A hora era de muito sol – o povo caçava jeito de ficarem
debaixo da sombra das árvores de cedro. O carro lembrava um canoão no seco, navio. A gente olhava: nas reluzências do ar, parecia que ele estava torto, que nas pontas se
empinava.
(João Guimarães Rosa, “Soroco, sua mãe, sua filha”,
em Primeiras estórias.)