o racismo resulte de uma catástrofe, quer seja instrumento consciente para provocá-la, está sempre intimamente ligado ao desprezo pelo trabalho, à rejeição de limitações de posse, ao desarraigamento geral e à fé na divina escolha do seu grupo.
(ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Cia das Letras, 2009. p. 227.)
A ideologia racial foi um componente político fundamental no desenvolvimento do nazismo. Outro exemplo histórico em que a ideologia racial desempenhou papel importante é o: