Questões de Concurso Militar EsFCEx 2024 para Oficial - Hematologia e Hemoterapia
Foram encontradas 60 questões
Qual dos seguintes fatores a seguir contribui mais para a pontuação NCCN-IPI desse paciente?
Exames laboratoriais mostram Hgb de 12,4 g/dL, leucócitos de 6,8 × 10^9/L e contagem de plaquetas de 9 × 10^9/L.
Qual dos seguintes testes a seguir, está indicado na avaliação dessa paciente?
Paciente, feminina, 30 anos vem apresentado episódios de desconforto respiratório, erupção cutânea e prurido há 2 anos. Ao exame físico, presença de sibilos expiratórios dispersos e erupção cutânea maculopapular no tórax, dorso e superfícies extensoras. Exames laboratoriais revelam hemoglobina 12,5 g/dL, leucócitos de 8 x 10^9/L, e contagem de plaquetas 155 x 10^9/L. A contagem diferencial revelou eosinofilia de 32%. Os testes sorológicos para Strongyloides e HIV foram negativos.
A investigação seguiu com biópsia de medula que mostrou um leve aumento de eosinófilos, mas sem displasia. Análise citogenética mostrou cariótipo feminino normal em 20 metáfases, e citometria de fluxo que mostrou uma população clonal de células T caracterizada por um imunofenótipo CD3-CD4+CD8+ anormal.
Qual das alternativas a seguir é a próxima etapa recomendada?
Paciente, masculino, 70 anos, tabagista (fuma um maço de cigarro por dia), hipertenso e em acompanhamento por doença arterial coronariana, após queixa de cansaço, é avaliado pelo cardiologista e o hemograma revela hemoglobina de 9,5 g/dL leucócitos de 46,5 × 109/L (60% de blastos), e contagem de plaquetas de 80 × 109/L.
Paciente é encaminhado para o hematologista com suspeita de leucemia, e os exames de diagnóstico revelam tratar-se de leucemia linfoblástica aguda (LLA) positiva para cromossomo Filadélfia (Ph+). A análise molecular PCR Qualitativo Multiplex detectou a expressão de P190 e o imunofenótipo apresentou expressão de CD19, CD22, CD10 e CD25.
Além do metotrexato intratecal, qual das seguintes alternativas é recomendada para indução da remissão nesse paciente?
Paciente, masculino, 62 anos, encontra-se em acompanhamento devido a uma contagem absoluta de linfócitos anormal em seu exame laboratorial anterior (4,8 × 10^9/L) há 4 meses, juntamente com contagens normais de hemoglobina e plaquetas. O paciente não relata sintomas e faz uso diário de hidroclorotiazida há mais de 2 anos para controle da pressão arterial. O exame físico atual não evidencia linfadenomegalis e/ou visceromegalias e os exames laboratoriais mostram uma linfocitose (4,9 × 10^9/L de linfócitos no sangue periférico), com esfregaço normal e análise de citometria de fluxo com 2,3 × 10^9/L células B monoclonais com alta expressão superficial de CD5, CD19 e CD23 e fraca expressão superficial de imunoglobulina e CD20.
Qual é o próximo passo no manejo desse paciente?
Paciente, feminina, 32 anos, previamente hígida, não sedentária, bebe socialmente. Revela início de menorragia leve de início recente e hematomas ocasionais (aparentemente) excessivos. Seu histórico médico revela que ela teve períodos intermitentes de diarreia acompanhada de cólicas abdominais, que não foi avaliada posteriormente, mas não ocorre há mais de 05 anos. A paciente tomou anticoncepcionais orais por muitos anos para controle de natalidade, mas agora está tentando engravidar. Como parte de seus cuidados de saúde de rotina, foram solicitados exames gerais e descobriu-se que ela tinha uma contagem de plaquetas de 845 × 10^9/L, uma contagem diferencial de leucócitos normal, exceto pela presença de um número moderado de basófilos e plaquetas de aparência normal, algumas gigantes.
Qual é o diagnóstico mais provável do paciente?
Paciente, masculino, 54 anos, atleta de alta performance, procura seu cardiologista com queixa de fadiga. Durante a investigação, é feito o diagnóstico de uma citomegalovirose e chama atenção um pico monoclonal em gama na eletroforese de proteínas de 0,77 g/dL, padrão monoclonal IgA/lambda, ausência de proteínas monoclonais em urina de 24h, mielograma com 5% de plasmócitos e ausência de lesões líticas, hipercalcemia, anemia e insuficiência renal.
O diagnóstico mais provável, para esse caso, é
Durante muitas décadas, a decisão de transfundir glóbulos vermelhos (hemácias) baseou-se na “regra 10/30”: a transfusão era usada para manter uma concentração de hemoglobina no sangue >10 g/dL) e um hematócrito >30%.No entanto, a preocupação com a transmissão de patógenos transmitidos pelo sangue e os esforços para contenção de custos causaram um reexame das práticas de transfusão na década de 1980.
Com relação a essa informação, o limite para se indicar a transfusão de concentrado de hemácias, em pacientes internados, é
Homem de 55 anos, residente em Manaus, chega a um hemocentro em São Paulo para doar sangue total vestindo uma camiseta de sobrevivente de câncer com um grupo que irá participar de uma maratona. Durante a avaliação da saúde do doador, ele afirma com orgulho que está livre do câncer há 2 anos, após o tratamento do câncer de próstata, e tem estado ativamente envolvido no apoio à pesquisa do câncer, participando de corridas de caridade.
A elegibilidade desse doador para doação de sangue total hoje é
O transplante de órgãos sólidos é frequentemente realizado com considerável incompatibilidade HLA. Para pacientes com ampla sensibilização aos antígenos HLA, isso pode resultar em maior rejeição do enxerto e sua perda potencial. Para transplante cardíaco, um painel de anticorpos reativos (PRA) superior a 50% é frequentemente usado como ponto de corte clínico para determinação da necessidade de troca plasmática terapêutica para dessensibilização.
De acordo com as diretrizes da American Society For Apheresis (ASFA) de 2023, a categoria de indicação de troca plasmática para dessensibilização do transplante cardíaco é
Praticamente todos os pacientes submetidos a transplante autólogo ou alogênico de células progenitoras hematopoéticas (CPH) necessitam de suporte transfusional na forma de transfusões de concentrado de hemácias (CH) e/ou plaquetas até que as células da medula transplantadas sejam enxertadas o suficiente para suportar a hematopoiese.
Com relação ao suporte transfusional no transplante de medula óssea (TMO), é correto afirmar:
O tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa, TTPT) mede o tempo que o plasma leva para coagular quando exposto a substâncias que ativam os fatores de contato, que avalia as vias intrínsecas e comuns de coagulação.
Das situações a seguir, assinale aquela em que a avaliação do TTPa está indicada.