Questões de Concurso Militar PM-MT 2013 para Aspirante da Polícia Militar - Tarde

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Q1664079 Português
INTRODUÇÃO
 
  Há muito tempo, o Brasil pertencia a Portugal. Naquela época, os países europeus mais ricos conquistavam colônias para plantar, criar gado e procurar ouro.
    Quem fazia todo esse trabalho eram os escravos. Por isso, o Brasil recebeu muitos homens e mulheres que foram capturados em diversos lugares da África e escravizados. Eles eram bantos, iorubás, jejês, minas, malês, entre outros.
    Todos esses povos tinham sociedades bem organizadas, culturas ricas, tradições bonitas. No entanto, muitos não tinham escrita. Por isso, a história de seus povos, os segredos da sua religião, os modos de fazer as coisas eram contados pelos mais velhos para os mais novos.
    Os africanos que vieram para o Brasil lembravam-se de muitas dessas histórias. Então eles contaram para os filhos como o seu povo tinha surgido: falaram de seus deuses, de seus mistérios, de sua sabedoria. Voltaram a cultuar seus orixás, inquices, voduns. E as velhas lendas continuaram a ser narradas.
    As seis histórias deste livro são uma amostra da sabedoria que o Brasil recebeu da África. Elas falam da criação do mundo e de alguns deuses afrobrasileiros.

LODY, Raul. Seis pequenos contos africanos sobre a criação do mundo e do homem. 2. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2011. p. 5.
Levando em conta o texto acima, podemos dizer que esse texto:
Alternativas
Q1664080 Português

A BARATA E OS FILHOS


    A barata saiu debaixo de umas pedras com os filhos e disse-lhes, enquanto eles ainda pequenos estavam ao sol:

    - Passeai, flores! Passeai, flores!

    Daqui vem o ditado: “Quem o feio ama, bonito lhe parece”.


GÓES, Lúcia Pimentel. Lendas portuguesas. São Paulo: Prumo, 2009. p. 23.

Levando-se em consideração que a coerência textual é o mecanismo que permite a ligação entre as diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido e a possibilidade de se interpretar aquilo que se lê, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q1664081 Português

A BARATA E OS FILHOS


    A barata saiu debaixo de umas pedras com os filhos e disse-lhes, enquanto eles ainda pequenos estavam ao sol:

    - Passeai, flores! Passeai, flores!

    Daqui vem o ditado: “Quem o feio ama, bonito lhe parece”.


GÓES, Lúcia Pimentel. Lendas portuguesas. São Paulo: Prumo, 2009. p. 23.

Considerando a lenda como um gênero textual e a tipologia do texto A barata e os filhos, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q1664083 Português
    “Chaplin, em sua defesa do cinema mudo, exprimia o temor de que a palavra aumentasse essa terrível passividade que é sua permanente adequação à civilização de massas. A música o salva porque, através dela, fica depois do filme esse sentimento de ‘mistério’ com o qual podemos dialogar: sempre recordamos o encanto e a pena de Luzes da ribalta através de sua música. Essa é uma grande vitória artística de Chaplin. Dizemos normalmente que a melhor música de cinema é aquela que nos ajuda a criar um espaço mágico, porém sem chamar em demasia a nossa atenção. Ouvi-la como ‘fundo’ ajuda a intensidade da visão”.

SOPEÑA, Frederico. Música e literatura. São Paulo: Nerman, 1989. p.157.
O texto acima é um ponto de partida para compreensão do cinema como uma arte que articula o teatro, a música, a dança e diversas outras artes visuais. Nessa perspectiva, o cinema se tornou um bem cultural que atinge as massas de uma forma avassaladora, movendo uma gigantesca indústria cultural em todo mundo. É, portanto, correto afirmar que:
Alternativas
Q1664084 Português
A questão é baseada no trecho a seguir:

    “[...] Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e decidiu um adeus para a gente. Nem falou outras palavras, não pegou matula e trouxa, não fez a alguma recomendação. Nossa mãe, a gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, mascou o beiço e bramou: - ‘Ce vai, ocê fique, você nunca volte!’. Nosso pai suspendeu a resposta. Espiou manso para mim, me acenando de vir também, por uns passos. Temi a ira de nossa mãe, mas obedeci, de vez de jeito. O rumo daquilo me animava, chega que um propósito perguntei: ‘-Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?’. Ele só retornou o olhar em mim, e me botou a bênção, com gesto me mandando para trás. Fiz que vim, mas ainda virei, na grota do mato, para saber. Nosso pai entrou na canoa e desamarrou, pelo remar. E a canoa saiu se indo – a sombra dela por igual, feito um jacaré, comprida longa [...]”.

ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p.80.
O texto, extraído do conto “A terceira margem do rio”, do livro Primeiras estórias, de Guimarães Rosa, revela que a representação social é uma grande articuladora no interior de uma narrativa, transformando-se em um critério para se discutir a sociedade em um país de grande diversidade cultural, como é o caso do Brasil.
A propósito das obras de João Guimarães Rosa, cujo regionalismo se apresenta de forma bastante acentuada, afirma-se que:
Alternativas
Respostas
6: B
7: A
8: C
9: A
10: B