Em fevereiro de 1978, no Rio de Janeiro, foi fundado o
primeiro Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA). E o que até
então se apresentava como uma medida de justiça restaurativa se transformou numa afirmativa de direitos – a
“face imprescindível das liberdades democráticas”, sublinhou a Carta de Princípios do CBA paulista, criado em
maio de 1978.
Os CBAs foram a senha para o início de um movimento memorável – a campanha pela anistia ampla, geral
e irrestrita –, que unificou as forças de oposição, reuniu
artistas e intelectuais, ganhou a opinião pública, e transbordou para a rua em passeatas, comícios e atos públicos.
(Lilia M. Schwarcz e Heloísa M. Starling,
Brasil: uma biografia, p. 479)
A Lei da Anistia de agosto de 1979 foi