Questões de Concurso Militar PM-SP 2011 para Aspirante da Polícia Militar

Foram encontradas 13 questões

Q661725 Português
Meu benzinho adorado (...) eu te peço por tudo o que há de mais sagrado que você me escreva uma cartinha sim dizendo como é que você vai que eu não sei eu ando tão zaranza por causa do teu abandono eu choro e um dia pego tomo um porre danado que você vai ver e aí nunca mais mesmo que você me quer e sabe o que eu faço eu vou-me embora para sempre e nunca mais vejo esse rosto lindo que eu adoro porque você é toda a minha vida e eu só escrevo por tua causa ingrata (...) do teu definitivo e sempre amigo...
(Vinícius de Moraes. Antologia poética, 1981.)
Os procedimentos adotados na construção desse texto têm por finalidade
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Q661731 Português
A pergunta feita pela entrevistadora liga-se a um aspecto da cria- ção literária que pode ser expresso pela palavra
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Q661734 Português
Inocência não aparecia. 
Mal saía do quarto, pretextando recaída de sezões: entretanto, não era seu corpo o doente, não; a sua alma, sim, essa
sofria morte e paixão; e amargas lágrimas, sobretudo à noite, lhe inundavam o rosto.
– Meu Deus, exclamava ela, que será de mim? Nossa Senhora da Guia me socorra. Que pode fazer uma infeliz rapariga dos sertões contra tanta desgraça? Eu vivia tão sossegada neste retiro, amparada por meu pai... que agora tanto medo me mete...
Deus do céu, piedade, piedade.
E de joelhos, diante do tosco oratório alumiado por esguias velas de cera, orava com fervor, balbuciando as preces que costumava recitar antes de se deitar.
Uma noite, disse ela: 
– Quisera uma reza que me enchesse mais o coração... que mais me aliviasse o peso da agonia de hoje... 
E, como levada de inspiração, prostrou-se murmurando:
– Minha Nossa Senhora mãe da Virgem que nunca pecou, ide adiante de Deus. Pedi-lhe que tenha pena de mim... que não me deixe assim nesta dor cá dentro tão cruel. Estendei a vossa mão sobre mim. Se é crime amar a Cirino, mandai-me a morte 
Que culpa tenho eu do que me sucede? Rezei tanto, para não gostar deste homem! Tudo... tudo... foi inútil! Por que então este suplício de todos os momentos? Nem sequer tem alívio no sono?
Sempre ele... ele! (...)
Quando a lembrança de Cirino se lhe apresentava mais viva,estorcia-se de desespero. A paixão punha-lhe o peito em fogo...
(Visconde de Taunay, Inocência.)
Sobre o texto, afirma-se: I. A protagonista apresenta características românticas, tais como a religiosidade e a disposição para o sacrifício em nome do amor. II. A personagem principal não consegue realizar suas aspirações, tendo em vista que está submetida a um ambiente de estrutura conservadora e patriarcalista. III. O narrador incorpora, em seu discurso, a linguagem coloquial com que as personagens se comunicam.
Está correto o que se afirma em
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Q661735 Português
Inocência não aparecia. 
Mal saía do quarto, pretextando recaída de sezões: entretanto, não era seu corpo o doente, não; a sua alma, sim, essa
sofria morte e paixão; e amargas lágrimas, sobretudo à noite, lhe inundavam o rosto.
– Meu Deus, exclamava ela, que será de mim? Nossa Senhora da Guia me socorra. Que pode fazer uma infeliz rapariga dos sertões contra tanta desgraça? Eu vivia tão sossegada neste retiro, amparada por meu pai... que agora tanto medo me mete...
Deus do céu, piedade, piedade.
E de joelhos, diante do tosco oratório alumiado por esguias velas de cera, orava com fervor, balbuciando as preces que costumava recitar antes de se deitar.
Uma noite, disse ela: 
– Quisera uma reza que me enchesse mais o coração... que mais me aliviasse o peso da agonia de hoje... 
E, como levada de inspiração, prostrou-se murmurando:
– Minha Nossa Senhora mãe da Virgem que nunca pecou, ide adiante de Deus. Pedi-lhe que tenha pena de mim... que não me deixe assim nesta dor cá dentro tão cruel. Estendei a vossa mão sobre mim. Se é crime amar a Cirino, mandai-me a morte 
Que culpa tenho eu do que me sucede? Rezei tanto, para não gostar deste homem! Tudo... tudo... foi inútil! Por que então este suplício de todos os momentos? Nem sequer tem alívio no sono?
Sempre ele... ele! (...)
Quando a lembrança de Cirino se lhe apresentava mais viva,estorcia-se de desespero. A paixão punha-lhe o peito em fogo...
(Visconde de Taunay, Inocência.)
O pretexto que Inocência usa para não sair de seu quarto é um problema de ordem
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Q661738 Português
Inocência não aparecia. 
Mal saía do quarto, pretextando recaída de sezões: entretanto, não era seu corpo o doente, não; a sua alma, sim, essa
sofria morte e paixão; e amargas lágrimas, sobretudo à noite, lhe inundavam o rosto.
– Meu Deus, exclamava ela, que será de mim? Nossa Senhora da Guia me socorra. Que pode fazer uma infeliz rapariga dos sertões contra tanta desgraça? Eu vivia tão sossegada neste retiro, amparada por meu pai... que agora tanto medo me mete...
Deus do céu, piedade, piedade.
E de joelhos, diante do tosco oratório alumiado por esguias velas de cera, orava com fervor, balbuciando as preces que costumava recitar antes de se deitar.
Uma noite, disse ela: 
– Quisera uma reza que me enchesse mais o coração... que mais me aliviasse o peso da agonia de hoje... 
E, como levada de inspiração, prostrou-se murmurando:
– Minha Nossa Senhora mãe da Virgem que nunca pecou, ide adiante de Deus. Pedi-lhe que tenha pena de mim... que não me deixe assim nesta dor cá dentro tão cruel. Estendei a vossa mão sobre mim. Se é crime amar a Cirino, mandai-me a morte 
Que culpa tenho eu do que me sucede? Rezei tanto, para não gostar deste homem! Tudo... tudo... foi inútil! Por que então este suplício de todos os momentos? Nem sequer tem alívio no sono?
Sempre ele... ele! (...)
Quando a lembrança de Cirino se lhe apresentava mais viva,estorcia-se de desespero. A paixão punha-lhe o peito em fogo...
(Visconde de Taunay, Inocência.)
Na primeira vez em que se dirige a Nossa Senhora, a protagonista usa um tratamento e, na segunda, outro. Uma das explicações é que, na segunda vez, ela
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6: A
7: D
8: B
9: D
10: E