Questões de Concurso Militar EsFCEx 2020 para Oficial - Magistério de Português
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Para responder à questão, leia os dois fragmentos:
I – Fragmento do poema “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias:
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
(…)
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
II – Fragmento do poema “Canto de Regresso à Pátria”, de Oswald de Andrade:
Minha terra tem palmares
onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
(…)
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo
Para responder à questão, leia os dois fragmentos:
I – Fragmento do poema “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias:
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
(…)
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
II – Fragmento do poema “Canto de Regresso à Pátria”, de Oswald de Andrade:
Minha terra tem palmares
onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
(…)
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo
Conforme as palavras de Barthes, citadas por Koch, a relação entre os textos é de
• “A quarentena é um período curto diante da vida escolar das crianças e adolescentes. Se o trabalho for bem feito. A pandemia passa e eles não terão perdas ao longo da vida.” (Veja São Paulo, 8 de julho de 2020, p. 15. Adaptado)
• Um suco de laranja sem gelo e um chopinho bem gelado. O garçom colocou o chope diante dele e o suco, diante dela. O casal, sorrindo, trocou as bebidas e brindou aquele momento especial. (Gislene Carvalho. In: Tic Tac & outros microcontos, 2019, p. 81)
• – Embusteiro! Saia! Já não suporto sua presença. Eu também já sinto vergonha de ser mãe de semelhante ingrato! Saia! Não quero mais vê-lo! (Júlia Lopes de Almeida. A caolha. In: Os cem melhores contos brasileiros do século. 2001, p. 53. Adaptado)
• A caolha (...) morava numa casa pequena, paga pelo filho único, operário numa oficina de alfaiate; ela lavava roupa para hospitais e dava conta de todo o serviço. (Júlia Lopes de Almeida. A caolha. In: Os cem melhores contos brasileiros do século. 2001, p. 53. Adaptado)
De acordo com Travaglia (In: Marquesi, Pauliukonis e Elias, 2017, p. 76): “o conteúdo temático se refere ao tipo de informação que geralmente é ou pode ser veiculado por dada categoria de texto (tipo, subtipo, gênero ou espécie)”. Para ele, há quatro tipos fundamentais que entram na composição de todos os gêneros.
Os quatro tipos estão representados nas passagens acima pela respectiva ordem:
Os problemas das relações entre Lógica e Linguística não_________ simples de _________esclarecidos, mas ninguém duvida de que seria necessário, em princípio, opor o plano lógico-semântico ao plano da manifestação linguística. Entretanto, embora certos linguistas__________ tentado distinguir a modalidade linguística da lógica, as definições oferecidas trazem, na maior parte das vezes, a marca lógica. E afinal, apesar de as línguas naturais não se________ de maneira lógica, as pesquisas_________ demonstrado que os domínios da Lógica e da Linguística são inseparáveis. (M.H. Moura Neves, Texto e Gramática, 2006, p. 157. Adaptado)
A relação orgânica e indissolúvel do estilo com o gênero se revela nitidamente também na questão dos estilos de linguagem ou funcionais. No fundo, os estilos de linguagem ou funcionais não são outra coisa senão estilo de gênero de determinadas esferas da atividade humana e da comunicação. Em cada campo existem e são empregados gêneros que correspondem às condições específicas de cada campo; é a esses gêneros que correspondem determinados estilos. Uma determinada função (científica, técnica, publicística, oficial, cotidiana) e determinadas condições de comunicação discursiva, específicas de cada campo, geram determinados gêneros, isto é, determinados tipos de enunciados estilísticos, temáticos e composicionais relativamente estáveis. (Bakhtin, 2003, p. 266)
A partir da leitura do fragmento, é correto afirmar que, para Bakthin,
(Bechara, 2019: 428)
Com base na definição apresentada, as expressões “Nicolau.” (1° quadrinho), “de ‘Nico’” (2° quadrinho) e “como ‘Príncipe Nico’” (3° quadrinho) são classificadas, correta e respectivamente, como:
A psicóloga Julianne Holt-Lunstad, da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, revisou estudos englobando, ao todo, 3,7 milhões de voluntários e chegou
Entrega em domicílio
Não sei quando será, mas não deve demorar. O lugar? Qualquer grande cidade brasileira. Noite. É cedo, mas não se veem carros nas ruas nem gente nas calçadas. Só o que se vê são motociclistas. Suas motocicletas têm caixas atrás, para carregar os pedidos. São entregadores. Motoboys. Teleboys. Eles se cruzam nas ruas vazias, em disparada. Como os carros não saem mais à noite, e os motociclistas não os respeitam mesmo, os faróis semafóricos não funcionam. O amarelo fica piscando a noite inteira, e nos cruzamentos a preferência é dos entregadores mais corajosos. Há várias batidas e pelo menos um morto por noite. Mas o número de motociclistas nas ruas não para de crescer.
A população não sai mais de casa. Tudo é pedido pelo telefone. Os restaurantes despediram seus garçons e trocaram por motoboys. Telegarçons. Se você quiser um jantar fino à luz de velas, com vários pratos, sobremesa e vinho, existem serviços de entrega para tudo. Um entrega os pratos finos. Outro a sobremesa. Outro os vinhos. Outro a toalha de linho, os talheres e as flores. E já há um de televelas.
