Uma coudelaria mantém um plantel de equinos das raças
Brasileira de Hipismo, Sela Belga, Holsteiner, Wurttemberg,
Bretão, Percheron e Crioulos. A produção média anual de
animais é de 150 equinos/ano. O plantel é constituído por
220 éguas, 20 garanhões e 160 potros e potrancas. O Serviço Veterinário do estabelecimento realiza um programa de
vigilância epidemiológica e sanitária do rebanho que inclui:
controle do trânsito de animais e de visitantes, quarentena de animais introduzidos no plantel, vacinações sistemáticas, exames sorológicos e parasitológicos periódicos,
atendimento clínico dos animais que adoecem, necropsias
e estabelecimento da causa da morte dos animais que vão a
óbito. No ano de 2019, os registros existentes na instituição
incluem: cólicas, 10 casos, dos quais dois vieram a óbito;
leptospirose, oito casos; L. interrogans, sorovar Icterohaemorrhagiae; todos os animais foram tratados com estreptomicina, não houve nenhum óbito, contudo destaque-se que
dois desses animais já haviam apresentado resultado positivo no teste de soroaglutinação microscópica para leptospirose no ano de 2018; brucelose, um garanhão com lesão na
cernelha, sorologia positiva e isolamento de B. abortus por
cultivo, o animal foi submetido a eutanásia. As éguas reprodutoras são mantidas em duas áreas distintas da propriedade, retiro A (n = 80), retiro B (n = 140). A distribuição dos
casos de cólica nas éguas foi: retiro A (n = 8); retiro B (n = 2).