Questões de Concurso Militar PM-SP 2010 para Tecnólogo de Administração Policial Militar

Foram encontradas 100 questões

Q559820 Matemática
Um vendedor de doces comprou 1000 chocolates ao preço de “cinco por R$ 2,00”. Os chocolates comprados foram vendidos ao preço de “dois por R$ 1,00”. Se todos os chocolates forem vendidos, o lucro do vendedor sobre o preço de compra será de
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Q559821 Matemática
A soma de dois números inteiros é S. Adiciona-se 3 a cada um dos números e, em seguida, dobra-se cada um dos números obtidos. A soma final desses números obtidos na etapa anterior é igual a
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Q559822 Matemática
João precisa multiplicar um número por 0,0625, mas sua calculadora está com a tecla de multiplicação quebrada. Usando a tecla de divisão, João pode obter o resultado que precisa dividindo o número por
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Q559823 Matemática

Seja x o número máximo de intersecções de um triângulo com uma circunferência, e y o número máximo de intersecções entre um quadrado e uma circunferência, então, x – y é igual a

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Q559824 Matemática
O gráfico indica o número de ocorrências policiais registradas em uma delegacia nos seis primeiros meses de um ano.

                                       Imagem associada para resolução da questão

Se os dados desse gráfico forem utilizados na elaboração de um gráfico de setores (“gráfico de pizza"), o setor correspondente ao mês com menor número de ocorrências registradas terá ângulo central de


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Q559825 Matemática
Observe quatro figuras formadas com palitos de fósforo da seguinte sequência:

                                               Imagem associada para resolução da questão

Seguindo o mesmo padrão da sequência, o número de palitos que compõe a figura 100 é


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Q559826 Matemática
A figura indica um guindaste erguendo uma barra de ferro através de sistema de corda e roldana, com ângulo de inclinação do braço fixado em 60º.

                                   Imagem associada para resolução da questão

Nas condições indicadas na figura, a distância d entre o centro da barra no chão e a projeção do ponto de apoio do braço do guindaste no chão, em metros, é igual a


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Q559827 Matemática
Se o gráfico indicado na figura representa uma reta, m é igual a

                                    Imagem associada para resolução da questão


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Q559828 Matemática
O sólido indicado na figura é um prisma reto de base triangular regular.

                                   Imagem associada para resolução da questão

O volume desse sólido, em cm³, é igual a


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Q559829 Matemática
Dois dados honestos comuns de seis faces cada são lançados simultaneamente, e os resultados obtidos são somados. A probabilidade de que a soma obtida seja igual a 10 é
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Q559830 Português
Leia a charge.

                             Imagem associada para resolução da questão

                                                        (www.acharge.com.br)

Sobre a linguagem empregada em – Passa por cima que eu tô com pressa! – é correto afirmar que exemplifica a variedade


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Q559831 Português
___________  moro fora do Brasil. Sou baiana e, cada vez que volto a Salvador, fico chocada, constrangida e enojada com essa prática ____________ e __________, não dizer, machista dos meus conterrâneos – não se veem mulheres fazendo xixi na rua. Mas, antes de prender os __________ , tente encontrar um banheiro público em Salvador. Se encontrar, tente entrar – normalmente estão trancados –, e tente então não passar ____________ . Vamos copiar a Europa na proibição, mas também na infraestrutura.

                                                                                          (Seção “Leitor", Veja, 14.07.2010. Adaptado)

Os espaços do texto devem ser preenchidos, correta e respectivamente, com:


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Q559832 Português
Leia o texto e analise as afirmações.

      Comida de boa qualidade na lata do lixo. Gente com fome e sem ter o que comer. Duas realidades tão próximas que sempre tiraram o sono da economista Luciana Chinaglia Quintão. Em 1999, ela decidiu botar a mão na massa e agir. Com fome de resultados, criou a ONG Banco de Alimentos, em São Paulo.

      A tarefa parecia simples, mas tinha proporções enormes: retirar os alimentos de onde sobram e entregar onde faltam. No começo, só mercados de frutas e verduras apostaram em doar para a moça sonhadora. Movida pela solidariedade, de porta em porta, ela visitou 400 empresas de alimentos industrializados e não recebeu nenhuma ajuda.

      Foi só uma questão de tempo e perseverança. [...] Hoje o Banco de Alimentos transporta pelas ruas congestionadas de São Paulo cerca de 44 toneladas de comida por mês.

                                                                                     (www.almanaqueabril.com.br, janeiro de 2010)

I. Considerando os sentidos estabelecidos no texto, um título adequado a ele e em conformidade com a norma padrão no que diz respeito aos aspectos de regência é: Banco de Alimentos busca onde sobra e leva aonde falta.

II. O texto está organizado na sequenciação, ou seja, marca- ‑se pela temporalidade, o que significa que ele é predominantemente narrativo.

III. Nas expressões – Gente com fome... e Com fome de resultados... – o termo fome apresenta o mesmo sentido.

Está correto o que se afirma em


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Q559833 Português

      Fizeram alto. E Fabiano depôs no chão parte da carga, olhou o céu, as mãos em pala na testa. Arrastara-se até ali na incerteza de que aquilo fosse realmente mudança. Retardara-se e repreendera os meninos, que se adiantavam, aconselhara-os a poupar forças. A verdade é que não queria afastar-se da fazenda. A viagem parecia-lhe sem jeito, nem acreditava nela. Prepararaa lentamente, adiara-a, tornara a prepará-la, e só se resolvera a partir quando estava definitivamente perdido. Podia continuar a viver num cemitério? Nada o prendia àquela terra dura, acharia um lugar menos seco para enterrar-se. Era o que Fabiano dizia, pensando em coisas alheias: o chiqueiro e o curral, que precisavam conserto, o cavalo de fábrica, bom companheiro, a égua alazã, as catingueiras, as panelas de losna, as pedras da cozinha, a cama de varas. E os pés dele esmoreciam, as alpercatas calavam-se na escuridão. Seria necessário largar tudo? As alpercatas chiavam de novo no caminho coberto de seixos.

                                                                                                             (Graciliano Ramos, Vidas Secas)

Levando-se em conta o teor da obra de que o trecho foi retirado, é correto afirmar que a viagem de Fabiano e sua família
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Q559834 Português

      Fizeram alto. E Fabiano depôs no chão parte da carga, olhou o céu, as mãos em pala na testa. Arrastara-se até ali na incerteza de que aquilo fosse realmente mudança. Retardara-se e repreendera os meninos, que se adiantavam, aconselhara-os a poupar forças. A verdade é que não queria afastar-se da fazenda. A viagem parecia-lhe sem jeito, nem acreditava nela. Prepararaa lentamente, adiara-a, tornara a prepará-la, e só se resolvera a partir quando estava definitivamente perdido. Podia continuar a viver num cemitério? Nada o prendia àquela terra dura, acharia um lugar menos seco para enterrar-se. Era o que Fabiano dizia, pensando em coisas alheias: o chiqueiro e o curral, que precisavam conserto, o cavalo de fábrica, bom companheiro, a égua alazã, as catingueiras, as panelas de losna, as pedras da cozinha, a cama de varas. E os pés dele esmoreciam, as alpercatas calavam-se na escuridão. Seria necessário largar tudo? As alpercatas chiavam de novo no caminho coberto de seixos.

                                                                                                             (Graciliano Ramos, Vidas Secas)

Leia os versos de João Cabral de Melo Neto.

                                     Somos muitos Severinos

                                      iguais em tudo e na sina:

                                     a de abrandar estas pedras

                                     suando-se muito em cima,

                                     a de tentar despertar

                                     terra sempre mais extinta,

                                     a de querer arrancar

                                     algum roçado da cinza.

É correto afirmar que os versos do poeta pernambucano



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Q559835 Português

                                     Cidades médias ricas e excludentes

      Nas últimas décadas, além da consolidação das áreas metropolitanas, a geografia brasileira testemunha o sólido avanço das cidades médias. A importância desses espaços – que reúnem entre 100 mil e meio milhão de habitantes – se revela em análises como uma pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre crescimento da população e do PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios na última década. O estudo mostrou que os centros de médio porte tiveram uma expansão de sua riqueza de 5% por ano, entre 2002 e 2005, ante 4,63% nas metrópoles e 4,29% nos pequenos municípios. De 2000 a 2007, seu incremento populacional médio foi de 2% anuais, enquanto as grandes concentrações urbanas cresciam 1,66%, e as menores, 0,61%.

      No entanto, embora sejam vistas como “ilhas de prosperidade”, essas cidades são marcadas por bolsões de exclusão social, repetindo e às vezes acentuando os contrastes típicos do país. Essa é a conclusão de dois grupos de pesquisa da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Unesp, câmpus de Presidente Prudente. Os especialistas apontam que, num centro economicamente significativo do interior paulista como São José do Rio Preto, por exemplo, mais de 20% da população não tem acesso a moradia, educação, saúde e lazer. A porcentagem se repete no município mineiro de Uberlândia, enquanto que em Presidente Prudente a taxa sobe para 22%.

                                                                                                            (Jornal Unesp, março de 2010)

De acordo com o texto, o desenvolvimento das cidades médias
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Q559836 Português

                                     Cidades médias ricas e excludentes

      Nas últimas décadas, além da consolidação das áreas metropolitanas, a geografia brasileira testemunha o sólido avanço das cidades médias. A importância desses espaços – que reúnem entre 100 mil e meio milhão de habitantes – se revela em análises como uma pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre crescimento da população e do PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios na última década. O estudo mostrou que os centros de médio porte tiveram uma expansão de sua riqueza de 5% por ano, entre 2002 e 2005, ante 4,63% nas metrópoles e 4,29% nos pequenos municípios. De 2000 a 2007, seu incremento populacional médio foi de 2% anuais, enquanto as grandes concentrações urbanas cresciam 1,66%, e as menores, 0,61%.

      No entanto, embora sejam vistas como “ilhas de prosperidade”, essas cidades são marcadas por bolsões de exclusão social, repetindo e às vezes acentuando os contrastes típicos do país. Essa é a conclusão de dois grupos de pesquisa da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Unesp, câmpus de Presidente Prudente. Os especialistas apontam que, num centro economicamente significativo do interior paulista como São José do Rio Preto, por exemplo, mais de 20% da população não tem acesso a moradia, educação, saúde e lazer. A porcentagem se repete no município mineiro de Uberlândia, enquanto que em Presidente Prudente a taxa sobe para 22%.

                                                                                                            (Jornal Unesp, março de 2010)

No contexto, a conjunção que inicia o segundo parágrafo – No entanto – pode ser substituída por
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Q559837 Português
Analise a charge.

                                          Imagem associada para resolução da questão

                                         (www.arionaurocartuns.com.br)

A palavra , presente na fala do personagem, tem o mesmo sentido em:


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Q559838 Português

Para responder à questão, leia as estrofes extraídas do episódio “O Velho do Rastelo”, de Os Lusíadas, de Luiz Vaz de Camões.

                           Mas um velho, de aspeito* venerando,

                           Que ficava nas praias, entre a gente,

                           Postos em nós os olhos, meneando

                           Três vezes a cabeça, descontente,

                           A voz pesada um pouco alevantando,

                           Que nós no mar ouvimos claramente,

                           C’um saber só de experiências feito,

                           Tais palavras tirou do experto peito:

                           “Ó glória de mandar, ó vã cobiça

                           Desta vaidade a quem chamamos Fama!

                           Ó fraudulento gosto, que se atiça

                           C’uma aura popular, que honra se chama!

                           Que castigo tamanho e que justiça

                           Fazes no peito vão que muito te ama!

                          Que mortes, que perigos, que tormentas,

                          Que crueldades neles experimentas!

                          Dura inquietação d’alma e da vida

                          Fonte de desamparos e adultérios,

                          Sagaz consumidora conhecida

                          De fazendas, de reinos e de impérios!

                           Chamam-te ilustre, chamam-te subida,

                           Sendo digna de infames vitupérios;

                           Chamam-te Fama e Glória soberana,

                           Nomes com quem se o povo néscio engana.”

                           *aspecto

As palavras do Velho do Rastelo mostram que ele
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Q559839 Português

Para responder à questão, leia as estrofes extraídas do episódio “O Velho do Rastelo”, de Os Lusíadas, de Luiz Vaz de Camões.

                           Mas um velho, de aspeito* venerando,

                           Que ficava nas praias, entre a gente,

                           Postos em nós os olhos, meneando

                           Três vezes a cabeça, descontente,

                           A voz pesada um pouco alevantando,

                           Que nós no mar ouvimos claramente,

                           C’um saber só de experiências feito,

                           Tais palavras tirou do experto peito:

                           “Ó glória de mandar, ó vã cobiça

                           Desta vaidade a quem chamamos Fama!

                           Ó fraudulento gosto, que se atiça

                           C’uma aura popular, que honra se chama!

                           Que castigo tamanho e que justiça

                           Fazes no peito vão que muito te ama!

                          Que mortes, que perigos, que tormentas,

                          Que crueldades neles experimentas!

                          Dura inquietação d’alma e da vida

                          Fonte de desamparos e adultérios,

                          Sagaz consumidora conhecida

                          De fazendas, de reinos e de impérios!

                           Chamam-te ilustre, chamam-te subida,

                           Sendo digna de infames vitupérios;

                           Chamam-te Fama e Glória soberana,

                           Nomes com quem se o povo néscio engana.”

                           *aspecto

Assinale a alternativa que apresenta correta análise em relação à organização ou à composição do poema.
Alternativas
Respostas
61: D
62: E
63: D
64: E
65: C
66: A
67: B
68: B
69: A
70: E
71: D
72: B
73: C
74: A
75: E
76: C
77: D
78: A
79: B
80: E