Como as pessoas não saem à noite e ninguém mais vai jantar na casa de ninguém, há uma cooperativa que se prontifica a mandar os próprios teleboys como convidados a jantares finos. A Telenós. Você especifica o tipo de conversa que quer à mesa – mais ou menos intelectual, divertida, política, variada etc. – e na hora marcada chegam os telecomensais, no número e com o traje que você quiser. Eles comem, conversam, elogiam os anfitriões e vão embora ou, por um adicional, limpam a cozinha.
Os motoboys dominam a noite e desenvolveram uma cultura própria. Têm seu folclore, seus mitos, seus heróis.
Não sei quando será, mas não deve demorar.
(Luis Fernando Veríssimo [org. Adriana Falcão e Isabel Falcão],
“Entrega em domicílio”. Ironias do tempo, 2018. Adaptado)
Entrega em domicílio
Não sei quando será, mas não deve demorar. O lugar? Qualquer grande cidade brasileira. Noite. É cedo, mas não se veem carros nas ruas nem gente nas calçadas. Só o que se vê são motociclistas. Suas motocicletas têm caixas atrás, para carregar os pedidos. São entregadores. Motoboys. Teleboys. Eles se cruzam nas ruas vazias, em disparada. Como os carros não saem mais à noite, e os motociclistas não os respeitam mesmo, os faróis semafóricos não funcionam. O amarelo fica piscando a noite inteira, e nos cruzamentos a preferência é dos entregadores mais corajosos. Há várias batidas e pelo menos um morto por noite. Mas o número de motociclistas nas ruas não para de crescer.
A população não sai mais de casa. Tudo é pedido pelo telefone. Os restaurantes despediram seus garçons e trocaram por motoboys. Telegarçons. Se você quiser um jantar fino à luz de velas, com vários pratos, sobremesa e vinho, existem serviços de entrega para tudo. Um entrega os pratos finos. Outro a sobremesa. Outro os vinhos. Outro a toalha de linho, os talheres e as flores. E já há um de televelas.
Como as pessoas não saem à noite e ninguém mais vai jantar na casa de ninguém, há uma cooperativa que se prontifica a mandar os próprios teleboys como convidados a jantares finos. A Telenós. Você especifica o tipo de conversa que quer à mesa – mais ou menos intelectual, divertida, política, variada etc. – e na hora marcada chegam os telecomensais, no número e com o traje que você quiser. Eles comem, conversam, elogiam os anfitriões e vão embora ou, por um adicional, limpam a cozinha.
Os motoboys dominam a noite e desenvolveram uma cultura própria. Têm seu folclore, seus mitos, seus heróis.
Não sei quando será, mas não deve demorar.
(Luis Fernando Veríssimo [org. Adriana Falcão e Isabel Falcão],
“Entrega em domicílio”. Ironias do tempo, 2018. Adaptado)
• Como os carros não saem mais à noite, e os motociclistas não os respeitam mesmo, os faróis semafóricos não funcionam. (1° parágrafo) • Se você quiser um jantar fino à luz de velas, com vários pratos, sobremesa e vinho, existem serviços de entrega para tudo. (2° parágrafo)
As orações destacadas nos trechos estabelecem relações de subordinação cujos sentidos são, correta e respectivamente, de
Entrega em domicílio
Não sei quando será, mas não deve demorar. O lugar? Qualquer grande cidade brasileira. Noite. É cedo, mas não se veem carros nas ruas nem gente nas calçadas. Só o que se vê são motociclistas. Suas motocicletas têm caixas atrás, para carregar os pedidos. São entregadores. Motoboys. Teleboys. Eles se cruzam nas ruas vazias, em disparada. Como os carros não saem mais à noite, e os motociclistas não os respeitam mesmo, os faróis semafóricos não funcionam. O amarelo fica piscando a noite inteira, e nos cruzamentos a preferência é dos entregadores mais corajosos. Há várias batidas e pelo menos um morto por noite. Mas o número de motociclistas nas ruas não para de crescer.
A população não sai mais de casa. Tudo é pedido pelo telefone. Os restaurantes despediram seus garçons e trocaram por motoboys. Telegarçons. Se você quiser um jantar fino à luz de velas, com vários pratos, sobremesa e vinho, existem serviços de entrega para tudo. Um entrega os pratos finos. Outro a sobremesa. Outro os vinhos. Outro a toalha de linho, os talheres e as flores. E já há um de televelas.
Como as pessoas não saem à noite e ninguém mais vai jantar na casa de ninguém, há uma cooperativa que se prontifica a mandar os próprios teleboys como convidados a jantares finos. A Telenós. Você especifica o tipo de conversa que quer à mesa – mais ou menos intelectual, divertida, política, variada etc. – e na hora marcada chegam os telecomensais, no número e com o traje que você quiser. Eles comem, conversam, elogiam os anfitriões e vão embora ou, por um adicional, limpam a cozinha.
Os motoboys dominam a noite e desenvolveram uma cultura própria. Têm seu folclore, seus mitos, seus heróis.
Não sei quando será, mas não deve demorar.
(Luis Fernando Veríssimo [org. Adriana Falcão e Isabel Falcão],
“Entrega em domicílio”. Ironias do tempo, 2018. Adaptado)
• … esplêndida D. Augusta, viúva do major Marques. (2° parágrafo) • … ia lançando, numa formosa letra cursiva, sobre o papel Tojal do Estado, estas frases fáceis… (3° parágrafo)
Emprega-se a vírgula para separar as passagens destacadas, que funcionam no período, respectivamente, como: